BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade
WirelessBrasil
Fevereiro 2009 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
28/03/09
• WiMAX no e-Thesis: Fevereiro de 2009
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!02.
Abaixo estão as matérias publicadas no
e-Thesis em fevereiro de 2009 (recomendação:
preferir sempre ler na fonte!):
Fonte: e-Thesis
[28/02/09]
CPEs liderarão crescimento do WiMAX em 2009 por Infonetics Research
Fonte: e-Thesis
[26/02/09]
Dados móveis alimentam crescimento de telecom no Brasil por Pyrmid Research
Fonte: e-Thesis
[26/02/09]
O que a crise econômica significa para o WiMAX/BWA na América Latina? por
Cintia Garza
Fonte: e-Thesis
[25/02/09]
WiMAX e LTE disputam mercado, cabeça a cabeça por In-Stat
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
Entre WiMAX e LTE, Alcatel-Lucent vive o melhor dos mundos por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
Open Patent Alliance busca massa crítica por Robert Syputa
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
Sprint perde assinantes em 2008 por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
WiMAX Telecom mantém contrato de WiMAX móvel com Alcatel-Lucent por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[17/02/09]
Alcatel-Lucent obtém certificação em 3,5GHz do WiMAX Forum por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[13/02/09]
Alvarion bate à porta da Nortel por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[13/02/09]
"O WiMAX é a evolução natural do Wi-Fi" por Sriram Viswanathan
Fonte: e-Thesis
[12/02/09]
Sprint vai usar WiMAX móvel para competir com telefonia fixa por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]
Motorola aposta em LTE, FTTH e WiMAX por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]
Intel e Huawei inauguram laboratório de WiMAX na China, em plena crise por
Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[10/02/09]
ZTE se fortalece como vendor de WiMAX por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[07/02/09]
Falência da Nortel afeta resultados da Alvarion por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]
Japão terá sua rede nacional de WiMAX por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]
LTE x WiMAX: a batalha continua por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]
A crise, o WiMAX e a LTE por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]
Serão 76 milhões de assinantes WiMAX, em dois anos por Infonetics Research
Fonte: e-Thesis
[10/02/09]
Receitas de estações de base de WiMAX crescem 138% por In-Stat
Fonte: e-Thesis
[04/02/09]
Base de assinantes de WiMAX cresce 13% por Maravedis
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
----------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[28/02/09]
CPEs liderarão crescimento do WiMAX em 2009 por Infonetics Research
As vendas mundiais de dispositivos de WiMAX móvel 802.16e, como os ultra mobile
PC, telefones e cartões externos de dados cresceram 121% em 2008, embora o leque
de oferta de dispositivos ainda seja bastante limitado. Mas, mesmo subjugada ao
atual clima econômico global, as CPEs (dispositivos de usuário final) irão
impulsionar as vendas do mercado mundial de WiMAX móvel em 2009, que disporá de
mais serviços e de um número maior de assinantes. Em 2008, o número de
assinantes de WiMAX fixo e móvel atingiu 3,9 milhões, ou 120% a mais que em
2007. No quarto trimestre do ano passado, o conjunto de equipamentos e
dispositivos de WiMAX se manteve estável em US$ 275 milhões, sendo que a versão
móvel registrou aumento de 5% contra ligeira queda no padrão fixo, 802.16d.
"O mercado WiMAX passará por um enxugamento em 2009, pois os principais
fornecedores tendem a racionalizar suas estratégias. A Nortel saiu, a
Alcatel-Lucent transferiu seus esforços de P&D para seu programa de LTE e outros
terão o seu compromisso de WiMAX testados. À medida que o ano avança, veremos a
intensificação da concorrência por novos contratos, e uma disputada corrida pela
liderança do mercado. Atualmente, Alvarion, Alcatel-Lucent e Motorola levam
vantagem, mas há indícios de que Huawei e Cisco avançem em suas posições", disse
Richard Webb, analista e diretor de WiMAX, microondas e dispositivos móveis do
Infonetics Research.
Entre os destaques do novo estudo WiMAX Equipment, Devices, and Subscribers do
Infonetics, o de que a Alcatel-Lucent assumiu a liderança em termos de receita
anual mundial de WiMAX móvel, em 2008, empurrando a Motorola para o segundo
lugar. A Alvarion ultrapassou a Samsung na terceira posição, o que consolida a
fabricante israelense como uma das principais fornecedoras de equipamentos de
WiMAX, em volume de receitas. Nesta disputa, Huawei e Cisco também ganham
terreno sobre os líderes de mercado com uma série de iniciativas de WiMAX já
anunciadas ou em preparação.
------------------------------
Fonte: e-Thesis
[26/02/09]
Dados móveis alimentam crescimento de telecom no Brasil por Pyrmid Research
Apesar das condições econômicas desafiadoras em 2009, a expansão nos serviços de
dados móveis e acesso à internet em banda larga vão alimentar o crescimento do
mercado brasileiro de telecomunicações, ajudando-o a manter a posição de maior
mercado de telecomunicações na América Latina, segundo o último relatório da
Pyramid Research. Os mercados de comunicações no Brasil oferecem um perfil
preciso, incisivo de convergência entre telecomunicações, mídia e tecnologia. O
mercado será impactado pela introdução e disseminação de novas tecnologias como
WiMAX, IPTV e VoIP.
"Estimamos que o total das receitas de telecomunicações no Brasil, em 2008,
atingiram US$ 55,8 bilhões, US$ 7,4 bilhões a mais que em 2007", comentou
Fernando Faria, analista sênior no Pyramid Research e autor do relatório
Communications Markets in Brazil, publicado hoje. "Este crescimento é abastecido
pelo salto na penetração móvel e nos erviços de dados por assinante", continua
ele, acrescentando que assinaturas móveis em relação à proporção da população
aumentaram de 65%, em 2007, para 79% em 2008. O Pyramid estima que a base das
assinaturas cresça 7,9%, entre 2008 e 2013, atingindo 222 milhões de linhas
móveis e represente 109% de penetração ao final do ano 2013.
"Isso colocaria a taxa de penetração do Brasil acima da de mercados como México
e Colômbia", acrescenta Faria. Na seqüência do crescimento de 50% nos dados
móveis entre 2007-2008, o Pyramid estima que os serviços de dados continuem em
ascensão e aumentem sua relevância no mercado móvel brasileiro, onde é esperada
ampla margem de crescimento. Devido a estes aumentos, o Pyramid revisou suas
estimativas de mercado, e antecipou que os serviços de dados, fixos e móveis,
irão impulsionar o tamanho total do mercado, apesar da redução nas receitas com
voz fixa e móvel, e atinjam US$ 64 bilhões em 2013, nos próximos cinco anos.
"O envolvimento do governo no setor é promovido pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), cuja agenda para 2009-2010 se concentrará numa
revisão aprofundada da legislação básica de telecomunicações (Lei Geral das
Telecomunicações, LGT), desencadeada pela aquisição da Oi Brasil Telecom. Da
agenda da Anatel também consta a supervisão de fusões e aquisições,
portabilidade numérica, WiMAX e licenciamento de espectro", diz o estudo.
Segundo o novo levantamento, os serviços de voz representaram 83% do total das
receitas da telefonia fixa no Brasil, em 2008. A estimativa é que o segmento
passe a representar -4,1% até 2013, como resultado da pressão competitiva e dos
descontos adicionais nos pacotes de serviços.
A consolidação continua a reformular o mercado brasileiro de comunicações. Após
a aquisição da Brasil Telecom, a Oi se torna líder de mercado em termos de
receita total, mais o Pyramid estima que sua dependência na receita fixa limite
suas perspectivas de crescimento.
------------------------------
Fonte: e-Thesis
[26/02/09]
O que a crise econômica significa para o WiMAX/BWA na América Latina? por
Cintia Garza
A desaceleração econômica tem afetado as operações e as margens de receitas de
muitos operadores e vendors de equipamentos. A crise se agravou no quarto
trimestre de 2008, quando o crescimento dos assinantes de WiMAX na América
Latina abrandou, passando de um crescimento de 21% no segundo trimestre, para
19% no terceiro trimestre e de 17% no quarto. O ano de 2008 fechou com pouco
mais de 460 mil assinaturas de BWA/WiMAX na região. Os principais colaboradores
para este número foram Telecel (Paraguai), MVS (México), Telmex (Argentina),
Axtel (México), UNE Telecomunicaciones (Colômbia), e Neovia (Brasil).
A crise financeira em alguns países teve mais de um motivo além do econômico.
Efeitos da crise se intensificam por causa da especulação, cortes nas despesas
operacionais e perdas de emprego em alguns lugares. Outras empresas e governos
adoram posições neutras e não antecipam mudanças significativas em suas
atividades operacionais. No final do dia, as que sobrevivem são as empresas que
produzem o mesmo ou até melhor/mais, embora com menos recursos e de forma mais
eficiente.
A receita média mensal por usuário (Arpu) para os serviços de BWA/WiMAX da
América Latina foi atingida pela crise econômica. O Arpu residencial caiu de US$
40,40 para US$37,80 e, no segmento de negócios, caiu de US$89,50 para US$79,5 .
E é provável que continue em queda.
Rami Bar, gerente geral da Alvarion Latin América, comentou que uma grande
tendência que se observa é a crescente procura da parte dos mercados verticais.
Em 2008, a Alvarion duplicou suas vendas para mercados verticais e, agora,
espera que a desaceleração econômica intensifique a procura de aplicações
verticais: "O governo americano tomou algumas iniciativas para apoiar a economia
dos EUA, fornecendo financiamento e novas fontes de financiamento. Esperamos que
todos os governos tomem iniciativas semelhantes nos seus próprios países,
especialmente na área das telecomunicações, onde acreditamos que haverá forte
apoio governamental e, por conseguinte, aumento da procura por parte dos
mercados verticais", disse Bar.
As aplicações verticais na região atraem o interesse de algumas operadoras que
encaram os mercados verticais como uma nova oportunidade de geração de receitas.
Os mercados verticais oferecem risco baixo na obtenção de receitas para as
operadoras, porque as empresas necessitam de fornecedores estáveis e de longo
prazo aos fornecedores no apoio às suas aplicações. Assim, estão frequentemente
dispostos a assinar contratos mais longos e são menos sensíveis a preços do que
outros tipos de assinantes.
Existem dois tipos de aplicações verticais. Um deles são as aplicações
específicas para cada cliente, por exemplo, mineração, petróleo ou sistemas de
vigilância por vídeo. O outro tipo é o desenvolvimento de soluções pelas
operadoras de WiMAX em conjunto com os governos, como o controle de tráfego,
serviços aduaneiros e assim por diante. Estas aplicações são oferecidas através
de bandas licenciadas e não licenciadas, como a 4.9GHz - utilizada na maioria
dos países para aplicações de defesa - e o 5.2GHz e 5.8GHz. Outras aplicações
incluem serviços de segurança, controle da iluminação pública e e-learning
(conectividade para escolas).
Diversas atribuições de espectro estão previstas para ocorrer em 2009 na América
Latina. Entre os países que planejam oferecer espectro estão México, Brasil e
Argentina. Isto abrirá oportunidades para os novos operadores.
Existe interesse em LTE da parte de algumas operadoras latino-americanas. Uma
vez que é uma tecnologia que ainda não existe, é difícil prever se uma
tecnologia, em última instância, irá complementar ou substituir uma outra. Uma
questão importante com a LTE é a falta de regulamentação em relação ao WiMAX.
Roberto Martinez, diretor de Tecnologia da Axtel no México comentou que: "Em
âmbito global não somos casados com qualquer tecnologia. Estamos muito
interessados na mobilidade. Se o WiMAX pode fazê-lo e ele representa um bom
modelo de negócio, iremos fazê-lo com o WiMAX; senão, poderemos avaliar outras
tecnologias. Todos os grandes operadores de todo o mundo têm escolhido LTE. Por
isso, haverá economia de escala, a disponibilidade de equipamentos etc., e eu
penso que a tendência para os serviços móveis será LTE e para fixo e nômade será
WiMAX"
Desde que LTE e WiMAX possam operar nas duas diferentes bandas de freqüências,
pensa-se que provavelmente vão exisistir dois mundos diferentes. De sua partem a
LTE pode operar em 700MHz, enquanto o WiMAX atualmente opera em 2.3GHz, 2.5GHz e
3.5GHz. A questão para as operadoras incidirá sobre quem tem recursos de
espectro e nos modelos de negócios que já estão a seguir. No final do dia, os
clientes realmente não se preocupam com a tecnologia - eles simplesmente querem
um grande serviço a um preço razoável, e isso deve ser o foco das operadoras.
Analista de mercado da Maravedis
info@maravedis-bwa.com
-------------------------------
Fonte: e-Thesis
[25/02/09]
WiMAX e LTE disputam mercado, cabeça a cabeça por In-Stat
O WiMAX móvel irá ultrapassar a LTE nos próximos anos devido à sua vantagem de
tempo nas instalações. Segundo o In-Stat, o WiMAX móvel já tem implementações
comerciais, enquanto a LTE não estará disponível comercialmente antes do final
de 2009. No entanto, WiMAX e LTE percorrerão caminhos diferentes. A previsão da
firma de análise de mercado no estudo "The Road to 4G: LTE and WiMAX Lead the
Way" é que a LTE tenha 23,1 milhões de assinaturas em 2013, sobre as cerca de
176 mil de 2010. Quanto ao WiMAX, quase 82 milhões de PCs com WiMAX móvel serão
entregues ao mercado em 2013.
"A maioria das operadoras que procuram implantar WiMAX, o vêm a partir do espaço
da rede fixa. Estas operadoras pretendem adotar WiMAX como um reforço serviço
DSL. O reforço ao DSL deve combinar o serviço de banda larga fixa com algum tipo
de cobertura nômade", diz Daryl Schoolar, analista do In-Stat. Segundo ele, "a
maioria das primeiras operadoras que apóiam LTE visam o espaço móvel. Estas,
querem LTE para aumentar a capacidade e o pico das taxas sobre as suas atuais
redes móveis", acrescentou ele.
Outra conclusão do estudo é que o HSPA pode se transformar no verdadeiro
concorrente do 802.16e, padrão do WiMAX móvel. O WCDMA HSPA Evolved deve
permitir que as operadoras atrasem suas instalações de LTE. Enquanto a Verizon
mantém a dianteira em LTE, a maioria das operadoras não irá implantar LTE até
2011 ou 2012, diz o estudo da In-Stat.
------------------------------
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
Entre WiMAX e LTE, Alcatel-Lucent vive o melhor dos mundos por Jana de Paula
Caso todos os players desistam do WiMAX da mesma forma que a Alcatel-Lucent, o
ecossistema da tecnologia só tende a ganhar. Apesar de ter anunciado, primeiro,
que iria reduzir seus investimentos em P&D no WiMAX para privilegiar a LTE e,
depois, que se concentraria em WiMAX fixo ou nômade, como reforço ao DSL, a
companhia franco-americana continua como um dos três principais players do WiMAX,
segundo a consultoria Infonetics Research. Durante o Mobile World Congress 2009,
a Al-Lu participou do seminário que reuniu o ecossistema de WiMAX para defender
a tecnologia ao seleto público do Fira Barcelona. Ainda no MWC foi anunciado que
ela mantém o contrato de fornecedora única de infra-estrutura para a rede de
WiMAX móvel da WiMAX Telecom, na Croácia, que já tem operações de WiMAX, sob os
auspícios da Alvarion, na Áustria e Eslováquia.
É claro que privilegiar a LTE já lhe trouxe louros, como o big contrato com a
Verizon Wireless para fornecimento de infra-estrutura e soluções de IMS na rede
nacional de LTE que a operadora gigante pretende instalar nos Estados Unidos,
com dinheiro da Verizon Communications e da Vodafone. Apesar de não ter sido
revelado o montante, trata-se de um negócio de vários milhões de dólares que,
certamente, justificou o espocar de champanhe na Rue de la Boëtie, sede social
da fabricante e, sobretudo, deu sentido concreto à compra da Lucent, em 2006. A
presença de Ben Verwaayen na direção geral da Alcatel-Lucent - o holandês foi
número 2 da Lucent e certamente suou a camisa para o fechamento deste contrato-,
não apenas significou um importante aporte de capital nestes sombrios tempos de
crise, como pavimentou estrada segura para a companhia em direção à 4G.
Se havia alguma mandinga contra a estratégia de mobilidade da Alcatel-Lucent,
parece que ela se desmanchou... Ainda no início desta semana foi anunciado o
WiMAX Ensure, um programa de testes de interoperabilidade (IOT) de ponta a ponta
entre a Alcatel-Lucent e a Intel, para o WiMAX Rev-e (802.16e-2005). O acordo
prevê o estabelecimento comum de validação comercial de perfis globais de
dispositivos de WiMAX móvel centrados em dados. Esta colaboração entre a líder
do silício e a da infra-estrutura no espaço do WiMAX pode, sim, fortalecer o
ecossistema de dispositivos da tecnologia, garantindo posição segura de mercado
para seus dispositivos, com WiMAX embarcado ou não.
Baseado no sucesso do primeiro IOT para chipsets na banda de 2,5GHz, o novo
programa expande não apenas o escopo de trabalho das duas companhias, mas amplia
sua expertise nas freqüências - a Alcatel-Lucent lidera o mercado global de
infra-estrutura em 3,5GHz, com sete redes já comerciais e 14 outras em
instalação. Por via das dúvidas, o WiMAX Ensure poderá eventualmente incluir
dispositivos em 2,3GHz. E é sempre bom lembrar que por mais que a Alcatel-Lucent
aponte para uma estratégia de "WiMAX fixo", o padrão que ela adota - 80216.e ou
Rev-e - é de WiMAX móvel.
"O programa WiMAX Ensure foi desenhado para trazer segurança adicional a seus
participantes na entrega de produtos e serviços de WiMAX ao mercado", disse
Sriram Viswanathan, VP da Intel Capital e gerente-geral do WiMAX Program Office
da companhia de Santa Clara. E para tirar quaisquer resquícios de dúvidas quanto
à estratégia de mobilidade da companhia, Paul Larbey, head da unidade
Next-Generation Mobile Access da Alcatel-Lucent, afirmou que "esta iniciativa é
a prova do compromisso da empresa com o ecossistema de WiMAX e o sucesso em
longo prazo da tecnologia".
Intel e Alcatel-Lucent têm um histórico de trabalho conjunto. Ambas são membros
fundadores da Open Patent Alliance (OPA), grupo criado para estimular a inovação
e o ingresso de novos entrantes na indústria de WiMAX, através da formação de um
pool de patentes em torno da tecnologia. "A Alcatel-Lucent continua a ser um
forte suporte da OPA", disse Larbey. A estratégia, ele acrescenta, é criar um
verdadeiro ecossistema aberto de WiMAX. E os objetivos da OPA são justamente
facilitar a criação de uma estrutura simples, transparente e equilibrada em
torno do licenciamento da propriedade intelectual, através de um 'pool de
patentes', a um custo inferior ao que a indústria do setor está habituada a
pagar, em royalties. Mas sobre patentes e OPA sugiro a leitura do artigo do
especialista Robert Syputa, da Maravedis, que destrincha a questão das patentes
nos ambientes de WiMAX e LTE.
Até semana que vem...
Fontes: Chalenges e PR Newswire e e-Thesis
-----------------------------
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
Open Patent Alliance busca massa crítica por Robert Syputa
A WiMAX Open Patent Alliance (OPA) já percorreu um longo caminho para
desenvolver uma massa crítica das patentes usadas no padrão. Isto configura um
vasto leque de subsídios legais, um bom caminho para a definição prática de
todos os royalties cobrados em equipamentos e dispositivos. Acreditamos que mais
empresas vão aderir à OPA em breve, deixando aqueles que não o fizerem na
possibilidade de, se não aderir, enfrentar lutas em árduos litígios com a
perspectiva de obter lucros inferiores aos conferidos às empresas que compõem o
pool de patentes. Embora existam os que ficarão de fora, o impacto de suas
decisões em nível global pode ser previsivelmente silenciado. Isto não quer
dizer que todas as estradas são construídas para um desenvolvimento igual dos
direitos de propriedade intelectual (IPR), ou que o litígio não tenha a menor
chance de um sucesso relativo. A área de IPR é demasiado imprevisível, sobretudo
neste período inicial... Mas nossas previsões até agora se confirmaram.
Maior diversidade e longevidade da tecnologia e a amplitude de sua participação
têm sido os primeiros pressupostos no desenvolvimento do WiMAX. Grande parte do
pensamento de alguns anos atrás era de que o desenvolvimento no âmbito do IEEE e
os correspondentes SSOs - combinados com as tendências em litígios, legislação,
processos de patentes e a reformas, bem como a postura das empresas em
contribuir -, resultariam num desenvolvimento em campo aberto, com baixos
royalties e poucos contenciosos e encargos. Esta noção surgiu em parte devido à
natureza da tecnologia e dos players envolvidos, mas também como uma reação à
natureza litigiosa da indústria móvel sem fio, incluindo 3G.
Ao atingir estágio de desenvolvimento comercial de produtos e de início de
mercado, alguns forasteiros propensos ao ambiente de IPR começam a surgir. Este
movimento foi rapidamente apreendido pelos concorrentes como um sinal de a
estrada do IPR estaria longe de proporcionar um passeio tranqüilo. Embora a
natureza jurídica das disputas por WLAN e as afirmações feitas pela Qualcomm,
ADC, Nortel, Motorola, Nokia e outras é de que a busca por royalties e os
julgamentos sejam transferidos para uma data posterior, isto não tira de
perspectiva um crescimento futuro do desentendimento judicial.
Assim, pressagiar a evolução de um ambiente litigioso pode ser antecipado pela
formação de grupamentos de patentes semelhantes a um modelo que já se provou
bastante eficaz em memória, gráficos e desenvolvimento de outros padrões. A
Maravedis organizou e participou de seminários e painéis de discussão sobre IPRE
em WiMAX e, depois, em LTE, bem como sobre o uso de pools de patentes,
encorajando a indústria a considerá-los de maneira positiva como um orquestrador
primário do regime de IPR [1] mais do que como uma resposta a um ambiente
adverso, como tem sido o caso das tentativas anteriores da indústria sem fio.
Um modus operandi muito importante para o rápido estabelecimento de um regime
[1] de patentes de IPR é construir uma massa crítica de patentes que contribuam
para o pool. Isto é importante como meio de facilitação e eficácia do "one-stop-shopping",
mas também para estabelecer um precedente "razoável e habitual" das práticas
comerciais de licenciamento utilizadas no IPR para redes sem fio e os
dispositivos regidos pelo padrão. Esta legitimidade processual tem sido o foco
de recentes estudos governamentais, sentenças judiciais e organizações de
padronização como fator crítico para determinar a taxa de royalties do regime
[1].
A OPA reuniu um número impressionante de participantes nesta fase inicial de
implementações. Seus membros fundadores são Alcatel-Lucent, Cisco, Clearwire,
Intel Corporation, Samsung Electronics e Sprint e, os novos, Huawei e Alvarion.
Temos a expectativa razoável de que outras empresas vão aderir à OPA nos
próximos meses. Os atuais membros reúnem o que pode ser adotado como uma decisão
da maioria das patentes essenciais em WiMAX. Embora constituído para se aplicar
ao WiMAX, é interessante notar que este conjunto de empresas também inclui uma
grande parte dos direitos de propriedade intelectual utilizados na LTE. É
importante reconhecer que IEEE 802.16 foi o primeiro WRAN (vasta área de rede de
acesso por rádio sem fio) a utilizar o conjunto de MIMO-AAS-OFDMA e tecnologias
relacionadas também encontradas na LTE. Embora as patentes essenciais variem,
muita sobreposição ocorreu.
Será interessante ver como a dinâmica comercial e o desenvolvimento do regime de
WiMAX vai continuar a forçar uma abertura correspondente ao esforço na LTE,
incluindo os anunciados (mas ainda vagos) esquemas de licenciamento em LTE. A
estrutura comercial da indústria móvel criou altas expectativas de royalties no
passado. Os objetivos do regime de licenciamento LTE parecem mais razoáveis, mas
a natureza dos participantes e forasteiros - incluídos na mesma lista, tal como
no WiMAX - predispõe à necessidade de eliminar as diferenças de opinião. Se uma
maior participação não é obtida e o regime não totalmente orquestrado (o esforço
parece frágil neste momento), então é provável que resultem em querelas nos
tribunais, numa maior medida do que foi o caso para WiMAX.
A questão do IPR faz parte da estrutura global de sistemas de código aberto para
desenvolvimento e construção de um vibrante ecossistema. Neste ponto, o WiMAX é
mais aberto e organizado, e ganha ímpeto para um IPR coeso sob o regime OPA.
Alguns pontos:
* A OPA recolheu a maioria das patentes essenciais utilizadas em WiMAX móvel
802.16e.
* A composição dinâmica parece ser contínua - um ponto brilhante num ambiente de
crescimento econômico funesto
* As patentes de tecnologias utilizadas em WiMAX são frequentemente encontradas
para ser utilizadas tão bem quanto na LTE, deixando espaço para licenças
cruzadas ou acordos, bem como conflitos decorrentes de diferenças comerciais dos
dois campos.
* Vários fornecedores de WiMAX e 3G têm dito que desenvolvem ICs para WiMAX e
LTE, incluindo vários modelos de dispositivos. Embora a 3G possa tirar partido
de acordos anteriores, nenhuma deles expressa um entendimento completo de como
será resolvido o IPR para LTE.
* Em tempos financeiros difíceis, as garantias de financiamento e receitas das
incumbents ganham importância. Isto provoca uma dinâmica negativa no esforço de
construção do WiMAX, fazendo com que o impacto dos direitos de propriedade
intelectual e desenvolvimento aberto seja ainda mais crítico.
[1] The WiMAX Open Patent Alliance Pursues Critical Mass
Analista sênior da Maravedis Consulting - robert@maravedis-bwa.com
-------------------------------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
Sprint perde assinantes em 2008 por e-Thesis
A Sprint Nextel, terceiro operador móvel dos EUA, anunciou perda no quarto
trimestre de 2008 de 1,3 milhões de assinantes. A perda financeira trimestral
reportada foi de US$ 1,6 bilhões, ou 57% por ação, contra uma perda de US$ 29,3
bilhões (US$31 por ação) no ano anterior, embora tenha incluído nas contas
pesadas perdas com cargas excepcionais. Seu volume de negócios recuou no período
de outubro a dezembro de 2008 para US$ 8,4 bilhões contra os US$ 9,8 bilhões do
ano anterior. Para 2009, a Sprint diz esperar uma melhora em termos de perdas de
assinantes e adianta que seus investimentos devem estar próximos dos realizados
em 2008, excluídas as despesas relativas com o WiMAX móvel.
-------------------------------
Fonte: e-Thesis
[19/02/09]
WiMAX Telecom mantém contrato de WiMAX móvel com Alcatel-Lucent por e-Thesis
A WiMAX Telecom mantém com a Alcatel-Lucent a parceria para instalação de
equipamentos de WiMAX móvel na Croácia, iniciado em dezembro de 2008. Isto,
mesmo após do fornecedor com sede em Paris ter anunciado a redução do seu
investimento em pesquisa e desenvolvimento do WiMAX móvela, para se concentrar
nas conexões sem fio, como base de "reforço do DSL". A WiMAX Telecom, no
entanto, mantém sua intenção de lançar um serviço de banda larga móvel na
Croácia.
"A Alcatel-Lucent é ainda suficiente para o que queremos fazer", disse
Ziegelwanger Peter, CTO da WiMAX Telecom ao site britânico Telecoms.com, durante
o Mobile World Congress de Barcelona. "Nosso foco é sobre dados e estamos
concentrados em suprir a limitação do serviço móvel nas zonas de acesso
limitado. Assim, não temos uma grande demanda de mobilidade em termos de
cobertur nacional", disse ele.
Sem dúvida, a decisão de Ziegelwanger será frustrante para outros fornecedores
de WiMAX, que já planejavam tomas as rédeas da tecnologia de WiMAX móvel da
Croácia ds mãos da Alcatel-Lucent, em particular a Alvarion. O fornecedor
israelense já fornece a tecnologia em WiMAX fixo (80216.d) pra as estações de
base da WiMAX Telecom nas suas outras operações da Áustria e Eslováquia, que já
contam com 3 mil e 10 mil assinantes, respectivamente.
A Alcatel-Lucent insiste, porém, que não está fugindo do WiMAX. "A
Alcatel-Lucent está cem por cento engajada da tecnologia WiMAX em longo prazo",
disse Karim El Nagger, VP e diretor de tecnologia das atividades de WiMAX da
companhia, durante um reunião com a Intel. Ao ser questionado sobre os diversos
anúncios de que estaria mais comprometido com a 3GPP LTE, Ziegelwanger explicou
que a companhia "está avaliando todas as tecnologias".
Diante deste cenário, será que a WiMAX Telecom pode se tornar LTE Telecom?
"Porque não", responde ele, mas acrescenta que isto é pouco provável. "Há pelo
menos cinco anos entre um padrão em fase de ratificação e capacidade de oferecer
dispositivos de forma atraente. Foi necessário um longo tempo para as redes GSM
e UMTS e, também, um longo tempo para a tecnologia WiMAX. A norma da LTE ainda
não foi ratificada", acrescentou Ziegelwanger.
Mas, embora a WiMAX Telecom mantenha seu engajamento ao 80216.e, este está longe
de estar assegurado. Enquanto Ziegelwanger estima a capacidade suplementar das
tecnologias HSPA+, o WiMAX confere à operadora croata uma vantagem competitiva.
Mas, sempre há a busca por infra-estruturas mais baratas e por dispositivos que
tornem o case da empresa mais atraente. Isto exigirá muito maior escala.
"Precisamos que os grandes projetos de WiMAX nos Estados Unidos, Índia e Japão
sejam bem sucedidos para todos sejamos bem sucedidos", disse Ziegelwanger.
O CTO da WiMAX Telecom também está em busca de parcerias com operadoras a cabo,
de modo a compartilhar a carga dos investimentos no WiMAX móvel. Com o uso da
infra-estrutura de cabo existente e os clientes já no lugar, será mais fácil se
posicionar na oferta de pacotes quadruple-play e, também, de a operadora croata
se transformar numa fornecedora de serviços WiMAX por atacado. Mas, para que
este plano ideal seja posto em prática, é preciso obter fundos suplementares no
exterior. Se as grandes redes de WiMAX forem sucedidas, será bem mis fácil obter
estes fundos.
-----------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[17/02/09]
Alcatel-Lucent obtém certificação em 3,5GHz do WiMAX Forum por e-Thesis
A Alcatel-Lucent recebeu a certificação do WiMAX Forum para versão de 3,5GHz da
estação de base compacta baseada no WiMAX Rev-e. Assim, a companhia franco-
americana confirma posição na banda de 3,5GHz, da qual detém a fatia mais
importante do mercado mundial - 21 instalações das quais sete em exploração
comercial. A empresa atribui a aceitação do equipamento ao uso de tecnologias de
ponta, como o beam forming, que permite o aumento do raio de cobertura dos sites
de rádio e, em conseqüência, a reduz custos de implementação pelas operadoras.
Em dezembro passado, a Alcatel-Lucent anunciou que reveria seus esforços em P&D
de WiMAX para melhor focalizar este segmento de mercado em suas estratégia, de
modo a atacar as melhores oportunidades. Estes segmentos são o DSL sem fio, que
privilegia dados em mobilidade em netbooks e equipamentos de internet móvel (MID)
bem como nos PCs fixos ou portáteis. Segundo estudo levado a cabo pela própria
companhia, cerca de 90% dos assinantes do WiMAX Rev-e utilizarão estes tipos de
serviços até 2013.
A nova certificação segue a das estações de base em WiMAX 2,5GHz, obtidas no ano
passado e marca uma etapa importante em direção à certificação de um portfólio
completo de soluções WiMAX. Ao apresentar um equipamento estritamente conforme o
padrão Rev-e, a Alcatel-Lucent garante o alinhamento das características e sua
conformidade nas três bandas de freqüência do WiMAX. O programa '"Open Device"
permitiu preparar melhor o processo de certificação, graças a testes de
interoperabilidade entre a infra-estrutura da Alcatel-Lucent, os componentes de
WiMAX e os equipamentos de assinantes (CPEs) vendidos por diversos fornecedores.
-------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[13/02/09]
Alvarion bate à porta da Nortel por e-Thesis
Numa entrevista exclusiva ao site britânico Telecoms.com, o CEO da fabricante
israelense Alvarion WiMAX, Tzvika Friedman, manifestou sua indignação com a
exposição a que a fabricante israelense se viu obrigada, diante da disputa com a
Nortel, seu parceiro de distribuição. Friedman acusou a empresa canadense de
exploração das regras do Capítulo 11 para deixar de pagar o dinheiro devido à
Alvarion e garantiu que reaverá a quantia a todo custo. "Estou muito descontente
com a forma como a Nortel se comportou em seu pedido de falência", disse
Friedman ao Telecoms.com. "Eles devem dinheiro e eles não querem pagá-lo.
Escondem-se por trás de regras de falência. Temos a intenção de obter o dinheiro
que for possível", disse ele.
Quando a Nortel pediu proteção, baseada no Capítulo 11, em meados de janeiro
assado, a Alvarion foi forçada a amortizar US$ 2.4 milhões em perdas nos seus
resultados de vendas de equipamentos durante o quatro trimestre de 2008. A
empresa israelense enviou equipamentos de WiMAX para a Nortel, como parte da
parceria entre as duas empresas. "A situação é simples. Enviamos equipamentos
para a Nortel, que os expediu para clientes e recolheu o dinheiro. Eles podem
nos pagar. Eles usam as regras do Capítulo 11 para seu proveito máximo.
Naturalmente, isso é algo de que não gosto", acrescentou Friedman.
Fiedman também avalia como recuperar mais US$ 10 milhões junto à Nortel,
referentes às parcelas da parceria de WiMAX acordada com a Alvarion. Parte deste
acordo previa que a Nortel fornecesse à Alvarion um financiamento substancial
para o desenvolvimento de WiMAX durante 2009. Este dinheiro, disse Friedman, já
não existe.
"Em dezembro de 2008, anunciamos cortes que nos permitiriam a poupança de cerca
de US$ 15 milhões em 2009, da qual a maioria através de OPEX e uma parte através
de cortes nos equipamentos (CQC). O financiamento da Nortel para 2009 seria
equivalente a todas as nossas economias com OPEX. Por isso, será necessário novo
esforço de economia porque sem o dinheiro acordado com a Nortel, a situação pode
levar a Alvarion a novas perdas. A única maneira de lidar com isso, de imediato,
foi cortar os salários em 10%, excluindo os salários mais baixos, para preencher
o buraco deixado pela Nortel".
Outro aspecto da parceria Nortel-Alvariom era o de auxiliar a empresa israelense
em novos mercados, particularmente na América do Norte. Mas Friedman acredita
que a Alvarion possa atender à maior parte das ofertas, seja diretamente ou
através de outras parcerias. "Mesmo que não consigamos todas as ofertas sobre as
quais trabalhamos, obteremos uma margem maior sobre aquelas que obtivermos",
acrescentou Friedman.
Parta colocar mais sal nesta ferida, a Nortel anunicou ontem que obteve uma
prorrogação de 30 dias para seu pedido de falência sob as regras do Capítulo 11.
A empresa canadense alega que precisa de mais tempo para desenvolver "um plano
abrangente de reestruturação empresarial e financeira". Agora, ela tem até 1º
maio para avançar com seu plano. Embora a Nortel lute com dívidas de US$ 4.5
bilhões, ela mantém em caixa um valor estimado de US$ 1 bilhão.
---------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[13/02/09]
"O WiMAX é a evolução natural do Wi-Fi" por Sriram Viswanathan
"O WiMAX é a evolução natural do Wi-Fi", afirmou Sriram Viswanathan,
vice-presidente e diretor dos fundos da Intel Capital, durante conferência
telefônica realizada esta semana. E da mesma forma que a Intel começou a
integrar os equipamentos de Wi-Fi nos PCs através de sua tecnologia Centrino, em
2003, agora a tendência é que aconteça o mesmo com o WiMAX. Os fabricantes Acer,
Asus, Lenovo, Panasonic e Toshiba já integram o WiMAX em alguns dispositivos
portáteis "e cerca de 100 modelos compatíveis com o WiMAX devem estar
disponíveis até 2010". Com instalações em curso no Japão ( através da UQ, da
qual a Intel é um dos investidores), na Rússia (Comstar), na Coréia do Sul (KT),
Na Holanda (WorldMax), Venezuela (Movilmax), Bulgária (Max Telecom) e Estados
Unidos (Clear), nem a crise deverá pôr fim a este movimento.
Viswanathan considera que as operadoras continuarão a implantar as redes no
período de crise e que a tecnologia WiMAX é mais barata que as redes existentes.
Como base ele cita os atuais 430 milhões de assinantes de WiMAX, em 135 países,
segundo o WiMAX Forum, volume que ele prevê deverá dobrar até 2010.
Em plena reestruturação de suas atividades - a Intel se confronta atualmente com
uma desaceleração recorde de sua atividade, a companhia de Santa Clara,
Califórnia, contuará seus investimentos em WiMAX "e a construir um ecossistema
em torno desta tecnologia", segundo reafirmou Viswanathan. A Intel aplaude o
recente ingresso da Huawei e da Alvarion à Open Patent Alliance (OPA), um grupo
de compartilhamento de patentes em torno do WiMAX, criado em junho de 2008 e sua
própria parceria com a Huawei, na criação do laboratório de WiMAX
Interoperability Testing -IOT, em Pequim.
Mas o que pensar de desistências importantes, como a da Alcatel-Lucent, que não
considera o mercado de WiMAX mais tão aquecido e inclusive reduziu seus
investimentos na tecnologia em benefício da LTE? "Eu gostaria que vocês fizessem
esta pergunta à própria companhia", sugeriu o VP, acrescentando o fabricante de
equipamentos franco-americano continua bastante envolvido em diferentes grupos
internacionais que se interessam pelo WiMAX.
------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[12/02/09]
Sprint vai usar WiMAX móvel para competir com telefonia fixa por e-Thesis
Os planos de WiMAX da Sprint não se restringem a oferta de serviços móveis.
Segundo disse Todd Rowley, novo VP de 4G da companhia, em entrevista ao site
Telephony Online, a operadora irá aproveitar sua parceria com a Clearwire para
voltar ao acesso local, que abandonou quando se desligou da Embarq, na época da
fusão com a Nextel. Além da oferta de banda larga para residências e empresas, a
operadora avalia a exploração de voz sobre IP (VoIP) utilizando a rede sem fio
de WiMAX como o canal posterior às femtocells, cuja oferta é um dos destaques de
sua nova estratégia. O sucesso da nova tática, porém, depende de duas soluções -
maior variedade da oferta de dispositivos e os problemas de interconexão entre
as redes de WiMAX da Clearwire e da Sprint.
De imediato, a Sprint precisa resolver seus problemas de conexão com o back-end
da Clearwire. As duas começaram a construir suas redes em separado; assim, suas
plataformas de autenticação e autorização de contabilidade (AAA) também são
separadas - e não se integraram após a fusão de seus ativos, no ano passado.
Isso significa que a rede de Portland da Clearwire não só não se comunica com as
plataformas de provisão e billing da Sprint, como não reconhece os clientes da
rede de Baltimore da Sprint e vice-versa. Isso impede a Clearwire oferecer
roaming entre as duas redes e, provavelmente, é uma das razões que travam o
lançamento das redes já instaladas em Chicago e Washington, ambas construídas
sobre a plataforma de AAA da Sprint, sob os auspícios da Bridgewater Systems.
Rowley disse que a questão é relativamente menor e deve ser resolvida até ao
final do primeiro trimestre ou no início do segundo trimestre de 2009. Quando o
problema for resolvido, a Sprint será capaz de oferecer o serviço Xohm, que a
operadora considera 4G, não apenas em Portland, mas em qualquer outro novo
mercado da Clearwire, independentemente de ter sido construído sob a bandeira da
Sprint ou da Clearwire.
No caso dos dispositivos, atualmente, a Sprint oferece um único dispositivo
móvel ao longo da rede WiMAX, o cartão dual mode CDMA/WiMAX para laptop feito
pela Franklin Wireless. O modem está disponível em apenas um mercado, Baltimore,
a única rede da Sprint lançada sob a marca Xohm antes da oficialização da
joint-venture com a Clearwire. Devido às questões ligadas à integração do
back-end, a Sprint não pode ainda oferecer os novos cartões na rede da Clearwire
lançada comercialmente em Portland, embora Rowley tenha dito que este problema
será resolvido em breve.
A Clearwire tem planos de implantação de redes em mercados importantes este ano
- incluindo Chicago, Atlanta, Las Vegas e Washington. A partir daí a Sprint será
capaz de impulsionar seu modelo de operador de rede móvel virtual (MVNO) com a
Clearwire de forma mais completa, oferecendo novos dispositivos móveis bem como
serviços de banda larga para residências e pequenas empresas.
Em sua nova estratégia, a Sprint identificou quatro modelos de negócios para uso
da rede WiMAX:
* A extensão do seu serviço móvel de dados, utilizando cartões de dados 3G/WiMAX,
laptops com conexão wireless embutida e, eventualmente, telefones dual mode que
ofereçam velocidades mais rápidas de banda larga à sua crescente base de
clientes móveis de dados.
* Um serviço WiMAX puro em dispositivos como netbooks ou laptops que utilizam
apenas o serviço da Clearwire que, porém, seria comercializado e faturado em
nome da Sprint.
* Um pequeno-negócio de banda larga, utilizando modems para se interligarem ao
gateway, o que permitiria um número maior de acordos entre a Sprint e outras
empresas de serviços móveis.
* Uma banda larga residencial, também utilizando gateways domésticos para levar
banda larga e outros serviços residenciais.
Os dois últimos modelos significam os passos da Sprint de volta à última milha.
Apesar de o WiMAX não poder entregar a mesma capacidade bruta de acesso que a
fibra e o modem a cabo, sua largura de banda é teoricamente comparável com a
base de cobre DSL, o que permitirá à Sprint fornecer vários serviços de banda
larga que uma telco hoje oferece através de redes legadas. Segundo Rowley, a
Sprint já tem serviços de VoIP em avaliação. "Entregar uma solução de voz em
casa poderá ser apenas o começo da oferta de serviços comparáveis aos da
telefonia fixa", disse ele.
Femtocells
Uma das outras possibilidades que a Sprint explora é a de anexar femtocell na
última milha das conexões de WiMAX, o que pode não só ampliar a capacidade dos
dispositivos de WiMAX móvel nas residências e empresas, mas servir de link para
backhaul no tráfego 2G e 3G. A Sprint foi a primeira operadora a lançar
femtocells comercialmente nos EUA, seguida pela Verizon e AT&T no mês passado.
Contrariamente aos seus concorrentes, que podem vender a conexão de banda larga
juntamente com a femtocell, os clientes da Sprint precisam obter a sua banda
larga a partir de outro fornecedor, uma grande responsabilidade num mundo em que
banda larga, voz e os serviços sem fio estão cada vez mais integrados num um
único pacote.
Por outro lado, nada impede que a Sprint ‘canibalize' a clientela de voz sem fio
da concorrência. Se for para oferecer femtocell com backhaul na sua rede com
núcleo CDMA através de WiMAX, a Sprint pode acabar completamente com a noção de
"telefone de casa", ao invés de vender planos ilimitados ou com fortes descontos
no uso dos minutos, quando utilizar a ligação femtocell. Atualmente, a Sprint
oferece soluções da Samsung/Airave, com venda de planos nacionais ilimitados de
voz a US$ 10 dólares, por indivíduo, e de US$ 20 dólares para famílias.
"Vemos uma grande tendência entre os usuários de se livrarem dos fios, o que nos
permite ofertas que tornem mais simples suas conexões", conclui Rowley.
A crise de crédito
Há problemas ainda em relação à Clearwire, forte parceira de WiMAX da Sprint. As
ações da Clearwire caíram 77% nos últimos 12 meses, o que levou Intel e Google,
dois de seus parceiros estratégicos, a reduzir o montante de capital a ser
investido. A Intel anunciou depreciação de US$ 1 bilhão de sua participação na
Clearwire. O Google reportou UU$ 1,09 bilhão em aportes na Clearwire e na Time
Warner. A Time Warner tem capital de US$ 367 milhões na Clearwire, mesmo
montante da BrightHouse. No momento, o gap nos fundos da Clearwire deve ser
superior a US$ 2 bilhões.
Embora Intel e Comcast se mantenham como fortes parceiras, os próximos 12 meses
serão críticos para Clearwire comprovar sua viabilidade e tomar a dianteira do
mercado de WiMAX. Caso seus parceiros a abandonem, a viabilidade da Clearwire
será posta em questão. A Clearwire precisa de investimento do tipo venture
capital. Como sua manutenção é importante para Comcast e Intel em suas próprias
estratégias, os analistas acreditam que elas tomem algum tipo de providência.
---------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]
Motorola aposta em LTE, FTTH e WiMAX por e-Thesis
Parte de seu projeto de expansão em tecnologias de banda larga para 2009, a
Motorola vai realizar ações focadas na tecnologia LTE (Long Term Evolution) e
estenderá suas implementações de WiMAX e de FTTH (Fiber-to-the-Home). No ano
passado, a companhia realizou demonstrações que incluíram o primeiro hand-off
(transferência) de rede CDMA para LTE, e contínuas campanhas de produtos e
implementações WiMAX e FTTH. Apesar do panorama econômico atual, a demanda por
mobilidade multimídia permite uma ampla oferta de oportunidades para que estes
produtos e serviços auxiliem as operadoras e os provedores de serviços a
oferecer experiências multimídia a seus clientes.
"A Motorola está comprometida com o desenvolvimento da banda larga e da
tecnologia 4G e obteve importantes resultados em 2008, especialmente com a LTE,
o que permite atender à demanda por mobilidade de usuários que procuravam
experiências multimídia personalizadas", afirma Dan Moloney, presidente da
unidade de negócios Home & Networks Mobility da Motorola. "Nossos testes de
redes LTE demonstraram um grande avanço de toda a comunidade de celulares, com
redes rápidas, ágeis e capazes de entregar o conteúdo que os usuários
necessitam. Desejamos estender esse compromisso para 2009 e liderar o mercado
com o desenvolvimento e a implementação de tecnologias LTE."
LTE
A confiança que a Motorola deposita na tecnologia LTE é uma decorrência direta
da sua expertise em OFDM e do êxito que conquistado ao se tornar a primeira
empresa da indústria a projetar o hand-off de uma rede integrada por pacotes de
plataformas, como CDMA/EV-DO Rev-A e LTE, demonstrado com chamadas VoIP e
streamings de vídeo. A técnica de traspasso da Motorola demonstrou como os
provedores de serviços que utilizam redes baseadas em CDMA podem integrar
perfeitamente tecnologias de banda larga sem fio baseadas em pacotes IP e OFDMA
de banda larga - tal como a tecnologia LTE -, a fim de proporcionar a adoção de
um número maior de serviços interativos, como a publicação de blogs por celular,
vídeo por demanda HD e jogos on-line.
Pouco tempo depois, a Motorola completou a primeira chamada LTE no espectro de
700 Hz. As principais operadoras, incluindo a Verizon/Vodafone, reconheceram a
liderança da Motorola nessa tecnologia e estão realizando testes de LTE em
conjunto com a empresa. Com o lançamento da tecnologia de banda larga sem fio,
previsto para 2009, a Motorola está pronta para avançar: a previsão é de que os
produtos para 700 MHz e 2,6 GHz estejam disponíveis comercialmente até o final
deste ano.
WiMAX
De acordo com um novo relatório do instituto de pesquisas West Technology
Research Solutions, as condições para a adoção e o crescimento da indústria de
WiMAX móvel são muito favoráveis. Já a empresa de pesquisas de mercado Forrester
considera África e Europa Oriental como regiões-chave para o crescimento das
telecomunicações com WiMAX fixo.
A Motorola está preparada para se beneficiar nas duas tecnologias, com ou sem
fio. Hoje a empresa conta com 25 contratos comerciais de WiMAX para clientes de
20 países, e entregou mais de 5 mil pontos de acesso multissetoriais (que
alimentam mais de 17 mil setores) e milhares de CPEs e cartões para PC desde o
terceiro trimestre de 2008. Sua divisão WiMAX abrange 49 países, incluindo
contratos, testes e outros compromissos com os clientes.
A receita da Motorola engloba um contrato de US$ 165 milhões com a Atheeb, da
Arábia Saudita, e contratos com a Axtel, do México, e a Embratel. Também foram
fechados importantes contratos de expansão na Jordânia, Malásia Oriental e
Paquistão. De fato, o pedido de dispositivos WiMAX realizado pela Wateen Telecom,
do Paquistão, foi um dos maiores do mundo no ano passado, totalizando 198 mil
unidades.
Nos Estados Unidos, antes da operação comercial do WiMAX móvel pela Clearwire,
de Chicago, a infra-estrutura WiMAX da Motorola foi aprovada em rígidos testes
de aceitação da tecnologia. Aproximadamente 600 estações-base WiMAX da Motorola
já estão no ar e prontas para entrar em operação comercial.
FTTH
Do lado das tecnologias a cabo, o alcance da solução da Motorola reflete a
adequação para as telecomunicações em grande escala: na América do Norte, sua
rede de serviços FTTH passa por 14 milhões de residências, com 3,75 milhões
casas conectadas.
Esse crescimento se reflete na escolha da Hotwire Communications pelas soluções
de decodificador IP, codificador de alta definição (HD) MPEG-4 e FTTH da
Motorola, para serviços de banda larga residencial e comercial. Essa é a
parceria mais recente da Motorola, de uma série de contratos para redes de banda
ultralarga.
As operadoras de telecomunicações de menor porte serão beneficiadas com o
programa de desenvolvimento rural do Ministério de Agricultura dos Estados
Unidos para as soluções FTTH de rede ótica passiva de gigabit (GPON) da Motorola.
Essa lista oficial permite que os provedores de serviços de telecomunicações
tenham acesso às soluções certificadas da Motorola para entrega de serviços
triple play (IPTV, vídeo RF, voz TDM e IP de banda larga de qualidade), ao mesmo
tempo em que os qualificam para empréstimos de serviços com baixas taxas de
juros para as empresas de serviços públicos rurais.
"Os usuários finais do mundo todo nos mostram que desejam contar com acesso de
banda larga instantâneo e confiável onde quer que estejam", acrescentou Moloney.
"Com os contínuos lançamentos de WiMAX, os ótimos resultados dos testes de LTE e
os lucros obtidos com a solução FTTH, 2009 promete ser outro ano extraordinário
para todo o ambiente da banda larga."
Nota: As informações foram fornecidas pela LTE
-------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]
Intel e Huawei inauguram laboratório de WiMAX na China, em plena crise por
Jana de Paula
A Huawei Technologies e a Intel Corporation anunciaram hoje a inauguração de um
novo laboratório de testes de interoperabilidade WiMAX, em Pequim. O anúncio vem
duas semanas após a divulgação dos planos da fabricante de Santa Clara de fechar
suas fábricas da Malásia e das Filipinas e um dia após o anúncio do fechamento
da fábrica da Intel na China, onde fica no novo laboratório em parceria com a
Huawei.
De acordo com algumas fontes, ao contrário da Malásia, onde a Intel não ofereceu
um pacote de demissão voluntária, na Intel China será oferecido apoio aos
funcionários afetados com o fechamento da fábrica. Segundo a publicação Business
Time, a Intel na Malásia afirmou que cerca de 1 mil pessoas seriam atingidas e a
empresa prevê oferecer colocações nas suas instalações em Penang e Kulim.
Segundo informou a Huawei, no novo laboratório de interoperabilidade, "a Intel
tem como objetivo fornecer ao mercado aparelhos já compatíveis com o padrão
WiMAX, interoperáveis e 100% testados". A fabricante chinesa foi uma das
primeiras fornecedoras de soluções WiMAX, e está envolvida com pesquisas neste
campo desde 2001. Hoje em dia, ela mantém mais de 2 mil engenheiros engajados em
atividades de P&D em WiMAX. Huawei e Intel assinaram seu primeiro acordo em
abril de 2005, prevendo cooperação no desenvolvimento da tecnologia WiMAX e de
seu mercado.
7 bi nos chips de 32 nm
Paul Ottelini, presidente e CEO da Intel Corp., informou que a Intel irá
investir US$ 7 bilhões na construção de novas fábricas de chips em 32
nanômetros, nos próximos dois anos - o maior investimento da companhia em
processos de manufatura. Faz parte do projeto a ampliação das fábricas do Oregon,
Arizona e Novo México que deve manter un quadro de 7 mil empregados. Os futuros
chips de nível atômico serão inicialmente usados na linha de codinome Westmere.
O primeiro processador Westmere foi apresentado na terça-feira passada e deve
estar no mercado ainda este ano. Novos produtos baseados no 32 nm virão em 2010.
inicialmente este processadores serão dual-core, mas a Intel planeja publicar
uma versão de seis núcleos (six-core), segundo informou o sine VNUNet.
---------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[10/02/09]
ZTE se fortalece como vendor de WiMAX por e-Thesis
Segundo levantamento do Infonetics Research, a ZTE Corporation, estatal chinesa
que fornece equipamentos de telecom e redes no mercado mundial, foi responsável
por 15 das novas 94 redes de WiMAX móvel comerciais, ou 16% das redes em 802.16e
construídas em escala mundial em 2008. Sua melhor performance foi nos mercados
mais desenvolvidos, sobretudo Estados Unidos e Europa Ocidental. As novas redes
com equipamentos ZTE foram instaladas na Ásia, África, América do Norte e do Sul
e Europa.
Um dos pontos fortes da ZTE apontados pelo estudo é sua capacidade de inovação
em pesquisa e desenvolvimento. Entre redes comerciais e pilotos, a ZTE já dispõe
de mais de 30 redes de WiMAX móvel nas cinco regiões mundiais e o Infonetics a
aponta como provável candidata aos primeiros lugares do ranking de vendors de
WiMAX, em 2009. Com a desistência de players imporantes como Nortel, Nokia e
Alcatel-Lucent os analistas de mercado prevêm transformações no cenário
competitivo, seja através de fusões ou do fortalecimento de alguns players.
A pesquisa destacou também que a demanda crescente por novas aplicações móveis
propiciou o rápido crescimento do WiMAX móvel no mundo inteiro, durante o ano
passado. EUA, Japão e Índia foram os países pioneiros do WiMAX no mundo. A
tecnologia se desenvolve de maneira exponencial e, devido à sua expansão global,
já permite fornecer boa capacidade de banda para as empresas de telecomunicações
móveis e de redução dos custos operacionais, além da possibilidade de adoção de
terminais múltiplos num ambiente aberto. A In-Stat prevê que o número de
assinntes WiMAX ultrpasse 85 milhões, ao longo dos próximos cinco anos.
-------------------------------
Fonte: e-Thesis
[07/02/09]
Falência da Nortel afeta resultados da Alvarion por e-Thesis
A decisão da Nortel de fechar sua divisão de WiMAX móvel não apenas atingiu os
resultados financeiros de sua parceira Alvarion, mas pode resultar num disputa
legal. A Alvarion teve que amortizar US$2,4 milhões no quarto trimestre de 2008
diante do pedido de falência da Nortel, anunciado no mês passado, o que reduziu
as receitas no período para US$43,9 milhões. As perdas globais da fabricante
israelense de WiMAX, em 2008, totalizaram US$ 5,5 milhões. Segundo a Alvarion, a
decisão da Nortel de romper a parceria também deve afetar negativamente seus
resultados do primeiro trimestre de 2009.
Aprove ImagemO CEO da Alvarion, Tzvika Friedman, disse também que há "os
milhões" que deveriam ser investidos pela Nortel em pesquisa e desenvolvimento,
base do contrato de financiamento realizado entre as duas companhias. "Vamos
usar de todos os meios para prosseguir com nossa reivindicação e recolher o
dinheiro, embora o processo de falência torne as coisas mis difíceis", afirmou
ele.
Friedman não divulgou a quantia exata do financiamento acordado da Nortel na
Alvarion, em P&D, pois o sigilo é um das cláusulas do contrato firmado. Mas ele
acredita que o processo de recuperação do dinheiro será demorado e pode incluir
negociações diretas com Nortel. A Nortel, por sua vez, emitiu uma declaração em
que afirma que a decisão de terminar a parceria "foi difícil, mas necessária"
devido à sua atual situação financeira. "Lamentamos sinceramente quaisquer
dificuldades que isto possa causar à Alvarion e estamos comprometidos a
trabalhar durante esta fase de transição junto aos clientes", diz também o
comunicado.
A área de WiMAX da Alvarion registrou um recorde de entregas, no valor de US$
189 milhões, e de receitas - que atingiram US& 171 milhões em 2008. No quarto
trimestre valor das unidades entregues foi de US$ 57,7 milhões e as receitas
foram de US$ 43,9 milhões.
No ano passado, a israelense Alvarion e a canadense Nortel concordaram em
integrar a solução da primeira, com tecnologia de rede de acesso via
radiofreqüência na rede básica, numa solução final Nortel, que também vendeu
produtos da parceira. Mas, a Nortel não foi uma das selecionadas pela Sprint
Nextel como uma das fornecedoras de sua rede de WiMAX móvel. Além disso, a
empresa canadense também reduziu seu segmento de W-CDMA. No momento, o foco da
Nortel é todo sobre a LTE e ela já participa dos testes feitos pela Verizon com
a tecnologia.
De qualquer forma, Friedman não considera que a decisão da Nortel de suspender
suas atividades de WiMAX não reflete uma mudança de ponto de vista tecnológico,
mas é resultado da crise financeira mundial. "Em 2008 o WiMAX apresentou forte
procura, apesar das preocupações sobre uma provável recessão econômica. Isto foi
um bom sinal", disse ele.
Projeções para 2009
Devido ao atual clima econômico, a Alvarion adota uma abordagem de prudência em
suas projeções para 2009 e também programa redução dos salários dos
funcionários. A companhia estima que a receita do primeiro trimestre de 2009
seja semelhante aos resultados do quarto trimestre do ano passado.
Aprove ImagemAshish Sharma, VP de desenvolvimento de marketing da Alvarion
afirmou que 2008 foi um ano forte, em âmbito global, para a empresa. "O negócio
continua muito bom. Já fechei alguns grandes contratos". Alvarion continua a
apostar no crescimento do WiMAX na África, América Latina, Rússua e Ásia e vê,
também, um grande potencial para o WiMAX na Índia.
Nos Estados Unidos, em parceria com a DigitalBridge, a Alvarion lançou a
primeira rede de WiMAX em Wyoming, no ano passado. A empresa também trabalha com
a Towerstream para expandir sua área no mercado dos EUA, segundo informou Sharma.
Sharma disse que a desaceleração econômica irá eliminar os vendors mais fracos
de WiMAX e a empresa espera menos concorrentes até o final deste ano. "O pedido
de falência da Nortel terá impacto em curto prazo, mas não vemos qualquer
impacto em longo prazo. Se outra empresa nos procurar, nós iremos ouvi-la. Mas
acompanhamos o cenário econômico e temos que ser cuidadosos ao fazer negócios",
disse ele.
Fonte: RCR Wireless
-----------------------------------
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]
Japão terá sua rede nacional de WiMAX por e-Thesis
Aprove ImagemA partir do final de fevereiro, a rede nacional de WiMAX móvel da
Sprint e Clearwire, nos Estados Unidos, perde o status de única rede baseada na
tecnologia a cobrir todo um país. A UQ Communications, do Japão, anunciou um 'soft
launch', no próximo dia 26, do UQ WiMAX, serviço de banda larga para comunicação
de dados móveis, a partir do WiMAX 802.16e. O serviço - que tem prazo para estar
comercial em julho próximo e que cobrirá todo o Japão - começará nas cidades de
Tóquio (em todos os 23 bairros), Yokohama e Kawasaki. Durante este
pré-lançamento, o serviço será monitorado, sobretudo no tocante à resposta dos
clientes quanto à sua qualidade de cobertura, velocidade etc.
Ainda no dia 26 de fevereiro, a UQ Communications irá lançar quatro cartões de
comunicação de dados que já suportam os serviços do UQ WiMAX, de modo a que os
usuários já adotem os serviços em ambiente de PC. Uma das principais
fornecedoras de CPEs é a Intel, que trabalha para introduzir no mercado japonês
dispositivos com WiMAX embarcado, incluindo-se os notebooks baseados no
processador Intel Centrino 2 e os netbooks baseados no Intel Atom.
A UQ é composta pelo seguinte capital: KDDI Corporation (32.26%); Intel Capital
Corporation (17.65%); East Japan Railway Company (17.65%); Kyocera Corporation
(17.65%); Daiwa Securities Group Inc.(9.80%); e The Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ,
Ltd. (5.00%). A KDDI foi uma das vencedoras das licenças para próxima geração de
serviços de banda larga, junto à Willcom Inc. A base para aprovação pelo
Ministério das Comunicações do Japão se deu sobre 120 critérios, incluindo plano
de negócios e tecnologias. A KDDI iniciou o desenvolvimento de WiMAX em 2003, e
a Willcom é a responsável pela tecnologia PHS (personal handphone system),
criada no Japão e já adotada na China.
A próxima geração de serviços sem fio do Japão, que começa em 2009, irá permitir
velocidades de conexão à internet em 20 Mbps para computadores pessoais e outros
dispositivos móveis, com capacidade de atingir 100 kph em locações outdoor. As
freqüências alocadas pelo Ministério das Comunicações trafegam em 2,5GHz, em
quatro grupos de banda. O grupo liderado pelo KDDI prevê investimentos de US$
144 bilhões até o ano fiscal de 2013, para construção da rede propriamente dita
e outras despesas.
A Willcom também planeja prover o serviço a partir de 2009, com 200 bilhões de
ienes de investimentos previstos, até o ano fiscal de 2015. Seu serviço será
baseado na próxima geração da tecnologia PHS que, segundo a companhia, terá
velocidades bastante superiores à versão atual em uso na China. Faz parte dos
planos da Willcom, também, obter a adoção de sua tecnologia em outros mercados
em volta do mundo.
-------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]
LTE x WiMAX: a batalha continua por e-Thesis
A Ericsson continua sua cruzada pela LTE em oposição ao WiMAX. Ao conduzir uma
reunião de analistas em seu centro de excelência em Melbourne, Austrália,
Ericsson tratou especialmente do mercado chinês. Segundo a exposição da
companhia sueca, a China precisaria de uma "visão de economia" em seu caminho de
atualização de redes de comunicação. Da mesma forma que ela evoluiu para o 3G
TD-SCDMA, a próxima geração de tecnologia deve ser a LTE e, não, o WiMAX.
"Um país como a China com a sua enorme população e base industrial causará
enorme impacto sobre a LTE localmente e em sua constante evolução no resto do
mundo. Esta vantagem poderia ter sido do WiMAX, se a Intel tivesse conseguido
convencer a China", disse um representante da Ericsson na reunião.
A ótica adotada pela exposição da Ericsson é a de a LTE é um padrão demandado
pelas telcos aos fabricantes de equipamentos, mais do que o contrário, ou seja,
do interesse dos fabricantes em fornecer um padrão de telefonia (como ocorreu na
3G). Assim, faz sentido que mais telcos estejam interessadas na LTE do que no
WiMAX.
No caso destas operadoras que vêm da tecnologia 3G, a fabricante sueca defendeu
na Austrália, que a LTE não significa um desmantelamento imediato das redes HSPA.
da mesma forma que as redes GSM são hoje largamente utilizadas, a LTE será
complementada pelas tecnologias do HSPA, HSDPA, WCDMA e as redes GSM no mundo
inteiro. Outro ponto de vantagem da LTE sobre o WiMAX, sempre segundo a
Ericsson, é que a primeira oferece melhores velocidades e capacidade que o WiMAX
e será adotada por um número maior de pessoas no mundo inteiro, nos próximos
dois anos, enquanto o WiMAX tem sua maior e mais eficaz implementação nos
Estados Unidos.
"O WiMAX Forum prevê apenas 0,1 bilhão de assinantes do WiMAX em todo o mundo
até 2013, enquanto a Ericsson prevê mais de 1,2 bilhão de assinantes globais de
LTE no mesmo período", acrescentou o analista da companhia sueca.
É evidente que, como defensora da LTE a Ericsson acredite que a LTE prevalecerá
no futuro sobre o WiMAX, especialmente levando-se em conta que, nos EUA, a AT&Tpretende
competir ferozmente com o WiMAX da Clear, justamente com a LTE.
Ao final, quem está com a razão? A Intel gastou bilhões na adoção dol WiMAX como
um padrão mas, por enquanto, a maioria dos quase 400 roll-outs de WiMAX está
baseada no padrão nômade e não no móvel. O WiMAX é o maior sucesso nos os EUA,
torrão natal da Intel, e é interessante notar que, em artigo publicado na Forbel,
Craig Barret parece dizer que WiMAX e LTE irão convergir no futuro, com
dispositivos que irão funcionar bem nos dois padrões.
Neste artigo, ao ser questionado sobre o que levará à perfeita integração do
WiMAX, Barret respondeu que é a construção de torres e de alta capacidade. "Se o
WiMAX começa a ser construído e, em seguida, a LTE chega, devemos buscar a
perfeita integração destas duas tecnologias? Provavelmente sim. Não precisamos
de outra batalha no mercado com a de Blue Ray versus HD. Se chegarmos a uma
grande quarta geração de tecnologia, vamos torná-la sem falhas e deixar todos
jogarem e, não, ter suas versões diferentes", disse Barret a Forbes.
Fonte: China Trade Information
---------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[05/02/09]
A crise, o WiMAX e a LTE por Jana de Paula
Este começo de ano desponta com o provável recrudescimento da disputa entre LTE
e WiMAX. A Ericsson, forte apostadora da LTE, tem sido firme em sua cruzada pela
long term evolution, enquanto a Intel se mantém na defesa do WiMAX. A 22 de
janeiro passado, o site francês Silicon.fr publicava uma ferrenha defesa da LTE
pela Ericsson. Ontem, foi a vez do site China Trade Information, publicar os
pontos principais da apresentação da fabricante sueca numa reunião para
analistas em Melbourne, na Austrália, pró LTE.
A Intel, por sua vez, parece mais maleável em relação ao problema e, longe de
sugerir uma disputa entre as duas tecnologias, prefere defender que elas se
unam, mais à frente, de modo a não constituir um antagonismo semelhante ao
criado entre os padrões Blue Ray e HD, segundo disse o CEO da companhia, Craig
Barret, em entrevista publicada na Forbes. Como se não bastasse, depois da Nokia
e Alcatel-Lucent, a canadense Nortel anunciou que desistiu de seus planos de
produzir o WiMAX, o que alguns analistas consideram um baque no mercado
norte-americano de WiMAX.
Quem está com a razão? Difícil responder a esta pergunta. Por enquanto, o WiMAX,
apesar do impacto da crise econômica, reporta crescimento de receitas e da base
de assinantes, como anunciou a Maravedis em seu mais recente levantamento. E
ninguém contesta 'cachorro morto'. Se há um interesse tão forte na defesa da LTE
é porque o WiMAX tem fortes qualidades. Até porque o WiMAX já reporta base de
assinantes, receita etc. enquanto a LTE ainda é trial.
O analista Rubens Kuhl Jr. escreve que uma das bases de defesa da LTE, ou seja,
a de que ela é a evolução natural da 3G para as operadoras que optaram por esta
tecnologia, enquanto o WiMAX é criação do mundo da computação, soa mais como
estratégia de marketing para as operadoras de LTE. "Eu conheci algumas
operadoras que não embarcaram nessa e, ao invés de implementarem 3G, já
colocaram WiMAX, e estão satisfeitas com a decisão. Mas consideram usar LTE no
futuro, sem se preocupar com quem está de que lado e, sim, com o resultado para
seus clientes e investidores.
Outro ponto de discórdia é o de que o WiMAX já está aí, enquanto a LTE ainda
precisa de mais dois anos, apesar de haver a promessa de trials para 2009. É
claro que se aguarda a padronização pelo WiMAX Forum dos dispositivos de WiMAX
móvel em 3,5Ghz e a própria Maravedis vê os dois próximos anos como
problemáticos para a tecnologia. "Os defensores de LTE podem argumentar que este
prazo de dois anos será o tempo necessário para o mundo sair da era glacial
econômica que atravessamos... Mas esse também pode ser o tempo para o 802.16m
estar disponível", pondera Kuhl.
O calcanhar de Aquiles do WiMAX é, de fato, a rara disponibilidade de CPEs: há
poucos PCs com chips compatíveis com WiMAX embarcados, inclusive os notebooks
com Intel Centrino 2 e os netbooks com o Intel Atom. E aí pesam a decisão de
Alcatel, Nokia e Nortel de abandonar suas estratégias de WiMAX. Mas, Kuhl não vê
nisso nenhum bicho de sete cabeças:
"Numa época de contenção, como a atual, é normal se focar nos produtos de maior
escala ou margem corrente, e apostar menos em novos produtos. É claro que isso é
uma ameaça ao WiMAX, mas muito mais pelo cenário geral do que pela ausência de
um ou outro fabricante. E ainda há os MIDs. Nos MIDs a vida não será difícil
apenas para o WiMAX... A pequena abrangência de cobertura de todas as
tecnologias 4G frente à provável ubiqüidade do 3G, em alguns anos, fará com que
os fabricantes como Apple e Nokia continuem preferindo a 3G... A 4G tende a se
limitar aos PCs (fixos, móveis, netbooks etc.), pelo menos enquanto não aparecer
uma aplicação móvel que quebre isso".
Ainda há um senão. A insistência de se atribuir ao WiMAX 80216.e e à LTE status
de tecnologias de 4G. Esta atribuição é muito adotada nos EUA, pois Sprint e
Clearwire insistem que a rede de WiMAX móvel naquele padrão preste um serviço de
4G. Já no Futurecom 2008, o chaiman do UMTS Forum, Jean Pierre Bienaimé,
alertava para o erro:
"O padrão 80216.e não é 4G. É 3G. E isto desde que foi adotado como a sexta
família do IMT 2000. Quem insiste em dizer que o WiMAX móvel 16e é 4G, erra.
Talvez o padrão 802.16m seja uma das interfaces candidatas à 4G, da mesma forma
que a LTE. Mas as interfaces da 4G ainda não foram definidas", explica ele. Ou
seja, enquanto o UMTS Forum não definir quais são eles - o que deve ocorrer em
outubro de 2010, quando a organização publicar suas especificações - não existem
padrões certificados de 4G.
"Se o WiMAX começa a ser construído e, em seguida, a LTE chega, devemos buscar a
perfeita integração destas duas tecnologias? Se chegarmos a uma grande quarta
geração de tecnologia, vamos torná-la sem falhas e deixar todos jogarem e, não,
ter duas versões diferentes", disse Barret a Forbes.
O fato é que toda esta ebulição reflete - e muito - no mercado local. Nos
bastidores há uma fortre agitação. É grande a ansiedade para que as regras
clareiem por aqui. Estão todos os players interessados no WiMAX - fixo, nômade
ou móvel - como os competidores de uma corrida, antes do tiro da largada. Os
músculos todos alertas, prontos para o impulso. A torcida também aguarda para
acenar com as bandeiras. E os usuários... Bom, os usuários, como sempre, esperam
por decisões que independem de sua interferência.
Até semana que vem.
--------------------------------------
Fonte: e-Thesis
[11/02/09]
Serão 76 milhões de assinantes WiMAX, em dois anos por Infonetics Research
A Infonetics prevê que existirão 76 milhões de assinantes de serviços WiMAX em
2011. Até agora, a maior concentração de assinantes verifica-se na região da
Ásia Pacífico e, segundo a consultora, o futuro crescimento do mercado será mais
forte nos países em vias de desenvolvimento.
A pesquisa "Perception Is Everything: WiMAX Vendor Leadership Service Provider
Survey" que consultou as operadoras em outubro do ano passado, para pesquisa
publicada no final de janeiro, apontou as fabricantes Motorola, Alcatel-Lucent,
Alvarion e Huawei como os 'top vendors' de equipamentos de WiMAX móvel. Outras
nove empresas também receberam votos de um número menor de operadoras. A
pesquisa foi feita antes de Alcatel-Lucent anunciar o fim de seus planos de
WiMAX, para focalizar sua estratégia das redes de próxima geração na LTE. Nesta
época, junto com Motorola e Alvarion, a companhia franco-americana compunha as
três líderes em participação do mercado mundial.
[Gráfico]
O relatório também sinaliza lguns dos novos rumos do mercado diante da
desaceleração econômica. "A maioria dos operadores de WiMAX não têm os bolsos
tão profundos quanto os outros operadores móveis já estabelecidos. Os vendors
precisam de uma estratégia coesa no tocante aos custos de propriedade que
integram a infra-estrutura, os custos de backhaul e dos pontos finais. Uma das
razões de a Huawei apresentar pontuação altamente consistente nos ranking dos
vendors em nossa pesquisa, é que ela apresenta uma atraente relação
custo/qualidade que tem boa repercussão nas operadoras pequenas, de âmbito
regional e, muitas vezes, greenfield que compõem o perfil típico da arena de
WiMAX", disse Richar Webb, diretor-analista der WiMAX do Infonetics.
A pesquisa ouviu tomadores das decisões de compra de operadoras incumbents,
competidoras e móveis que possuem ou operam redes de WiMAX móvel e seus
resultados representam 41% do mercado da Europa, Oriente Médio e África (EMEA),
23% da Ásia Pacífico, 18% da América do Norte e 18% da América Central e Latina.
Como já havia sinalizado na pesquisa "WiMAX and WiFi Mesh Network Equipment and
Devices", publicada no início de dezembro passado, o Infonetics prevê uma
redução no valor das tecnologias de WiMAX em 2009, tanto em função da
desaceleração da economia e da escassez de crédito global.
O mercado das tecnologias WiMax reduzirá o seu valor em 2009, de acordo com as
previsões da Infonetics Research, debilitado tanto pela crise global da economia
como pela concorrência vinda do standard LTE para redes móveis de quarta geração
(4G).
"A diminuição dos orçamentos disponíveis para ampliação das redes fará com que
muitos planos de implementação do WiMax congelem durante os próximos doze
meses", prevê Webb. O principal impacto deverá ser sobre as instalações de WiMAX
fixo. Já as implementações de WiMAX móvel devem continuar a um ritmo mais lento.
A versão móvel, definida no padrão IEEE 802.11e, já representa já três quartos
do mercado WiMAX e continuará a ser o principal motor do seu desenvolvimento,
embora não se devam assistir a crescimentos importantes antes de 2010, na
opinião do analista.
--------------------------------
Fonte: e-Thesis
[10/02/09]
Receitas de estações de base de WiMAX crescem 138% por In-Stat
As receitas sobre as vendas de estações de base de WiMAX cresceram 137,9% em
2008, segundo estimativas do In-Stat. As assinaturas globais com serviços de
WiMAX devem superar 85 milhões até o final de 2013. Para o In-Stat, a demanda
pot comunicação em banda larga foi fator crucial no ano passado o que levou à
demanda pelo WiMAX permanecer forte. Infelizmente, para muitos vendors o sucesso
no mercado de infra-estrutura não deve se refletir positivamente em todos os
resultados totais; e as receitas de WiMAX ainda são bem inferiores que a de
infra-estrutura tradicional de celular.
"Enquanto o mercado do 802.16e continuará a crescer, isto não significa dias
felizes para todo e qualquer vendor", disse Daryl Schoolar, analista do In-Stat
e autor do relatório "Mobile WiMAX Global Review of Infrastructure and Services".
A previsão da firma de consultoria é de que mais vendors de infra-estrutura siam
ou desistam de atuar no mercado de WiMAX. "Isto é especialmente verdade no caso
dos vendors e vivenciaram baixos resultados ao se moverem do padrão 802.16d para
o 802.16e", acrescentou o analista.
------------------------------
Fonte: e-Thesis
[04/02/09]
Base de assinantes de WiMAX cresce 13% por Maravedis
O volume de assinantes mundiais de BWA/WiMAX atingiu a cifra de 2,68 milhões no
terceiro trimestre de 2008, um crescimento de 13% sobre o primeiro trimestre e
de 91% sobre o mesmo período de 2007. As receitas globais do segmento perderam
velocidade já que operadores de WiMAX experimentaram estagnação do Arpu, em
função da desaceleração e até declínio do processo de adoção do WiMAX, o caso do
WiBro na Coréia.
A crise econômica acelera a retração de gastos junto ao consumidor, que prefere
planos de banda larga sem fio a taxas fixas e substituição dos serviços
terrestres. De qualquer forma, as taxas de avaliação ainda são positivas: as
receitas de serviços BWA/WiMAX totalizaram US$ 492 milhões, ou 15% a mais que no
trimestre anterior. O total de CPEs implementadas até setembro de 2008 foi de
2,68 milhões de unidades, volume 15% superior aos 2,33 milhões reportados em
junho do mesmo ano. Um total de 121,269 estações de base foi implantado, 37% a
mais do que no trimestre anterior.
"São tempos difíceis para o WiMAX móvel tanto para vendors, como Telsima como
para operadores líderes do segmento, entre eles a Tatra, da Índia, que lutam
para financiar seus planos de WiMAX", afirmou Adlane Fellah, CEO e fundador da
Maravedis, empresa responsável pela 6ª Edição do WiMAXCounts Quarterly Report.
"Além disso, o WiMAX perde força em favor da LTE, já que se torna evidente que a
LTE será a tecnologia dominante de 4G entre as principais operadoras móveis, em
âmbito mundial", acrescentou.
Cintia Garza, co-autora do relatório, acrescentou que "o panorama é, de fato,
desolador, mas não para todos. Mais dispositivos de WiMAX móvel foram
certificados durante o trimestre analisado; e a taxa de crescimento e de
implantação de estações de base ainda ultrapassa as de CPEs, o que indica que as
redes se expande, numa curva crescente de adoção".
No momento, é importante se ter em mente que o WiMAX mal entrou em sua fase de
disponibilidade comercial, que justamente permite a formação de volume de
aplicações, incluindo as aplicações máquina a máquina, monitoramento de uso,
cobertura da banda larga móvel e viabilidade de aplicativos para o usuário
final. A análise é de Robert Syputa, analista sênior e parceiro da Maravedis,
para quem, "mesmo com um ecossistema ainda pequeno, o WiMAX já atingiu pontos de
preços para ICs, módulos e dispositivos aptos a competir em termos de volumes de
mercado".
Outras constatações do relatório:
* As implementações de WiMAX serão revistas para projeções mais modestas no
período 2009-2010.
* A taxa da base de assinantes por implementação se mantém muito modesta, em 15
mil, e contibui para a falta de volumes em relação ao emergente ecossistema de
dispositivos.
* A Clearwire dos EUA continua como operadora top em termos de número de
assinantes, 469 mil nos EUA ao final do terceiro trimestre de 2008 - crescimento
de 1,54% em relação aos 461,850 assinantes do segundo trimestre do ano passado.
* O lançamento do Clear serviço da Clearwire ainda está em seus primórdios.
* A diferença entre usuários ainda demonstra predomínio do residencial (64%)
sobre a área de negócios (36%).
* A taxa de assinantes por operador foi no período: 15.131 para Wisps e 9,023
para Clecs, em comparação aos 14,708 e 7.189, respectivamente, no trimestre
anterior. *
O Arpu atingiu US$ 46,45 para clientes residenciais e US$ 125,48 para os
corporativos, em comparação com US$46.70 e US$135.30, respectivamente, nos dois
segmentos, no trimestre anterior.
[Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO] ComUnidade WirelessBrasil