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13/12/09
• Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (108) - Amanhã tem reunião do PNBL + Uma crítica ao planejamento do PNBL com base na leitura do noticiário
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 13 de dezembro de 2009 21:16
assunto Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (108) - Amanhã tem reunião
do PNBL + Uma crítica ao planejamento do PNBL com base na leitura do noticiário
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
01.
Amanhã, além da abertura da Confecom, também tem reunião do PNBL!
Coincidência... :-)
Fonte: Convergência Digital
[10/12/09]
Minicom confirma reunião com Lula para discutir Plano Banda Larga - por Luiz
Queiroz
(...) O Ministério das Comunicações divulgou nota nesta quinta-feira, 10/12,
confirmando informação divulgada nesta quarta-feira, 09, pelo portal
Convergência Digital, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou para
a próxima segunda-feira (14) a reunião que deverá definir o Plano Nacional de
Banda Larga.(...)
Em 01 de dezembro de 2008, na nossa coleção de notícias, é citado pela primeira vez como já sendo conhecido por defender a utilização da Eletronet e em março de 2009 "diz que a intenção é usar a rede da Eletronet para colocar em prática o plano nacional de banda larga".
Em fevereiro, o noticiário ainda não
permitia concluir mas Santanna já se movimentava com desenvoltura em defesa
de sua idéia:
"Rogério Santanna, que defende a revitalização da companhia e que vem
brigando com blocos internos do governo para que a Telebrás se torne uma
gestora de serviços de telecomunicações do governo federal, provendo
infraestrutura de banda larga às companhias de telecomunicações."
Anotamos em abril, pela primeira vez, a
surpreendente afirmação de Santanna que a intenção de reativar a Telebrás
era usada também para pressionar as operadoras privadas. Ele repete esta
afirmação pelo menos mais uma vez em matéria recente:
"Toda vez que a fênix da Telebrás bate as asas, o governo tem mais
facilidade de negociar com as empresas monopolísticas", disse Santanna,
referindo-se às operadoras privadas. "Elas se assustam com a possível
concorrência de uma rede própria do governo, e daí baixam o preço."
E em agosto de 2009:
"Toda vez que o fantasma da Telebrás ronda a Esplanada, as companhias
telefônicas fazem concessões ao governo. Foi assim que conseguimos a conexão
de 55 mil escolas públicas urbanas."
Uau! Um funcionário de segundo escalão com todo este poder de pressão!
Decididamente não creio que isto seja maneira de governar.
Em março, Zé Dirceu (ele mesmo!) anuncia em seu
blog:
Já está pronta a minuta do documento que cria a
tele estatal
"A Casa Civil já tem tudo pronto para a transformação da falida Eletronet –
um backbone de fibra óptica de 16 mil quilômetros – em uma operadora de
telecomunicações estatal, que terá, como principal cliente, o governo federal."
Ora, de março até novembro haveria tempo suficiente para ser aprimorado um
projeto já esboçado, se o mesmo não fosse praticamente o trabalho de um homem
só: sociedade, congresso, Anatel e Minicom não participaram da elaboração!!!
Santanna, crítico da atuação das operadores privadas, não as incluiu no seu
projeto, sintoma explícito que o projeto supostamente foi realizado com
arrogância e com uma visão limitada do problema.
A suposição acima se fortalece quando todo o "Plano do Santanna" teve que ser
reformulado às pressas, provavelmente para atender ao palanque: o
Presidente da República mandou acrescentar o atendimento ao usuário final pela
nova estatal e também a participação das teles!
Pobre do Santanna: que sufoco! :-)
Este relato acima pode ser simplista, simplório e até tendencioso mas é o que um
leitor, mesmo supostamente bem informado, pode depreender do noticiário já que
não se conhece detalhes do Plano.
Por que tanto sigilo? Segurança Nacional não pode ser!
Se não pode ser mostrado nem debatido, boa
coisa não é, seria a conclusão lógica e natural.
Mas a Telebrás e o PNBL vêm aí! E vem também Santanna e seu discreto chefe,
Paulo Bernardo!
Virgílio Freire, bem informado, escreve em seu blog:
"Rogério Santanna é o
homem forte do Ministério do Planejamento. Goza de toda a confiança do Ministro
Paulo Bernardo. Talvez você não conheça Paulo Bernardo, que mantém uma atuação
ministerial ativa, porém discreta junto à imprensa.
Ele é membro do PT, Funcionário do Banco do Brasil, entrou na política pelo
sindicalismo. Foi deputado federal pelo Paraná (1991-1995 e 1995-1999) e
secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso do Sul (de janeiro de 1999 a
dezembro de 2000). Foi novamente eleito deputado federal em 2002, com 72.831
votos. Será o substituto da Ministra Dilma Roussef na Casa Civil quando ela
tiver de se desincompatibilizar a fim de concorrer nas eleições presidenciais de
2010. Decisão do próprio presidente Lula.
Logo, Paulo Bernardo e Rogério Santanna são pessoas em quem Lula confia. E
ouve."
No entanto...
Minha postura, em relação à este processo, é de crítica, descrédito,
desconfiança e suspeição.
Creio que qualquer decisão deve ser deixada para o próximo governo, seja ele
qual for.
Mas se vier, de fato, o PNBL com Telebrás, não vamos detonar mas sim ajudar a
dar certo. Esta é a tradicional postura da ComUnidade.
Em tempo:
Sou crítico da atuação recente do Sr. Rogério Santanna em relação à PNBL mas
nada tenho contra sua pessoa e creio que não há nada que o desabone na web.
Abaixo está a coleção de recortes e link das notícias citadas no texto.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Convergência
Digital
[26/12/08]
Telebrás retorna ao cenário como futura gestora da Infovia Federal por Luiz
Queiroz
(...) Primeiro, as decisões judiciais favoráveis à retomada dos ativos da Eletronet, assunto que deverá tornar-se mais claro após o fim do recesso do judiciário carioca em fevereiro. Segundo, a nomeação de Rogério Santanna, Secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, para o Conselho de Administração da Telebrás. Rogério é o maior defensor de que o governo necessita ter sua própria Infovia. O terceiro fato ocorreu no dia 24 de dezembro, quando foi publicada no Diário Oficial da União, o Decreto em que autoriza o aumento do capital social da Telebrás em R$ 200 milhões e nesta sexta-feira 26 de dezembro saiu novo fato relevante da Telebrás anunciando o aporte de R$ 200 milhões do governo. (...)
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(...)
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, diz que a intenção é usar a rede da Eletronet
para colocar em prática o
plano nacional de banda larga. O argumento é que existem regiões no
País economicamente desinteressantes para que as operadoras de telecomunicações
ofereçam formas de conexão à internet.
Por isso, analisa Santanna, cabe à administração pública criar alternativas para
fazer com que a população dessas áreas conte com conectividade para acessar
serviços de
governo eletrônico, promovendo um ciclo virtuoso que movimente a
economia e impulsione o crescimento. (...)
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Fonte: DCI - Diário
Comércio e Indústria
[13/02/09]
Telebrás pode voltar à ativa na 5ª, via rede de fibras ópticas por Erika
Sena
(...) Motta está ao lado do grupo, liderado pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que defende a revitalização da companhia e que vem brigando com blocos internos do governo para que a Telebrás se torne uma gestora de serviços de telecomunicações do governo federal, provendo infraestrutura de banda larga às companhias de telecomunicações.(...)
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Fonte: Valor Online
[19/01/09]
Reativação da Telebrás provoca disputa entre grupos do governo por Talita
Moreira, de São Paulo
(...) Mais de dez anos após a privatização do setor de telefonia, a Telebrás
volta a estar no centro de uma disputa silenciosa entre grupos do governo que
têm visões divergentes sobre o destino que deve ser dado à estatal.
Uma vertente defende a revitalização da Telebrás, para que ela volte a ser uma
empresa com atividades operacionais. A idéia seria transformá-la numa gestora
dos serviços de telecomunicações do governo federal e uma provedora de
infra-estrutura para redes de banda larga. Essa proposta é encabeçada pelo
secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, e conta com a simpatia de alguns funcionários do
Ministério das Comunicações.
Outra ala avalia que o melhor é que a estatal permaneça como está, cumpra suas
obrigações judiciais e caminhe para a extinção, conforme prevê a Lei Geral de
Telecomunicações (LGT). O ministro das Comunicações, Hélio Costa, está mais
alinhado a esse grupo. (...)
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Fonte: TelecomOnline
[11/02/09]
Com caixa reforçado, Telebrás pode seguir com projeto de backbone de banda larga
por Rafael Bitencourt
Rogério Santanna, do Ministério do Planejamento, diz que uso da rede da
Eletronet continua na pauta do governo
Os recursos transferidos para o caixa da Telebrás podem viabilizar a proposta de
setores do governo de reativar a infraestrutura de cabos de fibra óptica da
Eletronet com o objetivo de expandir a estrutura de banda larga no país para as
populações isoladas ou de baixa renda. A avaliação é do secretário de Logística
e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.
Segundo ele, o assunto vem sendo tratado no âmbito da Presidência da República e
os ministros de Estado. Atualmente, Santanna compõe o Conselho de Administração
da Telebrás.
Santanna informa que o governo ainda não decidiu se, após pagar as dívidas da
Telebrás, irá retomar as atividades para expandir e buscar novas aplicações para
a rede de fibras ópticas existente. Ele destaca que os R$ 200 milhões, liberados
em dezembro de 2008 para a empresa, podem ser utilizados para a extinção quando
forem "honrados todos os compromissos e débitos do conjunto de dívidas de todo o
sistema de telefonia que foi privatizado".
"Há dívidas com funcionários que pertenciam ao sistema Telebrás ou que foram
trazidos de outras empresas concessionárias privatizadas. Hoje, por exemplo,
essas pessoas integram a Anatel e o Minicom", afirma. Segundo ele, são cerca de
230 funcionários, sendo 186 deles da agência reguladora. "Alguns deles compõem
quadros de comando da agência".
Essa destinação dos recursos, segundo Santanna, pode fazer com que a Telebrás
cumpra outro papel: expandir a oferta de banda larga no país. Para ele, o
governo brasileiro tem a necessidade de dispor de sistemas próprios para
oferecer conectividade, pois "o mercado está focado somente no universo entre 22
milhões a 30 milhões de pessoas, que não é o universo do Brasil que tem muito
mais gente", disse.
"Tenho defendido há muitos anos a tese de que é preciso usar melhor os ativos de
fibra óptica. Eles estão pagos, amortizados, sobretudo, nos sistemas de
distribuições de energia elétrica", destaca Santanna. Ele ressalta que além da
infraestrutura de fibra óptica da Eletronet, há um segunda opção do governo que
é utilizar os sistemas de transmissão de dados que estão nas mãos de outras
empresas públicas, como é o caso da Petrobrás que possui redes de fibras
ópticas.
Santana estima que somente no sistema Telebrás sejam mais de 16 mil quilômetros
de infra-estrutura. "Ao todo são 27 mil quilômetros no Brasil inteiro. Além
disso, há uma previsão de nos próximos cinco anos disponibilizar mais 5 mil
quilômetros com as novas linhas de distribuição que estão sendo feitas",
destacou.
A proposta defendida por Santanna prevê que a Telebrás volte a operar
oferecendo, ela própria, a conexão ou as companhias de energia elétrica que
dispõem de licenças de SCM. Além dessas duas possibilidades, ele considera que
empresas empresas públicas como o Serpro ou a Data Prev têm a capacidade para
oferecer o serviço. "Cada uma delas dispõem de estatuto e um foco perfeito para
fazê-lo", disse.
Santanna acredita que há um desafio a ser superado no país quanto à
universalização dos serviços de conexão através de novas alternativas. "A banda
larga no Brasil é um fenômeno muito ligado às classe A e B que representam
somente 9% da população brasileira. As classes D e E não acessam a banda larga,
quando têm acesso é através de lan house", afirmou.
Ele ainda destaca que a exclusão não afeta somente as classe de baixa renda.
Para ele, são comuns os casos de pessoas na zona rural, com renda alta provinda
do agronegócio, que precisam se comunicar mas também não tem serviço de banda
larga pelo simples fato de estarem em localidade de pouca concentração
populacional. "Lá o mercado não tem interesse". Santanna participou nesta
quarta-feira, 11, do segundo dia do "Encontro Nacional com Novos Prefeitos e
Prefeitas", em Brasília.(...)
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Fonte: Revista
Teletime
[Fev 2009]
Volta às origens
(...) Essa agitação nas ações da companhia
fez com que a Telebrás optasse por ser mais discreta sobre os objetivos do
aporte agora que o recebimento do dinheiro foi confirmado. Em um segundo
comunicado, este datado de 26 de dezembro de 2008, o presidente da empresa,
Jorge da Motta e Silva, não cita o destino dos recursos. Em entrevista a
TELETIME no início de janeiro, Motta e Silva confirmou apenas que o aporte
servirá para garantir "reequilíbrio econômico da companhia".
Confrontado com o primeiro fato relevante, divulgado em 2007, Silva admite
que se trata da mesma verba de 2007, mas não confirmou que os objetivos
ainda sejam os mesmos. "Tenho que me ater ao fato. Projetos futuros são com
o governo ou com o Ministério das Comunicações", declarou. O dinheiro está
na conta da Telebrás desde o dia 21 de janeiro.
O mistério em torno dos planos para a estatal também está no discurso do
secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna.
Tido como o principal arquiteto da proposta de revitalização da empresa,
Santanna assumiu, no final de outubro de 2008, assento no conselho de
administração da Telebrás, outro fato interpretado pelo mercado como um
forte indício de que o projeto está a todo vapor.
"Essa leitura é muito mais relacionada com o que venho defendendo do que com
o que realmente é verdade", afirma Santanna, que considera sua escolha para
o cargo como algo absolutamente natural considerando que a vaga é do
Ministério do Planejamento e ele é o responsável por assuntos relacionados
com as telecomunicações.
Com relação ao aporte milionário na estatal, o secretário lança ainda mais
fumaça sobre o caso. Segundo Santanna, não há como descartar a ideia de que
o investimento seria para liquidar a companhia em vez de revitalizá-la. "O
aporte pode atender um ou outro objetivo", respondeu ao ser questionado
sobre as duas hipóteses. Mas entre um comentário e outro, Santanna vai aos
poucos indicando o caminho correto, fazendo inclusive previsões sobre quando
o processo de ativação da Telebrás será concluído.
"Acho que a Telebrás é um curinga do governo", admite Rogério Santanna.
"A proposta de existir um backbone público nunca foi excluída do processo".
Para o secretário, o fato de o Programa Nacional de Banda Larga já estar em
funcionamento em parceria com as concessionárias não anula a proposta de
reativar a estatal como gestora de uma rede pública que poderia, inclusive,
complementar o programa com ofertas de última milha no mercado.
O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Marcelo Bechara, tem
opinião semelhante. "Uma única proposta não seria capaz de resolver todos os
problemas de inclusão digital e comunicação do Brasil", avalia. "Com
certeza, várias ações integradas podem surtir um efeito mais duradouro nesse
tema", complementa o advogado, dizendo-se amplamente favorável ao projeto e
citando como exemplo a bem sucedida parceria com as concessionárias para a
conexão em banda larga das escolas públicas. (...)
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(...) A proposta não é consensual e desperta polêmica no governo. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, é radicalmente contrário. Em conversas reservadas, ele chama o projeto de " ideia maluca " do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, e defende sua permanência em " ponto morto " . A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem " muitas dúvidas " sobre a volta da Telebrás e, segundo um interlocutor próximo, sabe que o assunto é " desgastante " politicamente, às vésperas da campanha presidencial. Há quase três meses a cúpula do governo não se reúne para discutir o assunto. Problemas de agenda dos ministros, dizem fontes do Planejamento, que apostam na breve retomada das conversas.(...)
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Fonte: Tele.Sintese
[28/08/09]
Governo deve definir futuro das fibras da Eletronet no início de setembro -
por Lúcia Berbert
(...) Leia, a seguir, trechos da entrevista
exclusiva do secretário da SLTI ao Tele.Síntese.
Tele.Síntese - O que acontecerá após a publicação da decisão do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro sobre a Eletronet, efetivada nesta quarta-feira?
Rogério Santanna. O acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acolhe o
nosso pedido na íntegra. Isso significa que, assim que as elétricas receberem o
ofício do tribunal, deverão emitir a posse dos pares de fibras óticas não
utilizados nesse momento, que são a maioria no backbone de quase 16 mil
quilômetros existentes.
O governo precisa definir qual das empresas públicas vai operar esse ativo, se
vai ser a Telebrás, se vai ser outra empresa pública, se vai ser o Serpro, a
Dataprev, pode ser alguma das subsidiárias da Eletrobrás, a Eletrosul ou a
Eletronorte.
Agora, a criatividade da justiça do Rio de Janeiro em protelar o cumprimento da
decisão é algo inimaginável. A decisão foi tomada há um ano e a juíza resolveu
não cumprir. O Recurso Extraordinário da Eletrobrás, que acabou acatado neste
mês, é para fazer cumprir o que já havia sido decidido lá atrás.
Tele.Síntese - Como será usada a rede?
Rogério Santanna - A proposta é fazer uma intranet de governo ligando os
principais centros do país às bases de dados mais importantes, como as do
Serpro, da Dataprev, dos Correios, da RNP. Depois, fazendo o backhaul, pode-se
trabalhar para ligar as cidades digitais que estão prontas no país e as que irão
ser feitas. O potencial da rede é muito grande.
Tele.Síntese - Quanto precisará ser investido nisso?
Rogério Santanna - Para que isso seja feito, incluindo um ponto de conexão em
todas as cidades do Brasil em fibras óticas, um backhaul que ligue todos os
prédios públicos, as prefeituras do país, serão necessários investimentos da
ordem de R$ 3 bilhões. O que é muito pouco perto do que a Austrália está
gastando para fazer o mesmo que queremos, gastando US$ 31 bilhões. E a Austrália
tem uma população muito menor e pouca complexidade. Então, eu diria que é uma
pechincha.
Tele.Síntese - O projeto tem o apoio do Planalto?
Rogério Santanna - O pronunciamento do presidente Lula em Piraí, no final de
julho, reclamando da morosidade desse processo, que já tramita há mais de cinco
anos na Justiça, contribuiu para que houvesse mais empenho da justiça carioca.
O presidente está muito interessado nisso. Na abertura do Congresso de Software
Livre, nesta quarta-feira, ele cobrou agilidade para que o governo possa se
posicionar sobre o futuro da rede. Os ministros ligados ao tema devem se reunir
no início de setembro para tomar as decisões, definir a empresa que irá operar o
serviço, se for a Telebrás, será preciso rever a estrutura, se vai manter ou
trocar a diretoria.
Tele.Síntese - Sua preferência é pela Telebrás...
Rogério Santanna - Pela avaliação técnica, a decisão pela Telebrás fará com que
as coisas aconteçam mais rápido. Porque toda a parte jurídica e societária já
foi estudada. Se optar por outra empresa pública, esse estudo terá que ser feito
para ver se há implicações no estatuto delas.
O estatuto da Telebrás é combatível com a atribuição, a empresa é bem
estruturada, tem funcionários da área, tem tudo para assumir esse papel. A LGT
(Lei Geral de Telecomunicações), inclusive, já prevê isso, que o ministro das
Comunicações pode dar outra atribuição a ela, se assim entender, desde que seja
correlata com as suas funções.
Tele.Síntese - Então por que sempre há resistências quando se fala nisso?
Rogério Santanna - Têm outras avaliações que não são meramente técnicas. Um dos
ataques que a Telebrás sofre sistematicamente é com relação ao fantasma da
privatização. Ou seja, uma questão política, já que a área de banda larga nunca
foi estatizada no Brasil, tem mais de 1.400 empresas de SCM (Serviço de
Comunicação Multimídia) e não tem nenhum sentido essa discussão. Não se está
estatizando nada em termos de telefonia fixa, que continua sendo uma concessão.
A telefonia móvel também não está em questão.
E o governo não tem nenhum impedimento para atuar nesta área. E se a iniciativa
privada tivesse resolvido o problema da banda larga no Brasil, nem precisaria
fazer isso. Só que não resolveu, muito pelo contrário, como nós vimos o caos em
São Paulo. O estado mais rico do país, com uma renda per capita muito superior a
alguns países da Europa, sofreu um caladão. Sem falar que no mundo dos
esquecidos que ainda hoje não têm conexão. Manaus, por exemplo, tem uma banda
larga 10 vezes mais cara do que a mais cara banda larga do mundo, que é a nossa.
Então o mercado não resolveu o problema de conexão no Brasil.
Estive na Austrália e lá a situação não era diferente, mas o governo já definiu
sua atuação e está levando banda larga em alta velocidade para as casas.
Tele.Síntese - Você defende a banda larga como um serviço público?
Rogério Santanna - A banda larga não precisa ser um serviço público, pode
continuar privado, mas é preciso a atuação pública para prestar o serviço onde a
iniciativa privada não tem interesse econômico. O país não pode ficar esperando.
A atuação do governo pode servir até de incentivo para que a empresa privada
também ofereça o serviço, fomentando a competição.
Toda vez que o fantasma da Telebrás ronda a Esplanada, as
companhias telefônicas fazem concessões ao governo. Foi assim que conseguimos a
conexão de 55 mil escolas públicas urbanas.(...)
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Fonte: Tele.Síntese
[22//09/09]
Rogério Santanna deixa o Conselho de Administração da Telebrás - por Lúcia
Berbert
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, renunciou à vaga no Conselho de
Administração da Telebrás. Seu substituto é o diretor do Departamento de Temas
de Infraestrutura da Secretaria de Planejamento e Investimento do mesmo
ministério, Denis Sant’Anna Barros.
A saída de Santanna da Telebrás ocorre num momento em que há chances reais da
estatal ser reativada para gerenciar a rede que será formada pelas fibras óticas
de Furnas, Petrobras e, principalmente, da antiga Eletronet, que será devolvida
ao governo. O objetivo é de massificar a banda larga no país, por meio de
programa nacional, a ser lançado ainda este ano.
O secretário da SLTI é o maior defensor da reativação da Telebrás, como forma de
amplificar as ações de inclusão digital no país. Em sua opinião, é a empresa que
reúne os predicados necessários para o gerenciamento da rede de banda larga
pública, sem requerer alterações no seu estatuto. Mas essa posição não tem
unanimidade no governo.
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Fonte: Tele.Síntese
[30/09/09]
Santanna explica motivo de sua saída do conselho da Telebrás - por Lúcia
Berbert
A saída do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, do Conselho de Administração da Telebrás tem um
motivo forte. Segundo ele, sua permanência no órgão impediria a luta pela
reativação da estatal. Ele defende que a empresa seja gestora da rede de
Telecom, que o governo pretende ativar usando as fibras ópticas do sistema
elétrico brasileiro, para levar o acesso à internet para as populações carentes.
Santanna já apresentou a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que
pretende decidir sobre a questão até o início de novembro. A idéia é lançar o
Plano Nacional de Banda Larga ainda este ano.
De acordo com Santanna, como a Telebrás tem ações na bolsa, sua luta pela
reativação da empresa poderia ficar comprometida, em função das penalidades
previstas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). De fato, recentemente a
comissão advertiu o presidente da Telebrás, Jorge da Motta e Silva, por causa do
movimento atípico das ações da empresa, provocado por notícias publicadas na
imprensa. Silva sequer era a fonte do noticiário e mesmo assim foi punido.
O substituto de Santanna no Conselho Administrativo da Telebrás é o diretor do
Departamento de Temas de Infraestrutura da Secretaria de Planejamento e
Investimento do Ministério do Planejamento, Denis Sant’Anna Barros.
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Fonte: Tele.Síntese
[29/09/09]
Santanna descarta parceria de operadoras no Plano Nacional de Banda Larga
- por Lúcia Berbert
O Plano Nacional de Banda Larga passa necessariamente pela utilização das redes
de fibras ópticas do sistema elétrico brasileiro, que hoje somam mais de 30 mil
Km, contando com as redes da antiga Eletronet. Para isso, afirma o secretário de
Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento,
Rogério Santanna, serão necessários investimentos de R$ 1,1 bilhão para acender
essas redes, capazes de ligar 4.245 municípios e atender a uma população de 162
milhões de pessoas.
Essa é a síntese do projeto apresentado por Santanna ao presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, no último dia 15, quando ficou decidido pela criação do plano. O
presidente deu 45 dias para que a proposta final fosse apresentada, o que deve
ocorrer no início de novembro. “A discussão agora gira em torno da empresa que
vai gerir a nova rede, que deve ser mesmo a Telebrás”, disse. A estatal já tem
R$ 287 milhões que podem ser empregados na ligação dessas fibras. O restante dos
recursos necessários virá de créditos suplementares, informa Santanna.
O secretário descartou a parceria das operadoras nesse plano. Segundo ele, essas
empresas não resolveram o problema de banda larga no Brasil porque não estão
interessadas. Ele disse que a massificação da banda larga transformará o serviço
de voz em commoditie, o que irá requerer mudança do plano de negócio das
operadoras. “E isso elas não querem fazer”, disse. O custo da banda larga
cobrado por essas operadoras chega a 100% mais do que cobra a rede do Serpro.
Pelos dados apresentados por Santanna, as três maiores operadoras detêm 86% do
mercado de banda larga no Brasil, que se concentra nas classes A e B. “Os
monopólios regionais levaram a concentração e a elevação dos preços. Para as
classes C e D não há ofertas”, disse. Além disso, ele ressalta que 90% das
conexões estão abaixo de 1 Mbps, o que não é considerado banda larga. “A UIT só
considera banda larga conexões acima de 2 Mbps”, disse.
Rede neutra
Santanna disse que a rede de banda larga do governo será apenas de backbone e
backhaul, a última milha terá de ser negociada entre pequenas empresas de
telecom e provedores de internet. “Será uma rede neutra que fomentará a
concorrência, reduzirá os preços das tarifas de banda larga e promoverá acesso
nos locais onde as operadoras não querem ir”, disse. Ele ressaltou que o governo
não quer ganhar dinheiro com essa rede, mas exercer um papel regulatório no
mercado.
- Não há barreira regulatória para o serviço, aliás, sequer existe programa de
qualidade da banda larga. E veja, também não é problema de investimento, porque
no estado de São Paulo, que equivale a Argentina e o Chile juntos e ainda sobra
gente, não tem um serviço de qualidade. E nem sequer é problema de dinheiro,
porque a empresa que entrou em colapso em São Paulo é uma empresa muito rica. O
problema é de gerência e de falta de concorrência no controle da
infraestrutura”, disse Santanna.
O titular da SLTI disse que, mesmo sem a liberação das fibras da antiga
Eletronet, já que a juíza se recusa a cumprir a decisão de devolver ao governo,
o plano pode ser iniciado usando as redes da Petrobras , de Furnas e Chesf. Ele
prevê economia de mais de R$ 200 milhões com o serviço de banda larga contratado
pelo governo e ainda resolve o problema de maior capacidade dos órgãos da
administração pública, como o Ministério da Educação (para os programas de Um
computador por Aluno e Universidade Aberta), Serpro (para ampliação da nota
fiscal eletrônica) e Previdência Social (para ampliação dos postos de
atendimento).
Santanna disse que há tempo hábil para colocar o Plano Nacional de Banda Larga
em ação antes do final do governo. Ele lembrou que a Telebrás não tem nenhum
empecilho para voltar a funciona, porque não chegou a entrar em processo de
licitação, e o governo detém 91% das ações. Disse ainda que a garantia de
continuidade do programa virá de seu funcionamento. "Se a sociedade apoiar, não
há governante que queira acabar com o que está dando certo", disse.
Rogério Santanna foi um dos palestrantes do painel “Alternativas para
Universalização da Banda Larga”, que fez parte do Seminário “A Universalização
do Acesso à Informação pelo Uso de Telecomunicações”, promovido pelo Conselho de
Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados.
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Fonte: Limão (Estadão)
[05/10/09]
Revitalizar Telebrás não está definido, diz secretário - por Gerusa Marques
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, disse hoje que não há nenhuma definição sobre a
possibilidade de a Telebrás ser revitalizada para assumir a administração da
eventual estatal de banda larga que está em estudo pelo governo. Santana, que é
um dos maiores entusiastas da revitalização da Telebrás, participou no início
desta noite da primeira reunião do grupo de estudos criado pelo governo para
elaborar o projeto de banda larga pública.
O secretário, que já integrou o conselho de administração da Telebrás, disse
desconhecer a decisão da empresa de pedir hoje à Bovespa a suspensão da
negociação de suas ações no pregão. "Isso ocorreu provavelmente para evitar
especulação", disse o secretário. Santanna disse que o grupo de trabalho
apresentará, por volta do dia 10 de novembro, as suas sugestões sobre o programa
ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Telebrás, na opinião do secretário,
reúne as condições para assumir a gerência dessa infraestrutura de banda larga
porque é uma empresa que já está pronta e que tem ação na bolsa de valores.
Santanna previu que, se o governo tiver que construir toda a infraestrutura -
inclusive as ramificações - para levar banda larga a escolas rurais, postos de
saúde e delegacias de polícia, serão necessários R$ 3 bilhões em investimentos.
Santanna já havia antecipado, na semana passada, que a previsão era de gastos de
R$ 1,1 bilhão apenas para montar a infraestrutura principal usando as redes da
Petrobras, Eletrobrás e Eletronet. Faltariam então as ramificações para ligar
essas redes aos 135 mil pontos prioritários do programa de inclusão digital.
Santanna defende que esse projeto seja montado em parceria com pequenas empresas
de telefonia e de internet. Mas há também no governo a ideia de incluir as
grandes operadoras de telefonia no programa. Segundo ele, na reunião de hoje,
discutiu-se apenas os procedimentos que o grupo adotará. Santanna informou que
foram criados dois subgrupos: um para tratar da infraestrutura e outro da
regulação. Até o fim do mês, segundo o secretário, deverá haver uma reunião com
os ministros envolvidos no programa, entre eles a ministra-chefe da Casa Civil,
Dilma Rousseff; o ministro das Comunicações, Hélio Costa; do Planejamento, Paulo
Bernardo; e da Educação, Fernando Haddad.
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Fonte: Ethevaldo Siqueira
[08/10/09]
Ministro admite participação das operadoras
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, fez uma reunião hoje, em Brasília, com
os dirigentes das maiores operadoras de telecomunicações do País, e pediu que as
empresas apresentem, em até 30 dias, uma proposta de como podem participar do
plano nacional de banda larga, que está sendo elaborado pelo governo.
Segundo Costa, é impossível implementar o plano sem a participação das
operadoras. O ministro disse que, para levar internet rápida para hospitais,
escolas, postos de saúde e delegacia, seriam necessários pelo menos R$ 10
bilhões. "O presidente está convencido de que um plano dessa magnitude tem de
envolver as empresas", disse Costa, que conversou com o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva antes da reunião com as operadoras.
Na começo da semana, Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento, havia dito que o governo investiria R$
3 bilhões em seu plano de banda larga, e que ele não contaria com a participação
das grandes operadoras. Luiz Eduardo Falco (Oi), Antônio Carlos Valente
(Telefônica), José Formoso (Embratel), João Cox (Claro) e Luca Luciani (TIM)
participaram hoje da reunião com Costa.
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Fonte: Convergência
Digital
[08/10/09]
Banda Larga nacional: Contrariado, Minicom se afasta das discussões na Casa
Civil - por Luís Osvaldo Grossmann
(...) Além disso, a área técnica do Minicom revelou que não mais participa das reuniões do grupo de trabalho que discute a banda larga na Casa Civil. O grupo mencionado pelo ministro é uma referência , especialmente, ao secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que em eventos públicos, como o seminário promovido pela Câmara dos Deputados sobre o assunto há duas semanas, apresentou os contornos do plano desenhado na Casa Civil.(...)
(...) O ministro Hélio Costa, porém, se mostrou
descontente com a divulgação dessas ideias, as quais entende serem discussões
internas do grupo de trabalho montado pelo presidente para o plano de banda
larga e disparou, evidenciando uma divisão no Governo.
"Rogério Santanna não é porta-voz desse grupo. Quem estiver falando em nome
desse grupo não está falando pelo grupo, está dando opiniões pessoais. O grupo
técnico não pode ficar dando entrevistas, não pode ficar falando à imprensa, não
pode ficar dando informações que não estão concluídas. A palavra final é dos
ministros", disparou.(...)
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Fonte: Tijolaço
[15/10/09] Outra
guerra: a da banda larga de internet
(...) O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Rogério Santanna, diz que serão necessários investimentos de R$
1,1 bilhão para acender essas redes, capazes de ligar 4.245 municípios e atender
a uma população de 162 milhões de pessoas, 16 vezes mais do que as atendidas
pelas “bandas largas” privadas. Ele descartou a parceria das operadoras e afirma
que essas empresas não resolveram o problema de banda larga no Brasil porque não
estão interessadas. Ele disse que a massificação da banda larga vai rebaixar o
preço da telefonia por voz, “e isso elas não querem fazer”.(...)
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Fonte:Teletime
[Set 2009]
Um
modelo para a banda larga - por Samuel Possebon e Helton Posseti
(...) O fato é que existem no governo diversas iniciativas isoladas quando o assunto é banda larga. A Secretaria de Logística e TI do Ministério do Planejamento, a cargo de Rogério Santanna, tem trabalhado mais intensamente no sentido de dotar o Estado de uma capacidade de infraestrutura que sirva como alternativa às redes privadas. É dali que vêm iniciativas como recuperar a Telebrás como operadora, administrando as redes de estatais como Furnas e Petrobras, ou o uso da rede da Eletronet. Já a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República trabalha em reflexões que incluem não apenas empresas públicas operadoras de rede, mas também a previsão de que obras do PAC tenham infraestrutura de telecomunicações associadas. A Anatel, por sua vez, fica no tênue limite entre executora e formuladora de políticas quando propõe, no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), que valerá a partir de 2011 o compromisso das concessionárias de colocarem redes de 2,5 Gbps em todas as cidades com mais de 30 mil habitantes ou dobrar as capacidades do backhaul já em implementação. As propostas da Anatel, aliás, já são alvo de intensos protestos por parte das empresas e dificilmente ficarão em pé. (...)
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Fonte: Blog Virgílio
Freire
[19/10/09]
O Governo Lula prepara a democratização da Banda Larga no Brasil – e incomoda a
Telefonica, a Oi e outros interesses
(...) Rogério Santanna é o
homem forte do Ministério do Planejamento. Goza de toda a confiança do Ministro
Paulo Bernardo. Talvez você não conheça Paulo Bernardo, que mantém uma atuação
ministerial ativa, porém discreta junto à imprensa.
Ele é membro do PT, Funcionário do Banco do Brasil, entrou na política pelo
sindicalismo. Foi deputado federal pelo Paraná (1991-1995 e 1995-1999) e
secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso do Sul (de janeiro de 1999 a
dezembro de 2000). Foi novamente eleito deputado federal em 2002, com 72.831
votos. Será o substituto da Ministra Dilma Roussef na Casa Civil quando ela
tiver de se desincompatibilizar a fim de concorrer nas eleições presidenciais de
2010. Decisão do próprio presidente Lula.
Logo, Paulo Bernardo e Rogério Santanna são pessoas em quem Lula confia. E
ouve.(...)
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