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O ano de 2008 representou, no meu ponto de vista, a maioridade do Portal
e-Thesis, da nossa participante jornalista Jana de Paula.
Como "leitor no papel" lembro-me da Jana de Paula na antiga RNT - Revista
Nacional de Telecomunicações.
Fiquei feliz de conhecê-la virtualmente quando participamos do primeiro "WiMAX
de Março" em 2006. O Portal ainda tinha o nome de "Instituto Thesis" e o
"evento de março" foi centrado em colaborações do consultor Eduardo Prado.
Hoje sabemos que o "evento" dura o ano inteiro através dos boletins "Série
WiMAX" e dos "resumos comunitários semanais". :-)
Temos uma enorme gratidão pela colaboração da Jana de Paula
que inovou postando suas manchetes nos nossos Grupos, participando dos
debates, transformando nossos membros em articulistas e interagindo muito
nos bastidores para colher informações técnicas para sua agenda de
publicações.
Aqui está seu resumo biográfico anotado no e-Thesis:
Jana de Paula - Diretora de Conteúdo e Owner do
Site: Foi redatora da Revista Info do Jornal do Brasil, a primeira
publicação brasileira produzida e editada por meios eletrônicos. Nesta época
ganhou o prêmio de Melhor Matéria Técnica do Sucesu'86, por júri composto
por membros da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Implantou a
cobertura sistemática de TI e telecom no Jornal do Commercio do Rio de
Janeiro, onde editou duas páginas semanais e manteve por cinco anos a coluna
"Circuito Impresso". Fez o primeiro programa de rádio do Rio de Janeiro
sobre informática, na extinta Rádio Alvorada. Foi editora da revista RNT no
Rio de Janeiro. É membro do The Gerson Lehrman Group Councils, rede global
de executivos, cientistas, engenheiros, jornalistas e outros profissionais
que prestam assistência e consultoria a líderes de negócios, governo e
investimentos em volta do mundo.
Obrigado "por tudo", Jana de Paula!
Votos de muitas felicidades e enorme e continuado sucesso em 2009!
Boa leitura!
Ótimo 2009!
Um abraço cordial
Helio Rosa
[11/12/08]
Na A.Latina mercado de WiMAX tende a crescer por Jana de Paula
Apesar de aproximadamente um terço (ou 512) do total das 1.285 licenças
outorgadas nas faixas de 2,3, 2,5 e 3,5 GHz em todo o mundo estar na América
Latina, muito pouco deste espectro já licenciado está em uso na região. Segundo
Cintia Garza, analista da consultoria Maravedis, outra particularidade do
mercado latino-americano de WiMAX é a capacidade de megahertz disponíveis. A
região está em primeiro lugar, no mundo, neste quesito, pois 50% das bandas
outorgadas têm mais de 50 MHz, enquanto a metade restante possui faixas entre 20
e 50 MHz.
"Isto é uma vantagem significativa. Para citar um exemplo, na Ásia, uma das
regiões mais adiantadas em WiMAX, um terço das outorgas têm menos de 20MHz",
acrescentou a analista, que apresentou dados do WiMAXCounts, programa de
estatísticas exclusivas sobre WiMAX, realizadas pela Maravedis.
Esta particularidade deve gerar um ponto a favor do WiMAX na região, contra a
tendência de queda no WiMAX apontada pelo Infonetics Research, em âmbito
mundial. Segundo o Infonetics, no mercado global houve queda de 21% nas receitas
do segmento, que foram de US$ 245 milhões.
Apesar de representar meros 2,4% de penetração no total da população, existem
hoje na América Latina 20 milhões de usuários de banda larga sem fio. O
crescimento da base de assinantes foi bastante acelerado, este ano. De acordo
com o WiMAXCounts, em setembro de 2008 havia 350 mil novos assinantes da região
e a adoção do WiMAX cresce a uma média de 20%, trimestre sobre trimestre. E,
mesmo com o custo das CPEs ainda elevado, a maioria dos assinantes
latino-americanos de WiMAX é residencial, o que denota o uso da tecnologia para
aumentar a rede acesso ao público à banda larga sem fio.
No tocante ao padrão adotado, o momento é de equilíbrio - das 40 implementações
de WiMAX em curso, a metade é no 802.16d, e a outra metade na versão móvel
(802.16e). Do total de implementações, 75% já estão em fase comercial e 25% são
trials. A freqüência dos 3,5GHz - que deve ser adotada no país, em curto prazo -
domina na região.
Entre as operadoras atuantes no WiMAX, a Telmex é a líder. E aí existe outro
paradoxo. Das suas operações de WiMAX em 11 países, nenhuma é no México, país
sede da companhia. E, apesar de o WiMAX ser considerado uma tecnologia
estratégica para a carrier, com operações comerciais como a do Brasil (através
da Embratel), a Telmex ainda não passou da fase de testes e pequenas
implementações no México. "Mas a informação que temos é que a operadora pretende
implementar o WiMAX no México em curto prazo", disse Garza.
A colombiana Orbitel já contabiliza uma base de mais de 50 mil assinantes de
WiMAX, com equipamentos certificados pelo WiMAX Forum. A Neovia, do Brasil, que
também atua com CPEs certificadas, contava com uma base de 20 mil assinantes há
cerca de dois meses. E, mesmo com a recessão econômica, o WiMAX gerou receita de
US$ 48 milhões, no terceiro trimestre de 2008, pouco menor que no trimestre
anterior. Entre os clientes residenciais, o ARPU médio da região gira em torno
dos US$ 35, enquanto que no caso dos clientes corporativos a receita por usuário
oscila entre US$ 75 e U$ 80.
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[11/12/O8]
MXtv: pode o WiMAX sintonizar a TV? por Ken Wieland
Um dos temas discutidos durante o WiMAX Forum Latin America, realizado na
semana passada, foi a importância de as operadoras empacotarem serviços como
forma de aumentar ou adquirir participação de mercado. A VTR Globalcom, maior
operadora a cabo do Chile, disse que obteve 40% do mercado com oferta de
pacotes de serviços, após uma década de operação no país. A operadora usa rede
HFC para entregar voz, TV a cabo e internet em alta velocidade (as velocidades
mais altas atingem 10Mbps). Mas, agora, enxerga o WiMAX como caminho provável
para estender os serviços triple-play em áreas onde a rede HFC não atinge.
O principal fator limitador do sucesso da empreitada, no entanto, é a
capacidade de espectro. Em testes com o WiMAX em 3,5GHz (2x25MHz) a VTR do
Chile, pode, nos acessos topo de linha, em termos de velocidade, entregar
cerca de 1,2Mbps, o que não deixa muito espaço para o serviço de TV. Mas,
Gonzalo Dona, diretor de estratégia tecnológica da VTR, não considera esta
relativamente baixa taxa de downlink como um limitador da oferta de serviços
triple-play. Com qualidade SD (standard definition), que exige 0,6Mbps, ele
considera o espectro "bom o suficiente". Ele pode estar certo, particularmente
se os usuários focalizados pela VTR para este serviço não tenham acesso a uma
vasta gama de canais e obtenham imagem de qualidade melhor que outro provedor.
E, caso a tecnologia de compressão de vídeo evolua e melhore, as operadoras de
WiMAX que não dispõem de muito espectro podem oferecer com sucesso serviços de
TV, apesar de isto ainda não ter sido comprovado.
A Digicel, operadora móvel pan-caribenha, é outra companhia que encara os
pacotes de serviços como chave para atrair usuários, e inclusive posiciona a
si mesma como uma "companhia de mídia sem fio". A operadora já usa WiMAX na
Jamaica e na Grande Caimã para oferecer serviços de banda larga fixos e
nômades para complementar sua oferta de GSM. Mas, no mês passado, a Digicel
também se tornou a primeira operadora móvel da Jamaica a obter uma licença de
UHF STV. Mas, por enquanto, a Digicel prefere entregar TV não via WiMAX, mas
por redes DVB-T (digital video broadcasting-terrestrial), embora Magnus
Johanson, diretor de banda larga do grupo Digicel, diga que, no momento, a
companhia explora o caso de negócios de TV sobre WiMAX.
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[10/12/08]
Vendas de WiMAX só voltam a crescer em 2010 por Infonetics Research
As vendas mundiais de WiMAX fixo e móvel, telefones e UMPCs tiveram queda de
21% entre o segundo e terceiro trimestre de 2008, num total de US$ 245
milhões. A tendência de queda deve continuar, segundo a consultoria britânica
Infonetics Research. No estudo divulgado hoje, WiMAX and WiFi Mesh Network
Equipment and Devices, o padrão fixo foi o mais prejudicado, e teve queda de
receita, em âmbito global, pelo terceiro trimestre consecutivo. Quanto ao
padrão móvel, ele representa três quartos das vendas de equipamento mundiais.
Outra novidade do estudo é que a irsraelense Alvarion ultrapassou as gigantes
Alcatel-Lucent e Motorola, no mercado de WiMAX móvel.
Embora a recessão global leve alguns usuários domésticos e corporativos a
adiar a adoção do WiMAX, a demanda por serviços de banda larga pessoal tende a
crescer, sem interrupções. O número de assinantes de WiMAX fixo e móvel também
tende a crescer, embora a ritmo mais lento. Até 2011, a previsão do Infonetics
é haja uma base de 76 milhões de usuários. Os países em desenvolvimento
conduzem o crescimento do mercado de WiMAX, com forte atividade na Europa
Central e Oriental, Oriente Médio, América Latina e Central e as regiões
emergentes da Ásia-Pacífico.
Hoje, a área desenvolvida da Ásia-Pacífico lidera com larga vantagem, em
termos de assinantes - lá se encontram dois terços dos usuários mundiais de
WiMAX, em 2008. Os países que mais têm assinantes de WiMAX são Coréia do Sul,
Índia e Paquistão.
Para a América do Norte, todo o potencial de crescimento do WiMAX se baseia na
Xohm, fusão da Sprint-Clearwire para implantação da rede nacional de WiMAX nos
Estados Unidos, concluída no início de dezembro.
"Como menos dinheiro em caixa para realizar o rollout das redes - e
possivelmente menos espectro para ser licitado até que crise atual passe - as
implementações de WiMAX serão inibidas nos próximos 12 meses. O Infonetics
prevê que o crescimento das receitas de WiMAX retorne em 2010, conduzido,
principalmente pelo padrão móvel e o aumento do número de redes WiMAX baseadas
no 802.16e, embora os serviços iniciais sejam baseados em CPEs para banda
larga fixa", disse Richard Webb, analista de mercado sem fio da consultoria.
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[11/12/08]
Verizon não pretende facilitar a vida da Clearwire por e-Thesis
A Verizon não parece disposta a dar à Clearwire dois anos de vantagem, sem
luta. Durante conferência da Cisco, realizada em San Jose, Califórnia (EUA), o
CTO da Verizon, Dick Lynch, disse que a operadora sem fio da carrier terá sua
primeira rede 4G ao final de 2009, enquanto a Clearwire ainda estará em fase
de implantação da Xohm, a rede nacional de WiMAX dos EUA, a ser implantada em
conjunto com a Sprint. A aceleração do calendário da Verizon Wireless para a
LTE pode ser uma séria ameaça aos planos da Clearwire/Sprint de desenvolver
seus serviços móveis em banda larga sem pressão da concorrência.
A implementação da LTE em 2009 colocará a Verizon no topo da lista, lugar hoje
ocupado pela japonesa NTT DoCoMo, que planeja implantar a LTE em prazo
avançado junto com seus parceiros homologados. A maioria dos analistas de
mercado não acredita que a LTE possa estar comercial antes de 2010 ou 2011.
Fornecedores como Ericsson e Nokia Siemens Network, porém, adiantam que já
dispõem de infra-estrutura e chipsets em LTE prontas para serem entregues. E
todos os vendors, neste momento, embarcam engenhos UMTS, cujo software, dizem
eles, são extensíveis à futura LTE. Mas, a norma definitiva só deverá estar
pronta em março próximo, no mínimo.
A Verizon Wireless conduz seus testes com a parceira Vodafone, na Europa e
Estados Unidos, usando equipamentos de diversos fabricantes. Após adquirir
espectro nos 700 MHz, a VZW pretendia iniciar a implementação da dua nova rede
na segunda metade de 2009, em preparação para lançamento em 2010. Mas, na
conferência da Cisco, Lynch adiantou "que a LTE estará disponível em algum
lugar dos Estados Unidos por volta do final de 2009".
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[15/12/08]
10 milhões de dispositivos WiMAX em 2010 por In-Stat
15-Dec-2008
No caso de dispositivos portáteis e móveis, a maior parte das primeiras
entregas de WiMAX virá sob a forma laptops para clientes externos e PCs móveis
embutidos. De acordo com novo relatório do In-Stat, Devices Take Center Stage:
2008 Global Outlook for WiMAX Devices", o crescimento nos dois segmentos será
beneficiado pelos custos menores em comparação com a tecnologia de celular, e,
em alguns casos, pela carência de contratos de serviços. Os novos dispositivos
devem atrair tanto assinantes de contratos mensais como os de pagamento por
sessão. A previsão é que até 2010 sejam entreguem 10 milhões de dispositivos
WiMAX
"O WiMAX crescerá em função da demanda por reuniões virtuais e oferecerá uma
alternativa de menor custo aos serviços existentes", disse Daryl Schoolar,
analista do In-Stat. Segundo ele, haverá classes diferentes de controle dos
dispositivos da parte da operadora. E apesar de muitos defenderem a idéia de
que o WiMAX seguirá a tendência dos serviços Wi-Fi, muitos dos dispositivos do
WiMAX não seguirão este modelo de propriedade e controle plenos.
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[15/12/08]
MMDS apostam no WiMAX para ofertas convergentes por Signals Telecom
Consulting
As provedoras de MMDS (Serviço de Distribuição Multiponto Multicanal) apostam
no WiMAX para suas ofertas de serviços convergentes. Estas operadoras sã
licenciadas da banda dos 2,5GHz que detém, hoje, 20% das implementações de
WiMAX na América Latina, contra 72% das implementações em 3,5GHz. A estimativa
é que o total das conexões em banda larga na América Latina cresça 45% nos
próximos cinco anos, abocanhando 5% do total das conexões em 2013.
Segundo a Signals Telecom Consulting, as MMDS perderam terreno como opção na
oferta de TV paga porque os operadores do segmento, em geral, decidiram por
não digitalizar suas redes de modo a aumentar o número de canais oferecidos.
"O modelo das MMDS que ainda sobrevive - principalmente no Brasil e no México
- oferece uma dúzia de canais analógicos para complementar sua oferta de TV
aberta para os segmentos de usuários de baixa renda. O resto do espectro é
utilizado para oferta de serviços sem fio. Em função do potencial do WiMAX,
alguns governos na região analisam a revisão das licenças de TV paga via MMDS
devido ao pobre posicionamento desta tecnologia, quase extinta com a chegada
do DTH nos anos 90", avalia Carlos Blanco, diretor de Pesquisa de Mercado da
Signals e autor do estudo "Analysis of the WiMAX Business Model in Latin
America: Opportunities and Challenges" . Este reltório da Signals faz
projeções para os próximos cinco anos de estatísticas como total de receita e
número de conexões WiMAX nos sete maiores mercados da região: Argentina,
Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.
Uma das questões abordadas pelo relatório é a análise dos impedimentos
regulatórios que o WiMAX enfrenta na América latina e que podem adiar o
lançamento de redes com a tecnologia. Um dos fatos constatados é que, apesar
do grande potencial de velocidade reivindicado pela tecnologia, atualmente 57%
da oferta de conexão via WiMAX na região latino-americana tem velocidade
inferior a 1 Mbps.
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