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Dezembro 2009 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
25/12/09
• MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (16) - Nova ambientação
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 25 de dezembro de 2009 19:02
assunto MVNO - "Operadora Móvel Virtual" - Ambientação
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
"Leituras de Festas"! :-)
01.
Com esta mensagem iniciamos a
atualização do website comunitário sobre MVNO.
Mais abaixo reproduzimos o trecho inicial da home do website, que traz os
conceitos básicos sobre o tema.
02.
Na próxima mensagem vamos transcrever a Consulta Pública que a Anatel
denominou "Regulamento sobre
Exploração de Serviço Móvel Pessoal (SMP) por meio de Rede Virtual (RRV-SMP)"
03.
"MVNO" é um assunto "veterano" em nossos fóruns
E a nossa Jana de Paula, do e-Thesis, deve ser a pioneira na mídia
eletrônica com este texto, garimpado em nossos "arquivos implacáveis": :-)
[Mar 2002]
Parceria em redes móveis já desperta interesse
O nosso José Roberto de Souza Pinto
comentou anteriormente:
(...) Chamar este tema MVNO de veterano é uma forma
delicada de encaminhar o assunto.
Como sempre estamos muito atrasados em relação ao mundo desenvolvido.
A falta da prática em competição no setor faz com que as Empresas estabelecidas
tenham pavor dos novos entrantes e a ANATEL se assusta com uma mínima
manifestação das Empresas estabelecidas em relação a uma possível inviabilidade
da operação delas.
MVNO é um grande gerador de trafego, que compra no atacado minutos e vende no
varejo, ou melhor, um incremento na força de vendas de serviços de
telecomunicações.
Quando se discutia as bases para a LGT, em função do total desconhecimento do
que poderia ser este desenvolvimento das Telecomunicações no Brasil, a opção de
não iniciar o processo com revenda certamente teve sentido, pois o objetivo era
gerar um processo de crescimento gradual da competição, o que não aconteceu.
Passados 10 anos e vendo como este recurso tem se desenvolvido, acredito que
este tema será mais uma barreira em que a Agência vai ser testada em relação a
sua independência no trato das questões regulatórias do setor em favor da
competição e do usuário assim como tem sido a portabilidade numérica.
04.
Recorto o trecho inicial de uma matéria muito recente do
e-Thesis na Jana:
Fonte: e-Thesis
[23/12/09]
Abertas as consultas sobre MVNO, 900 MHz e 1,8GHz
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu as
consultas públicas para regulamentação das redes virtuais móveis (MVNO) e do
refarming das faixas de 900 MHz e 1.8 GHz. Não houve qualquer comunicado sobre o
refarming dos 2,5GHz, faixa de freqüência também destinada ao SMP e - por
atribuição da União Internacional de Telecomunicações (UIT) à Quarta Geração de
telecomunicações -, que concentra o interesse e a expectativa de múltiplos
players do próprio SMP, do MMDS e do WiMAX móvel.
A consulta das MVNO (nº 50), denominada pela agência de Regulamento sobre
Exploração de Serviço Móvel Pessoal (SMP) por meio de Rede Virtual (RRV-SMP)
visa estabelecer critérios e procedimentos para a exploração do serviço e
regular as relações entre os envolvidos nesse processo. O texto proposto pelo
governo cria o conceito de Rede Virtual do SMP, o Credenciado de Rede Virtual e
a Prestadora do SMP sem Radiofreqüência. O objetivo é permitir o ingresso de
novos prestadores do SMP para ampliar a oferta de serviços com maior diversidade
e qualidade. (...)
05.
Transcrição (lá no final) de matérias ainda não veiculadas em nossos fóruns:
Fonte: Teletime
[02/10/09]
As operadoras virtuais estão para chegar. E agora? - por Petrônio Nogueira,
da Accenture
Fonte: Teletime
[23/09/09]
Canção Nova e Claro lançam simcard para católicos - por Fernando Paiva
Fonte: Teletime
[11/09/09]
Belmobile sugere modelo alternativo à MVNO (SIMcards customizados) - por
Fernando Paiva
Fonte: Teletime
[20/03/09]
Accenture de olho no mercado brasileiro de MVNOs - por Fernando Paiva
Fonte: Teletime
[23/06/09]
BT
analisará regulamento de MVNO no Brasil - por Fernando Paiva
Comentários?
Boa leitura!
Boas Festas!!!
Ótimo 2010!!!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Website comunitário sobre MVNO
23/02/09
• MVNO - "Operadora Móvel Virtual" - "O que é" + Coleção de Matérias
03.
Esta matéria de 2007 dá uma idéia das opções e dificuldades da Anatel sobre o
tema.
Fonte: Teletime
[18/04/07]
Anatel
deverá escolher entre dois modelos de MVNO por Ivone Santana
A Anatel deverá escolher entre dois modelos de operadora
móvel de rede virtual (MVNO) e limitar sua atuação aos grandes centros, onde a
infra-estrutura está completa.
Não tem sentido falar de operadoras virtuais em áreas onde não existem
operadoras reais, afirmou o o conselheiro da agência, José Leite Pereira Filho.
Em um modelo haveria uma outorga de SMP para a operadora interessada, porém sem
atribuição de faixas de freqüência, ou apenas uma faixa mínima.
No outro modelo - aplicado em alguns países europeus - não existiria outorga
específica para o serviço móvel; caberia à interessada somente informar à Anatel
sua intenção de vender no varejo e o processo de compra de minutos no atacado de
uma operadora real.
Como a MVNO torna-se responsável pela qualidade na prestação do serviço, a
regulamentação deverá ser muito rígida, de modo a também garantir que essas
empresas tenham acesso ao tráfego no atacado, disse Leite.
Segundo o conselheiro, as MVNOs deverão atuar em nichos, deixando o perfil de
operadora ampla para as donas das redes físicas.
Para o presidente da Acel - entidade que representa as operadoras móveis -,
Ercio Alberto Zilli, as MVNOs são mais concorrentes do que parceiras de suas
associadas, pois disputarão os melhores clientes.
Ele afirma que o mercado brasileiro ainda não está maduro para esse tipo de
negócio e que haverá uma guerra de preços com redução de margens de lucro.
Por outro lado, o presidente da TelComp - representa as operadoras competitivas
-, Luiz Cuza, rebate e afirma que as MVNOs já estão atrasadas e que deveriam ter
sido autorizadas a lançar o serviço há dois anos. A expectativa agora é de que o
tema entre para consulta pública ainda em 2007.
04.
De outra matéria recortamos este
trecho sobre "modelos":
(...) Não há um modelo único. Cada empresa pode inventar o
seu, defende Tello. De empresas do varejo, como Casas Bahia a companhias aéreas,
como Gol e TAM, são citadas como possíveis candidatas. "Há dois tipos de
empresas que se interessam, aquelas com grande valor de marca, grande base de
clientes e canal de distribuição, e as operadoras fixas que podem criar uma
móvel virtual para chegar ao quadri-play (telefonia fixa, móvel, internet e TV a
cabo)." (...) [Fonte:
Operadora virtual está distante da regulamentação
05.
Sobre MVNE ou Mobile Virtual
Network Enabler
Uma MVNE é uma empresa que desenvolve sistemas que permitem a qualquer outra
empresa se tornar uma operadora móvel virtual (MVNO).
Sua solução inclui as funções de CRM, relacionamento com a operadora real,
billing, mediação, cobrança etc.
A operadora virtual preocupa-se apenas com o marketing e com as vendas de
aparelhos e simcards.
Toda a parte técnica e integração com a operadora real pode ser feita e
gerenciada pela MVNE.
Na prática, os sistemas da MVNO servem como uma ponte entre a MVNO e os sistemas
da operadora real de quem a rede é alugada.
06.
Sobre "Regulamentação"
De outra matéria recortamos:
(...) Desnecessário mencionar, que a ausência de
regulamentação traz grandes prejuízos às empresas que se dispõe a realizá-la em
âmbito nacional.
Isto por que as mesmas passam a atuar em uma zona cinzenta, dado que não se pode
identificar se a atividade de MVNO enquadra-se como sendo de
telecomunicação e, portanto, sujeita a registro perante a Anatel, ou não.
Em suma, a falta de regulamentação faz com que o risco de uma fiscalização
discricionária, pela Anatel, em face de tais empresas passe a ser uma constante
indesejável.
No entanto, e passados mais de 10 (dez) anos da entrada em vigor da Lei Geral de
Telecomunicações, uma excelente iniciativa promovida pela Anatel promete acabar,
de uma vez por todas, com a indefinição trazida pela falta de regulamentação da
atividade de MVNO.
Nesse sentido, foi lançada, em 16 de junho de 2008, a Consulta Pública nº 22 na
qual a Anatel tornou pública a proposta do “Plano Geral de Atualização da
Regulamentação das Telecomunicações no Brasil – PGR”.
Referido documento tem o propósito de apresentar as ações a serem realizadas
pela Anatel nos próximos anos, com o objetivo de atualizar a regulamentação das
telecomunicações no Brasil, inserindo-se nesse pacote a regulamentação da
atividade de MVNO. [Fonte: ["MVNO"
- Mobile Virtual Network Operators – Anatel prioriza a tão esperada
regulamentação]
Ler mais no Website comunitário sobre MVNO
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Transcrições:
Fonte: Teletime
[02/10/09]
As operadoras virtuais estão para chegar. E agora? - por Petrônio Nogueira,
da Accenture
Embora o cartão na sua carteira seja de uma administradora, o logotipo estampado
nele deve ser de uma empresa de outro segmento de negócios. Entre as
possibilidades estão a bandeira do posto de combustível próximo à sua casa, uma
companhia aérea que tenha um programa de milhas para as suas viagens ou até
mesmo qualquer empresa de varejo.
Da mesma forma, o telefone celular – e a identidade de marca associada aos
serviços oferecidos de voz, dados e vídeo – também poderá ser de uma companhia
com uma atuação não tradicional neste dinâmico setor. A Virgin Group, a Poste
Italiane (Correios Italianos) e a ESPN, entre outros, estão contribuindo para a
expansão de um segmento que não para de inovar. Elas atuam como Mobile Virtual
Network Operators (MVNOs).
Uma operadora de MVNO não tem espectro, rede ou infraestrutura de
telecomunicações. Em contrapartida, para atuar nesse mercado ela traz dois
valores importantes para a atração e retenção de clientes: a sua marca e o
relacionamento já existente com uma base significativa de usuários. Para atuar
como um provedor de serviços de telefonia móvel, a companhia adquire a
capacidade de rede de operadoras móveis tradicionais e oferece serviços para os
seus próprios consumidores.
A Europa liderou o movimento de MVNO na última década e os Estados Unidos também
já investiram nesse mercado. No momento, a alternativa chega aos países
emergentes, como Brasil e Índia. Por aqui, a definição de como será essa
operação será colocada em consulta pública pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) nos próximos meses. Quando regulamentado, o
questionamento do título deste artigo será respondido pelas próprias forças de
mercado que estabelecerão o verdadeiro interesse das empresas entrantes neste
novo modelo de negócios.
O objetivo das MVNOs é focar nos mercados complementares aos atualmente
atendidos e atingir um público que seja uma meta compartilhada com as operadoras
móveis. Com a união de forças, as companhias só têm a ganhar.
Enquanto as primeiras geram uma relação mais intensa do cliente com sua marca e
receita com serviços diferenciados, as segundas ampliam a sua base de usuários e
otimizam a utilização da sua infraestrutura.
Mas como tornar o negócio possível, já que os serviços de telecomunicações não
são o core business das MVNOs? Nesse ponto entram em cena as Mobile Virtual
Network Enablers (MVNEs), que são as responsáveis pela oferta e manutenção de
toda a infraestrutura de TI necessária para o suporte aos processos de negócios
das empresas. Entre as suas funções estão a gestão do relacionamento com os
clientes, o controle do sistema de faturamento, além da configuração dos
aparelhos celulares e dos SIM cards.
Para exemplificar como as empresas podem utilizar as suas capacidades para a
prestação de serviços móveis, um caso de sucesso é o da Poste Italiane. A
companhia de correios italiana anunciou no começo de 2007 a intenção de se
tornar uma MVNO. Com isso, sua estratégia era ampliar o portfólio de serviços
postais e oferecer aplicações financeiras pelo celular.
A operadora virtual PosteMobile permitiu que os usuários realizassem uma série
de atividades facilmente, com segurança e baixo custo. Os clientes, além de
realizar serviços “postais” por celular - como passar um telegrama - podem
controlar e recarregar seus créditos, realizar transferências financeiras e até
pagar contas. Apenas no primeiro mês de operação, a nova empresa atraiu cem mil
usuários, e em dois meses já era a líder em serviços MVNO na Itália. A efetiva
negociação dos serviços de rede e, principalmente, a utilização de um MVNE foram
os fatores críticos de sucesso nesse caso.
A Poste Italiane ainda capacitou seus colaboradores para comercializar serviços
móveis em seus 13,8 mil postos de atendimento, aproveitando-se de sua
capilaridade. Utilizar a rede já estabelecida de relacionamento com os
consumidores e a oferta de funcionalidades diferenciadas também foram decisivos
para o êxito da PosteMobile.
No Brasil, apenas quando a oferta estiver regulamentada será possível avaliar as
possibilidades de mercado e o interesse das empresas e consumidores.
No entanto, as oportunidades de aumento de receita e retenção de clientes sempre
parecem interessantes.
Quando essa corrida começar, ao aproveitar experiências internacionais, as
empresas de varejo, mídia e entretenimento podem sair na dianteira.
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Fonte: Teletime
[23/09/09]
Canção Nova e Claro lançam simcard para católicos - - por Fernando Paiva
A comunidade católica brasileira agora tem um serviço de telefonia celular
criado especialmente para ela. Trata-se do "CN Chama", serviço criado a partir
de uma parceria entre a TV Canção Nova, a Fundação João Paulo II e a integradora
Belmobile, juntamente com a Claro. É quase como se fosse uma operadora virtual (MVNO,
na sigla em inglês), com a diferença que a CN Chama não compra airtime das
operadoras tradicionais. Na verdade, o serviço consiste na venda de um simcard
customizado para a comunidade católica, com uma série de serviços de valor
adicionado (SVAs) desenhados para esse público. A rede e os números utilizados
são da Claro, responsável também pela cobrança. Como não há venda de airtime, o
projeto não é caracterizado pela regulamentação como uma MVNO propriamente dita,
e funciona para a operadora como uma ação de marketing de nicho.
O chip CN Chama custa R$ 25 e está sendo vendido pela internet, por um call
center dedicado ao produto ou em lojas da Canção Nova. Além da compra avulsa de
serviços adicionais, será possível fazer uma assinatura semanal por R$ 4,99, no
qual estão inclusas mensagens diárias com salmos e notícias da comunidade
católica, além do direito de realizar um determinado número downloads por
semana, entre ringtones, imagens e vídeos, todos produzidos com conteúdo
religioso. Por enquanto estão sendo vendidos apenas versões pré-pagas do chip,
mas quem quiser poderá migrar para o modelo pós-pago.
Estima-se que haja 124 milhões de católicos no Brasil, sendo 3,8 milhões da
corrente carismática. A maior parte da publicidade será feita através dos
veículos de comunicação da Canção Nova. Para a Claro, a vantagem é não gastar
com a aquisição desses novos clientes. A operadora "real" fica com a receita de
voz e dados, enquanto a CN Chama lucra com a venda dos chips e dos SVAs.
É a primeira vez que um modelo desse é testado no Brasil, mas a expectativa é
que, dando certo, esse tipo de inciativa se intensifique no próximo ano, com o
uso de outras marcas capazes de congregar comunidades. Conforme adiantado por
este noticiário duas semanas atrás, a Belmobile vem negociando com outras marcas
para lançamentos semelhantes, já tendo alguns contratos fechados para entrar em
operação no começo de 2010.
Fernando Paiva
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Fonte: Teletime
[11/09/09]
Belmobile sugere modelo alternativo à MVNO (SIMcards customizados) - por
Fernando Paiva
Montar uma operadora móvel virtual (MVNO) custa caro. Além de forte investimento
em plataformas e sistemas, é necessário gastar muito dinheiro em mídia. Não à
toa, a maior parte das experiências internacionais falharam. Sabendo disso, a
empresa BelMobile pensou em um modelo diferente que não envolve a compra de
airtime, o que, para fins regulatórios, caracterizaria uma operação virtual. A
ideia é vender SIMcards customizados para um determinado nicho de mercado,
oferecendo também serviços de valor adicionado (SVAs) voltados para esses
consumidores. Obviamente, é preciso fechar um acordo com uma operadora
tradicional, dona da rede e dos sistemas de billing, SVA etc. Na prática, o
cliente continua sendo da operadora tradicional. A conta enviada ao assinante
pode ou não ser customizada para aquele nicho. E o call center também. "A
principal vantagem para a operadora é que ela não tem mais o gasto de aquisição
desse cliente", explicou Marcelo Zylberkan, diretor geral da BelMobile. Ele
informou que lançará uma operação com esse modelo muito em breve e que tem
outros cinco contratos fechados para início em 2010. O executivo, contudo, fez
mistério sobre que nichos ou marcas estão por trás dessas iniciativas.
Para Ricardo Distler, senior executive da Accenture, contudo, o modelo em que a
MVNO é apenas uma estratégia de marketing de nicho tem rentabilidade pequena. Em
outros países, os modelos que oferecem maiores oprtunidades são aqueles em que a
MVNO particia do maior número de elementos da cadeia. Mas ele reconhece que esse
ainda não é um modelo possível no Brasil, onde há também o desafio da base
pré-paga.
Os executivos participaram do 2o Forum Mobile Plus, evento organizado pelas
revistas TELETIME e TI INSIDE em São Paulo.
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Fonte: Teletime
[20/03/09]
Accenture de olho no mercado brasileiro de MVNOs - por Fernando Paiva
Conforme cresce a expectativa em torno da aprovação por parte da Anatel de um
regulamento para a criação de operadoras móveis virtuais (MVNO, na sigla em
inglês), aumenta também a quantidade de empresas interessadas em prestar
serviços nesse segmento. Depois de noticiado por TELETIME News, em dezembro
passado, o interesse da francesa Sisteer e da brasileira Triad Systems de
atuarem como fornecedoras de plataformas para futuras operadoras virtuais, agora
é a vez da Accenture anunciar que também quer uma fatia desse bolo.
A Accenture já tem experiência como MVNE (mobile virtual network enabler): foi
ela quem integrou a solução da operadora virtual dos correios italianos. Lançada
em novembro de 2007, essa MVNO já tem 500 mil assinantes e roda sobre a rede da
Vodafone. Entre as vantagens que a diferenciam das operadoras tradicionais da
Itália estão a oferta via celular de alguns serviços postais, como o envio de
telegramas, e alguns serviços de mobile banking para correntistas do Banco
Posta, um banco que pertence aos correios.
Para Petrônio Nogueira, diretor da Accenture no Brasil, apesar do mercado
nacional de telefonia celular ser muito competitivo, há espaço para operadoras
virtuais por aqui. "Pode ser alguma empresa com uma marca forte na qual os
consumidores percebam valor", comenta. O executivo entende que não
necessariamente as tarifas de uma MVNO serão mais caras que aquelas das
operadoras tradicionais. "O serviço talvez custe até mais barato se a MVNO tiver
um custo de aquisição de cliente mais baixo", explica.
Em visita ao Brasil esta semana, o executivo da Accenture responsável pelo
projeto da operadora virtual dos correios italianos, Paolo Sidoti, não enxerga
nenhum problema no fato de sua empresa ter como clientes tanto as operadoras
"reais" quanto as virtuais. "As operadoras tradicionais acham até positivo terem
uma MVNO ligada à sua rede", comenta Sidoti.
A Accenture, contudo, reconhece que o mercadode operadoras virtuais não é, hoje,
a maior prioridade das empresas. No planejamento estratégico das empresas de
celular, a principal prioridade tem sido no tratamento dado ao mercado de dados.
Fernando Paiva
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Fonte: Teletime
[23/06/09]
BT
analisará regulamento de MVNO no Brasil - por Fernando Paiva
A tão esperada publicação pela Anatel de um regulamento que permitirá a criação
de operadoras móveis virtuais (MVNO, na sigla em inglês) desperta o interesse de
cada vez mais empresas. A British Telecom (BT) é uma delas. Não há, por
enquanto, qualquer decisão da companhia em criar uma MVNO aqui, mas o novo
diretor geral da BT no País, Sergio Paulo Gallindo, diz que o regulamento será
analisado com cuidado tão logo seja publicado pela agência reguladora. A BT já
faz hoje a administração de celulares para alguns de seus grandes clientes
corporativos no Brasil, o que não configura uma atuação como MVNO, mas poderia
indicar um primeiro passo nessa direção. Na Inglaterra a empresa tem uma
operadora móvel virtual, mas lá o objetivo é atender ao segmento de consumidores
finais.
Gallindo assumiu o comando da BT no Brasil na semana passada. Ele está na
empresa há quatro anos, tendo passado antes pela Nortel e pela GVT. Entre os
seus objetivos à frente da companhia estão manter a qualidade do atendimento ao
cliente e continuar registrando um crescimento da receita este ano, apostando
que o Brasil, assim como a América Latina, irá se recuperar mais rapidamente da
crise econômica global. A BT tem cerca de 2 mil clientes na América Latina. No
Brasil, destacam-se em sua carteira: Unilever, Fiat, InBev, Nestlé e Procter &
Gamble.
Além de Gallindo, a BT anunciou na semana passada que o então presidente da
empresa para Portugal e Espanha, Jacinto Cavestany, assumiu a vice-presidência
para toda a América Latina.
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