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Fevereiro 2009               Índice Geral do BLOCO

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14/02/09

• Espectro: MMDS + "2.5 GHz"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 14, 2009 7:13 AM
Subject: Espectro: MMDS + "2.5 GHz"
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
Obrigado, Bruno Cabral por mais esta indicação comentada:
Fonte: Teletime
[13/02/08]   Anatel não conclui consulta pública sobre outorgas de MMDS por Samuel Possebon
(...) Agência continua a empurrar com a barriga e não cumpre suas obrigações mais uma vez, agora com as operações de MMDS. !3runo (...)
 
03.
Help, um "Resumo", please!  :-)
Olá, Todos!
Precisamos de um "resumo comunitário" sobre estes temas para registro no BLOCO e repetição frequente em nossos fóruns.
As repetições servem de ambientação para os recém-chegados e ajudam a consolidar as opiniões já formadas.
Alguma boa alma poderia, por favor, dar a partida para que os demais adicionem suas contribuições?
Obrigado!!!
 
03.
Consulto um "post" recente, de 20 Jan, em nosso BLOCO e recomendo para mais informações sobre MMDS:
20/01/09
"Anatel prepara licitação para ampliar cobertura da TV paga" + "Tudo" sobre MMDS
 
(...) Nesta página a ANATEL define:
O Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais - MMDS é uma das modalidades de serviços especiais, regulamentados pelo decreto nº 2196, de 08 de abril de 1997, que se utiliza de faixa de microondas para transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço. (...)
 
A mídia costuma tratar MMDS como "TV por assinatura via microondas" e nos USA é chamada de "wireless cable".
 
04.
Notícias transcritas nesta mensagem:
 
Fonte: Teletime
[13/02/08]   Anatel não conclui consulta pública sobre outorgas de MMDS por Samuel Possebon
 
Fonte: Teletime
[13/02/09]   Anatel quer um ano para definir preço do MMDS por Mariana Mazza
 
Fonte: Teletime
[13/02/09]   Sardenberg adia decisão sobre certificação para 2,5 GHz por 30 dias por Mariana Mazza 
 
Fonte: Teletime
[11/02/09]   Empresas de MMDS pedem anulação da consulta pública por Samuel Possebon
 
Fonte: Teletime
[12/08/09]   TCU exige que Anatel regularize destinação do SME por Mariana Mazza
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: Teletime
[13/02/08]   Anatel não conclui consulta pública sobre outorgas de MMDS por Samuel Possebon
 
A decisão da Anatel de prorrogar as autorizações de uso das frequências de MMDS por mais 15 anos, mas sem cobrar por isso agora, é apenas mais um capítulo de uma complicada história que deveria ter sido resolvida há pelo menos três anos. Note-se que a Anatel, ao contrário do que se esperava, não aprovou a consulta pública dos termos de autorização do serviço de MMDS, cujo prazo para comentários venceu na última segunda, dia 9. Ou seja, o que as 11 operações cujas licenças vencem dia 16 receberão é "apenas" uma autorização para uso de espectro por mais 15 anos.
 
Para entender a polêmica é preciso ter claro dois elementos: uma coisa é a autorização para a prestação do serviço de MMDS e outra é a autorização para o uso do espectro de 2,5 GHz associado ao serviço (cuja faixa totaliza 190 MHz). As 11 operações de MMDS cujas autorizações para uso do espectro vencem no dia 16 não têm assinados com o governo nenhum termo de autorização do serviço em si. O que há é apenas a autorização para uso do espectro. Trata-se de uma situação que deveria ter sido regularizada em 1997, depois da edição do Regulamento de Serviços Especiais (Decreto 2.196/97, que engloba o MMDS), o que nunca aconteceu.
 
Mas a confusão não pára por aí. Com base neste regulamento, na Lei Geral de Telecomunicações, na Norma do MMDS (Norma 002/1994, revista em 1997), no Regulamento de Uso de Radiofrequências de 2001 e na Resolução 429/2006, as operadoras do serviço entenderam que a Anatel deveria ter se manifestado sobre o interesse ou não de renovar as licenças há dois anos atrás. Isso não aconteceu. A Anatel não se manifestou por meio do conselho. Apenas, por ofício, as empresas receberam a sinalização de que as autorizações estavam prorrogadas, mas foram avisadas que as condições seriam estabelecidas posteriormente pelo conselho diretor.
 
Da mesma forma, as operadoras entenderam que o silêncio do conselho diretor implicava a prorrogação tácita e que agora não haveria outra coisa a fazer a não ser renovar o uso das frequências por mais 15 anos, como de fato foi feito.
 
O problema é que no meio do caminho, a faixa de 2,5 GHz ganhou interesse de outros segmentos de mercado, passou a valer mais (segundo entendimento do próprio TCU) e a renovação das licenças de MMDS virou uma decisão fundamental para os planos das operadores da telefonia celular, das empresas de SCM e do próprio mercado de TV paga.
 
A decisão da Anatel de só definir o preço das outorgas mais adiante é polêmica e possivelmente será contestada pelas próprias empresas de MMDS, que defendem que o pagamento seja feito com base na Resolução 386/2004 (que prevê pagamento de R$ 9 mil reais pelo espectro). Também deve haver contestação dos operadores de telefonia celular, pois a prorrogação dos 190 MHz para as operadoras de MMDS significa que haverá limites para a introdução da tecnologia LTE, pelo menos nas cidades de São Paulo, Rio, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Belém, Recife e Fortaleza, onde estão as operações.
 
Outro problema é que as empresas, no futuro, quando a Anatel aprovar a consulta pública sobre os termos de autorização do MMDS, terão que assinar estes novos termos com a agência para regularizar a situação, mas não há garantias de que as empresas aceitarão o instrumento contratual que for determinado pela agência, pois elas mesmas contestaram a validade da consulta e o conteúdo dos termos.
 
Por fim, fica a dúvida sobre os critérios para o estabelecimento do preço e as novas regras que serão colocadas para a faixa de 2,5 GHz, e como estas operadoras que agora ganham mais quinze anos de uso de espectro se adaptarão a elas.
 
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Fonte: Teletime
[13/02/09]   Anatel quer um ano para definir preço do MMDS por Mariana Mazza
 
O Conselho Diretor da Anatel definiu na manhã desta sexta-feira, 13, prorrogar a licença de uso do espectro das 11 licenças de MMDS que vencem no dia 16 de fevereiro. Mas a decisão não concluirá as análises sobre a prorrogação. Os termos que serão expedidos na próxima semana não terão uma definição do preço a ser pago pelo uso das radiofrequências associadas à prestação do serviço. Este valor só será conhecido bem mais tarde, já que a Anatel decidiu se dar 12 meses para elaborar um novo sistema de cobrança pelas frequências.
 
Para definir o novo preço, a Anatel estipulará um cronograma de análise que, segundo a conselheira Emília Ribeiro, não poderá de forma alguma ultrapassar 12 meses. Os critérios para redefinir o pagamento pelas freqüências ainda são um mistério. A única coisa que se sabe no momento é que a Anatel não está satisfeita com a cobrança como está, baseada apenas no Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequência (PPDUR). Para o SCM, o PPDUR é de R$ 9 mil e há interpretações de que este valor também é válido para o MMDS. "A gente não concorda com esse preço. O PPDUR não dá para ser parâmetro", afirmou Emília.
 
Assim, as empresas não saberão, de antemão, quanto vai custar a faixa que utilizarão pelos próximos 15 anos. E, por um ano (ou menos, dependendo da velocidade de trabalho da Anatel), não será cobrado nada das operadoras. Esse custo seria pago retroativamente quando a agência estabelecer o novo sistema de cálculo. É possível que a Anatel avalie a viabilidade de cobrança de preços diferenciados para estimular pequenas empresas, que exploram exclusivamente o MMDS ou o SCM, por exemplo.
 
A definição foi tomada às pressas por conta do iminente vencimento dos contratos. Mas a agência tem sido pressionada também pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que há anos cobra da Anatel a criação de um sistema mais claro de remuneração do uso das radiofreqüências. Nos últimos dois dias, fiscais do TCU estiveram na agência reguladora fazendo uma espécie de "operação pente-fino" sobre a condução dos processos envolvendo as empresas de MMDS e se a Anatel está de fato dando sequência à criação de um sistema mais detalhado de cobrança pelo uso do espectro.
 
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Fonte: Teletime
[13/02/09]   Sardenberg adia decisão sobre certificação para 2,5 GHz por 30 dias por Mariana Mazza 
 
As operadoras da faixa de 2,5 GHz interessadas em oferecer serviços de banda larga por meio da tecnologia WiMAX terão que esperar mais um mês para saber se a Anatel irá ou não retomar a certificação e homologação de equipamentos. Na reunião do Conselho Diretor da Anatel realizada nessa quinta-feira, 12, o presidente da autarquia, embaixador Ronaldo Sardenberg, pediu mais 30 dias para analisar o processo que pode culminar na liberação das homologações, suspensas há mais de oito meses por uma decisão informal e apócrifa do comando da agência.
 
Na semana passada, durante o Seminário Políticas de (Tele)comunicações, o embaixador declarou que precisaria apenas de sete dias para analisar melhor o relatório produzido pela conselheira Emília Ribeiro. O documento, disponível no site da agência reguladora, tem cinco páginas e conclui que a gerência técnica deve retomar imediatamente o trabalho de certificação e homologação de equipamentos.
 
A indefinição sobre a retomada da emissão dos certificados pode ter relação com o motivo inicial usado pela Anatel para embargar a análise técnica. Quando a gerência foi compelida a parar de emitir as homologações, o argumento usado era a necessidade de aguardar a deliberação sobre a reforma da destinação da faixa de 2,5 GHz, destinada hoje ao MMDS e em parte ao SCM e onde há a possibilidade de operação com equipamentos em WiMAX.
 
A revisão das regras para a faixa de 2,5 GHz (Resolução 429/2006) também foi adiada recentemente, pois o conselheiro-relator, Antônio Bedran, quis analisar melhor o assunto. Coincidência ou não, o adiamento da reforma da faixa de 2,5 GHz também foi por 30 dias. A mudança de destinação da faixa, que privilegiará provavelmente o Serviço Móvel Pessoal (SMP) de acordo com os estudos iniciais da Anatel, tem gerado muita polêmica no setor de telecomunicações, o que pode dificultar a ação da agência reguladora.
 
Até que a agência conclua seu trabalho neste caso, diversas empresas têm sofrido com a suspensão das homologações, com prejuízos financeiros pela limitação na oferta de serviços de banda larga. Uma delas, a Telefônica (TVA), chegou a mandar uma carta à Anatel pedindo que a agência liberasse o uso dos equipamentos de WiMAX e sugerindo a existência de graves perdas financeiras com a atitude tomada pela Anatel.
 
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Fonte: Teletime
[11/02/09]   Empresas de MMDS pedem anulação da consulta pública por Samuel Possebon
 
Quando a Anatel publicou a consulta pública para o ato de renovação das frequências utilizadas pelos operadores de MMDS, imediatamente os que se opõem à atual destinação do espectro de 2,5 GHz concluíram que a agência havia decidido a disputa em favor dos operadores de TV paga. Mas a questão não é tão simples, a julgar pela contribuição das empresas de MMDS e da Neotec, associação que representa o setor. Segundo documentos a que este noticiário teve acesso, os operadores de MMDS querem simplesmente a anulação da consulta pública. E mais, na hipótese de a consulta ser mantida e a renovação se dar nas condições propostas pela agência, as empresas que hoje controlam o espectro de 2,5 GHz não querem critérios subjetivos para pagamento das outorgas, baseados na "avaliação dos negócios empresariais, projeção de lucros e as taxas de risco, atratividade e retorno do negócio", como propôs a agência.
 
A tese da anulação da consulta pública, segundo os operadores de MMDS, se baseia no fato de que ela não veio acompanhada de exposição de motivos, que a proposta colocada é diferente do ato de autorização dos operadores que receberam suas licenças depois da Lei Geral de Telecomunicações e que consultas públicas só deveriam ser aplicadas a atos normativos ou a licitações, o que não é o caso. A argumentação jurídica, naturalmente, é bem mais vasta, mas em essência esses são os pontos de questionamento.
 
A manifestação das empresas de MMDS é, na verdade, uma peça jurídica completa, que prossegue a argumentação na hipótese de a agência manter a consulta pública.
 
Nesse caso, as empresas entendem que a Anatel deveria tirar da proposta de ato as referência ao que já está na Lei geral de Telecomunicações, como a possibilidade de alterar a destinação do espectro no futuro. Da mesma forma, as empresas sugerem a retirada da cláusula que prevê a não renovação ao fim dos 15 anos de outorga, argumentando que isso também está disposto na lei.
 
A exigência feita pela Anatel de pagamento e consulta pública para a o caso de interesse de expansão da área de cobertura por parte das autorizadas de MMDS também é alvo de críticas por parte das empresas. Elas entendem que essa condição não é isonômica com operadores de MMDS que receberam suas licenças após a Lei geral de Telecomunicações e que não têm estas obrigações.
 
Preço
 
Mas o ponto mais polêmico, e sobre o qual as empresas detentoras das faixas de 2,5 GHz mais se alongam é a questão do pagamento pelas licenças que estão sendo renovadas. A Anatel propôs que os preços pelas licenças seriam estabelecidos com base na "avaliação dos negócios empresariais, projeção de lucros e as taxas de risco, atratividade e retorno do negócio". Para as empresas de MMDS essa hipótese é inadmissível. Elas entendem que já existe uma regra estabelecida para definir o preço do espectro. Trata-se da Resolução 387/2004, que estabelece o Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequências. A justificativa para que a Anatel não possa estabelecer o valor de forma livre é o fato de que, por se tratar de renovação, não existe um processo de licitação.
 
Ou seja, a julgar pela posição das empresas e fornecedores que se opõem à renovação das licenças de MMDS nas condições atuais, o que inclui as grandes operadoras de telefonia celular, e também pela posição das empresas detentoras de licenças de MMDS, fica claro que a haverá embates violentos qualquer que seja a posição adotada pela Anatel. A decisão está pautada para a reunião do conselho diretor desta quinta, 12.
 
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Fonte: Teletime
[12/08/09]   TCU exige que Anatel regularize destinação do SME por Mariana Mazza
 
Falhas no sistema de concessão de licenças para o Serviço Móvel Especializado (SME), mais conhecido como trunking, fizeram com que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidisse paralisar parte dos trabalhos da agência nessa área. A decisão foi tomada pelo plenário do tribunal em reunião realizada nessa quarta-feira, 11, com base em um acompanhamento que vem sendo realizado pela Secretaria de Fiscalização de Desestatização (Sefid) desde 2004. O acórdão determina que a Anatel suspenda o processo de outorga de autorizações de SME nas faixas de 415,5 MHz a 419,975 MHz e de 425,5 MHz a 429,975 MHz até que a agência reguladora destine essas radiofrequências formalmente ao serviço de trunking.
 
A decisão é um meio termo entre o que sugeriu a Sefid e o voto do ministro-relator, Augusto Nardes. Para a Sefid, o TCU deveria anular o artigo 2º do chamamento público realizado pela Anatel em 2004 para verificar a existência de interessados em explorar as faixas acima citadas. O artigo 2º refere-se especificamente às faixas 415,5 MHz/ 419,975 MHz e 425,5 MHz/429,975 MHz. Já o ministro Nardes não constatou nenhuma irregularidade irreparável no processo, sugerindo que, excepcionalmente, a Anatel ganhasse o direito de dar continuidade ao processo de outorga. Apesar deste entendimento, Nardes também ponderou sobre a necessidade de que a Anatel regularizasse a situação, destinando e canalizando as faixas para o SME, ato este que até hoje não foi praticado pela agência.
 
Uma parte do chamamento público que abriu o mercado para o trunking foi validada pelo TCU. Trata-se do processo de licenciamento nas faixas de 411,675 MHz a 415,850 MHz e de 421,675 a 425,850 MHz. Estas duas faixas também não estavam destinadas ao SME na ocasião do chamamento público. No entanto, a Anatel regularizou a situação ao atualizar seu plano de destinação de faixas de radiofrequências em 2005.

 


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