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Dezembro 2009               Índice Geral do BLOCO

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11/12/09

• Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (106) - Atualização sobre a Eletronet

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
josersp <josersp@terra.com.br>
cco samuca@convergecom.com.br
data 11 de dezembro de 2009 21:47
assunto Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (106) - Atualização sobe a Eletronet

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

(...) Helio
Alguma informação nova, quando você cita fibras maravilhosas da ELETRONET?
Será que estas fibras quando acesas ficam mais bonitas.
sds
Jose Roberto (...)

Olá, José Roberto!
Tudo bem?

Sobre as fibras maravilhosas... :-)

Oportuníssima sua pergunta nas vésperas de uma nova reunião ministerial para tratar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Estou colecionando, para uma próxima mensagem, algumas referências da mídia sobre o PNBL, centrado no secretário Rogério Santanna, mentor, entusiasta e defensor da reativação da Telebrás com uso da Eletronet.
Êta segundo escalão fortão e danado de bão, sô!  :-)

Toda atual discussão comunitária - excelente e bem-vinda! -  sobre "estatização e privatização" ocorre como um "debate tampão" pois ainda não conhecemos o "Plano do Santanna" que, em tempos de reativação do maravilhoso (este sim!) Cauby Peixoto, bem poderia chamar-se "Plano Conceição", pois ninguém sabe, ninguém viu...  :-))

Brincadeiras à parte, abaixo estão matérias recentes sobre a Eletronet e o mapa da rede de fibras, que não cobrem todo o território nacional e não possuem capilaridade.

Mais informações técnicas?
Ao debate!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: Teletime
 
[26/11/09]   Rede da Eletronet está em bom estado; questão jurídica é o maior desafio - Samuel Possebon
 
 A rede da Eletronet, segundo relatos de mercado, pode estar complicada do ponto de vista judicial para ser reincorporada pelo governo e fazer parte do Plano Nacional de Banda Larga. Mas do ponto de vista tecnológico e operacional, segundo apurou este noticiário, a rede está em perfeitas condições. Existe, é claro, a necessidade de alguma atualização na parte eletrônica, que evoluiu desde a construção da rede, mas a rede é plenamente operacional e a parte óptica está perfeitamente preservada. A manutenção é feita permanentemente pela Alcatel-Lucent, uma das credoras. São fibras com vida útil estimada em 25 anos, e a rede tem apenas sete de operação. Esse, portanto, não será um motivo de preocupação do governo. Mas a questão judicial ainda é complexa.
 
 Imbroglio jurídico
 Em diferentes ocasiões, o governo sinalizou que fecharia um acordo com os credores, mas as negociações nunca se concluíram. A maior credora da Eletronet é a Furukawa, com um passivo estimado, na época do fim do consórcio com a AES em cerca de R$ 220 milhões. Depois vem a Alcatel-Lucent com cerca de R$ 160 milhões e, por fim, o próprio governo, por meio dos direitos de passagem que algumas estatais de energia (sobretudo Eletronorte e Chesf) têm. Essa dívida é de cerca de R$ 60 milhões. Há ainda uma série de outros credores com valores bem menores a receber. Dois caminhos se desenham para o fim do imbroglio da rede da Eletronet: ou o governo acerta um acordo com esses credores ou consegue, judicialmente, o direito de assumir a rede. Na primeira hipótese, será necessário acertar os valores de cada um. Na segunda hipótese, certamente haverá uma reação judicial de cobrança da dívida por parte dos credores.

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Fonte: Clipping da Abert
[25/11/09]  Uso da rede da Eletronet depende de briga na Justiça

Empresa falida opera infraestrutura de fibras ópticas de 16 mil quilômetros em 18 Estados do País
Renato Cruz

A Eletronet, que se encontra em processo de falência, opera uma rede óptica de 16 mil quilômetros, presente em 18 Estados brasileiros.
Ela usa a infraestrutura de transmissão de energia, com cabos chamados em inglês de Optical Ground Wire (OPGW), que combinam uma parte metálica que serve de para-raio e as fibras ópticas.

A Eletrobrás tem 49% de participação na empresa. O processo de falência da Eletronet corre na Justiça Estadual do Rio de Janeiro.

O controle da operadora pertencia à americana AES, mas foi vendido ao empresário Nelson dos Santos, que comprou 51% da Eletronet sem desembolsar praticamente nada, em troca de assumir as dívidas. Santos foi o responsável por negociar as dívidas da AES, referentes às empresas de energia que comprou no Brasil, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os principais credores da Eletronet são a Furukawa e a Alcatel- Lucent, que forneceram a rede da empresa e acabaram sem receber uma dívida que já ultrapassa R$ 600 milhões.

Em 2007, os credores chegaram a negociar a venda da Eletronet com o Serpro, estatal ligada ao Ministério da Fazenda, que pagaria cerca de R$ 210 milhões pela empresa, mas o negócio não foi para a frente.

O governo fez um depósito judicial de R$ 300 milhões, no processo de falência que corre no Rio, para tentar retomar a rede.

Apesar de desatualizada, a Eletronet tem uma infraestrutura de abrangência nacional que rivaliza com a da Embratel e da Oi.

Essa rede, no entanto, não tem capilaridade. Ou seja, ela chega a várias cidades, mas não à porta dos usuários de banda larga.
Para isso, precisaria de um grande investimento em redes locais, ou de parcerias com outras empresas.

Em agosto, o Tribunal de Justiça do Rio decidiu que o governo poderá assumir o controle da fibra óptica não utilizada pela Eletronet.
Apesar disso, a posse dessa rede pelo governo ainda não aconteceu na prática, dependendo de avaliações de peritos.

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Página da Eletronet na web

Rede
A Eletronet oferece serviços de transporte de dados, voz e imagem em alta velocidade para operadores de telecomunicações e provedores de serviços de valor agregado.
Através de uma rede nacional de fibras ópticas, integrada às redes de transmissão de energia elétrica, a Eletronet garante serviços com altos níveis de qualidade e disponibilidade.
 

Com mais de 16 mil km de rede em operação, a Eletronet possui redes de acesso metropolitanas nas principais capitais do país, estendendo a capilaridade até os grandes centros urbanos.
Entre em contato conosco para ver como a Eletronet pode atender às necessidades de sua empresa e de seus clientes.


O Centro de Operações e Gerenciamento da Rede Eletronet
O CORe provê as funções de supervisão para todos os elementos da rede eNET, tais como gerência de falhas, de desempenho, configuração e segurança, além do controle dos recursos da rede.
Para a Eletronet, excelência nos serviços prestados se traduz, também, no controle eficaz dos seus sistemas e da sua rede pelo CORe.
Para back-up, a Eletronet possui outro Centro de Operações e Gerenciamento, com todas as ferramentas e recursos do principal.
O Customer Services provê todo contato com o cliente Eletronet, de forma a responder, prontamente, toda solicitação ou reclamação recebida.

Acesso Metropolitano
A Eletronet possui rede própria nas cidades de Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre e parcerias nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Acordos realizados com as principais operadoras do país possibilitam a interligação dessas redes metropolitanas com as rotas de longa distância, permitindo o acesso aos principais centros tomadores de decisão do país, com qualidade e agilidade no atendimento dos serviços fim-a-fim. 



 

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