BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade WirelessBrasil

Fevereiro 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


28/03/09

• WiMAX no e-Thesis: Fevereiro de 2009

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" continua o resgate das notícias recentes sobre WiMAX para registro no
BLOCO.
Muita informação!
Vale conferir!  :-)

02.
Abaixo estão as matérias publicadas no e-Thesis em fevereiro de 2009 (recomendação: preferir sempre ler na fonte!):

Fonte: e-Thesis
[28/02/09]   CPEs liderarão crescimento do WiMAX em 2009 por Infonetics Research
Fonte: e-Thesis
[26/02/09]   Dados móveis alimentam crescimento de telecom no Brasil por Pyrmid Research
Fonte: e-Thesis
[26/02/09]   O que a crise econômica significa para o WiMAX/BWA na América Latina? por Cintia Garza
Fonte: e-Thesis
[25/02/09]   WiMAX e LTE disputam mercado, cabeça a cabeça por In-Stat
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   Entre WiMAX e LTE, Alcatel-Lucent vive o melhor dos mundos por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   Open Patent Alliance busca massa crítica por Robert Syputa
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   Sprint perde assinantes em 2008 por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   WiMAX Telecom mantém contrato de WiMAX móvel com Alcatel-Lucent por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[17/02/09]   Alcatel-Lucent obtém certificação em 3,5GHz do WiMAX Forum por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[13/02/09]   Alvarion bate à porta da Nortel por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[13/02/09]   "O WiMAX é a evolução natural do Wi-Fi" por Sriram Viswanathan
Fonte: e-Thesis
[12/02/09]   Sprint vai usar WiMAX móvel para competir com telefonia fixa por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]   Motorola aposta em LTE, FTTH e WiMAX por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]   Intel e Huawei inauguram laboratório de WiMAX na China, em plena crise por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[10/02/09]   ZTE se fortalece como vendor de WiMAX por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[07/02/09]   Falência da Nortel afeta resultados da Alvarion por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]   Japão terá sua rede nacional de WiMAX por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]   LTE x WiMAX: a batalha continua por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]   A crise, o WiMAX e a LTE por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]   Serão 76 milhões de assinantes WiMAX, em dois anos por Infonetics Research
Fonte: e-Thesis
[10/02/09]   Receitas de estações de base de WiMAX crescem 138% por In-Stat
Fonte: e-Thesis
[04/02/09]   Base de assinantes de WiMAX cresce 13% por Maravedis

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson 

----------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[28/02/09]   CPEs liderarão crescimento do WiMAX em 2009 por Infonetics Research

As vendas mundiais de dispositivos de WiMAX móvel 802.16e, como os ultra mobile PC, telefones e cartões externos de dados cresceram 121% em 2008, embora o leque de oferta de dispositivos ainda seja bastante limitado. Mas, mesmo subjugada ao atual clima econômico global, as CPEs (dispositivos de usuário final) irão impulsionar as vendas do mercado mundial de WiMAX móvel em 2009, que disporá de mais serviços e de um número maior de assinantes. Em 2008, o número de assinantes de WiMAX fixo e móvel atingiu 3,9 milhões, ou 120% a mais que em 2007. No quarto trimestre do ano passado, o conjunto de equipamentos e dispositivos de WiMAX se manteve estável em US$ 275 milhões, sendo que a versão móvel registrou aumento de 5% contra ligeira queda no padrão fixo, 802.16d.

"O mercado WiMAX passará por um enxugamento em 2009, pois os principais fornecedores tendem a racionalizar suas estratégias. A Nortel saiu, a Alcatel-Lucent transferiu seus esforços de P&D para seu programa de LTE e outros terão o seu compromisso de WiMAX testados. À medida que o ano avança, veremos a intensificação da concorrência por novos contratos, e uma disputada corrida pela liderança do mercado. Atualmente, Alvarion, Alcatel-Lucent e Motorola levam vantagem, mas há indícios de que Huawei e Cisco avançem em suas posições", disse Richard Webb, analista e diretor de WiMAX, microondas e dispositivos móveis do Infonetics Research.

Entre os destaques do novo estudo WiMAX Equipment, Devices, and Subscribers do Infonetics, o de que a Alcatel-Lucent assumiu a liderança em termos de receita anual mundial de WiMAX móvel, em 2008, empurrando a Motorola para o segundo lugar. A Alvarion ultrapassou a Samsung na terceira posição, o que consolida a fabricante israelense como uma das principais fornecedoras de equipamentos de WiMAX, em volume de receitas. Nesta disputa, Huawei e Cisco também ganham terreno sobre os líderes de mercado com uma série de iniciativas de WiMAX já anunciadas ou em preparação.

------------------------------

Fonte: e-Thesis
[26/02/09]   Dados móveis alimentam crescimento de telecom no Brasil por Pyrmid Research

Apesar das condições econômicas desafiadoras em 2009, a expansão nos serviços de dados móveis e acesso à internet em banda larga vão alimentar o crescimento do mercado brasileiro de telecomunicações, ajudando-o a manter a posição de maior mercado de telecomunicações na América Latina, segundo o último relatório da Pyramid Research. Os mercados de comunicações no Brasil oferecem um perfil preciso, incisivo de convergência entre telecomunicações, mídia e tecnologia. O mercado será impactado pela introdução e disseminação de novas tecnologias como WiMAX, IPTV e VoIP.

"Estimamos que o total das receitas de telecomunicações no Brasil, em 2008, atingiram US$ 55,8 bilhões, US$ 7,4 bilhões a mais que em 2007", comentou Fernando Faria, analista sênior no Pyramid Research e autor do relatório Communications Markets in Brazil, publicado hoje. "Este crescimento é abastecido pelo salto na penetração móvel e nos erviços de dados por assinante", continua ele, acrescentando que assinaturas móveis em relação à proporção da população aumentaram de 65%, em 2007, para 79% em 2008. O Pyramid estima que a base das assinaturas cresça 7,9%, entre 2008 e 2013, atingindo 222 milhões de linhas móveis e represente 109% de penetração ao final do ano 2013.

"Isso colocaria a taxa de penetração do Brasil acima da de mercados como México e Colômbia", acrescenta Faria. Na seqüência do crescimento de 50% nos dados móveis entre 2007-2008, o Pyramid estima que os serviços de dados continuem em ascensão e aumentem sua relevância no mercado móvel brasileiro, onde é esperada ampla margem de crescimento. Devido a estes aumentos, o Pyramid revisou suas estimativas de mercado, e antecipou que os serviços de dados, fixos e móveis, irão impulsionar o tamanho total do mercado, apesar da redução nas receitas com voz fixa e móvel, e atinjam US$ 64 bilhões em 2013, nos próximos cinco anos.

"O envolvimento do governo no setor é promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cuja agenda para 2009-2010 se concentrará numa revisão aprofundada da legislação básica de telecomunicações (Lei Geral das Telecomunicações, LGT), desencadeada pela aquisição da Oi Brasil Telecom. Da agenda da Anatel também consta a supervisão de fusões e aquisições, portabilidade numérica, WiMAX e licenciamento de espectro", diz o estudo.

Segundo o novo levantamento, os serviços de voz representaram 83% do total das receitas da telefonia fixa no Brasil, em 2008. A estimativa é que o segmento passe a representar -4,1% até 2013, como resultado da pressão competitiva e dos descontos adicionais nos pacotes de serviços.

A consolidação continua a reformular o mercado brasileiro de comunicações. Após a aquisição da Brasil Telecom, a Oi se torna líder de mercado em termos de receita total, mais o Pyramid estima que sua dependência na receita fixa limite suas perspectivas de crescimento.

------------------------------

Fonte: e-Thesis
[26/02/09]   O que a crise econômica significa para o WiMAX/BWA na América Latina? por Cintia Garza

A desaceleração econômica tem afetado as operações e as margens de receitas de muitos operadores e vendors de equipamentos. A crise se agravou no quarto trimestre de 2008, quando o crescimento dos assinantes de WiMAX na América Latina abrandou, passando de um crescimento de 21% no segundo trimestre, para 19% no terceiro trimestre e de 17% no quarto. O ano de 2008 fechou com pouco mais de 460 mil assinaturas de BWA/WiMAX na região. Os principais colaboradores para este número foram Telecel (Paraguai), MVS (México), Telmex (Argentina), Axtel (México), UNE Telecomunicaciones (Colômbia), e Neovia (Brasil).

A crise financeira em alguns países teve mais de um motivo além do econômico. Efeitos da crise se intensificam por causa da especulação, cortes nas despesas operacionais e perdas de emprego em alguns lugares. Outras empresas e governos adoram posições neutras e não antecipam mudanças significativas em suas atividades operacionais. No final do dia, as que sobrevivem são as empresas que produzem o mesmo ou até melhor/mais, embora com menos recursos e de forma mais eficiente.

A receita média mensal por usuário (Arpu) para os serviços de BWA/WiMAX da América Latina foi atingida pela crise econômica. O Arpu residencial caiu de US$ 40,40 para US$37,80 e, no segmento de negócios, caiu de US$89,50 para US$79,5 . E é provável que continue em queda.

Rami Bar, gerente geral da Alvarion Latin América, comentou que uma grande tendência que se observa é a crescente procura da parte dos mercados verticais. Em 2008, a Alvarion duplicou suas vendas para mercados verticais e, agora, espera que a desaceleração econômica intensifique a procura de aplicações verticais: "O governo americano tomou algumas iniciativas para apoiar a economia dos EUA, fornecendo financiamento e novas fontes de financiamento. Esperamos que todos os governos tomem iniciativas semelhantes nos seus próprios países, especialmente na área das telecomunicações, onde acreditamos que haverá forte apoio governamental e, por conseguinte, aumento da procura por parte dos mercados verticais", disse Bar.

As aplicações verticais na região atraem o interesse de algumas operadoras que encaram os mercados verticais como uma nova oportunidade de geração de receitas. Os mercados verticais oferecem risco baixo na obtenção de receitas para as operadoras, porque as empresas necessitam de fornecedores estáveis e de longo prazo aos fornecedores no apoio às suas aplicações. Assim, estão frequentemente dispostos a assinar contratos mais longos e são menos sensíveis a preços do que outros tipos de assinantes.

Existem dois tipos de aplicações verticais. Um deles são as aplicações específicas para cada cliente, por exemplo, mineração, petróleo ou sistemas de vigilância por vídeo. O outro tipo é o desenvolvimento de soluções pelas operadoras de WiMAX em conjunto com os governos, como o controle de tráfego, serviços aduaneiros e assim por diante. Estas aplicações são oferecidas através de bandas licenciadas e não licenciadas, como a 4.9GHz - utilizada na maioria dos países para aplicações de defesa - e o 5.2GHz e 5.8GHz. Outras aplicações incluem serviços de segurança, controle da iluminação pública e e-learning (conectividade para escolas).

Diversas atribuições de espectro estão previstas para ocorrer em 2009 na América Latina. Entre os países que planejam oferecer espectro estão México, Brasil e Argentina. Isto abrirá oportunidades para os novos operadores.

Existe interesse em LTE da parte de algumas operadoras latino-americanas. Uma vez que é uma tecnologia que ainda não existe, é difícil prever se uma tecnologia, em última instância, irá complementar ou substituir uma outra. Uma questão importante com a LTE é a falta de regulamentação em relação ao WiMAX. Roberto Martinez, diretor de Tecnologia da Axtel no México comentou que: "Em âmbito global não somos casados com qualquer tecnologia. Estamos muito interessados na mobilidade. Se o WiMAX pode fazê-lo e ele representa um bom modelo de negócio, iremos fazê-lo com o WiMAX; senão, poderemos avaliar outras tecnologias. Todos os grandes operadores de todo o mundo têm escolhido LTE. Por isso, haverá economia de escala, a disponibilidade de equipamentos etc., e eu penso que a tendência para os serviços móveis será LTE e para fixo e nômade será WiMAX"

Desde que LTE e WiMAX possam operar nas duas diferentes bandas de freqüências, pensa-se que provavelmente vão exisistir dois mundos diferentes. De sua partem a LTE pode operar em 700MHz, enquanto o WiMAX atualmente opera em 2.3GHz, 2.5GHz e 3.5GHz. A questão para as operadoras incidirá sobre quem tem recursos de espectro e nos modelos de negócios que já estão a seguir. No final do dia, os clientes realmente não se preocupam com a tecnologia - eles simplesmente querem um grande serviço a um preço razoável, e isso deve ser o foco das operadoras.
Analista de mercado da Maravedis
info@maravedis-bwa.com

-------------------------------

Fonte: e-Thesis
[25/02/09]   WiMAX e LTE disputam mercado, cabeça a cabeça por In-Stat

O WiMAX móvel irá ultrapassar a LTE nos próximos anos devido à sua vantagem de tempo nas instalações. Segundo o In-Stat, o WiMAX móvel já tem implementações comerciais, enquanto a LTE não estará disponível comercialmente antes do final de 2009. No entanto, WiMAX e LTE percorrerão caminhos diferentes. A previsão da firma de análise de mercado no estudo "The Road to 4G: LTE and WiMAX Lead the Way" é que a LTE tenha 23,1 milhões de assinaturas em 2013, sobre as cerca de 176 mil de 2010. Quanto ao WiMAX, quase 82 milhões de PCs com WiMAX móvel serão entregues ao mercado em 2013.

"A maioria das operadoras que procuram implantar WiMAX, o vêm a partir do espaço da rede fixa. Estas operadoras pretendem adotar WiMAX como um reforço serviço DSL. O reforço ao DSL deve combinar o serviço de banda larga fixa com algum tipo de cobertura nômade", diz Daryl Schoolar, analista do In-Stat. Segundo ele, "a maioria das primeiras operadoras que apóiam LTE visam o espaço móvel. Estas, querem LTE para aumentar a capacidade e o pico das taxas sobre as suas atuais redes móveis", acrescentou ele.

Outra conclusão do estudo é que o HSPA pode se transformar no verdadeiro concorrente do 802.16e, padrão do WiMAX móvel. O WCDMA HSPA Evolved deve permitir que as operadoras atrasem suas instalações de LTE. Enquanto a Verizon mantém a dianteira em LTE, a maioria das operadoras não irá implantar LTE até 2011 ou 2012, diz o estudo da In-Stat.

------------------------------

Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   Entre WiMAX e LTE, Alcatel-Lucent vive o melhor dos mundos por Jana de Paula

Caso todos os players desistam do WiMAX da mesma forma que a Alcatel-Lucent, o ecossistema da tecnologia só tende a ganhar. Apesar de ter anunciado, primeiro, que iria reduzir seus investimentos em P&D no WiMAX para privilegiar a LTE e, depois, que se concentraria em WiMAX fixo ou nômade, como reforço ao DSL, a companhia franco-americana continua como um dos três principais players do WiMAX, segundo a consultoria Infonetics Research. Durante o Mobile World Congress 2009, a Al-Lu participou do seminário que reuniu o ecossistema de WiMAX para defender a tecnologia ao seleto público do Fira Barcelona. Ainda no MWC foi anunciado que ela mantém o contrato de fornecedora única de infra-estrutura para a rede de WiMAX móvel da WiMAX Telecom, na Croácia, que já tem operações de WiMAX, sob os auspícios da Alvarion, na Áustria e Eslováquia.

É claro que privilegiar a LTE já lhe trouxe louros, como o big contrato com a Verizon Wireless para fornecimento de infra-estrutura e soluções de IMS na rede nacional de LTE que a operadora gigante pretende instalar nos Estados Unidos, com dinheiro da Verizon Communications e da Vodafone. Apesar de não ter sido revelado o montante, trata-se de um negócio de vários milhões de dólares que, certamente, justificou o espocar de champanhe na Rue de la Boëtie, sede social da fabricante e, sobretudo, deu sentido concreto à compra da Lucent, em 2006. A presença de Ben Verwaayen na direção geral da Alcatel-Lucent - o holandês foi número 2 da Lucent e certamente suou a camisa para o fechamento deste contrato-, não apenas significou um importante aporte de capital nestes sombrios tempos de crise, como pavimentou estrada segura para a companhia em direção à 4G.

Se havia alguma mandinga contra a estratégia de mobilidade da Alcatel-Lucent, parece que ela se desmanchou... Ainda no início desta semana foi anunciado o WiMAX Ensure, um programa de testes de interoperabilidade (IOT) de ponta a ponta entre a Alcatel-Lucent e a Intel, para o WiMAX Rev-e (802.16e-2005). O acordo prevê o estabelecimento comum de validação comercial de perfis globais de dispositivos de WiMAX móvel centrados em dados. Esta colaboração entre a líder do silício e a da infra-estrutura no espaço do WiMAX pode, sim, fortalecer o ecossistema de dispositivos da tecnologia, garantindo posição segura de mercado para seus dispositivos, com WiMAX embarcado ou não.

Baseado no sucesso do primeiro IOT para chipsets na banda de 2,5GHz, o novo programa expande não apenas o escopo de trabalho das duas companhias, mas amplia sua expertise nas freqüências - a Alcatel-Lucent lidera o mercado global de infra-estrutura em 3,5GHz, com sete redes já comerciais e 14 outras em instalação. Por via das dúvidas, o WiMAX Ensure poderá eventualmente incluir dispositivos em 2,3GHz. E é sempre bom lembrar que por mais que a Alcatel-Lucent aponte para uma estratégia de "WiMAX fixo", o padrão que ela adota - 80216.e ou Rev-e - é de WiMAX móvel.

"O programa WiMAX Ensure foi desenhado para trazer segurança adicional a seus participantes na entrega de produtos e serviços de WiMAX ao mercado", disse Sriram Viswanathan, VP da Intel Capital e gerente-geral do WiMAX Program Office da companhia de Santa Clara. E para tirar quaisquer resquícios de dúvidas quanto à estratégia de mobilidade da companhia, Paul Larbey, head da unidade Next-Generation Mobile Access da Alcatel-Lucent, afirmou que "esta iniciativa é a prova do compromisso da empresa com o ecossistema de WiMAX e o sucesso em longo prazo da tecnologia".

Intel e Alcatel-Lucent têm um histórico de trabalho conjunto. Ambas são membros fundadores da Open Patent Alliance (OPA), grupo criado para estimular a inovação e o ingresso de novos entrantes na indústria de WiMAX, através da formação de um pool de patentes em torno da tecnologia. "A Alcatel-Lucent continua a ser um forte suporte da OPA", disse Larbey. A estratégia, ele acrescenta, é criar um verdadeiro ecossistema aberto de WiMAX. E os objetivos da OPA são justamente facilitar a criação de uma estrutura simples, transparente e equilibrada em torno do licenciamento da propriedade intelectual, através de um 'pool de patentes', a um custo inferior ao que a indústria do setor está habituada a pagar, em royalties. Mas sobre patentes e OPA sugiro a leitura do artigo do especialista Robert Syputa, da Maravedis, que destrincha a questão das patentes nos ambientes de WiMAX e LTE.
Até semana que vem...
Fontes: Chalenges e PR Newswire e e-Thesis

-----------------------------

Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   Open Patent Alliance busca massa crítica por Robert Syputa

A WiMAX Open Patent Alliance (OPA) já percorreu um longo caminho para desenvolver uma massa crítica das patentes usadas no padrão. Isto configura um vasto leque de subsídios legais, um bom caminho para a definição prática de todos os royalties cobrados em equipamentos e dispositivos. Acreditamos que mais empresas vão aderir à OPA em breve, deixando aqueles que não o fizerem na possibilidade de, se não aderir, enfrentar lutas em árduos litígios com a perspectiva de obter lucros inferiores aos conferidos às empresas que compõem o pool de patentes. Embora existam os que ficarão de fora, o impacto de suas decisões em nível global pode ser previsivelmente silenciado. Isto não quer dizer que todas as estradas são construídas para um desenvolvimento igual dos direitos de propriedade intelectual (IPR), ou que o litígio não tenha a menor chance de um sucesso relativo. A área de IPR é demasiado imprevisível, sobretudo neste período inicial... Mas nossas previsões até agora se confirmaram.

Maior diversidade e longevidade da tecnologia e a amplitude de sua participação têm sido os primeiros pressupostos no desenvolvimento do WiMAX. Grande parte do pensamento de alguns anos atrás era de que o desenvolvimento no âmbito do IEEE e os correspondentes SSOs - combinados com as tendências em litígios, legislação, processos de patentes e a reformas, bem como a postura das empresas em contribuir -, resultariam num desenvolvimento em campo aberto, com baixos royalties e poucos contenciosos e encargos. Esta noção surgiu em parte devido à natureza da tecnologia e dos players envolvidos, mas também como uma reação à natureza litigiosa da indústria móvel sem fio, incluindo 3G.

Ao atingir estágio de desenvolvimento comercial de produtos e de início de mercado, alguns forasteiros propensos ao ambiente de IPR começam a surgir. Este movimento foi rapidamente apreendido pelos concorrentes como um sinal de a estrada do IPR estaria longe de proporcionar um passeio tranqüilo. Embora a natureza jurídica das disputas por WLAN e as afirmações feitas pela Qualcomm, ADC, Nortel, Motorola, Nokia e outras é de que a busca por royalties e os julgamentos sejam transferidos para uma data posterior, isto não tira de perspectiva um crescimento futuro do desentendimento judicial.

Assim, pressagiar a evolução de um ambiente litigioso pode ser antecipado pela formação de grupamentos de patentes semelhantes a um modelo que já se provou bastante eficaz em memória, gráficos e desenvolvimento de outros padrões. A Maravedis organizou e participou de seminários e painéis de discussão sobre IPRE em WiMAX e, depois, em LTE, bem como sobre o uso de pools de patentes, encorajando a indústria a considerá-los de maneira positiva como um orquestrador primário do regime de IPR [1] mais do que como uma resposta a um ambiente adverso, como tem sido o caso das tentativas anteriores da indústria sem fio.

Um modus operandi muito importante para o rápido estabelecimento de um regime [1] de patentes de IPR é construir uma massa crítica de patentes que contribuam para o pool. Isto é importante como meio de facilitação e eficácia do "one-stop-shopping", mas também para estabelecer um precedente "razoável e habitual" das práticas comerciais de licenciamento utilizadas no IPR para redes sem fio e os dispositivos regidos pelo padrão. Esta legitimidade processual tem sido o foco de recentes estudos governamentais, sentenças judiciais e organizações de padronização como fator crítico para determinar a taxa de royalties do regime [1].

A OPA reuniu um número impressionante de participantes nesta fase inicial de implementações. Seus membros fundadores são Alcatel-Lucent, Cisco, Clearwire, Intel Corporation, Samsung Electronics e Sprint e, os novos, Huawei e Alvarion. Temos a expectativa razoável de que outras empresas vão aderir à OPA nos próximos meses. Os atuais membros reúnem o que pode ser adotado como uma decisão da maioria das patentes essenciais em WiMAX. Embora constituído para se aplicar ao WiMAX, é interessante notar que este conjunto de empresas também inclui uma grande parte dos direitos de propriedade intelectual utilizados na LTE. É importante reconhecer que IEEE 802.16 foi o primeiro WRAN (vasta área de rede de acesso por rádio sem fio) a utilizar o conjunto de MIMO-AAS-OFDMA e tecnologias relacionadas também encontradas na LTE. Embora as patentes essenciais variem, muita sobreposição ocorreu.

Será interessante ver como a dinâmica comercial e o desenvolvimento do regime de WiMAX vai continuar a forçar uma abertura correspondente ao esforço na LTE, incluindo os anunciados (mas ainda vagos) esquemas de licenciamento em LTE. A estrutura comercial da indústria móvel criou altas expectativas de royalties no passado. Os objetivos do regime de licenciamento LTE parecem mais razoáveis, mas a natureza dos participantes e forasteiros - incluídos na mesma lista, tal como no WiMAX - predispõe à necessidade de eliminar as diferenças de opinião. Se uma maior participação não é obtida e o regime não totalmente orquestrado (o esforço parece frágil neste momento), então é provável que resultem em querelas nos tribunais, numa maior medida do que foi o caso para WiMAX.

A questão do IPR faz parte da estrutura global de sistemas de código aberto para desenvolvimento e construção de um vibrante ecossistema. Neste ponto, o WiMAX é mais aberto e organizado, e ganha ímpeto para um IPR coeso sob o regime OPA.

Alguns pontos:
* A OPA recolheu a maioria das patentes essenciais utilizadas em WiMAX móvel 802.16e.
* A composição dinâmica parece ser contínua - um ponto brilhante num ambiente de crescimento econômico funesto
* As patentes de tecnologias utilizadas em WiMAX são frequentemente encontradas para ser utilizadas tão bem quanto na LTE, deixando espaço para licenças cruzadas ou acordos, bem como conflitos decorrentes de diferenças comerciais dos dois campos.
* Vários fornecedores de WiMAX e 3G têm dito que desenvolvem ICs para WiMAX e LTE, incluindo vários modelos de dispositivos. Embora a 3G possa tirar partido de acordos anteriores, nenhuma deles expressa um entendimento completo de como será resolvido o IPR para LTE.
* Em tempos financeiros difíceis, as garantias de financiamento e receitas das incumbents ganham importância. Isto provoca uma dinâmica negativa no esforço de construção do WiMAX, fazendo com que o impacto dos direitos de propriedade intelectual e desenvolvimento aberto seja ainda mais crítico.

[1] The WiMAX Open Patent Alliance Pursues Critical Mass
Analista sênior da Maravedis Consulting - robert@maravedis-bwa.com

-------------------------------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   Sprint perde assinantes em 2008 por e-Thesis

A Sprint Nextel, terceiro operador móvel dos EUA, anunciou perda no quarto trimestre de 2008 de 1,3 milhões de assinantes. A perda financeira trimestral reportada foi de US$ 1,6 bilhões, ou 57% por ação, contra uma perda de US$ 29,3 bilhões (US$31 por ação) no ano anterior, embora tenha incluído nas contas pesadas perdas com cargas excepcionais. Seu volume de negócios recuou no período de outubro a dezembro de 2008 para US$ 8,4 bilhões contra os US$ 9,8 bilhões do ano anterior. Para 2009, a Sprint diz esperar uma melhora em termos de perdas de assinantes e adianta que seus investimentos devem estar próximos dos realizados em 2008, excluídas as despesas relativas com o WiMAX móvel.

-------------------------------

Fonte: e-Thesis
[19/02/09]   WiMAX Telecom mantém contrato de WiMAX móvel com Alcatel-Lucent por e-Thesis

A WiMAX Telecom mantém com a Alcatel-Lucent a parceria para instalação de equipamentos de WiMAX móvel na Croácia, iniciado em dezembro de 2008. Isto, mesmo após do fornecedor com sede em Paris ter anunciado a redução do seu investimento em pesquisa e desenvolvimento do WiMAX móvela, para se concentrar nas conexões sem fio, como base de "reforço do DSL". A WiMAX Telecom, no entanto, mantém sua intenção de lançar um serviço de banda larga móvel na Croácia.

"A Alcatel-Lucent é ainda suficiente para o que queremos fazer", disse Ziegelwanger Peter, CTO da WiMAX Telecom ao site britânico Telecoms.com, durante o Mobile World Congress de Barcelona. "Nosso foco é sobre dados e estamos concentrados em suprir a limitação do serviço móvel nas zonas de acesso limitado. Assim, não temos uma grande demanda de mobilidade em termos de cobertur nacional", disse ele.

Sem dúvida, a decisão de Ziegelwanger será frustrante para outros fornecedores de WiMAX, que já planejavam tomas as rédeas da tecnologia de WiMAX móvel da Croácia ds mãos da Alcatel-Lucent, em particular a Alvarion. O fornecedor israelense já fornece a tecnologia em WiMAX fixo (80216.d) pra as estações de base da WiMAX Telecom nas suas outras operações da Áustria e Eslováquia, que já contam com 3 mil e 10 mil assinantes, respectivamente.

A Alcatel-Lucent insiste, porém, que não está fugindo do WiMAX. "A Alcatel-Lucent está cem por cento engajada da tecnologia WiMAX em longo prazo", disse Karim El Nagger, VP e diretor de tecnologia das atividades de WiMAX da companhia, durante um reunião com a Intel. Ao ser questionado sobre os diversos anúncios de que estaria mais comprometido com a 3GPP LTE, Ziegelwanger explicou que a companhia "está avaliando todas as tecnologias".

Diante deste cenário, será que a WiMAX Telecom pode se tornar LTE Telecom? "Porque não", responde ele, mas acrescenta que isto é pouco provável. "Há pelo menos cinco anos entre um padrão em fase de ratificação e capacidade de oferecer dispositivos de forma atraente. Foi necessário um longo tempo para as redes GSM e UMTS e, também, um longo tempo para a tecnologia WiMAX. A norma da LTE ainda não foi ratificada", acrescentou Ziegelwanger.

Mas, embora a WiMAX Telecom mantenha seu engajamento ao 80216.e, este está longe de estar assegurado. Enquanto Ziegelwanger estima a capacidade suplementar das tecnologias HSPA+, o WiMAX confere à operadora croata uma vantagem competitiva. Mas, sempre há a busca por infra-estruturas mais baratas e por dispositivos que tornem o case da empresa mais atraente. Isto exigirá muito maior escala. "Precisamos que os grandes projetos de WiMAX nos Estados Unidos, Índia e Japão sejam bem sucedidos para todos sejamos bem sucedidos", disse Ziegelwanger.

O CTO da WiMAX Telecom também está em busca de parcerias com operadoras a cabo, de modo a compartilhar a carga dos investimentos no WiMAX móvel. Com o uso da infra-estrutura de cabo existente e os clientes já no lugar, será mais fácil se posicionar na oferta de pacotes quadruple-play e, também, de a operadora croata se transformar numa fornecedora de serviços WiMAX por atacado. Mas, para que este plano ideal seja posto em prática, é preciso obter fundos suplementares no exterior. Se as grandes redes de WiMAX forem sucedidas, será bem mis fácil obter estes fundos.

-----------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[17/02/09]   Alcatel-Lucent obtém certificação em 3,5GHz do WiMAX Forum por e-Thesis

A Alcatel-Lucent recebeu a certificação do WiMAX Forum para versão de 3,5GHz da estação de base compacta baseada no WiMAX Rev-e. Assim, a companhia franco- americana confirma posição na banda de 3,5GHz, da qual detém a fatia mais importante do mercado mundial - 21 instalações das quais sete em exploração comercial. A empresa atribui a aceitação do equipamento ao uso de tecnologias de ponta, como o beam forming, que permite o aumento do raio de cobertura dos sites de rádio e, em conseqüência, a reduz custos de implementação pelas operadoras.

Em dezembro passado, a Alcatel-Lucent anunciou que reveria seus esforços em P&D de WiMAX para melhor focalizar este segmento de mercado em suas estratégia, de modo a atacar as melhores oportunidades. Estes segmentos são o DSL sem fio, que privilegia dados em mobilidade em netbooks e equipamentos de internet móvel (MID) bem como nos PCs fixos ou portáteis. Segundo estudo levado a cabo pela própria companhia, cerca de 90% dos assinantes do WiMAX Rev-e utilizarão estes tipos de serviços até 2013.

A nova certificação segue a das estações de base em WiMAX 2,5GHz, obtidas no ano passado e marca uma etapa importante em direção à certificação de um portfólio completo de soluções WiMAX. Ao apresentar um equipamento estritamente conforme o padrão Rev-e, a Alcatel-Lucent garante o alinhamento das características e sua conformidade nas três bandas de freqüência do WiMAX. O programa '"Open Device" permitiu preparar melhor o processo de certificação, graças a testes de interoperabilidade entre a infra-estrutura da Alcatel-Lucent, os componentes de WiMAX e os equipamentos de assinantes (CPEs) vendidos por diversos fornecedores.

-------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[13/02/09]   Alvarion bate à porta da Nortel por e-Thesis

Numa entrevista exclusiva ao site britânico Telecoms.com, o CEO da fabricante israelense Alvarion WiMAX, Tzvika Friedman, manifestou sua indignação com a exposição a que a fabricante israelense se viu obrigada, diante da disputa com a Nortel, seu parceiro de distribuição. Friedman acusou a empresa canadense de exploração das regras do Capítulo 11 para deixar de pagar o dinheiro devido à Alvarion e garantiu que reaverá a quantia a todo custo. "Estou muito descontente com a forma como a Nortel se comportou em seu pedido de falência", disse Friedman ao Telecoms.com. "Eles devem dinheiro e eles não querem pagá-lo. Escondem-se por trás de regras de falência. Temos a intenção de obter o dinheiro que for possível", disse ele.

Quando a Nortel pediu proteção, baseada no Capítulo 11, em meados de janeiro assado, a Alvarion foi forçada a amortizar US$ 2.4 milhões em perdas nos seus resultados de vendas de equipamentos durante o quatro trimestre de 2008. A empresa israelense enviou equipamentos de WiMAX para a Nortel, como parte da parceria entre as duas empresas. "A situação é simples. Enviamos equipamentos para a Nortel, que os expediu para clientes e recolheu o dinheiro. Eles podem nos pagar. Eles usam as regras do Capítulo 11 para seu proveito máximo. Naturalmente, isso é algo de que não gosto", acrescentou Friedman.

Fiedman também avalia como recuperar mais US$ 10 milhões junto à Nortel, referentes às parcelas da parceria de WiMAX acordada com a Alvarion. Parte deste acordo previa que a Nortel fornecesse à Alvarion um financiamento substancial para o desenvolvimento de WiMAX durante 2009. Este dinheiro, disse Friedman, já não existe.

"Em dezembro de 2008, anunciamos cortes que nos permitiriam a poupança de cerca de US$ 15 milhões em 2009, da qual a maioria através de OPEX e uma parte através de cortes nos equipamentos (CQC). O financiamento da Nortel para 2009 seria equivalente a todas as nossas economias com OPEX. Por isso, será necessário novo esforço de economia porque sem o dinheiro acordado com a Nortel, a situação pode levar a Alvarion a novas perdas. A única maneira de lidar com isso, de imediato, foi cortar os salários em 10%, excluindo os salários mais baixos, para preencher o buraco deixado pela Nortel".

Outro aspecto da parceria Nortel-Alvariom era o de auxiliar a empresa israelense em novos mercados, particularmente na América do Norte. Mas Friedman acredita que a Alvarion possa atender à maior parte das ofertas, seja diretamente ou através de outras parcerias. "Mesmo que não consigamos todas as ofertas sobre as quais trabalhamos, obteremos uma margem maior sobre aquelas que obtivermos", acrescentou Friedman.

Parta colocar mais sal nesta ferida, a Nortel anunicou ontem que obteve uma prorrogação de 30 dias para seu pedido de falência sob as regras do Capítulo 11. A empresa canadense alega que precisa de mais tempo para desenvolver "um plano abrangente de reestruturação empresarial e financeira". Agora, ela tem até 1º maio para avançar com seu plano. Embora a Nortel lute com dívidas de US$ 4.5 bilhões, ela mantém em caixa um valor estimado de US$ 1 bilhão.

---------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[13/02/09]   "O WiMAX é a evolução natural do Wi-Fi" por Sriram Viswanathan

"O WiMAX é a evolução natural do Wi-Fi", afirmou Sriram Viswanathan, vice-presidente e diretor dos fundos da Intel Capital, durante conferência telefônica realizada esta semana. E da mesma forma que a Intel começou a integrar os equipamentos de Wi-Fi nos PCs através de sua tecnologia Centrino, em 2003, agora a tendência é que aconteça o mesmo com o WiMAX. Os fabricantes Acer, Asus, Lenovo, Panasonic e Toshiba já integram o WiMAX em alguns dispositivos portáteis "e cerca de 100 modelos compatíveis com o WiMAX devem estar disponíveis até 2010". Com instalações em curso no Japão ( através da UQ, da qual a Intel é um dos investidores), na Rússia (Comstar), na Coréia do Sul (KT), Na Holanda (WorldMax), Venezuela (Movilmax), Bulgária (Max Telecom) e Estados Unidos (Clear), nem a crise deverá pôr fim a este movimento.

Viswanathan considera que as operadoras continuarão a implantar as redes no período de crise e que a tecnologia WiMAX é mais barata que as redes existentes. Como base ele cita os atuais 430 milhões de assinantes de WiMAX, em 135 países, segundo o WiMAX Forum, volume que ele prevê deverá dobrar até 2010.

Em plena reestruturação de suas atividades - a Intel se confronta atualmente com uma desaceleração recorde de sua atividade, a companhia de Santa Clara, Califórnia, contuará seus investimentos em WiMAX "e a construir um ecossistema em torno desta tecnologia", segundo reafirmou Viswanathan. A Intel aplaude o recente ingresso da Huawei e da Alvarion à Open Patent Alliance (OPA), um grupo de compartilhamento de patentes em torno do WiMAX, criado em junho de 2008 e sua própria parceria com a Huawei, na criação do laboratório de WiMAX Interoperability Testing -IOT, em Pequim.

Mas o que pensar de desistências importantes, como a da Alcatel-Lucent, que não considera o mercado de WiMAX mais tão aquecido e inclusive reduziu seus investimentos na tecnologia em benefício da LTE? "Eu gostaria que vocês fizessem esta pergunta à própria companhia", sugeriu o VP, acrescentando o fabricante de equipamentos franco-americano continua bastante envolvido em diferentes grupos internacionais que se interessam pelo WiMAX.

------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[12/02/09]   Sprint vai usar WiMAX móvel para competir com telefonia fixa por e-Thesis

Os planos de WiMAX da Sprint não se restringem a oferta de serviços móveis. Segundo disse Todd Rowley, novo VP de 4G da companhia, em entrevista ao site Telephony Online, a operadora irá aproveitar sua parceria com a Clearwire para voltar ao acesso local, que abandonou quando se desligou da Embarq, na época da fusão com a Nextel. Além da oferta de banda larga para residências e empresas, a operadora avalia a exploração de voz sobre IP (VoIP) utilizando a rede sem fio de WiMAX como o canal posterior às femtocells, cuja oferta é um dos destaques de sua nova estratégia. O sucesso da nova tática, porém, depende de duas soluções - maior variedade da oferta de dispositivos e os problemas de interconexão entre as redes de WiMAX da Clearwire e da Sprint.

De imediato, a Sprint precisa resolver seus problemas de conexão com o back-end da Clearwire. As duas começaram a construir suas redes em separado; assim, suas plataformas de autenticação e autorização de contabilidade (AAA) também são separadas - e não se integraram após a fusão de seus ativos, no ano passado. Isso significa que a rede de Portland da Clearwire não só não se comunica com as plataformas de provisão e billing da Sprint, como não reconhece os clientes da rede de Baltimore da Sprint e vice-versa. Isso impede a Clearwire oferecer roaming entre as duas redes e, provavelmente, é uma das razões que travam o lançamento das redes já instaladas em Chicago e Washington, ambas construídas sobre a plataforma de AAA da Sprint, sob os auspícios da Bridgewater Systems.

Rowley disse que a questão é relativamente menor e deve ser resolvida até ao final do primeiro trimestre ou no início do segundo trimestre de 2009. Quando o problema for resolvido, a Sprint será capaz de oferecer o serviço Xohm, que a operadora considera 4G, não apenas em Portland, mas em qualquer outro novo mercado da Clearwire, independentemente de ter sido construído sob a bandeira da Sprint ou da Clearwire.

No caso dos dispositivos, atualmente, a Sprint oferece um único dispositivo móvel ao longo da rede WiMAX, o cartão dual mode CDMA/WiMAX para laptop feito pela Franklin Wireless. O modem está disponível em apenas um mercado, Baltimore, a única rede da Sprint lançada sob a marca Xohm antes da oficialização da joint-venture com a Clearwire. Devido às questões ligadas à integração do back-end, a Sprint não pode ainda oferecer os novos cartões na rede da Clearwire lançada comercialmente em Portland, embora Rowley tenha dito que este problema será resolvido em breve.

A Clearwire tem planos de implantação de redes em mercados importantes este ano - incluindo Chicago, Atlanta, Las Vegas e Washington. A partir daí a Sprint será capaz de impulsionar seu modelo de operador de rede móvel virtual (MVNO) com a Clearwire de forma mais completa, oferecendo novos dispositivos móveis bem como serviços de banda larga para residências e pequenas empresas.

Em sua nova estratégia, a Sprint identificou quatro modelos de negócios para uso da rede WiMAX:

* A extensão do seu serviço móvel de dados, utilizando cartões de dados 3G/WiMAX, laptops com conexão wireless embutida e, eventualmente, telefones dual mode que ofereçam velocidades mais rápidas de banda larga à sua crescente base de clientes móveis de dados.
* Um serviço WiMAX puro em dispositivos como netbooks ou laptops que utilizam apenas o serviço da Clearwire que, porém, seria comercializado e faturado em nome da Sprint.
* Um pequeno-negócio de banda larga, utilizando modems para se interligarem ao gateway, o que permitiria um número maior de acordos entre a Sprint e outras empresas de serviços móveis.
* Uma banda larga residencial, também utilizando gateways domésticos para levar banda larga e outros serviços residenciais.

Os dois últimos modelos significam os passos da Sprint de volta à última milha. Apesar de o WiMAX não poder entregar a mesma capacidade bruta de acesso que a fibra e o modem a cabo, sua largura de banda é teoricamente comparável com a base de cobre DSL, o que permitirá à Sprint fornecer vários serviços de banda larga que uma telco hoje oferece através de redes legadas. Segundo Rowley, a Sprint já tem serviços de VoIP em avaliação. "Entregar uma solução de voz em casa poderá ser apenas o começo da oferta de serviços comparáveis aos da telefonia fixa", disse ele.

Femtocells
Uma das outras possibilidades que a Sprint explora é a de anexar femtocell na última milha das conexões de WiMAX, o que pode não só ampliar a capacidade dos dispositivos de WiMAX móvel nas residências e empresas, mas servir de link para backhaul no tráfego 2G e 3G. A Sprint foi a primeira operadora a lançar femtocells comercialmente nos EUA, seguida pela Verizon e AT&T no mês passado. Contrariamente aos seus concorrentes, que podem vender a conexão de banda larga juntamente com a femtocell, os clientes da Sprint precisam obter a sua banda larga a partir de outro fornecedor, uma grande responsabilidade num mundo em que banda larga, voz e os serviços sem fio estão cada vez mais integrados num um único pacote.

Por outro lado, nada impede que a Sprint ‘canibalize' a clientela de voz sem fio da concorrência. Se for para oferecer femtocell com backhaul na sua rede com núcleo CDMA através de WiMAX, a Sprint pode acabar completamente com a noção de "telefone de casa", ao invés de vender planos ilimitados ou com fortes descontos no uso dos minutos, quando utilizar a ligação femtocell. Atualmente, a Sprint oferece soluções da Samsung/Airave, com venda de planos nacionais ilimitados de voz a US$ 10 dólares, por indivíduo, e de US$ 20 dólares para famílias.
"Vemos uma grande tendência entre os usuários de se livrarem dos fios, o que nos permite ofertas que tornem mais simples suas conexões", conclui Rowley.

A crise de crédito
Há problemas ainda em relação à Clearwire, forte parceira de WiMAX da Sprint. As ações da Clearwire caíram 77% nos últimos 12 meses, o que levou Intel e Google, dois de seus parceiros estratégicos, a reduzir o montante de capital a ser investido. A Intel anunciou depreciação de US$ 1 bilhão de sua participação na Clearwire. O Google reportou UU$ 1,09 bilhão em aportes na Clearwire e na Time Warner. A Time Warner tem capital de US$ 367 milhões na Clearwire, mesmo montante da BrightHouse. No momento, o gap nos fundos da Clearwire deve ser superior a US$ 2 bilhões.

Embora Intel e Comcast se mantenham como fortes parceiras, os próximos 12 meses serão críticos para Clearwire comprovar sua viabilidade e tomar a dianteira do mercado de WiMAX. Caso seus parceiros a abandonem, a viabilidade da Clearwire será posta em questão. A Clearwire precisa de investimento do tipo venture capital. Como sua manutenção é importante para Comcast e Intel em suas próprias estratégias, os analistas acreditam que elas tomem algum tipo de providência.

---------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[11/02/09]   Motorola aposta em LTE, FTTH e WiMAX por e-Thesis

Parte de seu projeto de expansão em tecnologias de banda larga para 2009, a Motorola vai realizar ações focadas na tecnologia LTE (Long Term Evolution) e estenderá suas implementações de WiMAX e de FTTH (Fiber-to-the-Home). No ano passado, a companhia realizou demonstrações que incluíram o primeiro hand-off (transferência) de rede CDMA para LTE, e contínuas campanhas de produtos e implementações WiMAX e FTTH. Apesar do panorama econômico atual, a demanda por mobilidade multimídia permite uma ampla oferta de oportunidades para que estes produtos e serviços auxiliem as operadoras e os provedores de serviços a oferecer experiências multimídia a seus clientes.

"A Motorola está comprometida com o desenvolvimento da banda larga e da tecnologia 4G e obteve importantes resultados em 2008, especialmente com a LTE, o que permite atender à demanda por mobilidade de usuários que procuravam experiências multimídia personalizadas", afirma Dan Moloney, presidente da unidade de negócios Home & Networks Mobility da Motorola. "Nossos testes de redes LTE demonstraram um grande avanço de toda a comunidade de celulares, com redes rápidas, ágeis e capazes de entregar o conteúdo que os usuários necessitam. Desejamos estender esse compromisso para 2009 e liderar o mercado com o desenvolvimento e a implementação de tecnologias LTE."

LTE
A confiança que a Motorola deposita na tecnologia LTE é uma decorrência direta da sua expertise em OFDM e do êxito que conquistado ao se tornar a primeira empresa da indústria a projetar o hand-off de uma rede integrada por pacotes de plataformas, como CDMA/EV-DO Rev-A e LTE, demonstrado com chamadas VoIP e streamings de vídeo. A técnica de traspasso da Motorola demonstrou como os provedores de serviços que utilizam redes baseadas em CDMA podem integrar perfeitamente tecnologias de banda larga sem fio baseadas em pacotes IP e OFDMA de banda larga - tal como a tecnologia LTE -, a fim de proporcionar a adoção de um número maior de serviços interativos, como a publicação de blogs por celular, vídeo por demanda HD e jogos on-line.

Pouco tempo depois, a Motorola completou a primeira chamada LTE no espectro de 700 Hz. As principais operadoras, incluindo a Verizon/Vodafone, reconheceram a liderança da Motorola nessa tecnologia e estão realizando testes de LTE em conjunto com a empresa. Com o lançamento da tecnologia de banda larga sem fio, previsto para 2009, a Motorola está pronta para avançar: a previsão é de que os produtos para 700 MHz e 2,6 GHz estejam disponíveis comercialmente até o final deste ano.

WiMAX
De acordo com um novo relatório do instituto de pesquisas West Technology Research Solutions, as condições para a adoção e o crescimento da indústria de WiMAX móvel são muito favoráveis. Já a empresa de pesquisas de mercado Forrester considera África e Europa Oriental como regiões-chave para o crescimento das telecomunicações com WiMAX fixo.

A Motorola está preparada para se beneficiar nas duas tecnologias, com ou sem fio. Hoje a empresa conta com 25 contratos comerciais de WiMAX para clientes de 20 países, e entregou mais de 5 mil pontos de acesso multissetoriais (que alimentam mais de 17 mil setores) e milhares de CPEs e cartões para PC desde o terceiro trimestre de 2008. Sua divisão WiMAX abrange 49 países, incluindo contratos, testes e outros compromissos com os clientes.

A receita da Motorola engloba um contrato de US$ 165 milhões com a Atheeb, da Arábia Saudita, e contratos com a Axtel, do México, e a Embratel. Também foram fechados importantes contratos de expansão na Jordânia, Malásia Oriental e Paquistão. De fato, o pedido de dispositivos WiMAX realizado pela Wateen Telecom, do Paquistão, foi um dos maiores do mundo no ano passado, totalizando 198 mil unidades.

Nos Estados Unidos, antes da operação comercial do WiMAX móvel pela Clearwire, de Chicago, a infra-estrutura WiMAX da Motorola foi aprovada em rígidos testes de aceitação da tecnologia. Aproximadamente 600 estações-base WiMAX da Motorola já estão no ar e prontas para entrar em operação comercial.

FTTH
Do lado das tecnologias a cabo, o alcance da solução da Motorola reflete a adequação para as telecomunicações em grande escala: na América do Norte, sua rede de serviços FTTH passa por 14 milhões de residências, com 3,75 milhões casas conectadas.

Esse crescimento se reflete na escolha da Hotwire Communications pelas soluções de decodificador IP, codificador de alta definição (HD) MPEG-4 e FTTH da Motorola, para serviços de banda larga residencial e comercial. Essa é a parceria mais recente da Motorola, de uma série de contratos para redes de banda ultralarga.

As operadoras de telecomunicações de menor porte serão beneficiadas com o programa de desenvolvimento rural do Ministério de Agricultura dos Estados Unidos para as soluções FTTH de rede ótica passiva de gigabit (GPON) da Motorola. Essa lista oficial permite que os provedores de serviços de telecomunicações tenham acesso às soluções certificadas da Motorola para entrega de serviços triple play (IPTV, vídeo RF, voz TDM e IP de banda larga de qualidade), ao mesmo tempo em que os qualificam para empréstimos de serviços com baixas taxas de juros para as empresas de serviços públicos rurais.

"Os usuários finais do mundo todo nos mostram que desejam contar com acesso de banda larga instantâneo e confiável onde quer que estejam", acrescentou Moloney. "Com os contínuos lançamentos de WiMAX, os ótimos resultados dos testes de LTE e os lucros obtidos com a solução FTTH, 2009 promete ser outro ano extraordinário para todo o ambiente da banda larga."
Nota: As informações foram fornecidas pela LTE

-------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[11/02/09]   Intel e Huawei inauguram laboratório de WiMAX na China, em plena crise por Jana de Paula

A Huawei Technologies e a Intel Corporation anunciaram hoje a inauguração de um novo laboratório de testes de interoperabilidade WiMAX, em Pequim. O anúncio vem duas semanas após a divulgação dos planos da fabricante de Santa Clara de fechar suas fábricas da Malásia e das Filipinas e um dia após o anúncio do fechamento da fábrica da Intel na China, onde fica no novo laboratório em parceria com a Huawei.

De acordo com algumas fontes, ao contrário da Malásia, onde a Intel não ofereceu um pacote de demissão voluntária, na Intel China será oferecido apoio aos funcionários afetados com o fechamento da fábrica. Segundo a publicação Business Time, a Intel na Malásia afirmou que cerca de 1 mil pessoas seriam atingidas e a empresa prevê oferecer colocações nas suas instalações em Penang e Kulim.

Segundo informou a Huawei, no novo laboratório de interoperabilidade, "a Intel tem como objetivo fornecer ao mercado aparelhos já compatíveis com o padrão WiMAX, interoperáveis e 100% testados". A fabricante chinesa foi uma das primeiras fornecedoras de soluções WiMAX, e está envolvida com pesquisas neste campo desde 2001. Hoje em dia, ela mantém mais de 2 mil engenheiros engajados em atividades de P&D em WiMAX. Huawei e Intel assinaram seu primeiro acordo em abril de 2005, prevendo cooperação no desenvolvimento da tecnologia WiMAX e de seu mercado.

7 bi nos chips de 32 nm
Paul Ottelini, presidente e CEO da Intel Corp., informou que a Intel irá investir US$ 7 bilhões na construção de novas fábricas de chips em 32 nanômetros, nos próximos dois anos - o maior investimento da companhia em processos de manufatura. Faz parte do projeto a ampliação das fábricas do Oregon, Arizona e Novo México que deve manter un quadro de 7 mil empregados. Os futuros chips de nível atômico serão inicialmente usados na linha de codinome Westmere. O primeiro processador Westmere foi apresentado na terça-feira passada e deve estar no mercado ainda este ano. Novos produtos baseados no 32 nm virão em 2010. inicialmente este processadores serão dual-core, mas a Intel planeja publicar uma versão de seis núcleos (six-core), segundo informou o sine VNUNet.

---------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[10/02/09]   ZTE se fortalece como vendor de WiMAX por e-Thesis

Segundo levantamento do Infonetics Research, a ZTE Corporation, estatal chinesa que fornece equipamentos de telecom e redes no mercado mundial, foi responsável por 15 das novas 94 redes de WiMAX móvel comerciais, ou 16% das redes em 802.16e construídas em escala mundial em 2008. Sua melhor performance foi nos mercados mais desenvolvidos, sobretudo Estados Unidos e Europa Ocidental. As novas redes com equipamentos ZTE foram instaladas na Ásia, África, América do Norte e do Sul e Europa.

Um dos pontos fortes da ZTE apontados pelo estudo é sua capacidade de inovação em pesquisa e desenvolvimento. Entre redes comerciais e pilotos, a ZTE já dispõe de mais de 30 redes de WiMAX móvel nas cinco regiões mundiais e o Infonetics a aponta como provável candidata aos primeiros lugares do ranking de vendors de WiMAX, em 2009. Com a desistência de players imporantes como Nortel, Nokia e Alcatel-Lucent os analistas de mercado prevêm transformações no cenário competitivo, seja através de fusões ou do fortalecimento de alguns players.

A pesquisa destacou também que a demanda crescente por novas aplicações móveis propiciou o rápido crescimento do WiMAX móvel no mundo inteiro, durante o ano passado. EUA, Japão e Índia foram os países pioneiros do WiMAX no mundo. A tecnologia se desenvolve de maneira exponencial e, devido à sua expansão global, já permite fornecer boa capacidade de banda para as empresas de telecomunicações móveis e de redução dos custos operacionais, além da possibilidade de adoção de terminais múltiplos num ambiente aberto. A In-Stat prevê que o número de assinntes WiMAX ultrpasse 85 milhões, ao longo dos próximos cinco anos.

-------------------------------

Fonte: e-Thesis
[07/02/09]   Falência da Nortel afeta resultados da Alvarion por e-Thesis

A decisão da Nortel de fechar sua divisão de WiMAX móvel não apenas atingiu os resultados financeiros de sua parceira Alvarion, mas pode resultar num disputa legal. A Alvarion teve que amortizar US$2,4 milhões no quarto trimestre de 2008 diante do pedido de falência da Nortel, anunciado no mês passado, o que reduziu as receitas no período para US$43,9 milhões. As perdas globais da fabricante israelense de WiMAX, em 2008, totalizaram US$ 5,5 milhões. Segundo a Alvarion, a decisão da Nortel de romper a parceria também deve afetar negativamente seus resultados do primeiro trimestre de 2009.

Aprove ImagemO CEO da Alvarion, Tzvika Friedman, disse também que há "os milhões" que deveriam ser investidos pela Nortel em pesquisa e desenvolvimento, base do contrato de financiamento realizado entre as duas companhias. "Vamos usar de todos os meios para prosseguir com nossa reivindicação e recolher o dinheiro, embora o processo de falência torne as coisas mis difíceis", afirmou ele.

Friedman não divulgou a quantia exata do financiamento acordado da Nortel na Alvarion, em P&D, pois o sigilo é um das cláusulas do contrato firmado. Mas ele acredita que o processo de recuperação do dinheiro será demorado e pode incluir negociações diretas com Nortel. A Nortel, por sua vez, emitiu uma declaração em que afirma que a decisão de terminar a parceria "foi difícil, mas necessária" devido à sua atual situação financeira. "Lamentamos sinceramente quaisquer dificuldades que isto possa causar à Alvarion e estamos comprometidos a trabalhar durante esta fase de transição junto aos clientes", diz também o comunicado.

A área de WiMAX da Alvarion registrou um recorde de entregas, no valor de US$ 189 milhões, e de receitas - que atingiram US& 171 milhões em 2008. No quarto trimestre valor das unidades entregues foi de US$ 57,7 milhões e as receitas foram de US$ 43,9 milhões.

No ano passado, a israelense Alvarion e a canadense Nortel concordaram em integrar a solução da primeira, com tecnologia de rede de acesso via radiofreqüência na rede básica, numa solução final Nortel, que também vendeu produtos da parceira. Mas, a Nortel não foi uma das selecionadas pela Sprint Nextel como uma das fornecedoras de sua rede de WiMAX móvel. Além disso, a empresa canadense também reduziu seu segmento de W-CDMA. No momento, o foco da Nortel é todo sobre a LTE e ela já participa dos testes feitos pela Verizon com a tecnologia.

De qualquer forma, Friedman não considera que a decisão da Nortel de suspender suas atividades de WiMAX não reflete uma mudança de ponto de vista tecnológico, mas é resultado da crise financeira mundial. "Em 2008 o WiMAX apresentou forte procura, apesar das preocupações sobre uma provável recessão econômica. Isto foi um bom sinal", disse ele.

Projeções para 2009
Devido ao atual clima econômico, a Alvarion adota uma abordagem de prudência em suas projeções para 2009 e também programa redução dos salários dos funcionários. A companhia estima que a receita do primeiro trimestre de 2009 seja semelhante aos resultados do quarto trimestre do ano passado.

Aprove ImagemAshish Sharma, VP de desenvolvimento de marketing da Alvarion afirmou que 2008 foi um ano forte, em âmbito global, para a empresa. "O negócio continua muito bom. Já fechei alguns grandes contratos". Alvarion continua a apostar no crescimento do WiMAX na África, América Latina, Rússua e Ásia e vê, também, um grande potencial para o WiMAX na Índia.

Nos Estados Unidos, em parceria com a DigitalBridge, a Alvarion lançou a primeira rede de WiMAX em Wyoming, no ano passado. A empresa também trabalha com a Towerstream para expandir sua área no mercado dos EUA, segundo informou Sharma.

Sharma disse que a desaceleração econômica irá eliminar os vendors mais fracos de WiMAX e a empresa espera menos concorrentes até o final deste ano. "O pedido de falência da Nortel terá impacto em curto prazo, mas não vemos qualquer impacto em longo prazo. Se outra empresa nos procurar, nós iremos ouvi-la. Mas acompanhamos o cenário econômico e temos que ser cuidadosos ao fazer negócios", disse ele.
Fonte: RCR Wireless

-----------------------------------

Fonte: e-Thesis
[05/02/09]   Japão terá sua rede nacional de WiMAX por e-Thesis

Aprove ImagemA partir do final de fevereiro, a rede nacional de WiMAX móvel da Sprint e Clearwire, nos Estados Unidos, perde o status de única rede baseada na tecnologia a cobrir todo um país. A UQ Communications, do Japão, anunciou um 'soft launch', no próximo dia 26, do UQ WiMAX, serviço de banda larga para comunicação de dados móveis, a partir do WiMAX 802.16e. O serviço - que tem prazo para estar comercial em julho próximo e que cobrirá todo o Japão - começará nas cidades de Tóquio (em todos os 23 bairros), Yokohama e Kawasaki. Durante este pré-lançamento, o serviço será monitorado, sobretudo no tocante à resposta dos clientes quanto à sua qualidade de cobertura, velocidade etc.

Ainda no dia 26 de fevereiro, a UQ Communications irá lançar quatro cartões de comunicação de dados que já suportam os serviços do UQ WiMAX, de modo a que os usuários já adotem os serviços em ambiente de PC. Uma das principais fornecedoras de CPEs é a Intel, que trabalha para introduzir no mercado japonês dispositivos com WiMAX embarcado, incluindo-se os notebooks baseados no processador Intel Centrino 2 e os netbooks baseados no Intel Atom.

A UQ é composta pelo seguinte capital: KDDI Corporation (32.26%); Intel Capital Corporation (17.65%); East Japan Railway Company (17.65%); Kyocera Corporation (17.65%); Daiwa Securities Group Inc.(9.80%); e The Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Ltd. (5.00%). A KDDI foi uma das vencedoras das licenças para próxima geração de serviços de banda larga, junto à Willcom Inc. A base para aprovação pelo Ministério das Comunicações do Japão se deu sobre 120 critérios, incluindo plano de negócios e tecnologias. A KDDI iniciou o desenvolvimento de WiMAX em 2003, e a Willcom é a responsável pela tecnologia PHS (personal handphone system), criada no Japão e já adotada na China.

A próxima geração de serviços sem fio do Japão, que começa em 2009, irá permitir velocidades de conexão à internet em 20 Mbps para computadores pessoais e outros dispositivos móveis, com capacidade de atingir 100 kph em locações outdoor. As freqüências alocadas pelo Ministério das Comunicações trafegam em 2,5GHz, em quatro grupos de banda. O grupo liderado pelo KDDI prevê investimentos de US$ 144 bilhões até o ano fiscal de 2013, para construção da rede propriamente dita e outras despesas.

A Willcom também planeja prover o serviço a partir de 2009, com 200 bilhões de ienes de investimentos previstos, até o ano fiscal de 2015. Seu serviço será baseado na próxima geração da tecnologia PHS que, segundo a companhia, terá velocidades bastante superiores à versão atual em uso na China. Faz parte dos planos da Willcom, também, obter a adoção de sua tecnologia em outros mercados em volta do mundo.

-------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[05/02/09]   LTE x WiMAX: a batalha continua por e-Thesis

A Ericsson continua sua cruzada pela LTE em oposição ao WiMAX. Ao conduzir uma reunião de analistas em seu centro de excelência em Melbourne, Austrália, Ericsson tratou especialmente do mercado chinês. Segundo a exposição da companhia sueca, a China precisaria de uma "visão de economia" em seu caminho de atualização de redes de comunicação. Da mesma forma que ela evoluiu para o 3G TD-SCDMA, a próxima geração de tecnologia deve ser a LTE e, não, o WiMAX.

"Um país como a China com a sua enorme população e base industrial causará enorme impacto sobre a LTE localmente e em sua constante evolução no resto do mundo. Esta vantagem poderia ter sido do WiMAX, se a Intel tivesse conseguido convencer a China", disse um representante da Ericsson na reunião.

A ótica adotada pela exposição da Ericsson é a de a LTE é um padrão demandado pelas telcos aos fabricantes de equipamentos, mais do que o contrário, ou seja, do interesse dos fabricantes em fornecer um padrão de telefonia (como ocorreu na 3G). Assim, faz sentido que mais telcos estejam interessadas na LTE do que no WiMAX.

No caso destas operadoras que vêm da tecnologia 3G, a fabricante sueca defendeu na Austrália, que a LTE não significa um desmantelamento imediato das redes HSPA. da mesma forma que as redes GSM são hoje largamente utilizadas, a LTE será complementada pelas tecnologias do HSPA, HSDPA, WCDMA e as redes GSM no mundo inteiro. Outro ponto de vantagem da LTE sobre o WiMAX, sempre segundo a Ericsson, é que a primeira oferece melhores velocidades e capacidade que o WiMAX e será adotada por um número maior de pessoas no mundo inteiro, nos próximos dois anos, enquanto o WiMAX tem sua maior e mais eficaz implementação nos Estados Unidos.

"O WiMAX Forum prevê apenas 0,1 bilhão de assinantes do WiMAX em todo o mundo até 2013, enquanto a Ericsson prevê mais de 1,2 bilhão de assinantes globais de LTE no mesmo período", acrescentou o analista da companhia sueca.

É evidente que, como defensora da LTE a Ericsson acredite que a LTE prevalecerá no futuro sobre o WiMAX, especialmente levando-se em conta que, nos EUA, a AT&Tpretende competir ferozmente com o WiMAX da Clear, justamente com a LTE.

Ao final, quem está com a razão? A Intel gastou bilhões na adoção dol WiMAX como um padrão mas, por enquanto, a maioria dos quase 400 roll-outs de WiMAX está baseada no padrão nômade e não no móvel. O WiMAX é o maior sucesso nos os EUA, torrão natal da Intel, e é interessante notar que, em artigo publicado na Forbel, Craig Barret parece dizer que WiMAX e LTE irão convergir no futuro, com dispositivos que irão funcionar bem nos dois padrões.

Neste artigo, ao ser questionado sobre o que levará à perfeita integração do WiMAX, Barret respondeu que é a construção de torres e de alta capacidade. "Se o WiMAX começa a ser construído e, em seguida, a LTE chega, devemos buscar a perfeita integração destas duas tecnologias? Provavelmente sim. Não precisamos de outra batalha no mercado com a de Blue Ray versus HD. Se chegarmos a uma grande quarta geração de tecnologia, vamos torná-la sem falhas e deixar todos jogarem e, não, ter suas versões diferentes", disse Barret a Forbes.
Fonte: China Trade Information

---------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[05/02/09]   A crise, o WiMAX e a LTE por Jana de Paula

Este começo de ano desponta com o provável recrudescimento da disputa entre LTE e WiMAX. A Ericsson, forte apostadora da LTE, tem sido firme em sua cruzada pela long term evolution, enquanto a Intel se mantém na defesa do WiMAX. A 22 de janeiro passado, o site francês Silicon.fr publicava uma ferrenha defesa da LTE pela Ericsson. Ontem, foi a vez do site China Trade Information, publicar os pontos principais da apresentação da fabricante sueca numa reunião para analistas em Melbourne, na Austrália, pró LTE.

A Intel, por sua vez, parece mais maleável em relação ao problema e, longe de sugerir uma disputa entre as duas tecnologias, prefere defender que elas se unam, mais à frente, de modo a não constituir um antagonismo semelhante ao criado entre os padrões Blue Ray e HD, segundo disse o CEO da companhia, Craig Barret, em entrevista publicada na Forbes. Como se não bastasse, depois da Nokia e Alcatel-Lucent, a canadense Nortel anunciou que desistiu de seus planos de produzir o WiMAX, o que alguns analistas consideram um baque no mercado norte-americano de WiMAX.

Quem está com a razão? Difícil responder a esta pergunta. Por enquanto, o WiMAX, apesar do impacto da crise econômica, reporta crescimento de receitas e da base de assinantes, como anunciou a Maravedis em seu mais recente levantamento. E ninguém contesta 'cachorro morto'. Se há um interesse tão forte na defesa da LTE é porque o WiMAX tem fortes qualidades. Até porque o WiMAX já reporta base de assinantes, receita etc. enquanto a LTE ainda é trial.

O analista Rubens Kuhl Jr. escreve que uma das bases de defesa da LTE, ou seja, a de que ela é a evolução natural da 3G para as operadoras que optaram por esta tecnologia, enquanto o WiMAX é criação do mundo da computação, soa mais como estratégia de marketing para as operadoras de LTE. "Eu conheci algumas operadoras que não embarcaram nessa e, ao invés de implementarem 3G, já colocaram WiMAX, e estão satisfeitas com a decisão. Mas consideram usar LTE no futuro, sem se preocupar com quem está de que lado e, sim, com o resultado para seus clientes e investidores.

Outro ponto de discórdia é o de que o WiMAX já está aí, enquanto a LTE ainda precisa de mais dois anos, apesar de haver a promessa de trials para 2009. É claro que se aguarda a padronização pelo WiMAX Forum dos dispositivos de WiMAX móvel em 3,5Ghz e a própria Maravedis vê os dois próximos anos como problemáticos para a tecnologia. "Os defensores de LTE podem argumentar que este prazo de dois anos será o tempo necessário para o mundo sair da era glacial econômica que atravessamos... Mas esse também pode ser o tempo para o 802.16m estar disponível", pondera Kuhl.

O calcanhar de Aquiles do WiMAX é, de fato, a rara disponibilidade de CPEs: há poucos PCs com chips compatíveis com WiMAX embarcados, inclusive os notebooks com Intel Centrino 2 e os netbooks com o Intel Atom. E aí pesam a decisão de Alcatel, Nokia e Nortel de abandonar suas estratégias de WiMAX. Mas, Kuhl não vê nisso nenhum bicho de sete cabeças:

"Numa época de contenção, como a atual, é normal se focar nos produtos de maior escala ou margem corrente, e apostar menos em novos produtos. É claro que isso é uma ameaça ao WiMAX, mas muito mais pelo cenário geral do que pela ausência de um ou outro fabricante. E ainda há os MIDs. Nos MIDs a vida não será difícil apenas para o WiMAX... A pequena abrangência de cobertura de todas as tecnologias 4G frente à provável ubiqüidade do 3G, em alguns anos, fará com que os fabricantes como Apple e Nokia continuem preferindo a 3G... A 4G tende a se limitar aos PCs (fixos, móveis, netbooks etc.), pelo menos enquanto não aparecer uma aplicação móvel que quebre isso".

Ainda há um senão. A insistência de se atribuir ao WiMAX 80216.e e à LTE status de tecnologias de 4G. Esta atribuição é muito adotada nos EUA, pois Sprint e Clearwire insistem que a rede de WiMAX móvel naquele padrão preste um serviço de 4G. Já no Futurecom 2008, o chaiman do UMTS Forum, Jean Pierre Bienaimé, alertava para o erro:

"O padrão 80216.e não é 4G. É 3G. E isto desde que foi adotado como a sexta família do IMT 2000. Quem insiste em dizer que o WiMAX móvel 16e é 4G, erra. Talvez o padrão 802.16m seja uma das interfaces candidatas à 4G, da mesma forma que a LTE. Mas as interfaces da 4G ainda não foram definidas", explica ele. Ou seja, enquanto o UMTS Forum não definir quais são eles - o que deve ocorrer em outubro de 2010, quando a organização publicar suas especificações - não existem padrões certificados de 4G.

"Se o WiMAX começa a ser construído e, em seguida, a LTE chega, devemos buscar a perfeita integração destas duas tecnologias? Se chegarmos a uma grande quarta geração de tecnologia, vamos torná-la sem falhas e deixar todos jogarem e, não, ter duas versões diferentes", disse Barret a Forbes.

O fato é que toda esta ebulição reflete - e muito - no mercado local. Nos bastidores há uma fortre agitação. É grande a ansiedade para que as regras clareiem por aqui. Estão todos os players interessados no WiMAX - fixo, nômade ou móvel - como os competidores de uma corrida, antes do tiro da largada. Os músculos todos alertas, prontos para o impulso. A torcida também aguarda para acenar com as bandeiras. E os usuários... Bom, os usuários, como sempre, esperam por decisões que independem de sua interferência.
Até semana que vem.

--------------------------------------

Fonte: e-Thesis
[11/02/09]   Serão 76 milhões de assinantes WiMAX, em dois anos por Infonetics Research

A Infonetics prevê que existirão 76 milhões de assinantes de serviços WiMAX em 2011. Até agora, a maior concentração de assinantes verifica-se na região da Ásia Pacífico e, segundo a consultora, o futuro crescimento do mercado será mais forte nos países em vias de desenvolvimento.

A pesquisa "Perception Is Everything: WiMAX Vendor Leadership Service Provider Survey" que consultou as operadoras em outubro do ano passado, para pesquisa publicada no final de janeiro, apontou as fabricantes Motorola, Alcatel-Lucent, Alvarion e Huawei como os 'top vendors' de equipamentos de WiMAX móvel. Outras nove empresas também receberam votos de um número menor de operadoras. A pesquisa foi feita antes de Alcatel-Lucent anunciar o fim de seus planos de WiMAX, para focalizar sua estratégia das redes de próxima geração na LTE. Nesta época, junto com Motorola e Alvarion, a companhia franco-americana compunha as três líderes em participação do mercado mundial.
[Gráfico]
O relatório também sinaliza lguns dos novos rumos do mercado diante da desaceleração econômica. "A maioria dos operadores de WiMAX não têm os bolsos tão profundos quanto os outros operadores móveis já estabelecidos. Os vendors precisam de uma estratégia coesa no tocante aos custos de propriedade que integram a infra-estrutura, os custos de backhaul e dos pontos finais. Uma das razões de a Huawei apresentar pontuação altamente consistente nos ranking dos vendors em nossa pesquisa, é que ela apresenta uma atraente relação custo/qualidade que tem boa repercussão nas operadoras pequenas, de âmbito regional e, muitas vezes, greenfield que compõem o perfil típico da arena de WiMAX", disse Richar Webb, diretor-analista der WiMAX do Infonetics.

A pesquisa ouviu tomadores das decisões de compra de operadoras incumbents, competidoras e móveis que possuem ou operam redes de WiMAX móvel e seus resultados representam 41% do mercado da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), 23% da Ásia Pacífico, 18% da América do Norte e 18% da América Central e Latina.

Como já havia sinalizado na pesquisa "WiMAX and WiFi Mesh Network Equipment and Devices", publicada no início de dezembro passado, o Infonetics prevê uma redução no valor das tecnologias de WiMAX em 2009, tanto em função da desaceleração da economia e da escassez de crédito global.

O mercado das tecnologias WiMax reduzirá o seu valor em 2009, de acordo com as previsões da Infonetics Research, debilitado tanto pela crise global da economia como pela concorrência vinda do standard LTE para redes móveis de quarta geração (4G).

"A diminuição dos orçamentos disponíveis para ampliação das redes fará com que muitos planos de implementação do WiMax congelem durante os próximos doze meses", prevê Webb. O principal impacto deverá ser sobre as instalações de WiMAX fixo. Já as implementações de WiMAX móvel devem continuar a um ritmo mais lento. A versão móvel, definida no padrão IEEE 802.11e, já representa já três quartos do mercado WiMAX e continuará a ser o principal motor do seu desenvolvimento, embora não se devam assistir a crescimentos importantes antes de 2010, na opinião do analista.

--------------------------------

Fonte: e-Thesis
[10/02/09]   Receitas de estações de base de WiMAX crescem 138% por In-Stat

As receitas sobre as vendas de estações de base de WiMAX cresceram 137,9% em 2008, segundo estimativas do In-Stat. As assinaturas globais com serviços de WiMAX devem superar 85 milhões até o final de 2013. Para o In-Stat, a demanda pot comunicação em banda larga foi fator crucial no ano passado o que levou à demanda pelo WiMAX permanecer forte. Infelizmente, para muitos vendors o sucesso no mercado de infra-estrutura não deve se refletir positivamente em todos os resultados totais; e as receitas de WiMAX ainda são bem inferiores que a de infra-estrutura tradicional de celular.

"Enquanto o mercado do 802.16e continuará a crescer, isto não significa dias felizes para todo e qualquer vendor", disse Daryl Schoolar, analista do In-Stat e autor do relatório "Mobile WiMAX Global Review of Infrastructure and Services". A previsão da firma de consultoria é de que mais vendors de infra-estrutura siam ou desistam de atuar no mercado de WiMAX. "Isto é especialmente verdade no caso dos vendors e vivenciaram baixos resultados ao se moverem do padrão 802.16d para o 802.16e", acrescentou o analista.

------------------------------

Fonte: e-Thesis
[04/02/09]   Base de assinantes de WiMAX cresce 13% por Maravedis

O volume de assinantes mundiais de BWA/WiMAX atingiu a cifra de 2,68 milhões no terceiro trimestre de 2008, um crescimento de 13% sobre o primeiro trimestre e de 91% sobre o mesmo período de 2007. As receitas globais do segmento perderam velocidade já que operadores de WiMAX experimentaram estagnação do Arpu, em função da desaceleração e até declínio do processo de adoção do WiMAX, o caso do WiBro na Coréia.

A crise econômica acelera a retração de gastos junto ao consumidor, que prefere planos de banda larga sem fio a taxas fixas e substituição dos serviços terrestres. De qualquer forma, as taxas de avaliação ainda são positivas: as receitas de serviços BWA/WiMAX totalizaram US$ 492 milhões, ou 15% a mais que no trimestre anterior. O total de CPEs implementadas até setembro de 2008 foi de 2,68 milhões de unidades, volume 15% superior aos 2,33 milhões reportados em junho do mesmo ano. Um total de 121,269 estações de base foi implantado, 37% a mais do que no trimestre anterior.

"São tempos difíceis para o WiMAX móvel tanto para vendors, como Telsima como para operadores líderes do segmento, entre eles a Tatra, da Índia, que lutam para financiar seus planos de WiMAX", afirmou Adlane Fellah, CEO e fundador da Maravedis, empresa responsável pela 6ª Edição do WiMAXCounts Quarterly Report. "Além disso, o WiMAX perde força em favor da LTE, já que se torna evidente que a LTE será a tecnologia dominante de 4G entre as principais operadoras móveis, em âmbito mundial", acrescentou.

Cintia Garza, co-autora do relatório, acrescentou que "o panorama é, de fato, desolador, mas não para todos. Mais dispositivos de WiMAX móvel foram certificados durante o trimestre analisado; e a taxa de crescimento e de implantação de estações de base ainda ultrapassa as de CPEs, o que indica que as redes se expande, numa curva crescente de adoção".

No momento, é importante se ter em mente que o WiMAX mal entrou em sua fase de disponibilidade comercial, que justamente permite a formação de volume de aplicações, incluindo as aplicações máquina a máquina, monitoramento de uso, cobertura da banda larga móvel e viabilidade de aplicativos para o usuário final. A análise é de Robert Syputa, analista sênior e parceiro da Maravedis, para quem, "mesmo com um ecossistema ainda pequeno, o WiMAX já atingiu pontos de preços para ICs, módulos e dispositivos aptos a competir em termos de volumes de mercado".

Outras constatações do relatório:

* As implementações de WiMAX serão revistas para projeções mais modestas no período 2009-2010.
* A taxa da base de assinantes por implementação se mantém muito modesta, em 15 mil, e contibui para a falta de volumes em relação ao emergente ecossistema de dispositivos.
* A Clearwire dos EUA continua como operadora top em termos de número de assinantes, 469 mil nos EUA ao final do terceiro trimestre de 2008 - crescimento de 1,54% em relação aos 461,850 assinantes do segundo trimestre do ano passado.
* O lançamento do Clear serviço da Clearwire ainda está em seus primórdios.
* A diferença entre usuários ainda demonstra predomínio do residencial (64%) sobre a área de negócios (36%).
* A taxa de assinantes por operador foi no período: 15.131 para Wisps e 9,023 para Clecs, em comparação aos 14,708 e 7.189, respectivamente, no trimestre anterior. *
O Arpu atingiu US$ 46,45 para clientes residenciais e US$ 125,48 para os corporativos, em comparação com US$46.70 e US$135.30, respectivamente, nos dois segmentos, no trimestre anterior.

 


 [Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO]            ComUnidade WirelessBrasil