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29/08/09
• "Managed services" e o futuro marco regulatório: Mensagem de José Smolka e repercussão de Márcio Patusco.
de J. R. Smolka <smolka@terra.com.br>
para wirelessbr <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>, Celld-group <Celld-group@yahoogrupos.com.br>
data 27 de agosto de 2009 11:38
assunto [wireless.br] "Managed services" e o futuro marco regulatório.
Pessoal,
Segue abaixo a transcrição do anúncio de um relatório Light Reading Insider.
Depois de ler eu fiquei matutando... Se isto realmente é uma tendência, e
chegarmos ao ponto onde os operadores de serviços não são proprietários das
redes que transportam os bits, então como ficariam conceitos tão acarinhados
hoje como, por exemplo, bens reversíveis?
Como conciliar um modelo de negócios onde as operadoras sejam, essencialmente,
MVNOs com o pretendido novo marco regulatório?
[ ]´s
J. R. Smolka
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Network Operators: Hollow Be Thy Name
Simon Sherrington | Analyst |
Telecom equipment manufacturers are accelerating their move toward expanding
their product offerings to include managed services aimed at helping their
network operator customers lower their operating expenses. In doing so, they are
reshaping not only their businesses but also the entire telecom industry,
creating a new breed of service provider: the hollow network operator.
Telecom managed services contracts are coming thick and fast. Three top
equipment suppliers – Alcatel-Lucent (NYSE: ALU), Ericsson AB (Nasdaq: ERIC),
and Nokia Siemens Networks – have announced nearly 20 managed services deals
since the start of 2009. Among the latest deals – Ericsson’s maintenance
contract with Telefónica O2 in the U.K. and its operations and maintenance deal
with Sprint Nextel Corp. (NYSE: S), and NSN’s five-year network operations
contract with Oi Brazil – reflect the increasingly common view that network
operators should not operate a network.
Under the emerging telecom managed services model, operators will continue to be
network owners and service providers. But the tasks involved in basic network
operation are falling more and more to technology suppliers, whether it is
equipment makers or the giant IT houses that continue to make inroads into the
telecom business. The end result is the hollow operator: an entity that still
owns the infrastructure and delivers services, but cedes day-to-day operation of
the network to one or more third parties.
The latest edition of Light Reading Insider, "Telecom Managed Services: The Rise
of the Hollow Operator," charts the development to date of the telecom managed
services sector and offers a guide map to what is likely to develop over the
next couple of years. Equipment makers, IT outsourcing providers, and systems
integrators are all promoting themselves to take over the day-to-day operation
of pretty much every system or process an operator might be involved in. And
even those IT and telecom vendors not taking on the management of rivals'
technology for their customers are swift to promote their ability to operate and
maintain their own technologies for their clients.
Eventually, even network ownership may start to wane as a core competence for
service providers. Some managed services contracts now include the sale of
selected assets to the incoming vendor, which then leases out capacity to third
parties alongside the original owner. This is happening first with mobile
networks, where shared infrastructure arrangements are becoming more accepted.
Telecom operators are not likely to go completely hollow overnight. But the
gutting has already begun.
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Mensagem de Marcio Patusco
27 ago 09
Smolka,
A tendência de se ter serviços definidos não mais pelas funcinalidades das redes
que o suportam, é uma realidade regulatória na comunidade européia e Ásia. A
percepção generalizada é de que com o advento da convergência, serviços
definidos verticalmente por redes específicas não mais se sustentam.
Assim, a forma encontrada e recomendada pela própria UIT, é a definição dos
serviços em camadas de funcionalidades horizontais (numa alusão ao modelo OSI).
Pode-se, desta maneira, dividir as camadas em:
capacitações de transporte de bits, capacitações de rede, capacitações de
aplicações e serviços e capacitações de conteúdo. No limite pode-se pensar em
operadoras independentes para cada uma dessas camadas. Ou também em operadoras
que agreguem algumas dessas camadas. Fica a critério de cada entidade reguladora
legislar em torno das regras entre
cada um desses mercados. Por exemplo, impedir que uma transportadora de bits
seja também prestadora de serviços de rede.
Esse movimento que vc percebeu neste relatório é apenas relativo aos dois
primeiros níveis de camadas (transporte e rede). A tendência é que outras
transformações virão à medida que as redes NGN começarem a ser largamente
utilizadas e que se permita ter operadoras em cada um desses segmentos.
Vc tem absoluta razão na questão dos bens reversíveis. Quando a Anatel fez as
consultas públicas para renovação dos contratos do STFC, questionei-os sobre a
renovação dos contratos até 2016, e esta nova forma de descrição de serviços,
que pode introduzir modificações significativas na forma como vemos o STFC hoje.
Mais , em 2025 (??!!) os bens reversíveis deverão retornar á União.
Provavelmente, em 2025 já não mais teremos STFC! E aí? Nestes questionamentos ,
ninguem da Anatel presente nas consultas públicas sequer sabia dos movimentos
mundiais que estão redefinindo serviços sobre o ponto de vista regulatório.
Na esteira da Confecom, tenho feito palestras exatamente tentando explicar sob o
ponto de vista técnico essa tendência e suas consequências. Países como Russia,
India, Malásia, Korea, Japão ja mudaram seus serviços ou estão no processo. Na
comunidade européia essa mudança já se deu em 2003.
As mudanças no ambiente de comunicações estão apenas começando! Por isso a
Confecom é tão oportuna!
Marcio Patusco
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