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Dezembro 2009 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
29/12/09
• Rádio Digital (52) - O "trem bão" do Rádio Digital em movimento
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
cco Ethevaldo <esiqueira@telequest.com.br>,
cristianojacobs@hushmail.com
data 29 de dezembro de 2009 20:07
assunto Rádio Digital (52) - O "trem bão" do Rádio Digital em movimento.
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
Leituras de Festas... :-)
01.
Ontem o ministro mineiro Helio Costa voltou a colocar o "trem bão" do Rádio
Digital em movimento, em reunião com empresários.
É difícil ter boa vontade com tais procedimentos: reunião com empresários do
setor nas vésperas do Ano-Novo, a mídia especializada em recesso, a sociedade em
em férias e festas...
Enfim, deve ser alguma mineirice... confiram o item 03 abaixo...
:-)
02.
Acompanhamos o tema "Radio Digital" desde setembro de 2005 com registro
no
BLOCO - Blog ComUnitário
e reunimos este conteúdo numa
Seção Rádio Digital
do site comunitário WirelessBR.
03.
Há exatamente um ano fizemos este "post" em nosso BLOCO:
29/12/08
•
Rádio Digital (39) - Enfim, uma boa notícia: "Hélio Costa abandona projeto de
rádio digital"
O título refere-se à um artigo do jornalista Ethevaldo Siqueira, da mesma
data.
Recorte:
(...) O ministro reconhece agora o que todos os técnicos
independentes vinham afirmando desde 2006: em todo o mundo, a tecnologia de
rádio digital ainda tem muitos problemas que não permitem sua adoção no Brasil.
(...)
Ethevaldo citava o artigo de próprio punho do
ministro, nas vésperas do Natal...:
Fonte: Caros Ouvintes
[21/12/08]
E o rádio
digital? Uma análise responsável por Hélio Costa, jornalista, senador da
República, ministro das Comunicações
Recorte:
(...) Os mais recentes testes do rádio digital, realizados
na cidade de São Paulo pela Universidade Mackenzie, concluíram, em julho último,
que o IBOC, em ondas médias, apresenta sérios problemas de propagação, com áreas
de sombra maiores do que as que são observadas no sistema analógico. O sistema
europeu, DRM, por sua vez, só agora anuncia que está trabalhando com a
possibilidade de transmissão em FM, no mesmo canal. Ainda ao contrário do que
diz a articulista, o Ministério das Comunicações não defendeu, e nem defende, a
adoção de qualquer dos sistemas estudados enquanto os técnicos do Minicom e da
Anatel não estiverem satisfeitos com os testes que estão sendo realizados no
Brasil e forem criteriosamente avaliadas as experiências com o rádio digital nos
EUA e na Europa. Certamente, precisamos modernizar o rádio, mas só podemos fazer
isso quando os sistemas estiverem funcionando a contento, seguindo as normas
técnicas exigidas no exterior e no Brasil.(...)
Vamos especular e comentar mais um pouco sobre
este "evento" da desistência na próxima mensagem.
04.
De qualquer modo é importante ressaltar que a escolha de um padrão para o Rádio
Digital é mais uma decisão que se pretende tomar sem amplo debate e que a
Academia, o Congresso e a Sociedade continuam sendo solenemente ignoradas.
Não estou sozinho nesta opinião:
(...) Há pelo menos dois anos, André Barbosa, assessor especial da Casa Civil da
Presidência da República, bate na mesma tecla: usar o mesmo processo de escolha
da TV Digital para o rádio digital, envolvendo universidades e indústrias nos
testes, além dos radiodifusores, para análise abrangente e proposição e
incorporação de possíveis melhorias técnicas adequadas ás necessidades
brasileiras (Fonte:
Universidade Presbiteriana Mackenzie).
05.
Abaixo transcrevemos estas matérias anotadas hoje:
Fonte: Minicom
[29/12/09]
Governo anuncia sistema de rádio digital até fevereiro
Fonte: ABIN
[29/12/09]
Sem padrão definido, rádio digital demora a entrar no ar no país - por André
Borges e Cibelle Bouças, de São Paulo
Boa leitura!
Boas Festas!!!
Ótimo 2010!!!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Minicom
[29/12/09]
Governo anuncia sistema de rádio digital até fevereiro
Ministro Hélio Costa reúne radiodifusores para demonstrar a transmissão
experimental em ondas curtas desde a Guiana Francesa e relatar o início dos
testes em São Paulo e Belo Horizonte
Brasília – Até meados de fevereiro de 2010, o governo federal quer anunciar o
sistema de rádio digital a ser adotado no Brasil. Foi o que revelou o ministro
das Comunicações, Hélio Costa, em reunião com sete empresários e dirigentes de
associações de radiodifusão, em encontro na sede do Ministério das Comunicações.
“O rádio foi o primeiro veículo de comunicação de massa e será o último a entrar
na era digital. A digitalização permitirá um novo modelo de negócio e uma nova
revolução no rádio”, afirmou o ministro. Segundo Hélio Costa, é chegada a hora
de definir um padrão de rádio digital para o Brasil. “A decisão será tomada pelo
governo ouvindo os radiodifusores”, disse.
De acordo com o ministro, o rádio digital permitirá ao governo, realizar
transmissão em ondas curtas com qualidade de som acima da média, o que
representará um avanço na política pública de comunicação. Será possível fazer
mais transmissões para atingir lugares distantes da Amazônia, cujas comunidades
hoje são servidas apenas pela Rádio Nacional da Amazônia, da Empresa Brasil de
Comunicação (EBC).
Hélio Costa apontou que a digitalização do rádio vai agregar outros serviços ao
cidadão, que terá acesso à transmissão de dados, fotos, gravações e até mesmo a
impressão de dados. O aparelho de rádio será transformado em uma estação
multimídia. “Será uma revolução para o cidadão”, disse.
O ministro das Comunicações esteve reunido com representantes do setor de
radiodifusão no início da tarde desta segunda-feira, 28 de dezembro. Junto com
técnicos da Secretaria de Comunicação Eletrônica, ele fez uma explanação do
estágio dos testes e avaliações dos padrões de rádio digital, tanto do sistema
americano IBOC (In-Band-On-Chanel) quanto o europeu DRM (Digital Radio
Mondiale).
Os empresários e dirigentes de entidades ouviram as transmissões em ondas curtas
feitas pela Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), desde a
Guiana Francesa, distante 2,8 mil quilômetros de Brasília. A qualidade do áudio
e a possibilidade de transmissão de dados simultaneamente impressionou os
participantes da reunião.
De acordo com o ministro das Comunicações, nas próximas semanas deverão ser
realizados novos testes com transmissões digitais da Rádio Cultura e da CBN de
São Paulo, além de emissoras de Belo Horizonte. O objetivo é verificar o
funcionamento da recepção e transmissão do DRM em ondas médias e FM.
Estavam presentes na reunião o presidente da Associação Brasileira de Rádio e
Televisão (Abert), Daniel Pimentel; o presidente da (Associação Gaúcha de
Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), Alexandre Gadred, o vice-presidente da
Agert, Hilmar Kannenberg, e o presidente da Associação das Emissoras de Rádio e
TV do Estado de São Paulo (AESP), Edilberto de Paula Ribeiro. Os empresários
José Inácio Pizzani e Marco Aurélio Jajour (*) também participaram da reunião,
bem como o engenheiro da EBC, Emerson Weirich.
(*) Marco Aurélio Jarjour Carneiro presidente da Associação das Emissoras de
UHF
O engenheiro eletrônico Flávio Ferreira Lima, que coordena o grupo de estudos do
governo federal para avaliação do sistema DRM, relatou os avanços e as
avaliações dos testes que vêm sendo realizados. Ele demonstrou, em caráter
experimental, como seria a recepção em um aparelho de rádio digital com acesso a
tecnologia DRM.
Atualmente, além de Ferreira Lima, trabalham na realização de testes de rádio
digital os professores Rodolfo Sabóia, do Instituto Nacional de Metrologia,
Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro); Ronaldo de Andrade Martins, da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Cássio Gonçalves do Rego, da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Luiz da Silva Mello, do Centro de
Estudos em Telecomunicações da Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro; e José Maria Matias, da Universidade Bilbao de Espanha.
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Fonte: ABIN
[29/12/09]
Sem padrão definido, rádio digital demora a entrar no ar no país - por André
Borges e Cibelle Bouças, de São Paulo
Dois anos atrás, parecia certo que o governo brasileiro escolheria o sistema
americano Iboc como a tecnologia padrão para a transmissão digital de rádio no
país. Defendido por um consócio de empresas americanas, que inclui grupos como
AT&T, o padrão de transmissão era o único que operava em redes AM e FM e
permitia a transmissão de sinais digital e analógico numa mesma faixa de
frequência das emissoras. O único rival, o sistema europeu DRM, funcionava
apenas em transmissões de ondas curtas - usadas em regiões como a Floresta
Amazônica - e só havia sido testado em AM, sem operar em FM. À época, a
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) apoiou o padrão
americano. Fornecedores de transmissores e antenas para radiodifusão seguiram a
mesma trilha.
Até hoje, porém, a definição do sistema de rádio digital não saiu do papel. No
mês passado, o Ministério das Comunicações decidiu prorrogar por 60 dias o prazo
para realização de testes e avaliações com os dois sistemas de radiodifusão para
chegar à uma conclusão. Os testes devem se concentrar na utilização do DRM.
Procurado pelo Valor, o Ministério das Comunicações não se manifestou até o
fechamento desta edição. A expectativa do setor é de que haja uma definição até
março, mas depois de tanto tempo de espera, ninguém tem certeza de que essa
decisão sairá no prazo estimado.
O problema é que muitas emissoras de rádio do país, que já davam a escolha do
Iboc como certa, fizeram investimentos na tecnologia americana para sair na
frente com a transmissão digital. Em 2007, quando se esperava que o governo
oficializaria a adoção do Iboc, a rádio mineira Cultura AM e FM, pertencente ao
grupo TV Integração, investiu US$ 500 mil em novos equipamentos. "Havia um
consenso de que o melhor padrão era o americano", comenta Rogério Nery,
superintendente do grupo Integração. "Decidimos por nosso capital em risco."
Em São Paulo, a rádio CBN iniciou os testes com o sistema Iboc em 2005, nas
estações AM e FM. Esperava-se que o padrão digital obteria um desempenho
impecável, sobretudo no sistema AM de rádio, mas não foi o que ocorreu, diz o
gerente geral de tecnologia da emissora, Marco Túlio Nascimento. Em janeiro, a
emissora pretende iniciar os testes com o padrão europeu. Até agora, nenhum dos
padrões agradou completamente, comenta Nascimento. "Agora o DRM será testado,
mas não acredito que os resultados variem muito em relação ao Iboc."
A CBN investiu US$ 45 mil na aquisição de equipamentos para testar o padrão Iboc
na CBN AM. Para a avaliação do sistema DRM, os equipamentos foram fornecidos
pelo consórcio. "Falta os técnicos do DRM conseguirem fazer funcionar o sistema.
Íamos iniciar os testes na semana passada, mas a expectativa agora é de que eles
consigam colocar o sistema em operação no início de janeiro", afirma Nascimento.
Um dos fatores que levaram a CBN a priorizar os testes na rádio AM com o sistema
europeu foram os problemas identificados no padrão Iboc para essa faixa de
frequência. Segundo Nascimento, houve muitas falhas e ruídos na transmissão do
sinal digital. "O desempenho do Iboc foi razoável para FM, mas houve
dificuldades na transmissão AM", diz. Ele pondera, entretanto, que a faixa de
transmissão do sinal AM é mais sujeita a interferências de ruídos elétricos
urbanos do que a faixa FM, fator que pode ter contribuído para os resultados
ruins nos testes do Iboc.
Com ou sem problemas, as emissoras concordam que a vantagem do Iboc está no fato
de o consórcio ser formado por empresas madura, enquanto a indústria do sistema
DRM ainda é incipiente. Hoje, o padrão americano já é utilizado por cerca de 2
mil emissoras nos EUA, enquanto o DRM é objeto de experiências isoladas na
Europa. "Estamos preocupados porque o DRM só existe na Europa e é usado,
basicamente, por rádios estatais, principalmente na Inglaterra", comenta
Valdirene Felix Pedrosa, diretora jurídica do grupo TV Integração.
A Kiss FM, de São Paulo, usa o sistema Iboc em regime experimental desde 2005. A
expectativa era que o padrão fosse definido até 2007, mas, para a diretora geral
da emissora, Taís Rothschild de Abreu Lilla, a demora nas discussões sobre o
padrão a ser adotado para a TV digital acabou interferindo no cronograma das
rádios. A Kiss FM, que investiu US$ 200 mil em equipamentos do padrão Iboc e na
instalação de duas antenas para transmissão do sinal, aprovou o padrão. Os
chiados desapareceram e a frequência da rádio não foi mais "invadida" por
emissoras piratas.
Outra vantagem em relação ao sinal analógico é a possibilidade de abrir
subcanais com programações distintas. A emissora, diz Taís, já se programou para
ter dois subcanais, mas aguarda a definição do padrão a ser adotado.
A decisão do governo deverá se basear em resultados de testes como o da Fundação
Padre Anchieta, detentora da Rádio Cultura AM e da Rádio Cultura FM em São
Paulo, que planeja iniciar em janeiro os testes com o padrão DRM. A instituição
foi procurada pelo consórcio europeu para testar o sistema e arcou com os custos
de importação dos equipamentos, instalados e configurados na semana passada,
afirma Marcos Lucena, gerente técnico da fundação. A expectativa é de que
resultados dos testes sejam avaliados em março. "Houve dificuldade para
configurar o sistema, mas ele já está montado e operando", diz.
O resultado será analisado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro), pela Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) e pelo Ministério das Comunicações. Lucena espera que o padrão DRM
apresente melhores resultados, sobretudo no que se refere à criação de mais
subestações. "Além da qualidade do som, é preciso oferecer vantagens comerciais
às emissoras, senão não se justifica trocar o analógico pelo digital."
A Rádio Cultura adquiriu o transmissor digital Iboc em 2005 e opera o sinal
digital em seus canais AM e FM desde então. O resultado apresentado foi o mesmo
informado por outras rádios listadas no relatório sobre o sistema Iboc,
produzido pela Abert. O sistema opera bem nos canais FM, mas apresenta problemas
de mobilidade - o sinal é perdido em um carro em movimento, por exemplo. No caso
dos canais AM, a dificuldade de transmissão é maior nas capitais e outras
regiões que possuem carga eletromagnética alta, diz Lucena.
"O que aconteceu é que os testes que fizemos apontaram que mesmo o sistema
americano Iboc, que está anos-luz à frente do DRM, também tem suas deficiências,
em especial na transmissão AM", diz Daniel Slaviero, presidente da Abert.
"Chegamos à conclusão de que o padrão americano ainda precisa de mais
investimento, robustez e garantia de cobertura."
A rádio Kiss FM não pretende realizar testes com o DRM. Para isso, afirma Taís
Rothschild de Abreu Lilla, seria preciso investir na compra dos equipamentos e
na aquisição de um terreno maior para instalação das antenas, que são maiores e
mais altas que as de uma emissora AM. "Estamos dispostos a investir no padrão
DRM se for o padrão aprovado pelo governo, mas é preciso que haja uma
definição", diz a executiva.
Seja qual for a tecnologia escolhida, Slaviero, da Abert, diz que as emissoras
que se adiantaram não têm razões para se preocupar. "Eles podem ficar
tranquilos, nenhuma emissora terá prejuízo."
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Noticia anotada ontem, com uma pequena pesquisa sobre os "menos conhecidos":
Fonte: Minicom
[28/12/09]
Agenda do ministro Hélio Costa
Segunda-feira, 28 de dezembro
08h40 Embarque para Brasília
09h50 Chegada a Brasília
10h30 Presidente do CPqD, Dr. Hélio Graciosa
Assunto: Fechamento das ações desenvolvidas pelo Funttel e CPqD no exercício de
2009
12h Reunião – Rádio Digital
Participam:
José Ignácio Pizani (diretor presidente do Sistema Clube de Comunicação)
Marco Aurélio Jarjour (MTV),
Edilberto de Paula Ribeiro (presidente da AESP - Associação das Emissoras de
Rádio e TV do Estado de São Paulo.),
Ilmar Canemberg (sem referência na web). Pode ser Hilmar Kannenberg (pastor e
empresário de radiodifusão).,
Daniel Slavieiro (presidente da ABERT - Associação Brasileira de Rádio e
Televisão),
Alexandre Gadret (presidente da AGERT - Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio
e Televisão) e
Emerson Weirich (EBC - Empresa Brasil de Comunicação)
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José Ignácio Pizani
Paulista de Araraquara, formado em Farmácia e Odontologia, José Ignácio Gennari
Pizani iniciou sua carreira como estagiário na São Paulo Alpargatas, onde chegou
a gerente regional. Foi diretor comercial da Levi Strauss do Brasil antes de
fundar, em 1976, a Arajeans, desligando-se da empresa em 1984.
Em 1980, fundou o Sistema Clube de Comunicação, onde hoje exerce o cargo de
diretor presidente. O Sistema Clube tem entre suas empresas a TV Clube, afiliada
da Band em 78 municípios do interior do Estado, as rádios Clube AM e FM, de
Ribeirão Preto e São Carlos, e a Unidade de Geração e Áudio e Vídeo para
broadcasters brasileiros e mundiais.
De 1982 a 2001, Pizani foi vice-presidente da Associação de Emissoras de Rádio
do Estado de São Paulo. Entre 2004 e 2006, foi Presidente da Associação
Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), onde hoje é titular do
Conselho Superior. Além de seu trabalho na área de comunicação, Pizani também é
membro voluntário da Mesa Provedora do Hospital Casa de Misericórdia de Ribeirão
Preto.
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Hilmar Kannenberg
O histórico de
Hilmar Kannenberg com rádio começa bem antes da sua atuação como empresário
da comunicação. Ele foi chamado no verão de 1960 para fazer um programa em
alemão em uma emissora de Venâncio Aires. Ao se mudar para São Leopoldo, onde
estudava, atuou em outra empresa. A oportunidade de frequentar cursos
complementares na Europa fez com que passasse por rádios conhecidas em todo o
mundo, como a Rádio Munique, BBC de Londres e Sistema Holandês Hilversum. No
retorno ao Brasil participa da fundação da gravadora Isae, a primeira da região
Sul do Brasil. A empresa possibilitou que muitos cantores nativistas gravassem
seus discos e representou a explosão desse estilo musical. “Eles tinham que ir
até São Paulo para gravar e isso era uma complicação”, lembra.
Participando de emissoras ligadas à Igreja Evangélica de Confissão Luterana, da
qual é pastor por profissão, teve a oportunidade de criar seus próprios canais.
Conseguiu três concessões na primeira etapa, em Gramado, Estrela e Panambi. O
crescimento da empresa, chegando a sete rádios se deu com o apoio da esposa
Martha e do filho Alexandre, que cuida da área jurídica-administrativa-
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