BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade
WirelessBrasil
Janeiro 2009 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
05/01/09
• O que é: "QR Code" ou "Quick Response Code" ou "Código de Barras em 2D"
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 05, 2009 5:02 PM
Subject: O que é: "QR Code" ou "Quick Response Code" ou "Código de Barras em
2D"
Nova tecnologia de código de barras traz usos inovadores para o aparelho
Símbolo quase banal da sociedade de consumo, o código de barras ganhou uma nova e "descolada" dimensão. Na forma de um quadrado com inúmeros quadradinhos de diferentes tamanhos dentro, o QR Code (código de resposta rápida, da sigla em inglês) permite a um usuário de celular com câmara acessar conteúdo na internet com apenas um clique.
No país mais obcecado por celular do mundo, o Japão, o QR Code virou mania. Impresso em outdoors, camisetas, cartões de visita, classificados ou embalagens, o código é capaz de armazenar 7 mil caracteres de informação, incluindo músicas, imagens, endereços de internet e de e-mails. Basta que o código seja fotografado para que seu conteúdo seja "lido" pelo browser do celular. As possibilidades são infinitas, tanto em termos de comércio eletrônico como para a publicidade.
Cerca de 40% dos japoneses já acessaram conteúdo por meio do código de barras. O uso no Japão é tão generalizado que até os túmulos estão ganhando códigos bidimensional, permitindo acessar informação sobre o morto. O código a ser fotografado por estar impresso em qualquer lugar - em outdoors, tecido ou na tela do computador. É possível, por exemplo, comprar um ingresso mirando o celular para um outdoor com a propagando de um show.
Fora do Japão, contudo, o uso ainda é experimental. A emissora britânica BBC iniciou recentemente a venda de DVDs pelo celular utilizando o QR Code. A foto do código faz baixar no celular um trailer do filme e permite também realizar a compra. Em Paris, os códigos foram espalhados em pontos de ônibus e permitem acessar informações sobre horários e trajetos. Em um museu de Viena, algumas placas para identificação de obras também ganharam códigos, permitindo aos interessados obter mais informações no celular.
"O uso do QR Code é um caminho sem volta", diz a diretora de serviços de valor agregado da Claro, Fiamma Zarife. "Temos uma equipe grande para desmistificar esse mercado."
A operadora lançou uma campanha neste fim de ano baseada no QR code, impresso em anúncios em jornais e revistas. Ao ler o código com o celular, o usuário era levado para um hotsite onde ele podia baixar a trilha da campanha. No material impresso, a operadora dava a dica de como baixar o leitor do código no celular. A operadora não revela quantos usuários acessaram o hotsite, mas a diretora diz ter ficado "bastante surpresa com o índice de curiosidade" despertado pela campanha. "Essa foi nossa campanha mais impactante do ano e teve também o objetivo de associar nossa imagem à inovação e tecnologia", diz Fiamma. Além de realizar campanhas "educativas" sobre o uso do QR Code, a Claro começa a trabalhar parcerias com anunciantes.
Com base na crença de que o brasileiro adora novas tecnologias, começam a surgir no País empresas dedicadas a desenvolver novos usos para o QR Code. Com esse objetivo nasceu a Flash Click, empresa de tecnologia que oferece serviços de comércio eletrônico e de publicidade baseados na interação do celular com o QR Code.
Um dos serviços oferecidos pela FlashClick permite a venda de música pelo celular, em parceria com a Labone (empresa que fornece tecnologia para download de música) e a Paggo (empresa que transforma o celular em meio de pagamento). "Queremos desmistificar o uso do QR Code, oferecendo serviços prontos para as empresas usarem essa tecnologia", diz o fundador da Flash Click, Carlos Teixeira, que também é assessor de inovação da Gol.
O QR Code é visto também como uma plataforma de convergência da mídia impressa pra mídia digital. Recentemente, o jornal baiano A Tarde e a revista Viagem e Turismo se tornaram as primeiras publicações jornalísticas a fazer o link imediato entre o conteúdo de papel para a internet. Anúncios com o código também começam a surgir na imprensa especializada, como a revista de publicidade Meio & Mensagem.
Mas o uso do QR Code no Brasil esbarra na questão tecnológica. O Brasil é o quinto maior mercado para celular no mundo, com 144,8 milhões de aparelhos em operação. Mas apenas 5% desses aparelhos (7,24 milhões) acessam a internet. Por outro lado, enquanto no mundo um terço das pessoas troca de celular a cada 18 meses, no Brasil metade das pessoas troca de aparelho nesse mesmo período.
---------------------
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
[04/01/09] QR Code
ou Quick Response Code ou Código de Barras em 2D
O QR Code (ou Código de Barras em 2D), é uma
matriz ou
código de barras bi-dimensional, criado pela empresa Japonesa
Denso-Wave, em 1994. O QR vem de Quick Response, pois o
código pode ser interpretado rapidamente, mesmo com imagens de baixa
resolução, feitas por cameras digitais em formato
VGA,
como as de celulares. O QR Code é muito usado no
Japão.
História
Inicialmente usados para catalogar diferentes partes na construção de
veículos, hoje o QR Code é usado no gerenciamento de inventário em uma
grande variedade de indústrias. Desde 2003, estão sendo desenvolvidas
aplicações direcionadas para ajudar os usuários na entediante tarefa de
adicionar dados em telefones celulares. Os QR Codes são muito comuns
também em revistas e propagandas, onde usam-se os códigos para guardar
endereços e URLs,
além de informações pessoais detalhadas, no caso de cartões de visitas,
facilitando muito a inserção destes dados em agendas de telefones celulares.
Consumidores com programas de captura ou PCs com interface
RS-232C, podem usar um scanner para capturar as imagens.
O padrão Japonês para QR Code, JIS X 0510, foi disponibilizado em Janeiro de 1999 e corresponde ao padrão internacional ISO/IEC 18004. Foi aprovado em Junho de 2000. "QR Code é aberto para uso e sua patente, pela Denso-Wave, não é praticada." (retirado do site da Denso-Wave).
Capacidade de armazenamento
Capacidade de correção de erros
Ligações externas
Código de barras como vemos nos supermercados é algo tão, tão primitivo... sabe-se lá porquê, versões mais modernas nunca pegaram no ocidente, que dirá no Brasil. Já no Japão, aquele país que existe uns 250 anos no futuro o código de barras padrão QR existe desde 1994.
Ao contrário do código normal, que guarda poucos números e não tem nenhum mecanismo de correção a não ser um dígito verificador, o código QR tem vários níveis de correção e pode guardar 7089 valores numéricos, 4296 caracteres alfanuméricos ou 2953 dígitos binários. Nada mal para uma etiqueta.
Houve um revival do padrão QR, com a popularização dos celulares com câmera, afinal, digitar longas URLs em celular é um saaaaaco. Apontando a câmera, deixando que um software detecte, decodifique e abra o browser, resolvemos o problema.
Os códigos QR podem ser capturados em papel, telas de vídeo, e se procurar (me recuso) provavelmente até em tatuagens.
Existem leitores para quase todos os telefones decentes. No Windows Mobile o i-Nigma tem um visual meio over, mas é bem eficiente:
No Symbian S60 temos o Kaywa, outro leitor bem interessante. Se você quer uma solução free, open source, em linguagem aberta, fapfapfap, vinda do Tio Bonzinho Google, excelente notícia: O Android, aquela plataforma inspirada na vida e obra de James Watt virá -dizem- com o Crossing Zebra, ou Xing, e os fãs do QR acreditam que poderá ser a grande chance de popularizar o formato nos EUA. Se você não quer esperar, há uma versão preliminar aqui.
O exemplo usado neste artigo, claro, é
exagerado, mas demonstra o quanto é funcional o formato. A imagem QR neste
texto traz a URL:
http://maps.google.com/maps?f=d&hl=en&geocode=&saddr=1+microsoft+way,+redmond,+wa&daddr=1+Infinite+Loop,+Cupertino,+Santa+Clara,+California+
95014,+United+States&mra=pe&mrcr=0&sll=42.4882,-122.080832&sspn=16.092614,48.164063&layer=t&ie=UTF8&ll=42.488302,-122.651367pn=16.092614,48.164063&z=5
Imagine digitar isso no celular.
Ah sim, existem geradores gratuitos de códigos QR, componentes para linguagens, módulos Python, etc, etc.
Fonte: PHP Avançado
[27/07/07] QRCode - Código de
Barras 2D por "Thotypous" (Visite a fonte para ver
as figuras citadas no texto)
Neste artigo, comento sobre minha experiência com o QRCode, um código de
barras de duas dimensões desenvolvido e muito utilizado no Japão.
Eu estava trabalhando em um sistema que gerava um comprovante que continha um
código de autenticação de 1024bits. Para conferir se o mesmo era válido, seria
extremamente entediante ter que digitar 2048 caracteres de um código
hexadecimal, além das informações de data, horário e código do cliente. O
QRCode foi a solução.
Ensinarei como gerar o QRCode utilizando um script PHP ou Perl disponível
livremente, e como realizar sua leitura posteriormente a partir de uma foto do
código impresso. Essa foto pode ser tirada inclusive com uma câmera VGA de
celular de baixa qualidade.
INTRODUÇÃO AO QRCODE
Uma das características do QRCode é a alta velocidade de leitura - a sigla
"QR" vem de "Quick Response". O QRCode é muito popularizado no Japão, e a
maioria dos celulares japoneses hoje são fabricados com leitor embutido para
QRCode. Existem também aplicativos J2ME disponíveis livremente na Internet
para permitir que celulares que não venham com esse recurso já embutido também
possam ler o QRCode.
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO
O QRCode codifica os dados de maneira diferente dependendo do tipo de dados
que for fornecido. A seguir, temos a capacidade de armazenamento para cada
tipo de dados.
* Dados numéricos ([0-9])
Capacidade máxima: 7089 dígitos.
* Dados alfanuméricos ([0-9A-Z$%*+./:-])
Capacidade máxima: 4296 caracteres.
* Bytes raw (caracteres de 8-bit)
Capacidade máxima: 2953 bytes.
* Escrita em Kanji
Capacidade máxima: 1817 caracteres.
CORREÇÃO DE ERROS
Existem quatro níveis de correção de erros em QRCode. Dependendo do nível
escolhido na codificação, uma porcentagem máxima diferente de erros de leitura
pode ser corrigida sem perda dos dados.
* Nível L: Correção de até 7% de erros.
* Nível M: Correção de até 15% de erros.
* Nível Q: Correção de até 25% de erros.
* Nível H: Correção de até 30% de erros.
GERANDO UM QRCODE COM UM SCRIPT PHP
Agora que já sabemos das características básicas do QRCode, podemos gerar
nossos primeiros códigos. Existe um script escrito por Y. Swetake com versões
em PHP e em Perl que gera uma imagem com o QRCode a partir de uma entrada.
Esse script é disponível livremente sob uma licença BSD-like, bastante
permissiva e não-viral. Nos concentraremos aqui na versão em PHP.
Os requisitos mínimos do script são bastante modestos: PHP4.1 e gd1.6. Ele
está disponível no site de Y. Swetake, em
http://www.swetake.com/qr/qr_cgi_e.html.
O script dá como saída uma imagem gerada a partir dos seguintes parâmetros,
que devem ser passados via GET ao mesmo:
* d=dados: Dados a serem codificados.
* e=nivel: Nível de correção de erros desejado (L, M, Q ou H).
* s=tamanho: Tamanho em pixels de cada quadradinho do código.
* t=tipo: Tipo de imagem - P para PNG ou J para JPEG.
O único parâmetro obrigatório é o "d". O nível de correção de erros utilizado
por padrão é o M, o tamanho padrão é de 4 pixels por quadradinho, e o tipo de
imagem gerada padrão é PNG.
Abaixo, alguns exemplos de uso do script:
* Código para a url do PHPAvançado, com configurações padrão.
Url:
http://qrcode.kaywa.com/img.php?d=http%3A%2F%2Fwww.phpavancado.net
* Código para a url do PHPAvançado, com tamanho maior.
Url:
http://qrcode.kaywa.com/img.php?s=8&d=http%3A%2F%2Fwww.phpavancado.net
* Código para a url do PHPAvançado, com nível de correção H.
Url:
http://www.swetake.com/qr/sample_e.php?e=H&d=http%3A%2F%2Fwww.phpavancado.net
LENDO UM QRCODE
Realizei testes com dois softwares de leitura distintos. Um deles é
opensource, e disponível em http://qrcode.sourceforge.jp. O outro é um
software comercial de uma empresa chamada Tasman. A Tasman vende um SDK de
leitura de diversos tipos de códigos de barra para desenvolvedores Java, mas
disponibiliza gratuitamente um software sem limitações (não se engane pelo
nome "demo") que usa esse SDK em http://www.tasman.co.uk/bars/bardemo.jar.
As fotos dos QRCodes foram tiradas com uma câmera VGA (640×480) de baixa
qualidade, demonstrando a facilidade de leitura desse tipo de código.
O leitor opensource ainda não possui boas capacidades de processamento da
imagem antes da decodificação, e portanto precisa de uma imagem mais limpa
para funcionar. Abaixo um screenshot do reconhecimento a partir de uma foto
tirada de um QRCode exibido no monitor de um computador:
O leitor da Tasman foi capaz de fazer um melhor tratamento da imagem antes da
decodificação. Abaixo um screenshot do reconhecimento a partir de uma foto
tirada de um QRCode impresso em uma folha de papel por uma impressora jato de
tinta convencional:
CONCLUSÃO
Para aplicações que necessitam armazenar uma quantidade relativamente grande
de dados em forma impressa, o QRCode é uma excelente solução. Existe software
livre de qualidade para lidar com o código, que pode ser utilizado facilmente.
Outra das vantagens é o uso sem preocupação com patentes. A companhia na qual
o QRCode foi desenvolvido, e que é dona de suas patentes, cedeu permissão para
que qualquer um utilizasse o QRCode livremente, sem pagar royalties.
------------------------------------------
Fonte: T3CNOCRACIA
[31/12/07]
QR Code - o código de barras 2.0 (e 2D)
Mobilidade e automatização de entrada de dados sempre foi, ao meu ver, a grande vantagem do código de barras tradicional. Desde o pagamento de contas até a automação de pontos de venda, o nosso velho conhecido é largamente utilizado e é de relativa facilidade de manutenção. Só dá trabalho quando não é lido (óbvio).
A grande desvantagem do código de barras é, sem dúvidas, a necessidade de um leitor apropriado. A segunda talvez seja a limitação na entrada de dados, devido ao padrão unidimensional e sequencial do modelo. Cada caractere (existem padrões que aceitam letras também) equivale a uma sequência de barras de diferentes larguras e espaçamentos. Quanto maior a mensagem inserida no código, maior será sua largura. Obviamente isso limita muito seu uso.
Criado pela empresa japonesa Denso-Wave em 1994, foi aprovado como padrão ISO 18004, mas só agora o QR Code (Quick Response Code) tem sua utilização difundida. O código bi-dimensional que pode ser lido diretamente por uma câmera digital e interpretado pelos programas desenvolvidos pela fabricante, pode armazenar letras, números, código binário e Kanji/Kana (caracteres do idioma japonês. A imagem que ilustra o topo desse artigo, por exemplo, contém meu nome e URLs.
Utilizando principalmente da adoção em massa de celulares com câmera no Japão e no mundo, o QR Code está sendo utilizado no Brasil inicialmente muito mais como novidade interessante e intrigante que propriamente útil (e, infelizmente, deram várias mancadas na campanha de lançamento). Já no Japão o código já está sendo utilizado como apoio à comunicação escrita tradicional, como placas, selos de informações em produtos à venda, coisas do tipo. O bacana do QR Code é que suas aplicações, ao contrário do código de barras tradicional, são infinitas.
O Eric Messa por exemplo, tomou como inspiração o Projeto Dear Diary e criou sua própria campanha “Contact T-Shirt“, estimulando as pessoas a criarem camisetas com seus dados de contato. Eu já imagino aquele bando de nerd no próximo BlogCamp vestindo essas camisetas ao invés de usarem crachás. ;-)Para entrar “na onda”, basta você baixar o software leitor gratuitamente para o seu celular e usar o gerador online igualmente gratuito para criar seus códigos em diversos tamanhos. Para handhelds e smartphones baseados em Windows Mobile, a Microsoft criou seu próprio leitor, o Windows Live Barcode.
E você? Tem alguma idéia do que pode ser feito com o QR Code? Manda aí!
---------------------------------------------
Fonte: Blog Márcio de Catro
O que é QR Code? (Visite a fonte para ver as
figuras citadas no texto)
O QR Code (ou Código de Barras em 2D), é uma matriz ou código de barras bi-dimensional, criado pela empresa Japonesa Denso-Wave, em 1994. O QR vem de Quick Response, pois o código pode ser interpretado rapidamente, mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por cameras digitais em formato VGA, como as de celulares, ou seja é um código de barras, mas com muito mais capacidade de informação, você pode encontrar em um QR Code informações como número de telefone, textos, endereços de e-mail, sites ou URL. Você pode encontrar QR Codes em páginas na internet, anúncios de revistas, materiais de ponto de venda ou cartões de visita. O QR Code é muito usado no Japão.
E você quer usar o QR Code, então vamos lá, é super simples.
Para você ter seu próprio QR Code, basta criar nos vários sites disponiveis na
net. Vou citar alguns:
Kaywa
Omarabid
Levando em consideração que ele pode ser usado de várias maneiras, no
Celular, no PC, etc, vamos usar o celular como leitor de QR Code, acesse o
Site Kaywa Reader, faça um cadastro
free e super rápido, para baixar o Software. A instalação pode ser feita de
várias maneiras:
Via Torpedo, Direto pelo Celular ou ainda baixando no PC, inclusive no site
eles informam os modelos compativeis.
Eu instalei no meu Sony w580, baixando no PC e depois
passando para o celular, onde depois basta clickar no arquivo para instalar.
Depois de instalado basta tirar uma foto do QR Code e pronto.
No próprio site Kaywa, você pode criar codes para URLs, com Textos, com
numeros de telefones e ainda para enviar SMS, nos testes de envio de SMS tudo
ocorreu com muita perfeição, tudo funcionou muito bem.