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WirelessBrasil
Fevereiro 2009 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
28/02/09
• WiMAX na mídia: Fevereiro de 2009
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!02.
Mais abaixo estão transcritas estas matérias (recomendação:
preferir sempre ler na fonte!):
Fonte: Under_Linux
[27/02/09]
WiMAX: acesso à Internet para 800 milhões de pessoas
Fonte: Adnews - Origem: Tele.síntese
[26/02/09]
Anatel nega cobrança de Lula sobre backhaul
Fonte: IDG Now!
[25/02/09]
WiMax tem vantagem sobre LTE para acesso móvel 4G, afirma In-Stat
Fonte: SAPO
[22/02/09]
Quarta geração vai ter de esperar
Fonte: iParaiba
[21/02/09]
Indústria de celulares investe em conexão sem fio mais rápida
Fonte: ITWeb
[18/02/09]
Entrevista: Motorola amplia equipe para atender governo
por Vitor Cavalcanti
Fonte: Yahoo Notícias
[1602/09]
Alcatel-Lucent recebe certificação WiMAX(TM) 3,5GHz do WiMAX Forum(R)
Fonte: Teletime
[13/02/09]
Sardenberg adia decisão sobre certificação para 2,5 GHz por 30 dias
Fonte: IDGNow!
[13/02/09]
Sprint prepara para 2010 celular que acessa redes WiMax e CDMA
Fonte: ITWeb
[12/02/09]
Intel foca WiMax em outros países
por Antone Gonsalves
Fonte: Convergência Digital
[11/02/09]
Samsung e ZTE são certificadas pelo WiMAX Forum em 3,5 GHz
Fonte: B2B Magazine
[11/02/09]
Próximo passo: 4G
Fonte: Computerworld
[10/02/09]
Valor do mercado WiMax deverá cair em 2009
Fonte: Convergência Digital
[09/02/09]
MMDS: Mercado móvel sugere renovação das atuais licenças por apenas seis meses
por Ana Paula Lobo
Fonte: Teletime
[04/02/09]
Anatel adia decisão sobre homologação de WiMax para 2,5 GHz
por
Mariana Mazza
Fonte: Abril Notícias
[02/02/09]
Lenovo vai se expandir em mercados emergentes
por Jason Subler
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Fonte: Under_Linux
[27/02/09]
WiMAX: acesso à Internet para 800 milhões de pessoas
WiMAX Forum prevê que mais de 800 milhões de pessoas terão acesso à próxima
geração de redes WiMAX em 2010
Já existem cerca de 460 implementações WiMAX em 135 países
Os primeiros dispositivos móveis de 3.5GHz já receberam a certificação do WiMAX
Forum
Portland, Oregon – Fevereiro de 2009 – O WiMAX Fórum® anuncia que os Provedores
de Serviços WiMAX já possuem redes que oferecem cobertura para 430 milhões de
pessoas em todo o mundo e estão no caminho certo para dobrar a cobertura,
atingindo 800 milhões de pessoas até o final de 2010. Além disso, o número total
de implementações WiMAX em todo o mundo já se aproxima de 460, em mais de 135
países, para redes fixas, portáteis e móveis. O WiMAX Forum também conquistou
marcos importantes, como o selo de certificação aos primeiros produtos WiMAX.
“A cobertura WiMAX já está disponível e é o catalisador do mercado mundial para
o acesso à internet de banda larga 4G em países que não querem esperar”,
declarou Ron Resnick, presidente e chairman do WiMAX Forum. “Esses novos números
de implementações revelam que o ecossistema de internet móvel WiMAX conseguiu um
forte crescimento e continuará a satisfazer a demanda do mercado para serviços
de banda larga com alta velocidade em 2009. Produtos certificados para a faixa
de 3.5GHz darão às operadoras o acesso a equipamentos e dispositivos que eles
necessitam para oferecer conexão de banda larga sem fio”.
Com mais de 430 milhões de pessoas já conectadas aos serviços WiMAX e com as
novas licenças de espectro previstas para serem alocadas em países como Brasil e
Índia, o WiMAX Forum espera ver a aceleração do crescimento da adoção mundial da
tecnologia WiMAX em 2009, e o ecossistema pode esperar a continuação do
crescimento da base de assinantes à medida em que consumidores e empresas
reconhecem a disponibilidade da tecnologia WiMAX como uma alternativa de baixo
custo e alta velocidade em relação às demais tecnologias de internet.
“Após diversos anos de desenvolvimento, 2008 foi o ano em que a WiMAX se tornou
uma realidade”, declarou Sean Maloney, vice-presidente executivo da Intel.
“Tanto em mercados emergentes, quanto nos maduros, empresas e governos estão
implementando redes WiMAX 4G para ajudar a reduzir o abismo digital e oferecer
acesso móvel e rápido de banda larga a seus cidadãos. Enquanto os países
procuram acelerar a adoção da conectividade de banda larga em 2009 em busca da
recuperação econômica, a WiMAX está pronta – é a tecnologia certa no momento
certo. Não existe a necessidade de esperar – a WiMAX já é uma realidade”.
O WiMAX Forum certifica os primeiros produtos de 3.5GHz
Confirmando o ótimo momento da tecnologia WiMAX, o WiMAX Forum anunciou que a
Samsung e a ZTE Corporation receberam o selo de Certificação do WiMAX Fórum,
confirmando a aprovação dos produtos para a banda de espectro de 3.5GHz. As
estações base da ZTE marcam os primeiros de muitos produtos certificados a
saírem do laboratório da Associação de Tecnologia para Telecomunicações (TTA, na
sigla em inglês) da Coréia, um dos seis Laboratórios de Certificação Designados
pelo WiMAX Forum (WFDCL, na sigla em inglês) em todo o mundo.
A estação base de 3.5GHz da Samsung, a U-RAS Flexible, é uma nova adição aos
produtos da Samsung Certificados pelo WiMAX Fórum para as bandas de 2.3GHz e
2.5GHz. A estação base já está sendo utilizada no primeiro serviço comercial
WiMAX na Lituânia.
As estações base 9100+R9100 da ZTE também conquistaram a certificação. Isso
amplia as freqüências do portfólio da ZTE, que já possui produtos certificados
pelo WiMAX Forum para as bandas de 2.6GHz e 2.3GHz.
Seis dos sete principais fabricantes mundiais de equipamentos estão
desenvolvendo produtos WiMAX. O WiMAX Forum calcula que até 2011 haverá mais de
1000 produtos móveis certificados pelo WiMAX Forum disponíveis em todo o mundo.
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Fonte: Adnews - Origem: Tele.síntese
[26/02/09]
Anatel nega cobrança de Lula sobre backhaul
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) negou hoje que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva tenha feito alguma cobrança ao presidente Ronaldo
Sardenberg, na reunião ocorrida na ultima quinta-feira. "O encontro serviu para
passar em revista a agenda regulatória", esclareceu o chefe de gabinete da
presidência da agância, Rodrigo Barbosa.
A agência não quis se manifestar após o encontro, mas uma alta fonte do Planalto
disse que Lula pediu explicações a Sardenberg sobre o andamento da implantação
do backhaul, a demora na certificação dos equipamentos da tecnologia WiMAX e
sobre a renovação dos 11 contratos de MMDS, concluída no dia 16 passado. A fonte
disse que a percepção do Planalto é de que a atuação da agência está
prejudicando o andamento de políticas públicas.
"Nada disso foi tratado no encontro", reiterou Barbosa. Ele explicou que a
questão do backhaul, que teve a implantação suspensa por ordem da justiça, está
sendo tratada pela área técnica da agência e já conta com o apoio das operadoras
do STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado).
Sobre a renovação do MMDS, que prevê a fixação do preço do uso das frequências
associadas somente após 12 meses, fato criticado no Planalto, Barbosa disse que
já há precedente na agência sobre isso. "A definição do preço do uso de satélite
também foi definido posteriormente à assinatura de contratos e não houve nenhuma
contestação. "A precificação ainda não tem consenso entre os conselheiros",
justificou.
Com relação à certificação de equipamentos para WiMAX, que o Planalto se queixa
de prejuízos à indústria, Barbosa disse que a agência não sabe que destino dará
a frequência 2,5 GHz e, por esta razão, não regulariza a homologação dos
aparelhos, paralisada desde 2006.
Para a fonte do Planalto, o atraso na questão do backhaul atrapalha o andamento
do programa Banda Larga nas Escolas e foi consequência da retirada da cláusula
que estabelecia a reversibilidade da rede. "A exclusão se deu em nome da boa
técnica legislativa", explicou Barbosa.
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Fonte: IDG Now!
[25/02/09]
WiMax tem vantagem sobre LTE para acesso móvel 4G, afirma In-Stat
São Paulo – Na corrida pelo acesso 4G, consultoria vê vantagem do WiMax na
competição com LTE pelo pioneirismo dos planos comerciais.
O WiMax leva vantagem sobre a LTE como padrão mais popular para acesso móvel à
internet nos próximos anos dado o pioneirismo no investimento em redes do tipo,
segundo estudo da consultoria In-Stat divulgado nesta quarta-feira (25/02).
Ainda que o investimento em redes WiMax venha se arrastando nos últimos ano dado
seu potencial de conectividade, com poucas iniciativas reais de planos de acesso
comerciais disponíveis em países como Estados Unidos e Coréia, o fato de
operadoras considerarem investimentos do tipo colocam o WiMax em vantagem.
"O WiMax móvel já tem planos comerciais, enquanto a LTE não estará disponível
comercialmente até o final de 2009", nota a consultoria, que prevê ainda que
ambas as tecnologias deverão tomar caminhos diferentes.
O WiMax já começa a se posicionar como uma tecnologia usada por empresas de
banda larga como uma forma de ampliar seus domínios e oferecer outras formas de
conectividade, em pontos fixos, na sua maioria, para seus clientes.
Já o LTE, afirma a consultoria, vem sendo encarada como uma aposta das
operadoras para preencher "buracos" registrados dentro de suas redes
telefônicos, aumentando também o alcance de seus serviços para usuários que
navegam online.
Sigla de Long Term Evolution, a LTE é um padrão de troca de dados em redes
telefônicas que apresenta evoluções no padrão UMTS principalmente no que diz
respeito a novos usos para espectro. Tecnicamente, a tecnologia permite
navegação com velocidade de até 326 Mbits em até 100 quilômetros de distância.
Até 2013, a consultoria espera que a LTE alcance cerca de 23,1 milhões de
assinantes pelo mundo, enquanto, simultaneamente, o número de PCs vendidos com
acesso WiMax chegue a 82 milhões de unidades.
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Fonte: SAPO
[22/02/09]
Quarta geração vai ter de esperar
A Europa pode atrasar-se na criação de redes mais rápidas para telemóveis,
enquanto os Estados Unidos se preparam para avançar em força nas tecnologias
para oferecer downloads mais rápidos na banda larga móvel e dinamizar novos
serviços e conteúdos.
Os operadores europeus Deutsche Telekom, France Telecom e Vodafone anunciaram
esta semana que vão adiar os investimentos nas redes de quarta geração (4G). A
revelação foi feita no Mobile World Congress (MWC), o maior evento mundial da
indústria móvel que decorreu em Barcelona (Espanha).
Evolução técnica do GSM e UMTS, as tecnologias 4G mais normalizadas e em
confronto são a LTE (de Long Term Evolution) e o WiMax. A primeira, com mais
apoio no sector das telecomunicações, permite downloads teóricos até 100
megabits por segundo (Mbps) mas, nos testes reais em Barcelona, apenas se chegou
aos 8 Mbps. O WiMax, com velocidades de 70 Mbps, é mais suportado pela indústria
informática, e está disponível em portáteis da Acer, Dell, Fujitsu ou Toshiba.
Os operadores europeus adiaram a criação de redes da nova geração LTE para 2012
e só a escandinava TeliaSonera parece interessada em ter um serviço comercial de
LTE no próximo ano.
Nos EUA, a Verizon Wireless também quer redes LTE a funcionar em 2010 nalguns
estados, com testes já a decorrer e que decorrem igualmente com o parceiro
Vodafone em cidades europeias (Budapeste, Dusseldorf e Madrid, por exemplo) e
com a China Telecom.
Outra operadora americana, a AT'T, antecipou para 2011 a oferta comercial desta
tecnologia, apostando entretanto na tecnologia intermédia HSPA+ (de High-Speed
Packet Access), que atinge em teoria os 42 Mbps. Outros operadores também
acreditam ser uma tecnologia satisfatória para o mercado nos próximos três anos
e a Vodafone conseguiu no MWC velocidades de 28,8 Mbps depois de, em Portugal,
já ter chegado aos 21,6 Mbps.
O ambiente económico pode ajudar nos próximos tempos ao estabelecimento de redes
WiMax porque o investimento em redes LTE é muito superior. Dois anos depois dos
primeiros serviços comerciais, o Japão será, em Julho, o primeiro país a ter uma
rede nacional em WiMax mas a operadora NTT DoCoMo também prevê lançar uma rede
LTE em 2010. No mês passado, quase uma vintena de operadores em todo o mundo
tinha planos para redes LTE, que apenas devem conseguir uma massa crítica de
utilizadores dentro de cinco anos.
"Muitos dos anúncios da LTE são em grande medida apenas relações públicas",
sintetiza Sylvain Fabre, analista da Gartner, embora reconhecendo que, a longo
prazo e sem problemas de financiamento, o WiMax ocupará "um distante segundo"
lugar.
Sinais disso foram o abandono da tecnologia pela Alcatel-Lucent em Dezembro ou a
decisão da Nokia em Janeiro de parar a produção do N810 Internet Tablet, o seu
único telemóvel para WiMax.
Neste cenário de incerteza, não admira que fabricantes de equipamentos como a
Motorola estejam a vender soluções para ambas as tecnologias.
O impacto da recalendarização da aposta europeia na 4G afectará também os
fabricantes de telemóveis, que têm de atrasar o lançamento de novos telemóveis,
apesar da tecnologia começar a estar disponível. No MWC, a LG demonstrou o
primeiro microprocessador, baseado na tecnologia 3GPP LTE, capaz de atingir
velocidades máximas de 100 Mbps, abrindo caminho para o aparecimento de
telemóveis LTE em 2010.
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Fonte: iParaiba
[21/02/09]
Indústria de celulares investe em conexão sem fio mais rápida
O Congresso Mundial de Mobilidade, que aconteceu em Barcelona nesta semana,
mostrou que a tecnologia de conexão sem fio WiMAX continua sendo uma aposta das
grandes fabricantes.
Muitas empresas exibiam dispositivos móveis para internet (MID, na sigla em
inglês) com capacidade WiMAX, que permite banda larga sem fio e móvel para os
aparelhos.
A Samsung, por exemplo, mostrava desde portáteis que já existem na Coreia, como
um MID-origami que se desdobrava para apresentar um alentado teclado ( veja
fotos no blog www.folha.com.br/circuitointegrado), até produtos que devem ser
lançados nos EUA e na Europa neste ano.
De acordo com o WiMAX Forum, em 2010, a tecnologia vai chegar a 800 milhões de
pessoas. A Quantum mostrou, em Barcelona, um aparelho celular de baixíssimo
custo com capacidade para usar redes WiMAX e GSM.
Isso mostra que a tecnologia pode ajudar a expandir o acesso à internet banda
larga sem fio. Mas esse tipo de conexão sem fio também apareceu, no evento, em
aplicações além do uso pessoal, como para transmitir vídeos em circuitos de
câmeras de vigilância.
Quarta geração
Outra tecnologia com destaque no evento é a LTE (Long Term Evolution),
considerada por muita gente a quarta geração de tecnologias de comunicação sem
fio. Ela ainda não está disponível comercialmente.
Algumas empresas mostravam, em seus estandes, circuitos de TV de alta definição
ao vivo, filmando o evento, usando a tecnologia.
Mas a Motorola foi mais longe, com um carro que circulava pelas ruas catalãs e
podia ter a ação vista ao vivo, em alta definição, no evento, entre outras
demonstrações da LTE.
Folha Online
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Fonte: ITWeb
[18/02/09]
Entrevista: Motorola amplia equipe para atender governo
por Vitor Cavalcanti
Eduardo Stéfano, VP da companhia para governo e empresas, fala sobre processos
de licitação e prevê crescimento de 20% no País
A Motorola reconhece que a crise econômica tem criado algumas dificuldades,
principalmente, no primeiro trimestre de 2009. "Mas continuamos otimistas",
ressalta Eduardo Stéfano, vice-presidente de governo e empresas para o Brasil e
Cone Sul. Em entrevista ao IT Web, Stéfano falou sobre a ampliação da equipe de
atendimento ao governo, avaliou o mercado brasileiro e comparou com os demais
países (Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai) que estão sob sua tutela. O
executivo falou também sobre o processo licitatório e, apesar de criticar a
morosidade, teceu elogios à atuação da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel).
IT Web - O foco no Brasil vai ser governo?
Eduardo Stéfano - Não vai ser somente governo. Nosso foco é, sem dúvida,
clientes governamentais, mas mercados verticais têm sido uma área de forte
atuação nossa. Nós atendemos mercados verticais por meio de uma estrutura
direta, tenho uma equipe de ataque direto a alguns grandes clientes, como
Petrobrás, Vale do Rio Doce. Atendo também muitos clientes verticais através da
minha estrutura de canais.
IT Web - Mas há uma atenção especial ao governo?
Stéfano - Atenção especial sempre foi dada. Acho importante ressaltar que estou
capacitando e estruturando um número maior de profissionais para atender mais
Estados diretamente. Eu atendia poucos Estados no Brasil e hoje eu tenho uma
estrutura que consigo atender, principalmente no âmbito da segurança pública, os
principais Estados do País.
IT Web - E segurança tem sido a principal demanda ou há algumas outras áreas que
tem tido crescimento?
Stéfano - Na área de governo a segurança pública tem demandado muitas
oportunidades. Mas vejo outras áreas do governo que buscam automação e melhorias
do processo, fazendo investimentos. A área de saúde é um exemplo disso, através
de soluções de banda larga sem fio. A gente também tem prospectado e
desenvolvido projetos para a área de saúde, nos âmbitos municipal e Estadual.
IT Web - E em relação aos outros países que você cuida, há uma movimentação
forte também para o setor de governo ou a dinâmica é outra?
Stéfano - Cada mercado tem suas particularidades. O mercado do Chile, por
exemplo, é muito voltado às mineradoras. É um país muito desenvolvido na
extração de cobre, então você tem muitas mineradoras e é um segmento que a gente
atua fortemente.
A segurança pública nesses países é um pouco diferente do Brasil, até pelo
tamanho dos países. Então, por exemplo, você tem na Argentina a Polícia Federal
na mesma cidade em que a Policia de Buenos Aires está. Ou seja, a capital do
país é também a principal cidade. Então, quando você adota uma solução para
Polícia Federal, você, automaticamente, está contemplando a polícia local.
Diferente do Brasil que tem 27 Estados, níveis de polícia independentes. O
Brasil é um país continental e a Motorola tem investido em uma estrutura para
isso.
IT Web - Há um tempo vocês criticavam a morosidade na licitação de WiMAX e 3G,
como você avalia a situação atual?
Stéfano - Eu não lidero mais a iniciativa de WiMax na Motorola. O portfólio de
banda larga que eu trabalho hoje é de spectro não licenciado, não depende de
regulação da Anatel. A minha opinião é que eles precisavam, governo e a própria
agência, regulamentar alguns projetos em detrimento de outros. Eu entendo que o
momento atual, especialmente 2009, seja a hora em que eles devam voltar à tona e
retomar o processo de leilão das licenças de WiMax, que são muito importantes
para complementar as soluções que eles já tem adotados no país todo.
IT Web - Então, acelerando ou reduzindo o processo não afeta o mercado que você
atua..
Stéfano - Não vai afetar diretamente. A minha avaliação, como executivo, é que o
processo licitatório do governo, assim como obras do PAC e tudo que o governo
tem anunciado, é combustível para que a economia seja movimentada. O processo
licitatório aquece o mercado, mexe com toda a indústria de WiMAX,
especificamente, assim como os projetos do PAC, seja em âmbito federal ou
estadual, são propulsores para que a economia continue rodando.
IT Web - Você disse que trabalha com spectro não licenciado, mas é preciso fazer
a homologação de equipamentos, como está o processo?
Stéfano - É uma análise bem complexa. O Brasil tem realmente processo, tem uma
política industrial e uma série de preocupações com relação à regulação dos
produtos que são comercializados aqui. Acho que a Anatel tem buscado maior
eficiência, acho que o processo tem sido melhorado nos últimos três anos. Eu
tenho uma estrutura dedicada à Anatel. Empresas que não têm investimento e uma
estrutura para homologar seus equipamentos, elevam muito o nível da crítica.
Mas eu vejo de forma positiva, pois não só está protegendo as empresas que
investem, como a Motorola e várias outras, como também protege o mercado de
aventureiros. O Brasil tem uma política industrial muito consolidada, a Anatel é
uma agência reguladora eficaz e que tem papel importantíssimo. É lógico que é um
processo burocrático, que às vezes é mais lento do que comercialmente se deseja.
Pode melhorar? Sempre pode. Mas hoje ele é calcado em avaliar de forma
profissional o que tem ocorrido no mercado.
IT Web - E para 2009, qual a perspectiva de crescimento de sua área? Como você
vê o cenário diante das incertezas econômicas que ainda persistem?
Stéfano - Nossa expectativa no Brasil é de um crescimento na ordem de 20%. Temos
encontrado dificuldades no mercado, diante do cenário de incertezas. O primeiro
trimestre tem sido, particularmente, um pouco mais difícil. Nós vínhamos no ano
passado em um ritmo muito forte. Então, logicamente, não podemos menosprezar
tudo que tem acontecido, principalmente fora do País. Mas continuamos otimistas,
mantendo esse plano. Nossa área que é o B2B é focada em negócios de médio e
longo prazo e eles nos passam a sinalização de que vão acontecer ao longo do
ano.
IT Web - Essa avaliação vale para os outros países que você coordena, como
Argentina?
Stéfano - Olha, particularmente, na América Latina estimamos um crescimento na
ordem de 15% a 20%, claro que de um país para o outro tem uma dinâmica
diferente. A Argentina tem sua dinâmica e nós não estamos vendo lá um movimento
tão forte do governo federal como no Brasil para obras de desenvolvimento, seja
do PAC ou do que for. A Argentina tem passado por problema pontual e muito grave
que é a estiagem e ela tem tido uma série de problemas com os ruralistas. Isso
tem deixado o cenário de crescimento para 2009 um pouco mais em dúvida.
IT Web - Como está a questão da Copa 2014? Vocês costumam preparar a
infraestrutura com muito tempo de antecedência para um evento como este?
Stéfano - Na verdade, para a Copa 2014, tudo acontece três ou quatro anos antes.
Temos visto movimento do governo para desenvolvimento de estrutura de tecnologia
e infraestrutura física. Diria que é o começo de prospecção. Não há nada
acentuado ainda. O Pan (do Rio) foi um projeto muito complicado, porque ele se
consolidou no início de 2007 para se entregue em junho do mesmo ano. Quer dizer,
a gente não vê a Copa do Mundo acontecendo em 2014, ela tem de estar pronta em
2013, porque a Copa das Confederações é um test drive. Então, se fizer as contas
para trás, um projeto que demanda de um a dois anos para ser concluído, ele deve
ser licitado entre 2010 e 2011, para que tudo ocorra bem.
IT Web - As licitações fazem parte da meta?
Stéfano - É diferente de uma relação vendedor/comprador. Uma licitação dessa
magnitude passa pela lei das licitações (a 8666) que é muito abrangente e que
você precisa estar muito bem preparado para poder participar. Nós temos nos
adaptado, estudado e aprendido para competir com toda a transparência que a
licitação pede. Sem dúvida, como plano para uma grande empresa, uma licitação,
um projeto como foi o Pan e como será a Copa, é um marco importante que as
empresas têm de qualquer forma dedicar tempo e entender as oportunidades que
estão por trás disso.
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Fonte: Yahoo Notícias
[1602/09]
Alcatel-Lucent recebe certificação WiMAX(TM) 3,5GHz do WiMAX Forum(R)
Decisão sublinha interoperabilidade com base em padrão da solução WiMAX(TM)
Rev-e da Alcatel-Lucent
Mobile World Congress, BARCELONA, 16 de fevereiro/PRNewswire-FirstCall/ -- A
Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) anuncia hoje que recebeu o selo de
aprovação WiMAX Forum Certified(TM) pela versão de 3,5GHz da estação rádio-base
compacta WiMAX Rev-e (padrão 802.16-2005). Esta conquista é o reconhecimento
pela alta qualidade e confiabilidade do equipamento WiMAX(TM) da empresa.
Estamos satisfeitos de certificar o equipamento da Alcatel-Lucent na banda
3,5GHz, principalmente dada a amplidão da presença da empresa em instalações
WiMAX em todo o mundo nessa frequência, diz Ron Resnick, presidente e presidente
do conselho do WiMAX Forum. A solução da empresa atende a todas as
especificações numa série de testes nos laboratórios de AT4 sem fio,
ultrapassando as exigências rigorosas de certificação do WiMAX Forum.
Fonte: Alcatel-Lucent
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Fonte: Teletime
[13/02/09]
Sardenberg adia decisão sobre certificação para 2,5 GHz por 30 dias
As operadoras da faixa de 2,5 GHz interessadas em oferecer serviços de banda
larga por meio da tecnologia WiMAX terão que esperar mais um mês para saber se a
Anatel irá ou não retomar a certificação e homologação de equipamentos. Na
reunião do Conselho Diretor da Anatel realizada nessa quinta-feira, 12, o
presidente da autarquia, embaixador Ronaldo Sardenberg, pediu mais 30 dias para
analisar o processo que pode culminar na liberação das homologações, suspensas
há mais de oito meses por uma decisão informal e apócrifa do comando da agência.
Na semana passada, durante o Seminário Políticas de (Tele)comunicações, o
embaixador declarou que precisaria apenas de sete dias para analisar melhor o
relatório produzido pela conselheira Emília Ribeiro. O documento, disponível no
site da agência reguladora, tem cinco páginas e conclui que a gerência técnica
deve retomar imediatamente o trabalho de certificação e homologação de
equipamentos.
A indefinição sobre a retomada da emissão dos certificados pode ter relação com
o motivo inicial usado pela Anatel para embargar a análise técnica. Quando a
gerência foi compelida a parar de emitir as homologações, o argumento usado era
a necessidade de aguardar a deliberação sobre a reforma da destinação da faixa
de 2,5 GHz, destinada hoje ao MMDS e em parte ao SCM e onde há a possibilidade
de operação com equipamentos em WiMAX.
A revisão das regras para a faixa de 2,5 GHz (Resolução 429/2006) também foi
adiada recentemente, pois o conselheiro-relator, Antônio Bedran, quis analisar
melhor o assunto. Coincidência ou não, o adiamento da reforma da faixa de 2,5
GHz também foi por 30 dias. A mudança de destinação da faixa, que privilegiará
provavelmente o Serviço Móvel Pessoal (SMP) de acordo com os estudos iniciais da
Anatel, tem gerado muita polêmica no setor de telecomunicações, o que pode
dificultar a ação da agência reguladora.
Até que a agência conclua seu trabalho neste caso, diversas empresas têm sofrido
com a suspensão das homologações, com prejuízos financeiros pela limitação na
oferta de serviços de banda larga. Uma delas, a Telefônica (TVA), chegou a
mandar uma carta à Anatel pedindo que a agência liberasse o uso dos equipamentos
de WiMAX e sugerindo a existência de graves perdas financeiras com a atitude
tomada pela Anatel.
Mariana Mazza
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Fonte: IDGNow!
[13/02/09]
Sprint prepara para 2010 celular que acessa redes WiMax e CDMA
Framingham - Após placa para laptops, divisão 4G da operadora prepara telefone
celular com WiMax que deverá usar sistema Android.
A Sprint espera lançar em 2010 seu primeiro smartphone que acessa redes WiMax,
CDMA e Wi-Fi. O aparelho está em fase de finalização, informou o diretor de
marketing e vendas da unidade 4G da operadora.
Lane classificou o aparelho de "celular trimode", o que significa que
funcionaria nas três redes. WiMax e CDMA já estão confirmadas - falta a
aprovação do Wi-Fi, algo que será "o mais provável", disse ele.
Caso o plano se concretize, o aparelho deverá ser o primeiro capaz de acessar
WiMax e se aproveitará da rede montada pela Clearwire em 2008 que a Sprint
ajudou a criar em parceria com Intel, Google e outras empresas de
telecomunicações.
O aparelho poderá "ser baseado no Android" em partes porque a Sprint tem "uma
relação muito próxima com o Google", o maior apoiador e proponente do sistema em
Linux, afirma ele.
Ainda assim, a operadora não confirma ou se compromete a usar o Android já que
existem outros sistemas operacionais com poder de processamento suficiente para
trabalhar com WiMax.
Em dezembro, a unidade 4G da Spring já havia anunciado uma placa para que
usuários de notebooks pudessem acessar as redes WiMax e CDMA na região de
Baltimore, nos Estados Unidos, primeira região com planos de acesso.
Em 2009, a empresa espera lançar um cartão similar para que laptops funcionem
apenas com WiMax e um modem para a tecnologia, que poderá ser usado em casas e
escritórios para competir com banda larga a cabo ou ADSL.
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Fonte: ITWeb
[12/02/09]
Intel foca WiMax em outros países
por Antone Gonsalves
Viabilidade da tecnologia no longo prazo e a competição com o LTE forçaram
mudança de foco
A Intel anunciou na quarta-feira (11/02) que mudou seu foco em WiMax para
lugares fora dos Estados Unidos, onde a tecnologia de banda larga wireless tem
encontrado obstáculos que dificultam o processo de adesão.
Apesar de não ter nenhuma grande novidade, a fabricante realizou uma conferência
com jornalistas, onde os executivos informaram que a maior parte do trabalho
será fora dos EUA.
Países como Japão, Índia, Rússia e Coréia do Sul, além de nações européias e
africanas estão se movimentando rapidamente para o desenvolvimento da quarta
geração de comunicação wireless e serviço de dados, segundo afirmou Sean
Maloney, VP executivo e chefe de vendas e marketing da Intel. O executivo
afirmou que o WiMax e o desenvolvimento de banda larga para acesso à internet em
geral é "questão global".
Enquanto as pessoas estão descobrindo o WiMax, a adoção da tecnologia tem sido
um problema. Nortel, que pediu concordata no mês passado, abandonou a parceria
com a Alvarion, onde havia investimentos em WiMax mobile. A canadense afirmou
que iria focar seus negócios de wireless em Long Term Evolution (LTE).
A decisão levantou questionamentos sobre a viabilidade do WiMax no longo prazo
nos Estados Unidos, principalmente com a possível concorrência direta com o LTE,
padrão focado em atualizar a rede de celular UMTS dentro da quarta geração de
tecnologias de comunicação móvel. Na prática, LTE tornaria UMTS em um sistema de
internet banda larga wireless com voz e outros serviços integrados.
Além disso, nas últimas semanas, Intel, Google e a Time Warner apresentaram
perdas em seus investimentos na Clearwire, que está desenvolvendo uma rede de
WiMax nos EUA. No caso da Intel, a fabricante de processadores informou perda de
US$ 1 bilhão em seu investimento de risco na Clearwire.
Durante a teleconferência, no entanto, Maloney dirigiu sua atenção a países como
Japão, onde ele informou ter plano para ter WiMax disponível em todo o país até
2012. UQ Communications planeja iniciar a oferta de WiMax gratuito até o final
deste mês para as pessoas em Tokyo, Yokohama e Kawasaki, segundo o Daily
Wireless.
Como outros exemplos onde WiMax foi bem sucedido, Maloney pontuou a viabilidade
do serviço em algumas áreas de Moçou e São Petersburgo, na Rússia, através do
provedor Scartel. Na Coréia do Sul, o WiMax é disponibilizado através da WiBro.
Todavia, Maloney acredita que o WiMax deverá dividir os serviços de internet
móvel com outras redes, como LTE e a atual 3G. O problema será ter dispositivos,
como smartphones e netbooks, capazes de oferecer às pessoas a possibilidade de
usar a tecnologia que estará disponível em determinada região.
A Intel já trabalha na incorporação da tecnologia em seus chips móveis, que
poderia suportar automaticamente as mudanças de rede. A empresa canadense
Wavesat também pesquisa uma forma de fazer com que seus produtos possam se
adequar às redes WiMax e LTE.
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Fonte: Convergência Digital
[11/02/09]
Samsung e ZTE são certificadas pelo WiMAX Forum em 3,5 GHz
Com mais de 430 milhões de pessoas já atendidas por serviços WiMAX, através de
460 implementações em 135 países, e as novas licenças de espectro, aguardadas
para este ano em países como o Brasil e Índia, o WiMAX Forum espera ver
crescimento acelerado de oferta da tecnologia já este ano. E projeta números
otimistas para o fim de 2010. Serão mais de 800 milhões de pessoas usufruindo do
que os participantes do Fórum denominam banda larga 4G.
"Esses números revelam que o ecossistema do WiMAX móvel vem tendo um crescimento
forte, que ganhará mais impulso com o início da certificação de produtos na
banda 3,5 GHz", afirma Ron Resnick, presidente do WiMAX Forum.
O WiMAX Forum anunciou nesta terça-feira, 11/02, que a Samsung e a ZTE
Corporation foram as primeiras empresas a receberem o selo de aprovação e
certificação de produtos para o espectro 3,5 GHz. As estações base da ZTE foram
analisadas no Telecommunications Technology Association (TTA), da Coréia, um dos
seis WiMAX Forum Designated Certifcation Laboratories (WFDCL) em operação no
mundo.
Até 2011,mais de 1000 produtos Mobile WiMAX Forum Certified deverão estar à
venda em todo o mundo.
Não há necessidade de esperar, diz Intel
Em uma teleconferência realizada nesta terça-feira, 11/02, Sean Maloney, Vice
Presidente Executivo da Intel, destacou as conclusões do WiMAX Forum, ao afirmar
que 2008 entrará para a história como o "ano em que o WiMAX se tornou uma
realidade mundial".
"Em mercados emergentes e maduros, empresas e governos estão implantando redes
WiMAX 4G para ajudar a reduzir a exclusão digital e tornar acessível aos seus
cidadãos a banda larga super-rápida", disse. "Como muitos países olham para a
banda larga como alavanca para recuperação econômica em 2009, é bom que saibam
que o WiMAX está pronto. É uma realidade hoje. A tecnologia certa, no momento
certo", concluiu.
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Fonte: B2B Magazine
[11/02/09]
Próximo passo: 4G
Conectar-se é o que importa. E a Motorola aposta nessa tendência. Em 2009, a
companhia vai realizar ações específicas para o desenvolvimento da tecnologia
LTE (Long Term Evolution), além de estender implementações de WiMax e FTTH
(Fiber-to-the-Home).
“A Motorola está comprometida com o desenvolvimento da banda larga e da
tecnologia 4G e obteve importantes resultados em 2008, especialmente com a LTE,
o que permite atender à demanda por mobilidade de usuários que procuravam
experiências multimídia personalizadas”, garante Dan Moloney, presidente da
unidade de negócios Home & Networks Mobility da Motorola.
Dentro do que o mercado chama de quarta geração da telefonia móvel (4G), as
ações da Motorola estão focadas especialmente na tecnologia LTE, segundo estudos
capaz de permitir um acesso à web sem fio quatro mais vezes mais veloz. A aposta
da companhia se justifica pelos resultados obtidos em testes. A Motorola diz que
é possível integrar LTE a provedores de acesso baseados em CDMA e promete lançar
comercialmente ainda este ano produtos para os espectros 700 MHz e 2,6 GHz.
Em WiMax, tecnologia para transmissões de dados a 1Gbps dentro de um raio de até
50Km, a Motorola já possui 25 contratos fechados com empresas de 20 países.
Desde o terceiro trimestre do ano passado, a companhia já entregou mais de 5 mil
pontos de acessos multissetoriais. No Brasil, a Embratel é parceira da Motorola.
E nos Estados Unidos, tem 600 estações-base de acesso no ar e prontas para
entrar em operação comercial.
Já os investimentos em FTTH (ou fibra óptica) são mais visíveis na América do
Norte, onde a rede de serviços da Motorola atende a 3,75 milhões de casas e tem
potencial para atingir 14 milhões.
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Fonte: Computerworld
[10/02/09]
Valor do mercado WiMax deverá cair em 2009
O mercado das tecnologias WiMax reduzirá o seu valor em 2009, de acordo com as
previsões da Infonetics Research, debilitado tanto pela crise global da economia
como pela concorrência vinda do standard LTE para redes móveis de quarta geração
(4G).
As vendas totais de equipamentos WiMax móveis e fixos caíram já 21% no terceiro
trimestre de 2008 face aos três meses anteriores, segundo a Infonetics,
situando-se nos 245 milhões de dólares. E, de acordo com a consultora, essa
queda deverá prolongar-se pelo próximo ano.
“A diminuição dos orçamentos disponíveis para o alargamento das redes fará com
que muitos planos de implementação do WiMax congelem durante os próximos doze
meses”, vaticina Richard Webb, analista da Infonetics para o mercado wireless.
As instalações WiMax fixas estão em plena estagnação e o equipamento WiMax móvel
está, por seu turno, a ser implementado nas empresas a um ritmo muito lento. A
versão móvel, definida no standard IEEE 802.11e, representa já três quartos do
mercado WiMax no seu conjunto, e continuará a ser o principal motor do seu
desenvolvimento, embora não se devam assistir a crescimentos importantes antes
de 2010, na opinião do analista.
A Infonetics prevê que existirão 76 milhões de assinantes de serviços WiMax em
2011. Até agora, a maior concentração de assinantes verifica-se na região da
Ásia Pacífico e, segundo a consultora, o futuro crescimento do mercado será mais
forte nos países em vias de desenvolvimento.
No que se refere aos fornecedores, a consultora destaca o êxito do líder de
mercado, a Alvarion, na migração da versão fixa para a móvel. Este fabricante
conseguiu ultrapassar a Alcatel-Lucent e a Motorola no terceiro trimestre, sendo
que a Alcatel-Lucent mudou já a sua estratégia, retirando prioridade ao WiMax e
passando-a para o standard concorrente LTE, visto hoje por muitos peritos como a
especificação líder para as redes 4G.
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Fonte: Convergência Digital
[09/02/09]
MMDS: Mercado móvel sugere renovação das atuais licenças por apenas seis meses
por Ana Paula Lobo
A consulta pública da Anatel com relação à Proposta de Termo de Autorização para
Explorar o Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) -
iniciada no último dia 29 de janeiro e encerrada neste domingo, 08/02 - contou
com a maior participação das empresas ligadas ao setor de telefonia celular.
Operadoras e fabricantes sugerem que a Agência conceda a renovação por um prazo
de apenas seis meses. A maior parte quer que a faixa de 2,5 GHz seja tratada em
conjunto com todo um planejamento de radiofrequência no país.
Na última sexta-feira, 06/02, o presidente da Claro, João Cox, já tinha se
posicionado sobre a questão. Ele deixou claro que não tem o menor problema de
dar ou não mobilidade nas faixas, mas cobrou isonomia. Essa posição foi colocada
oficialmente à Anatel pela operadora.
"Inicialmente, destacamos a importância de se considerar um planejamento
conjunto de destinação das radiofreqüências objeto desta licitação e das faixas
de 3.400 MHz a 3.600 MHz, comumente denominada de “3,5GHz”. Assim como exposto
na consulta pública que tratou das atribuições da faixa de 3,5GHz, reiteramos
neste documento que uma análise simultânea possibilitará um planejamento mais
consistente da atuação das empresas e, assim, desenvolvimento de produtos
adequados e otimização de recursos", colocou a Claro na contribuição à consulta
pública.
A TIM, outra operadora a contribuir, também defendeu a prorrogação por seis
meses. A tele enfatizou: "No resto do mundo, a faixa de 2,5 GHz já vem sendo
utilizada com objetivo de estimular a competição, por meio de uma estrutura que
permite diferentes tecnologias (HSPA, HSPA+, LTE e WiMax) e o desenvolvimento da
banda larga móvel. Neste sentido, leilões realizados recentemente em outros
paises, com sucesso, demonstram claramente os benefícios de se dividir a faixa
de 2,5 GHz de acordo com a Opção 1 da UIT (contida na Recomendação UIT-R
M.1036-3), permitindo blocos de espectro pareados para tecnologias que usam
FDD".
A Associação GSMA - que desde o ano passado pleiteia a disponibilização de parte
da faixa para serviços móveis - também deu a sua contribuição. O vice-presidente
da entidade, Ricardo Tavares, reiterou a posição defendida pelas operadoras TIM
e Claro. Ele defendeu a prorrogação por seis meses para as atuais licenças do
MMDS, para que a Anatel possa definir as pendências relativas às questões
regulatórias.
A entidade enfatiza que no resto do mundo, a faixa de 2,5Ghz está sendo usada
para estimular a competição com uma estrutura que permite o uso de diferentes
tecnologias - HSPA, HSPA+, LTE e WiMAX.
E aproveita a consulta pública para reforçar sua posição junto à Anatel: "Se um
único operador obtiver 190 MHz – mais que o dobro da quantidade máxim a de
espectro que um operador móvel pode ter no Brasil hoje (80 MHz) – o compromisso
da Anatel de promover a competição no mercado, um aspecto chave da sua missão,
ficará bastante comprometido".
Entre os fornecedores, a Qualcomm sugere que a consulta pública seja prorrogada
para um prazo de 45 dias, em função de o tema ser 'complexo' e o prazo de 10
dias ser 'pequeno para que todos participem da discussão'.
Na primeira reunião do Conselho Diretor da Anatel, realizada no final de
janeiro, a Agência sinalizou que pretende renovar por mais 15 anos as outorgas
de MMDS (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal) para TV por
assinatura, que vencem no próximo dia 16 de fevereiro.
Foram beneficiadas pela decisão, as empresas: Net, em Recife e Fortaleza; da TV
Filme, em Goiânia, Brasília e Belém; Telefônica Sistema de Televisão (ex-TVA),
no Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo; TV Show, em Fortaleza; e
Horizinte Sul Comunicação, em Porto Alegre.
Na consulta pública, a Anatel - apesar de ter favorecido incialmente às
operadoras de TV por Assinatura - deixou claro que a Agência iria ter um maior
controle do uso da faixa de 2,5 GHz.
Tanto é assim que incluiu no termo, uma cláusula que lhe permite, a qualquer
tempo, modificar a destinação de uso da radiofreqüência ou faixa em questão. A
Anatel pode ainda, segundo o texto da consulta, alterar a ordem de potências
para a faixa, ou outras características técnicas.
O documento - cujas contribuições públicas foram encerradas neste domingo 08/02
- diz ainda que o direito de uso da radiofrequência será caro, mas não cita
valores. Eles serão cobrados e fixados "a partir de metodologia a ser
desenvolvida pela Anatel, considerando, entre outros, a avaliação dos negócios
empresariais, a projeção de lucros e as taxas de risco, de atratividade e
retorno do negócio”.
*Com informações da Anatel
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Fonte: Teletime
[04/02/09]
Anatel adia decisão sobre homologação de WiMax para 2,5 GHz
por
Mariana Mazza
A Anatel continuará por mais um tempo sem certificar e homologar equipamentos
com tecnologia WiMax para uso na faixa de 2,5 GHz. O assunto mais importante da
pauta desta quarta-feira, 4, do Conselho Diretor da Anatel teve sua discussão
adiada por um pedido de vistas do presidente, embaixador Ronaldo Sardenberg.
A homologação desses equipamentos está suspensa há oito meses por uma ordem
informal que partiu do conselho diretor da Anatel. O processo suspenso hoje
contém um pedido da área técnica da agência para que, uma vez mantida a
determinação, que o comando da Anatel a formalize por meio de um ato jurídico.
A expectativa das empresas afetadas pela medida informal é que a autarquia
retome o processo de certificação e homologação uma vez que o processo de
revisão da faixa de 2,5 GHz está avançado na agência. Essa mudança regulatória
seria o motivo da suspensão da homologação, que tem prejudicado empresas que
possuem licenças de MMDS.
Ao não certificar equipamentos de WiMax para a faixa de 2,5 GHz, a Anatel acaba
impedindo o uso da tecnologia para a oferta de banda larga nessa faixa de
radiofrequência. Para emitir o ato sugerido pela área técnica, a agência terá
que justificar formalmente a manutenção da suspensão.
Em entrevista à imprensa nessa terça-feira, 3, o presidente da Telefônica,
Antonio Carlos Valente, admitiu que a companhia tem tido prejuízos com a falta
da homologação. Dono da TVA, o grupo Telefônica chegou a encaminhar uma carta à
Anatel afirmando que investimentos estão deixando de ser feitos por conta da
falta de perspectiva de exploração de banda larga pela operadora de MMDS.
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Fonte: Abril Notícias
[02/02/09]
Lenovo vai se expandir em mercados emergentes
por Jason Subler
DAVOS, Suíça (Reuters) - O Lenovo Group, quarto maior fabricante mundial de
computadores pessoais, planeja se expandir agressivamente nos mercados
emergentes e diversificar sua gama de produtos a fim de expandir vendas,
anunciou o presidente-executivo da empresa, no sábado.
O Lenovo anunciou no começo deste mês a perspectiva de prejuízo no quarto
trimestre, devido ao efeito da desaceleração na economia chinesa sobre as
vendas, e anunciou 2,5 mil demissões como parte de uma reestruturação para
enfrentar a queda na demanda por computadores.
As ações do grupo caíram 69 por cento nos 12 últimos meses.
"As tendências setoriais -China, o comércio, o movimento rumo a faixas de preços
mais baixas- criam o que defino como a tempestade perfeita, e temos de
enfrentá-la agora", afirmou o presidente-executivo do Lenovo, William Amelio, em
entrevista à Reuters.
"Estamos trabalhando com afinco para nos reestruturar de forma a, quando as
perturbações econômicas terminarem, estarmos posicionados de maneira mais forte
e mais viável", disse Amelio em conversa durante o Fórum Econômico Mundial, em
Davos.
A empresa, que concorre com a Hewlett-Packard, Dell e Acer, vai tentar crescer
"de forma dramaticamente mais rápida" fora da China, incluindo em mercados
emergentes como o Brasil, disse Amelio.
A Lenovo está trabalhando para diversificar seus negócios a fim de combater o
crescimento lento no mercado chinês de computadores pessoais, a queda no mercado
comercial e falta de modelos relativamente baratos em sua linha, em um período
no qual a demanda por eles está em crescimento, disse o executivo.
O grupo lançará uma série de novos produtos na China e em outros mercados, para
garantir que disponha de modelos suficientes em faixas de preços diferentes, já
que muitos usuários estão se voltando aos PCs mais barato, como forma de
enfrentar a desaceleração econômica, disse Amelio.
Apesar da pressão para cortar custos, o orçamento de pesquisa e desenvolvimento
será mantido, como proporção da receita. A Lenovo também está em busca de
aquisições que possam ajudar a empresa a ganhar escala ou novas tecnologias,
acrescentou ele.