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Fevereiro 2009               Índice Geral do BLOCO

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08/02/09

• Telebrás e Eletronet: de novo... (22) - "Resumo sobre a Eletronet" + 04 matérias recentes

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 08, 2009 8:45 PM
Subject: Telebrás e Eletronet: de novo... - "Resumo sobre a Eletronet" + 04 matérias recentes
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" continua acompanhando o tema "Recriação da Telebrás e Eletronet" para que o participante possa formar sua opinião.
 
Temos recebido algumas repercussões em "pvt"; respeitamos a opção por privacidade mas seria muito bom que pudessem ser postadas em nossos fóruns.
 
"Eletronet é uma empresa que foi criada entre 1999 e 2000 para vender serviços de transmissão de dados em alta velocidade.
Possui 16 000 quilômetros de fibras ópticas do sistema de transmissão de energia elétrica das estatais do grupo Eletrobrás (Chesf, Eletronorte, Furnas e Eletrosul) e encontra-se em situação falimentar. A rede atravessa 18 estados, mas só chega até a periferia das grandes cidades." Ler mais no Resumo mais abaixo.
 
Vai a minha "sensação" apoiada nos ecos dos bastidores. :-)
O governo atual não tem a mínima condição de gerenciar um programa como este, por falta de aptidão para o trabalho e por ausência de competência técnica dos órgão envolvidos, "aparelhados" e "loteados" com os "companheiros" do partido dominante. 
Assim, é melhor adiar qualquer decisão nesse sentido para a próxima gestão, até porque há muita coisa "sub judice".
No entanto, se o problema envolve "segurança", como cita a jornalista Mariana Mazza numa das matérias abaixo, por que não pensar numa gerência militar inicial, usando uma de nossas Forças Armadas, onde há seriedade e competência administrativa e técnica?
Claro que esta proposta não é palatável para a cúpula do atual governo mas fica a sugestão.

Enquanto isso...
Gostaríamos de saber mais sobre a parte técnica e a topologia da "Rede de Fibras" da Eletronet.
Para começar, alguém sabe onde encontrar um "mapinha"?
  :-)

02.
Mais abaixo está nosso "Resumo ComUnitário" com um comentário do Carlos Carneiro.
Vamos atualizá-lo?
Obrigado!

03.
Aqui estão as matérias transcritas hoje (e lá no final, as "manchetes" da anteriores):
 
Fonte: Tele.Síntese
[06/02/09]   Assembléia da Telebrás deve apontar novos rumos da estatal  por Lúcia Berbert  
 
Fonte: Teletime
[07/01/09]   Serviços governamentais são primeiro alvo da Telebrás por Mariana Mazza
Recorte:
(...) Outro ponto da estratégia é jogar para esta rede o tráfego de informações governamentais. O fato de hoje as comunicações de governo serem dependentes de redes administradas por empresas privadas (concessionárias de telecom) continua incomodando a administração pública, daí a estratégia de começar deste ponto a reativação da Telebrás. (...)
 
Fonte: Teletime
[07/01/09]   Desta vez sem alarde, governo recapitaliza Telebrás por Mariana Mazza
 
Fonte: Câmara de Comércio Brasil – Portugal / RS (CCBP/RS)
[19/01/09]   Grupo do governo tenta reativar Telebrás
Recorte:
(...) Uma vertente, encabeçada pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, defende a revitalização da estatal, para que ela volte a ser uma empresa com atividades operacionais. Esse grupo quer transformá-la em gestora dos serviços de telecomunicações do governo federal e provedora de infra-estrutura para redes de banda larga.
Outra ala do governo, com a qual o ministro das Comunicações, Hélio Costa, está alinhado, entende que a estatal deveria permanecer como está, cumprindo suas obrigações judiciais e caminhando para a extinção, como prevê a Lei Geral de Telecomunicações (LGT). (...)
 
Ao debate!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Resumo ComUnitário:

O que é a Eletronet
.

Eletronet é uma empresa que foi criada entre 1999 e 2000 para vender serviços de transmissão de dados em alta velocidade.
Possui 16 000 quilômetros de fibras ópticas do sistema de transmissão de energia elétrica das estatais do grupo Eletrobrás (Chesf, Eletronorte, Furnas e Eletrosul) e encontra-se em situação falimentar. A rede atravessa 18 estados, mas só chega até a periferia das grandes cidades.
 
Nova Estatal: Infovias do Brasil
Uma nova estatal de telecomunicações está em gestação no governo federal. A iniciativa é capitaneada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que batizou o projeto de Infovias do Brasil.
Para materializar o projeto, o governo pretende assumir a rede de cabos de fibra óptica da Eletronet.
A empresa que tem como sócias a mutinacional AES, com 51% do capital, e a Eletrobrás, com 49%.
Desde 2003 a Eletronet está em estado letárgico e sua pouca atividade -- serviços para estatais de energia elétrica e algumas empresas privadas -- é administrada por um síndico nomeado pela Justiça.
A massa falida tem dívidas de 600 milhões de reais, dos quais 70% com as fabricantes de equipamentos Furukawa e Alcatel-Lucent.
O governo estuda agora comprar os créditos dos fornecedores por 134 milhões de reais, um deságio de 80%, e depois tornar a Eletronet subsidiária de uma estatal já existente ou criar uma nova empresa. 
Apesar da falência, no entanto, a joint venture ainda continua a prestar serviços pontuais para alguns órgãos e empresas. A idéia do governo seria reativar a companhia  - em projeto liderado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação -, especialmente para levar adiante projetos de inclusão digital.
 
Polêmica
Um executivo no comando de uma das concessionárias de telefonia (que não quis ser identificado) disse ao Valor Econômico que acha qualquer processo de reestatização muito ruim, mesmo se a causa for pela educação.
Para ele, a operação sinaliza uma ação parecida com as da Venezuela, de Hugo Chávez e da Bolívia, de Evo Morales que  estatizaram operadoras de telefonia.
(...) A proposta em análise pelo governo de recuperar a falida Eletronet e fazer da sua rede uma infra-estrutura particular de uso único e exclusivo do próprio governo encontra críticos mesmo entre os parlamentares do partido do presidente, o dos Trabalhadores (PT). O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA), por exemplo, afirmou, ao participar do 51º Painel Telebrasil, em Costa do Sauípe (BA), que não tem medo de declarar sua posição sobre essa idéia: "Não concordo. A que custo isso vai ser feito? Essa rede não tem agilidade nem capilaridade. O que é preciso fazer é combinar essa rede com a infra-estrutura que já temos no País", disse ele, citando as redes das companhias privadas.
"Vale a pena o governo despender 150 milhões a 170 milhões de reais por esse backbone?", questionou o deputado. "Não acho que o governo deve ter a sua própria estrutura e desprezar a que já existe no País", completou. (...)

Opinião de Carlos Roberto Maciel Carneiro:
Por muito tempo a Eletronet ficou com a sua rede ociosa por vários motivos já conhecidos por muitos de nós, porém esse cenário vem mudando de uns anos para cá, principalmente em 2007 e 2008, onde algumas empresas de serviço de dados "descobriram" a rede da Eletronet que aprendeu a vender melhor os seus serviços e com isso passou a "encher" a sua rede.
Para o mercado a rede da Eletronet vem a ser uma ótima alternativa para os seus negócios visto que nos últimos 4 anos vimos um processo de concentração das redes de transmissão na mão de poucas operadoras, que nesse mesmo período diminuiu a oferta desse serviço no mercado aliado a alta dos valores vendidos.
Fazer da rede da Eletronet um meio de promoção de projetos de Inclusão Digital é uma idéia no mínimo de pessoas que não conhecem os locais onde estão os pontos de acesso da rede da Eletronet, participei mais ativamente no ano passado e hoje ainda participo mas não diretamente envolvido no projeto onde utilizamos a rede da Eletronet para atendimento a diversas cidades do Brasil, onde o objetivo inicial seria atender em um menor espaço de tempo quase que a totalidade dos pontos de acesso da rede da Eletronet existente, mas essa meta teve que ser revista por diversos motivos, sendo o principal deles é que a grande maioria dos pontos de acesso estão em locais distante das cidades, em boa parte dos casos no meio do mato, onde o esforço para construção de redes de fibra ótica ou redes de transmissão sem fio tem sido um trabalho constante da equipe de engenharia.
A Eletronet é uma empresa totalmente viável e a massificação e a disponibilização do uso das redes não só da Eletronet como também da Gaspetro (Subsidiaria da Petrobras que passou fibra junto aos gasodutos que cortam o país) não somente ajudarão a alavancar o processo de inclusão digital como também o mercado de telecomunicações do Brasil.
 

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Fonte: Tele.Síntese
[06/02/09]   Assembléia da Telebrás deve apontar novos rumos da estatal  por Lúcia Berbert  
06 de fevereiro de 2009
 
O aumento de capital social da Telebrás (Telecomunicações Brasileiras) em R$ 219 milhões, que foi comunicado ao mercado no final de dezembro de 2008, será o principal tema a ser discutido ema Assembléia Geral Extraordinária, que se realizará dia 19 deste mês, em Brasília. Com o aporte, o capital social da empresa subirá para R$ 419 milhões e, segundo o edital, irá restabelecer o equilíbrio econômico e financeiro da companhia.
 
Parte desses recursos poderão ser usados para pagar dívidas trabalhistas e questões com acionistas. Porém, pode também ser o primeiro passo para preparação da empresa para a operação de uma rede de banda larga pública, usando a rede de fibra ótica da Eletronet.
 
Fontes do Ministério das Comunicações indicam que a Telebrás poderá ser parte integrante do programa de banda larga do governo. O próprio Minicom está elaborando estudos para propor ao governo um Plano Nacional para Massificação da banda larga, que será anunciado nos próximos dias.
 
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Fonte: Teletime
[07/01/09]   Serviços governamentais são primeiro alvo da Telebrás por Mariana Mazza
 
Segundo apurou este noticiário junto a fontes qualificadas, a idéia de revitalizar a Telebrás tem muitos seguidores dentro do governo e seu maior defensor agora faz parte da estatal. O secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, assumiu em dezembro de 2008 cadeira no conselho de administração da empresa. Segundo fontes do governo, a entrada de Santanna não deixa nenhuma dúvida de que a reativação da estatal continua forte nos planos do Estado.
 
A proposta ainda seria colocar a Telebrás como gestora de uma futura rede pública de Internet em alta velocidade. O primeiro passo é a exploração das fibras apagadas da Eletronet, empresa do grupo Eletrobrás em processo de falência e que possui aproximadamente 6 mil km em fibras óticas.
 
Outro ponto da estratégia é jogar para esta rede o tráfego de informações governamentais. O fato de hoje as comunicações de governo serem dependentes de redes administradas por empresas privadas (concessionárias de telecom) continua incomodando a administração pública, daí a estratégia de começar deste ponto a reativação da Telebrás. Em um segundo passo, há planos de ampliação do escopo da estatal, que poderia vir a fechar acordos no futuro com outras detentoras de redes (distribuidoras de energia elétrica, por exemplo) para gerir o acesso a essa infraestrutura. O Executivo, contudo, faz grande esforço para afastar a interpretação de que a Telebrás concorrerá com as concessionárias e demais empresas de telecomunicações, mas o fim da contratação das teles privadas para a prestação de serviços ao governo, por si só, já terá impacto significativo no mercado
 
Eletronet
 
A grande pendência para que o projeto decole, agora que o aporte de R$ 200 milhões já foi feito, continua sendo a falência da Eletronet. Mas o governo já teria encontrado uma saída para o caso. Usando uma cláusula contratual, o governo conseguiu uma liminar assegurando à Telebrás a gestão provisória das fibras até que o caso seja concluído em definitivo. A decisão tomada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) 2, do Rio de Janeiro, resguarda os serviços que hoje usam a rede da Eletronet, que ficarão de fora da gestão da Telebrás.
 
A decisão ainda não foi cumprida pela justiça da primeira instância que está cuidando do processo, mas o governo está otimista: acredita que em pouco tempo a emissão de posse será assinada em favor da Telebrás, permitindo que ainda neste ano a estatal volte novamente à ativa.
 
Sempre viva
 
Para além dos planos traçados pelo governo para a Telebrás, a estatal manteve-se bastante viva nesses 11 anos de privatização das telecomunicações se for considerado o quadro de profissionais da entidade. Na contagem mais recente, de 30 de novembro de 2008, a Telebrás possuia 232 funcionários, sendo que apenas quatro trabalham na sede da empresa e um representa a estatal no sindicato do setor.
 
Os outros 227 profissionais estão espalhados por órgãos públicos, em especial na Anatel. Ao todo, 187 funcionários trabalham na agência reguladora, diversos em posições importantes como superintendentes e gerentes. Outros 19 profissionais estão no Ministério das Comunicações. Existem ainda funcionários cedidos à Presidência da República, Abin, Ministério do Planejamento e Ministério dos Transportes.
 
Assim, mesmo que o projeto de reativação da Telebrás não decole de fato, a manutenção da estatal é considerada importante para o governo uma vez que sua liquidação traria danos especialmente para os quadros da Anatel. Nesse aspecto, a reativação efetiva da estatal poderá no futuro corrigir discrepâncias salariais existentes hoje na agência reguladora entre os especialistas admitidos por concurso e os funcionários cedidos pela Telebrás.
 
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Fonte: Teletime
[07/01/09]   Desta vez sem alarde, governo recapitaliza Telebrás por Mariana Mazza
 
A idéia de tirar a Telebrás do armário e torná-la uma empresa ativa novamente ganhou novo fôlego neste início de ano. No fim de 2008, a estatal foi autorizada a emitir ações no valor total de R$ 200 milhões a título de aumento de capital. O aporte tem um valor simbólico importante: com o aumento do capital da Telebrás, o governo sinaliza o afastamento da idéia de liquidar a estatal, como estava previsto no processo de privatização.
 
Mas o governo fez mais pela empresa. Os R$ 200 milhões revertem o patrimônio líquido negativo da estatal, colocando-a de volta à ativa pelo menos do ponto de vista financeiro. Cabe ressaltar aqui que a Telebrás jamais esteve em processo de falência e tem um fluxo de caixa mensal resultante de acordos empresariais, embora essa remuneração seja pequena. Como uma empresa de capital misto (tal qual a Petrobrás e outras estatais), a Telebrás não recebe verbas diretas da União, a não ser em casos extraordinários.
 
O aporte feito agora faz parte da complexa arquitetura governamental para a criação de uma rede pública voltada à inclusão digital. A mesma idéia já embasava um primeiro anúncio de recapitalização financeira na empresa feito 2007, auge das discussões sobre a implantação do Programa Nacional de Banda Larga, cuja primeira parte entrou em ação com a troca da meta de instalação de Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) por backhaul a ser cumprida pelas concessionárias de telecomunicações.
 
Na ocasião, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, chegou a anunciar a intenção do governo de usar a Telebrás como gestora do novo backhaul, o que desencadeou uma grande valorização das ações da estatal. Pouco tempo depois, tornou-se pública a intenção de aportar R$ 200 milhões na empresa - por meio da Medida Provisória nº 405/07 - o que fez com que a Telebrás admitisse as intenções governamentais de incluí-la no programa de banda larga.
 
A declaração constou em um fato relevante datado de 21 de dezembro de 2007, onde a diretoria explicava que o aporte era destinado a "investimentos no sistema de Operacionalização do Programa de Inclusão Digital e da Universalização da Banda Larga no Brasil, bem como promover o restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro da companhia".
 
Mesmo dinheiro
 
Os R$ 200 milhões previstos em 2007 são os mesmo R$ 200 milhões que entraram no caixa da Telebrás neste início de 2009. Durante um ano, o dinheiro permaneceu no orçamento do Ministério das Comunicações porque a Telebrás não tem como receber recursos diretos da União, estando ligada ao ministério. A espera era pela autorização da Presidência da República para que o repasse fosse concluído, o que ocorreu apenas em 24 de dezembro de 2008.
 
Apesar de ser o mesmo dinheiro, os objetivos do aporte não são mais tão claros, pelo menos oficialmente. O fato relevante que se seguiu à autorização não fala da destinação dos recursos. Segundo presidente da Telebrás, Jorge da Motta e Silva, o alvo é o restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro da empresa. E apenas isso, por ora. "Tenho que me ater ao fato. Projetos futuros são com o governo ou com o Ministério das Comunicações", afirma.
 
No momento, a Telebrás não tem credores efetivos, uma vez que as disputas envolvendo eventuais débitos da estatal ainda estão em curso na Justiça. O patrimônio líquido negativo deve-se ao fato de que a companhia manteve-se viva usando um saldo disponível do período da privatização. Com o aporte milionário, a Telebrás ajeitará suas contas e passa a ter uma situação bem mais confortável. Ainda não está concluído o balanço do encontro de contas que mostrará o saldo positivo resultante dessa injeção de recursos.
 
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Fonte: Câmara de Comércio Brasil – Portugal / RS (CCBP/RS)
[19/01/09]   Grupo do governo tenta reativar Telebrás
 
A Telebrás, esvaziada, mas não extinta pela privatização do setor de telefonia há mais de dez anos, está no centro de uma disputa silenciosa entre grupos do governo com visões divergentes sobre o destino da estatal.
 
Uma vertente, encabeçada pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, defende a revitalização da estatal, para que ela volte a ser uma empresa com atividades operacionais. Esse grupo quer transformá-la em gestora dos serviços de telecomunicações do governo federal e provedora de infra-estrutura para redes de banda larga.
 
Outra ala do governo, com a qual o ministro das Comunicações, Hélio Costa, está alinhado, entende que a estatal deveria permanecer como está, cumprindo suas obrigações judiciais e caminhando para a extinção, como prevê a Lei Geral de Telecomunicações (LGT).
 
As divergências entre os dois grupos são antigas, mas ficaram mais nítidas na virada do ano, quando a Telebrás comunicou que receberia um aporte de R$ 200 milhões da União, sua controladora. O mesmo aporte chegou a ser anunciado no fim de 2007, mas não foi feito. Agora, é mais provável que a injeção de recursos seja realizada. Uma fonte ligada ao Ministério das Comunicações afirmou que o dinheiro já está disponível. Falta apenas a formalização em assembléia geral extraordinária.
 
Rogério Santanna trabalhou muitos anos no Serpro e também com a ministra Dilma Roussef, no governo do Rio Grande do Sul. O grupo ligado a ele acalenta o plano de utilizar a rede da Eletronet para a prestação de serviços de telecomunicações, sob a gestão da Telebrás. Não é a primeira vez que essa idéia vem à tona e não seria fácil colocar o projeto de pé. A tentativa mais recente foi em 2007.
 
A Eletronet, que está em processo de falência, tem 16 mil quilômetros de fibras ópticas ao longo das linhas de transmissão de empresas de energia controladas pela Eletrobrás. O controle da companhia pertencia à AES Bandeirante, mas ela foi afastada da gestão em 2002 por não pagar fornecedores. A Eletrobrás detém a participação restante e defende, na Justiça, o direito de retomar a rede, que está quase toda ociosa.
 
Fonte: Valor OnLine
 
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Matérias transcritas em mensagens anteriores:
 
Fonte: Computerworld
[03/02/09]   "Não tem cabimento criar uma Transamazônica digital", diz Renato Guerreiro
 

Fonte: Clipping MP - Origem: Estadão
[02/02/09]   Vocação estatizante

Fonte: Ethevaldo.com.br
[25/01/09]   O que está por trás da recriação da Telebrás
 
Fonte: Plantão INFO  Origem: Reuters
[29/12/08]   Fundo Tamisa adquire 10% da Telebrás
 
Fonte: Plantão INFO
[26/12/08]   Telebrás investirá R$ 200 mi em banda larga

Fonte: Yahoo Notícias
[26/12/08]   Bolsa: Telebrás dispara após aumento de capital de R$ 200 mi
 
Fonte: ETICE
[01/12/08]   Defensor do uso da Eletronet no Conselho da Telebrás
 
Fonte: Convergência Digital
[26/12/08]   Telebrás retorna ao cenário como futura gestora da Infovia Federal por Luiz Queiroz
 
Fonte: Agência Estado
[26/12/08]   Telebrás pode gerir programa de inclusão digital
 
 
Fonte: Convergência Digital
[25/11/08]   Rogério Santanna no Conselho de Administração da Telebrás por Luiz Queiroz
 
Fonte: Computerworld
[19/11/07]   CVM mantém ações da Telebrás em negociação e papéis saltam mais de 40%   Por Redação

 


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