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Fevereiro 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


13/02/09

• Telebrás e Eletronet: de novo... (24) - Assembleia da Telebrás + Mapas da rede de fibra da Eletronet

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" continua acompanhando o tema "Recriação da Telebrás e Eletronet" para que o participante possa formar sua opinião.

Obrigado a todos que repercutiram a mensagem anterior!!!
E grato pelos links dos "mapinhas".  :-)  O mapa da rede nacional de fibra óptica está mais abaixo, copiado do website da Eletronet.
A Eletronet possui ainda rede própria nas cidades de Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre (clicar para ver os mapas na fonte)
Agradeço também ao Diego!

02.

Sumario desta mensagem:    :-)

Notícia:
  Fonte: DCI - Diário Comércio e Indústria
 
[13/02/09]   Telebrás pode voltar à ativa na 5ª, via rede de fibras ópticas por Erika Sena
Recorte:
(...) O mercado de telefonia brasileiro pode assistir, já na próxima semana, uma grande mudança de cenário, com a volta à ativa do Sistema Telebrás, cogitada pelo governo, para levar banda larga a toda população do País por meio de uma rede de mais de 16 mil quilômetros de fibras ópticas da Eletronet. A previsão é de que o caminho sobre o futuro da companhia comece a ser definido dia 19, quinta-feira, depois da assembléia geral extraordinária da Telebrás, em Brasília (DF), que deve discutir o rumo dos R$ 200 milhões aplicados na conta da Telebrás em dezembro de 2008, pela sua controladora, a União. (...)

Resumo ComUnitário sobre Telebrás e Eletronet

Conteúdo parcial do site da Eletronet com mapa da rede de fibras exibido nesta mensagem.

Coleção de artigos e notícias

Coleção de "posts"

Íntegra das mensagens de Carlos Roberto Maciel Carneiro, Bruno Cabral, Rubens Kuhl e Julian Portillo.

Notícia
  Fonte: Teletime
  [07/01/09]   Serviços governamentais são primeiro alvo da Telebrás por Mariana Mazza (já divulgada na msg anterior)

03.
Aqui está a notícia de hoje:

Fonte: DCI - Diário Comércio e Indústria
[13/02/09]   Telebrás pode voltar à ativa na 5ª, via rede de fibras ópticas por Erika Sena

SÃO PAULO - O mercado de telefonia brasileiro pode assistir, já na próxima semana, uma grande mudança de cenário, com a volta à ativa do Sistema Telebrás, cogitada pelo governo, para levar banda larga a toda população do País por meio de uma rede de mais de 16 mil quilômetros de fibras ópticas da Eletronet. A previsão é de que o caminho sobre o futuro da companhia comece a ser definido dia 19, quinta-feira, depois da assembléia geral extraordinária da Telebrás, em Brasília (DF), que deve discutir o rumo dos R$ 200 milhões aplicados na conta da Telebrás em dezembro de 2008, pela sua controladora, a União.

"É uma decisão política do setor de telecomunicações brasileiro, e que cabe apenas ao Ministério das Comunicações e ao ministro Hélio Costa, sem qualquer envolvimento direto da Telebrás." Essa é a opinião do presidente da Telebrás, Jorge Motta, em entrevista exclusiva ao DCI. Ele falou sobre a possível reativação do extinto sistema estatal de telefonia brasileiro, com o objetivo de levar infraestrutura de banda larga a toda a nação. O projeto depende da suspensão, por meio da Telebrás, do pedido de falência da Eletronet, para que a estatal possa usar sua rede [de16 mil quilômetros], pela qual a sua controladora, a Eletrobrás, briga na justiça.

Ainda assim, toda a infraestrutura da Eletronet está equipada para transmissão de energia e necessitaria de investimentos para levar Internet à casa da população. Mesmo diante deste impedimento, Motta foi enfático ao dizer que é "absolutamente a favor da reativação da Telebrás", mas que não tem nenhuma autonomia para falar sobre a reativação da companhia.

O executivo afirma que os R$ 200 milhões, provenientes da União, estão disponíveis desde o começo do ano. "O dinheiro está em caixa desde o dia 2 de janeiro. Estamos apenas aguardando a reunião do Conselho para saber onde ele será aplicado", explicou. O executivo, que preferiu não revelar mais detalhes sobre os objetivos da transação, argumentou que, a princípio, o dinheiro servirá apenas para o equilíbrio financeiro econômico da empresa.

A reunião da assembléia geral extraordinária, de 19 de fevereiro, deliberará sobre a proposta da diretoria da Telebrás de aumentar o capital social para restabelecer o equilíbrio econômico e financeiro da companhia, além da alteração da composição da mesa das assembléias de acionistas.

Motta está ao lado do grupo, liderado pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que defende a revitalização da companhia e que vem brigando com blocos internos do governo para que a Telebrás se torne uma gestora de serviços de telecomunicações do governo federal, provendo infraestrutura de banda larga às companhias de telecomunicações.

Outro que levanta a bandeira a favor da volta da Telebrás, como fornecedora de infraestrutura apenas no atacado, ou seja, sem chegar ao consumidor final, é o consultor legislativo da Câmara dos Deputados Vilson Vedana. O executivo, que está finalizando seu mandato como conselheiro consultivo na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na próxima terça-feira, aposta na reativação do Sistema Telebrás para resolver os problemas de atraso tecnológico do País. "O que a sociedade brasileira quer não é mais telefone, e sim computador ligado na Internet", argumenta. Ele explica que a deficiência da legislação se encontra no fato de que ninguém tem obrigação de fornecer redes para computadores nos pequenos municípios. "Usando a fibra óptica da Eletronet, a Telebrás pode chegar com infraestrutura de telecomunicações a todas a cidades do País e ajudaria, inclusive, concessionárias de telefonia, que precisam ofertar serviços em todas as localidades", explicou.

No estudo "Por que a volta da Telebrás é uma boa notícia", Vedana ataca a atuação da Anatel e afirma que o órgão regulador foi incapaz de obrigar as companhias de telefonia a desagregarem suas redes, permitindo que outras empresas viessem a usufruir dessa infraestrutura a um preço justo. Vedana afirma que não sabe como o assunto vem sendo tratado dentro do Ministério das Comunicações, mas diz que algo está acontecendo por lá.

Enquanto o cenário segue nebuloso, depois do anúncio de uma possível reativação da companhia, em dezembro passado, o desempenho das ações da estatal brasileira tiveram mudança e passaram de R$ 0,12, em novembro, para R$ 0,40 em dezembro. Os papéis iniciaram o ano no mesmo patamar, sendo negociados a R$ 0,38. O valor da ação até ontem estava em R$ 0,36.
Oi
Ainda na área de telecom, a Oi irá eliminar 400 posições de gerência, como uma das primeiras atitudes da nova companhia A decisão não significa, necessariamente, o corte de 400 empregos, já que alguns podem ser aproveitados em outras posições.

Ao debate!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Resumo ComUnitário:

O que é a Eletronet
.

Eletronet é uma empresa que foi criada entre 1999 e 2000 para vender serviços de transmissão de dados em alta velocidade.
Possui 16 000 quilômetros de fibras ópticas do sistema de transmissão de energia elétrica das estatais do grupo Eletrobrás (Chesf, Eletronorte, Furnas e Eletrosul) e encontra-se em situação falimentar. A rede atravessa 18 estados, mas só chega até a periferia das grandes cidades.
 
Nova Estatal: Infovias do Brasil
Uma nova estatal de telecomunicações está em gestação no governo federal. A iniciativa é capitaneada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que batizou o projeto de Infovias do Brasil.
Para materializar o projeto, o governo pretende assumir a rede de cabos de fibra óptica da Eletronet.
A empresa que tem como sócias a mutinacional AES, com 51% do capital, e a Eletrobrás, com 49%.
Desde 2003 a Eletronet está em estado letárgico e sua pouca atividade -- serviços para estatais de energia elétrica e algumas empresas privadas -- é administrada por um síndico nomeado pela Justiça.
A massa falida tem dívidas de 600 milhões de reais, dos quais 70% com as fabricantes de equipamentos Furukawa e Alcatel-Lucent.
O governo estuda agora comprar os créditos dos fornecedores por 134 milhões de reais, um deságio de 80%, e depois tornar a Eletronet subsidiária de uma estatal já existente ou criar uma nova empresa. 
Apesar da falência, no entanto, a joint venture ainda continua a prestar serviços pontuais para alguns órgãos e empresas. A idéia do governo seria reativar a companhia  - em projeto liderado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação -, especialmente para levar adiante projetos de inclusão digital.
 
Polêmica
Um executivo no comando de uma das concessionárias de telefonia (que não quis ser identificado) disse ao Valor Econômico que acha qualquer processo de reestatização muito ruim, mesmo se a causa for pela educação.
Para ele, a operação sinaliza uma ação parecida com as da Venezuela, de Hugo Chávez e da Bolívia, de Evo Morales que  estatizaram operadoras de telefonia.
(...) A proposta em análise pelo governo de recuperar a falida Eletronet e fazer da sua rede uma infra-estrutura particular de uso único e exclusivo do próprio governo encontra críticos mesmo entre os parlamentares do partido do presidente, o dos Trabalhadores (PT). O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA), por exemplo, afirmou, ao participar do 51º Painel Telebrasil, em Costa do Sauípe (BA), que não tem medo de declarar sua posição sobre essa idéia: "Não concordo. A que custo isso vai ser feito? Essa rede não tem agilidade nem capilaridade. O que é preciso fazer é combinar essa rede com a infra-estrutura que já temos no País", disse ele, citando as redes das companhias privadas.
"Vale a pena o governo despender 150 milhões a 170 milhões de reais por esse backbone?", questionou o deputado. "Não acho que o governo deve ter a sua própria estrutura e desprezar a que já existe no País", completou. (...)

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Página da Eletronet na web

Rede
A Eletronet oferece serviços de transporte de dados, voz e imagem em alta velocidade para operadores de telecomunicações e provedores de serviços de valor agregado.
Através de uma rede nacional de fibras ópticas, integrada às redes de transmissão de energia elétrica, a Eletronet garante serviços com altos níveis de qualidade e disponibilidade.
 

Com mais de 16 mil km de rede em operação, a Eletronet possui redes de acesso metropolitanas nas principais capitais do país, estendendo a capilaridade até os grandes centros urbanos.
Entre em contato conosco para ver como a Eletronet pode atender às necessidades de sua empresa e de seus clientes.


O Centro de Operações e Gerenciamento da Rede Eletronet
O CORe provê as funções de supervisão para todos os elementos da rede eNET, tais como gerência de falhas, de desempenho, configuração e segurança, além do controle dos recursos da rede.
Para a Eletronet, excelência nos serviços prestados se traduz, também, no controle eficaz dos seus sistemas e da sua rede pelo CORe.
Para back-up, a Eletronet possui outro Centro de Operações e Gerenciamento, com todas as ferramentas e recursos do principal.
O Customer Services provê todo contato com o cliente Eletronet, de forma a responder, prontamente, toda solicitação ou reclamação recebida.

Acesso Metropolitano
A Eletronet possui rede própria nas cidades de Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre e parcerias nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Acordos realizados com as principais operadoras do país possibilitam a interligação dessas redes metropolitanas com as rotas de longa distância, permitindo o acesso aos principais centros tomadores de decisão do país, com qualidade e agilidade no atendimento dos serviços fim-a-fim. 

 

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Mensagens de Carlos Roberto Maciel Carneiro, Bruno Cabral, Rubens Kuhl e Julian Portillo

----- Original Message -----
From: Carlos Roberto Maciel Carneiro
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2008 7:51 PM
Subject: Re: [wireless.br] Telebrás e Eletronet: de novo...

Por muito tempo a Eletronet ficou com a sua rede ociosa por vários motivos já conhecidos por muitos de nós, porém esse cenário vem mudando de uns anos para cá, principalmente em 2007 e 2008, onde algumas empresas de serviço de dados "descobriram" a rede da Eletronet que aprendeu a vender melhor os seus serviços e com isso passou a "encher" a sua rede.
Para o mercado a rede da Eletronet vem a ser uma ótima alternativa para os seus negócios visto que nos últimos 4 anos vimos um processo de concentração das redes de transmissão na mão de poucas operadoras, que nesse mesmo período diminuiu a oferta desse serviço no mercado aliado a alta dos valores vendidos.
Fazer da rede da Eletronet um meio de promoção de projetos de Inclusão Digital é uma idéia no mínimo de pessoas que não conhecem os locais onde estão os pontos de acesso da rede da Eletronet, participei mais ativamente no ano passado e hoje ainda participo mas não diretamente envolvido no projeto onde utilizamos a rede da Eletronet para atendimento a diversas cidades do Brasil, onde o objetivo inicial seria atender em um menor espaço de tempo quase que a totalidade dos pontos de acesso da rede da Eletronet existente, mas essa meta teve que ser revista por diversos motivos, sendo o principal deles é que a grande maioria dos pontos de acesso estão em locais distante das cidades, em boa parte dos casos no meio do mato, onde o esforço para construção de redes de fibra ótica ou redes de transmissão sem fio tem sido um trabalho constante da equipe de engenharia.
A Eletronet é uma empresa totalmente viável e a massificação e a disponibilização do uso das redes não só da Eletronet como também da Gaspetro (Subsidiaria da Petrobras que passou fibra junto aos gasodutos que cortam o país) não somente ajudarão a alavancar o processo de inclusão digital como também o mercado de telecomunicações do Brasil.
 
Carlos

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----- Original Message -----
From: Bruno Cabral - bruno@openline.com.br
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 08, 2009 9:25 PM
Subject: Re: [wireless.br] Telebrás e Eletronet: de novo... - "Resumo sobre a Eletronet"

Olá
--- "Helio Rosa" <rosahelio@gmail.com> escreveu:
> "Eletronet é uma empresa que foi criada entre 1999 e 2000 para vender
> serviços de transmissão de dados em alta velocidade.


Várias outras empresas foram criadas no mesmo período e com o mesmo propósito, na época pré-estouro da bolha de 2000

Podemos citar além da Eletronet (o Rubens Kuhl Jr. pode corrigir alguma falha de memória minha) a Metrored (comprada por???), Rede Pegasus (comprada pela Telemar), Geodex (comprada pela GVT), Engeredes (comprada pela Algar/CTBC) e várias detentoras de cabos submarinos do Brasil aos EUA. O fato de quase todas terem sido
compradas denota concentração do setor com impedimento de uso dessas redes por autorizadas concorrentes. Nem por isso o CADE e a SDE barraram essas aquisições, diga-se de passagem.

Outro fator interessante é que os mapas das redes de algumas operadoras "sobrepõe-se" ao mapa da Eletronet, o que poderia indicar que esta é usada (com fibra apagada? ou com swap de fibra) pelas outras, em silêncio.

Pessoalmente acredito que se a Eletronet virar uma "estatal de transporte" (com ou sem "backbone") seria uma boa coisa.
As teles vendem e não entregam ou simplesmente "não vendem" em grosso, para não permitir a concorrência. Uma estatal
com certeza ofereceria mais isonomia que as (não) praticadas pelas concessionárias (com a complacência da agência reguladora).

> Enquanto isso...
> Gostaríamos de saber mais sobre a parte técnica e a topologia da
> "Rede de Fibras" da Eletronet.
> Para começar, alguém sabe onde encontrar um "mapinha"? :-)


http://www.eletronet.com/images/mapa_rede_eletronet.jpg 

Além da malha de cento e poucas estações ainda tem algumas redes metropolitanas em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Os mapas dessas redes podem ser obtidos em http://www.eletronet.com/acessom.htm
[]s, !3runo Cabral

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----- Original Message -----
From: Rubens Kuhl
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 10:07 AM
Subject: Re: [wireless.br] Telebrás e Eletronet: de novo... - "Resumo sobre a Eletronet"

> alguma falha de memória minha) a Metrored (comprada por???),

A MetroRED foi comprada pela Brasil Telecom. Hoje ainda atende como Brasil Telecom Multimídia, mas é parte da Oi.

> Rede Pegasus (comprada pela Telemar), Geodex (comprada pela GVT),
> Engeredes (comprada pela Algar/CTBC) e várias detentoras de cabos


A Pegasus e a Engeredes já tinham as empresas que as compraram como acionistas.

> submarinos do Brasil aos EUA. O fato de quase todas terem sido
> compradas denota concentração do setor com impedimento de uso
> dessas redes por autorizadas concorrentes. Nem por isso o CADE
> e a SDE barraram essas aquisições, diga-se de passagem.


Em tese, não, pois as teles que as compraram costumam continuar prestando serviço para as outras.
Num setor com forte ganho de escopo como o de Telecom, é muito comum buscar verticalização ao comprar infra-estrutura da qual se costuma
ser cliente.

> Pessoalmente acredito que se a Eletronet virar uma "estatal
> de transporte" (com ou sem "backbone") seria uma boa coisa.


O problema é o possível passivo que pode ser imputado ao estado, que eram valores dos tempos da bolha... a Telebrás comprar alguns ativos da Eletronet tudo bem, mas pagarmos dos cofres públicos o rombo da Eletronet não é boa coisa.

>> Gostaríamos de saber mais sobre a parte técnica e a topologia da
>> "Rede de Fibras" da Eletronet.


A tecnologia da rede é SDH. Eles de vez em quando acenavam com a possibilidade de habilitar rede multisserviços em cima do SDH, mas as
condições financeiras não devem ter ajudado nessa idéia.
Rubens

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----- Original Message -----
From: Bruno Cabral - bruno@Openline.com.br
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 12:05 PM
Subject: Re: [wireless.br] Telebrás e Eletronet: de novo... - "Resumo sobre a Eletronet"

--- Rubens Kuhl <rubensk@gmail.com> escreveu:
> > submarinos do Brasil aos EUA. O fato de quase todas terem sido
> > compradas denota concentração do setor com impedimento de uso
> > dessas redes por autorizadas concorrentes. Nem por isso o CADE
> > e a SDE barraram essas aquisições, diga-se de passagem.
>
> Em tese, não, pois as teles que as compraram costumam continuar
> prestando serviço para as outras.


Continuar, mas põe dificuldade em vendas novas

> > Pessoalmente acredito que se a Eletronet virar uma "estatal
> > de transporte" (com ou sem "backbone") seria uma boa coisa.
>
> O problema é o possível passivo que pode ser imputado ao estado, que
> eram valores dos tempos da bolha... a Telebrás comprar alguns ativos
> da Eletronet tudo bem, mas pagarmos dos cofres públicos o rombo da
> Eletronet não é boa coisa.

Os cofres públicos cobriram a compra da BrT pela Oi... isso sem contar com o PROER (cobrindo rombo de banqueiros com o dinheiro do contribuinte), compra do BV pelo BB, empréstimo da Nossa Caixa logo antes de ser comprada tb pelo BB etc. Nenhuma novidade aqui

O que falta é o governo agir com o poder que tem e enquadrar as teles (com o unbundling) e a agência OU decidir de uma vez ter uma estatal para concorrer, e fazê-la acontecer.

Obviamente pegou muito mal a estória do SERPRO dever FUST, cancelar a licença, continuar operando e depois ganhar as pressas uma
licença nova...
[]s, !3runo Cabral

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----- Original Message -----
From: Julian Portillo
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 09, 2009 7:24 PM
Subject: Re: [wireless.br] Telebrás e Eletronet: de novo... - "Resumo sobre a Eletronet"

Senhores,
Para agregar um pouco mais de informação e complementar, parece que a rede da Eletronet será "doada" para Furnas Centrais Elétricas, pois detém boa parte da sua rede em cabos OPGW.
A Metrored foi comprada pela Brasil Telecom, agora Oi/Telemar.
Sds.
Julian
 

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Últimas matérias transcritas em mensagens anteriores:

Fonte: Tele.Síntese
[06/02/09]   Assembléia da Telebrás deve apontar novos rumos da estatal  por Lúcia Berbert  
 
Fonte: Teletime
[07/01/09]   Serviços governamentais são primeiro alvo da Telebrás por Mariana Mazza
 
Fonte: Teletime
[07/01/09]   Desta vez sem alarde, governo recapitaliza Telebrás por Mariana Mazza
 
Fonte: Câmara de Comércio Brasil – Portugal / RS (CCBP/RS)
[19/01/09]   Grupo do governo tenta reativar Telebrás
 
Fonte: Computerworld
[03/02/09]   "Não tem cabimento criar uma Transamazônica digital", diz Renato Guerreiro 

Fonte: Clipping MP - Origem: Estadão
[02/02/09]   Vocação estatizante

Fonte: Ethevaldo.com.br
[25/01/09]   O que está por trás da recriação da Telebrás
 
Fonte: Plantão INFO  Origem: Reuters
[29/12/08]   Fundo Tamisa adquire 10% da Telebrás
 
Fonte: Plantão INFO
[26/12/08]   Telebrás investirá R$ 200 mi em banda larga

Fonte: Yahoo Notícias
[26/12/08]   Bolsa: Telebrás dispara após aumento de capital de R$ 200 mi
 
Fonte: ETICE
[01/12/08]   Defensor do uso da Eletronet no Conselho da Telebrás
 
Fonte: Convergência Digital
[26/12/08]   Telebrás retorna ao cenário como futura gestora da Infovia Federal por Luiz Queiroz
 
Fonte: Agência Estado
[26/12/08]   Telebrás pode gerir programa de inclusão digital
 
 
Fonte: Convergência Digital
[25/11/08]   Rogério Santanna no Conselho de Administração da Telebrás por Luiz Queiroz
 
Fonte: Computerworld
[19/11/07]   CVM mantém ações da Telebrás em negociação e papéis saltam mais de 40%   Por Redação

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09/02/09
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27/12/08
Telebrás e Eletronet: de novo... - Boa matéria no "Convergência": "Telebrás retorna ao cenário como futura gestora da Infovia Federal"

26/12/08
Telebrás e Eletronet: de novo... - Aumento de capital de R$ 200 milhões: "Telebrás pode gerir programa de inclusão digital"

04/12/08
Telebrás e Eletronet: de novo..  - Rogério Gonçalves responde à Cezar Lima

02/12/08
Telebrás e Eletronet: de novo.. - Msgs de Rogério Gonçalves e César Lima

01/12/08
Editorial no AliceRamos.com: "TELEBRÁS - mitos e verdades"

26/11/08
Telebrás e Eletronet: de novo.. .- Msg de César Lima

Telebrás e Eletronet: de novo.. .- Msg de Julião Braga: "Operador Nacional de Redes IP" + Seminário de Grandes Desafios da Computação no Brasil

Telebrás e Eletronet: de novo... - Mensagem de Rogério Gonçalves

25/11/08
Telebrás e Eletronet: de novo.. .- Msg de Flávia Lefèvre + Proposta da ABUSAR: "Operador Nacional de Redes IP"

Telebrás e Eletronet: de novo...- Opinião de Carlos Roberto Maciel Carneiro

Telebrás e Eletronet: de novo...

24/06/08
Eletronet (05) - Justiça aceita pagamento em títulos por ativos da Eletronet

17/06/08
Fusão Oi/BrT e PGO (10) - Mensagem de Flávia Lefèvre + Artigo: "Teles contra novas regras"

Eletronet (04) - Julgamento sobre ativos da Eletronet é suspenso novamente

04/06/08
Eletronet (3) - Justiça começa a decidir o futuro...

17/01/08
Estadão: A recriação da Telebrás

20/11/07
• Eletronet (02) - Ações da Telebrás sobem: Uma vergonha!!!!

16/11/07
• "Ressurreição" da Telebrás + "Preocupação" + Proposta da Abusar (1)

11/10/07
Eletronet (01)

13/09/07
Ethevaldo - "Esqueletos e sacos sem fundo": Telebrás, Eletronet, Fust e Fistel
 



Transcrição de Notícia

Fonte: Teletime
[07/01/09]   Serviços governamentais são primeiro alvo da Telebrás por Mariana Mazza

 
Segundo apurou este noticiário junto a fontes qualificadas, a idéia de revitalizar a Telebrás tem muitos seguidores dentro do governo e seu maior defensor agora faz parte da estatal. O secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, assumiu em dezembro de 2008 cadeira no conselho de administração da empresa. Segundo fontes do governo, a entrada de Santanna não deixa nenhuma dúvida de que a reativação da estatal continua forte nos planos do Estado.
 
A proposta ainda seria colocar a Telebrás como gestora de uma futura rede pública de Internet em alta velocidade. O primeiro passo é a exploração das fibras apagadas da Eletronet, empresa do grupo Eletrobrás em processo de falência e que possui aproximadamente 6 mil km em fibras óticas.
 
Outro ponto da estratégia é jogar para esta rede o tráfego de informações governamentais. O fato de hoje as comunicações de governo serem dependentes de redes administradas por empresas privadas (concessionárias de telecom) continua incomodando a administração pública, daí a estratégia de começar deste ponto a reativação da Telebrás. Em um segundo passo, há planos de ampliação do escopo da estatal, que poderia vir a fechar acordos no futuro com outras detentoras de redes (distribuidoras de energia elétrica, por exemplo) para gerir o acesso a essa infraestrutura. O Executivo, contudo, faz grande esforço para afastar a interpretação de que a Telebrás concorrerá com as concessionárias e demais empresas de telecomunicações, mas o fim da contratação das teles privadas para a prestação de serviços ao governo, por si só, já terá impacto significativo no mercado
 
Eletronet
 
A grande pendência para que o projeto decole, agora que o aporte de R$ 200 milhões já foi feito, continua sendo a falência da Eletronet. Mas o governo já teria encontrado uma saída para o caso. Usando uma cláusula contratual, o governo conseguiu uma liminar assegurando à Telebrás a gestão provisória das fibras até que o caso seja concluído em definitivo. A decisão tomada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) 2, do Rio de Janeiro, resguarda os serviços que hoje usam a rede da Eletronet, que ficarão de fora da gestão da Telebrás.
 
A decisão ainda não foi cumprida pela justiça da primeira instância que está cuidando do processo, mas o governo está otimista: acredita que em pouco tempo a emissão de posse será assinada em favor da Telebrás, permitindo que ainda neste ano a estatal volte novamente à ativa.
 
Sempre viva
 
Para além dos planos traçados pelo governo para a Telebrás, a estatal manteve-se bastante viva nesses 11 anos de privatização das telecomunicações se for considerado o quadro de profissionais da entidade. Na contagem mais recente, de 30 de novembro de 2008, a Telebrás possuia 232 funcionários, sendo que apenas quatro trabalham na sede da empresa e um representa a estatal no sindicato do setor.
 
Os outros 227 profissionais estão espalhados por órgãos públicos, em especial na Anatel. Ao todo, 187 funcionários trabalham na agência reguladora, diversos em posições importantes como superintendentes e gerentes. Outros 19 profissionais estão no Ministério das Comunicações. Existem ainda funcionários cedidos à Presidência da República, Abin, Ministério do Planejamento e Ministério dos Transportes.
 
Assim, mesmo que o projeto de reativação da Telebrás não decole de fato, a manutenção da estatal é considerada importante para o governo uma vez que sua liquidação traria danos especialmente para os quadros da Anatel. Nesse aspecto, a reativação efetiva da estatal poderá no futuro corrigir discrepâncias salariais existentes hoje na agência reguladora entre os especialistas admitidos por concurso e os funcionários cedidos pela Telebrás.

 


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