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Janeiro 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


31/01/09

WiMAX na mídia: Período de 17 a 31 janeiro 2009

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" , depois de uma pausa, continua o resgate das notícias recentes sobre WiMAX, ainda não veiculadas em nossos fóruns, para registro no
BLOCO.
Muita informação!
Vale conferir!  :-)

02.
Para os recém-chegados, com votos de boas-vindas, o último "resumão" está no "Setor WiMAX", com relação dos "posts" anteriores.
O "Setor WIMAX" esteve por muito tempo na "Coluna do Meio" do Portal da ComUnidade e o endereço atual é transitório, enquanto reformulamos o site comunitário WirelessBR para onde migrarão as "páginas especiais".

03.
Mais abaixo estão transcritas estas matérias (recomendação: preferir sempre ler na fonte!):

Fonte: IDG Now!
[30/01/09]   Nortel encerra acordo sobre WiMAX por Network World/EUA
Fonte: Teletime
[30/01/09]   Homologação em 2,5 GHz pode ser retomada na próxima semana por Mariana Mazza
Fonte: Adnews
[29/01/09]   Tecnologia WiMAX traz o mundo ao alcance de um clique por Cássio Tietê, diretor de expansão de novos negócios
Fonte: UAI
[29/01/09]   "Operadoras devem ser criativas" por Fernando Braga - Correio Braziliense
Fonte: ResellerWeb
[29/01/09]    Parks nomeia Mude para distribuição no Brasil por Reseller Web
Fonte: Convergência Digital
[28/01/09]   Intel defende neutralidade e revela preocupação com indefinição regulatória no Brasil por Ana Paula Lobo
Fonte: Teletime
[26/01/09]    Operadores de MMDS tentam última defesa antes de decisão da Anatel
Fonte: INFO
[22/01/09]    Provedores estão otimistas, apesar da crise por Daniela Moreira, de INFO Online
Fonte: Teletime
[21/01/09]   Total de linhas corporativas da Embratel cresce 53% no ano por Helton Posseti
Fonte: Yahoo! Notícias
[20/01/09]   Cenário: competição deve estimular preço menor na banda larga por Michelly Teixeira
Fonte: Decision Report
[18/01/09]   Lucro da Intel cai de 2,27 bi em 2007 para 234 mi em 2008

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson 


Fonte: IDG Now!
[30/01/09]  Nortel encerra acordo sobre WiMAX por Network World/EUA

Framingham - Companhia decidiu finalizar parceria com Alvarion e sair totalmente do mercado de WiMax.
A empresa canadense de telecom Nortel decidiu encerrar seus negócios envolvendo a tecnologia móvel WiMAX e finalizar sua parceria com a Alvarion.
Com a medida, a Nortel, que pediu proteção contra falência nos Estados Unidos em janeiro, sairá totalmente do mercado de WiMAX.
A companhia declarou que a decisão permitirá limitar seu foco e gerenciar melhor seus investimentos para melhor posicionar sua competitividade no longo prazo.
"Nosso contínuo sucesso nos negócios wireless exige focar nossa energia em oportunidades com clientes permanentes", disse Richard Lowe, presidente da Nortel para redes de operadoras. "Isso irá posicionar a Nortel mais efetivamente para capitalizar no futuro quando os níveis de gastos voltarem a crescer", completou.
A Nortel disse que irá trabalhar com a Alvarion para fazer a transição de seus clientes WiMAX e assegurar que o compromisso com suporte acontecerá sem interrupções.
"A prioridade é minimizar os efeitos nos clientes. Estaremos juntos com a Nortel para garantir uma transição tão tranquila quanto for possível", declarou Tzvika Friedman, presidente da Alvarion.
A companhia chegou a testar, em 2007, a tecnologia WiMax no Brasil.
Jim Duffy, editor da Network World, dos EUA

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Fonte: Teletime
[30/01/09]  Homologação em 2,5 GHz pode ser retomada na próxima semana por Mariana Mazza

A decisão informal da Anatel de suspender as homologações e certificações de equipamentos que usem a tecnologia WiMAX na faixa de 2,5 GHz pode ter fim na próxima semana. A conselheira Emília Ribeiro levará para deliberação do conselho diretor uma proposta para a retomada imediata das análises dos equipamentos. Em princípio, a própria área técnica da Anatel defendia que este processo fosse encaminhado conjuntamente com o processo de revisão da destinação da faixa de 2,5 GHz. Mas, para a relatora, não há motivos para aguardar essa deliberação.

O processo em questão foi encaminhado pela área que cuida das certificações e homologações solicitando que o conselho posicione-se formalmente sobre a suspensão das emissões. O trabalho dessa equipe com relação aos produtos que funcionam com tecnologia WiMAX está suspenso há cerca de oito meses, a partir de uma indicação verbal do conselho que jamais foi formalizada.

Apesar do voto da relatora ser favorável à retomada, há chances de que os demais conselheiros defendam a suspensão pelo menos até a deliberação sobre a destinação da faixa de 2,5 GHz. Neste caso, seguindo a própria indicação encaminhada pela área técnica, o Conselho Diretor terá que formalizar esta decisão, com a publicação de um ato trazendo os motivos da suspensão.

Diversas empresas e fabricantes estão aguardando a retomada do trabalho de homologação dos equipamentos, especialmente a Telefônica, que já encaminhou inclusive uma carta à Anatel expondo a necessidade premente de que os certificados sejam liberados para que a companhia possa investir na expansão da rede de MMDS.

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Fonte: Adnews
[29/01/09]    Tecnologia WiMAX traz o mundo ao alcance de um clique por Cássio Tietê, diretor de expansão de novos negócios

Pesquisadores apontam que em um futuro próximo a internet será personalizada e móvel, oferecendo a informação desejada da maneira e no momento que o consumidor quiser e onde ele estiver. A grande responsável por essa mudança de comportamento é a tecnologia WiMAX, que permite um alcance nunca antes imaginado.

Uma pesquisa realizada pelo WiMAX Fórum aponta que até 2012 mais de 133 milhões de pessoas vão utilizar tecnologia WiMAX móvel e fixa. Desse total, 70% dos usuários vão utilizar dispositivos equipados com WiMAX móvel e portátil para acessar serviços de internet banda larga.

Em 2007, o número de usuários já passava de 1,7 milhão em todo o mundo, de acordo com a empresa de consultoria americana Maravedis. O impacto que essas cifras causarão já pode ser sentido no número de empresas envolvidas no desenvolvimento de produtos e aplicativos para essa tecnologia de infra-estrutura. O WiMAX Fórum estima que até 2012 mais de mil produtos serão certificados pela instituição.

Mas o que realmente isso significa? Atualmente é possível encontrar serviços Wi-Fi em diversos lugares públicos tais como aeroportos, cafés e até mesmo supermercados. A existência de hot spots, impensável há poucos anos, já representa um grande avanço para a portabilidade.

No entanto, o que fazer quando você não está próximo a um hot spot e precisa acessar alguma informação? A experiência pode ser frustrante, já que o alcance dessa tecnologia não vai além de alguns metros.

E se toda a cidade se tornasse um grande ponto de acesso? O WiMAX foi desenvolvido pensando em um alcance amplo. Essa possibilidade é um dos principais impulsionadores da adoção da tecnologia em diferentes países. No Brasil não é diferente. Em um país com dimensões continentais, não é possível pensar em conectividade sem que seja por banda larga sem fio. E a melhor maneira de proporcionar esse acesso é por WiMAX, pois o seu custo-benefício permite que ela alcance até mesmo rincões com pouca infraestrutura, permitindo a integração de pessoas e utilização de serviços.

Um dos grandes exemplos é o projeto de Parintins (AM), considerada a cidade digital mais remota do mundo. A tecnologia WiMAX providenciou acesso aos recursos médicos, educacionais e de informação para os 100.000 habitantes do local. O projeto envolveu o fornecimento do acesso de alta velocidade à Internet para um importante centro de saúde, duas escolas públicas e um centro comunitário.

Nos Estados Unidos, Baltimore e Portland são outros exemplos de que é possível estar conectado em qualquer lugar. As duas cidades são totalmente cobertas pela tecnologia WiMAX.

A demanda por conectividade está fazendo com que as operadoras em todo o mundo criem modelos de negócio competitivos, lucrativos e de baixo custo para adoção da banda larga, que é vista como uma das impulsionadoras da economia. A União Européia é um desses exemplos ao anunciar recentemente a criação de um fundo de 5 bilhões de euros para melhorias que incluem a infraestrutura para internet banda larga.

O Brasil não pode ficar de fora desse movimento. Conectividade não significa apenas impacto na economia de um país, mas principalmente possibilidades de benefícios sociais.

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Fonte: UAI
[29/01/09]   "Operadoras devem ser criativas" por Fernando Braga - Correio Braziliense

Um ano depois da tecnologia 3G dar os primeiros sinais (sem trocadilhos) de existência em terras tupiniquins, o brasileiro pode conferir de perto o que é ter acesso à banda larga móvel em qualquer lugar, sem complicações. No entanto, o celular — ferramenta mais adequada para receber a novidade — ainda está longe de ser o que mais tira proveito das redes de terceira geração das operadoras. De acordo com dados da Accenture, 90% dos acessos 3G no Brasil são feitos por modems e placas para computador. Segundo o diretor para América Latina e Caribe da 3G Américas, Erasmo Rojas, é preciso que as operadoras sejam mais criativas na oferta de conteúdo que realmente interessa ao usuário e menos gananciosas na cobrança de taxas de tráfego. “Uma parte importante da maneira de atrair os usuários para usar determinados serviços está no preço que se deverá pagar por ele”, opina. Mesmo assim, a consultoria prevê que a região deverá crescer neste ano. Somente no Brasil, a estimativa é que a tecnologia tenha 3 milhões de assinantes até o fim de 2009.

A tecnologia 3G acaba de completar dois anos na América Latina (e um no Brasil). Qual o balanço que o senhor faz da plataforma neste período?
No fim de 2006, foi lançada a primeira rede no Chile. Dois anos depois, já contamos com 41 redes comerciais de HSDPA em 20 países e fechamos 2008 com 3 milhões de inscrições de usuários na região. Isso é muito importante, pois significa que a maioria dos países já atua com redes 3G.

No Brasil, 90% dos acessos à internet 3G são feitos por modems e placas para computador. O que é necessário para o acesso à banda larga pelo celular se tornar massivo?
Isso é uma combinação de duas coisas: um portfólio atraente de celulares e tarifas mais acessíveis. Muitas pessoas que gostam de aplicações, como redes sociais e programas de mensagem instantânea, são jovens e ainda não têm muito dinheiro. Logo, as operadoras precisariam ser mais criativas para oferecer os serviços desejados por esse público, mas que eles não sejam caros para, assim, fidelizá-los a médio e longo prazo.

O 3G impulsiona as vendas de determinados produtos ou são os produtos, como o iPhone, que aceleram o crescimento das redes de terceira geração?
As vendas de aparelhos, como iPhone, da Apple, e o Bold, da Blackberry, podem acelerar a adoção da terceira geração. Todos (as operadoras) querem o iPhone para oferecer aos clientes e assim estimular o uso de suas redes 3G. As tecnologias sozinhas não estimulam os usuários sem que haja aceleradores — que são os celulares, as aplicações ou os conteúdos. Hoje, temos bons produtos que nos conectam com velocidades muito boas.

Alguns especialistas defendem que o celular foi feito para trafegar voz e não dados. O que o senhor acha disso?
O telefone celular sempre foi feito para voz, mas com o desenvolvimento dos aparelhos o que vemos agora é que os smartphones se tornaram verdadeiros computadores móveis e, como consequência, precisam de uma rede para usar essas e outras aplicações. As pessoas estão descobrindo novas maneiras de se comunicarem, que vão além da voz, e é preciso oferecer uma rede capaz de dar suporte para isso.

A crise econômica pode afetar os investimentos que as operadoras planejavam fazer em suas redes?
Não vejo dificuldades a curto prazo, já que os financiamentos que as operadoras precisavam para os investimentos nas redes já foram aprovados. Mas para 2010 será um pouco mais difícil, já que os bancos não vão emprestar dinheiro tão facilmente. Mas na América Latina a densidade telefônica é de 70%. Isso prova que os latinos acham que se comunicar é uma coisa importante no dia-a-dia. Achamos que, se os usuários tiverem que escolher o gasto que deve ser cortado do orçamento, eles vão olhar para aqueles que não são essenciais e estamos convencidos de que os gastos com comunicação da telefonia móvel têm uma prioridade alta. Inclusive, muitas pessoas já estão sacrificando os serviços fixos, no lugar dos móveis.

Qual o principal erro das operadoras na oferta de 3G?
Achamos que as operadoras têm que ser um pouco mais criativas para seduzir os clientes. Um exemplo: elas poderiam ter programas de fidelização para manter os bons usuários (de alto consumo), assim como fazem as linhas aéreas com os programas de milhas. Além de conquistar os usuários, atrairiam clientes dos concorrentes. As operadoras que começarem a ser diferentes na oferta de serviços terão vantagem.

O recurso de videochamada parece não ter decolado no Brasil e no resto do mundo. Você acha que as pessoas não querem se ver ao falar por celular?
Entre nós, latinos, mais do que ver, gostamos de falar. Mas este serviço pode ser interessante, sim, para quem quer mostrar um documento, um lugar, alguma coisa. Na época do lançamento do 3G não havia tantos modelos de celular capazes de realizar videochamadas. Isso pode ter sido uma outra causa.

O WiMax vai engolir o 3G?
Quando falamos de uma tecnologia que ainda será lançada é importante saber quais empresas estão por trás dela. Achamos que, no futuro, o WiMax será utilizado para aplicações de um nicho, mas, para quem quer alta mobilidade, acreditamos que a tecnologia não terá nem escala nem terminais para se sobrepor. Mais que competir, achamos que ela é uma plataforma que vai complementar a conexão móvel.

Qual a expectativa de crescimento do 3G para este ano?
Começamos 2008 com oito redes comerciais e 100 mil usuários e fechamos com 41 redes e 3 milhões de assinantes em 20 países. Se o cenário mundial não se alterar, a expectativa é que o Brasil feche 2009 com pelo menos 3 milhões de usuários 3G.

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Fonte: ResellerWeb
[29/01/09]    Parks nomeia Mude para distribuição no Brasil por Reseller Web

Distribuidora espera aumentar as vendas da área de comunicação em 50%, com acordo

Em seqüência à estratégia de canais retomada em julho deste ano, a Parks, fabricante equipamentos de telecomunicações, nomeia a Mude como sua distribuidora no Brasil.
Com alvo no mercado corporativo de pequeno e médio portes, a distribuidora vai ter acesso aos rádios ponto-ponto 5,8 GHz, WiMAX 3,5/5,8 GHz, roteadores seriais, ethernet, e wireless da marca.
Entre outras medidas, a parceria com a Mude deve auxiliar na conquista de 50% de crescimento no volume de vendas mensais por canais.
A Mude vai oferecer benefícios como facilidades no atendimento de RMA e suporte financeiro (Finame/Cartão BNDES).
Do lado da distribuidora, a expectativa é de ampliar em 50% as vendas da área de comunicação no próximo trimestre.

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Fonte: Convergência Digital
[28/01/09]   Intel defende neutralidade e revela preocupação com indefinição regulatória no Brasil por Ana Paula Lobo

Sem esconder o forte interesse que possui na abertura das faixas de 2,5 GHz e 3,5GHz para a oferta de serviços banda larga, o gerente de Novas Tecnologias da Intel Brasil, Emílio Loures, prega a defesa da neutralidade tecnológica.

"Não temos o menor problema de ter a mobilidade nas faixas de 2,5GHz e 3,5GHz. As teles móveis podem participar sem qualquer problema. Mas essas faixas não devem ser exclusivas de ninguém. Temos um pilar que é a defesa da neutralidade tecnológica. As operadoras devem ter o direito de escolher WiMAX, 3G, o que mais vier e definir qual plataforma é a melhor para o seu negócio", observa Loures, em entrevista ao Convergência Digital.

O executivo, que é responsável pela parte regulatória de WiMAX no Brasil, sustentou não ter maiores detalhes sobre a decisão da Anatel em adiar a decisão sobre 2,5GHz (tomada nesta terça-feira, 27/01, em reunião do Conselho Diretor, depois de pedido de vista do conselheiro Antonio Bedran). Mas revelou preocupação com os efeitos provocados no mercado em função da incerteza regulatória.

"Vivemos um momento onde a indefinição é muito prejudicial para qualquer mercado. O Brasil precisa ampliar a oferta de banda larga o mais rápido possível. E sem transparência, não há como montar planos de negócios efetivos. Isso não é bom para ningúem", observou Loures.

O executivo, no entanto, descarta a hipótese de a postergação tomada em relação à faixa de 2,5GHz possa vir a prejudicar o andamento do trabalho da Agência com relação à faixa de 3,5GHz, cuja consulta pública foi encerrada no último dia 05 de janeiro.

"Quero crer que uma decisão não afete a outra. A consulta pública sobre 3,5GHz não foi unânime, mas deixou claro que há todo o caminho para a Anatel conciliar os interesses e fazer a licitação dentro de um modelo que não termine em disputa judicial e possa vir a garantir a presença de novos provedores e/ou ampliar o escopo das teles fixas e móveis para a oferta de banda larga", diz.

"Não temos, como já frisei, qualquer problema de colocar mobilidade no WiMAX. Mas é bom que se entenda que a faixa de 3,5GHz é diferente da faixa de 1,8 ou 1,9 GHz, utilizada pela 3G. O custo da licença não pode ser elevado à altura porque as teles móveis reclamam isonomia. O preço tem que ser justo e adequado à realidade do mercado brasileiro", completa o gerente de novas Tecnologias da Intel Brasil.

Loures reforça a necessidade de o Brasil fazer o quanto antes a licitação da faixa de 3,5GHz. "Temos uma forte demanda por banda larga, por serviços de vídeo. Há tecnologia e interesse de investir no país, mesmo neste momento de crise. Há fabricantes com produtos prontos e à espera a certificação no país", salienta.

Questionado se a Intel poderia repetir no Brasil, os aportes realizados pela companhia na Clearwire, empresa que está montando uma rede nacional de telecomunicações baseada no WiMAX, Loures diz que esta é uma decisão a ser tomada pela Intel Capital, braço de investimentos da empresa. Mas, observa que a companhia possui um investimento na Neovia, empresa que já revelou forte interesse no WiMAX e no leilão da faixa de 3,5GHz.

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Fonte: Teletime
[26/01/09]    Operadores de MMDS tentam última defesa antes de decisão da Anatel

A Neotec, associação que congrega operadores de MMDS (que operam na faixa de 2,5 GHz), entregou à Anatel nesta segunda, 26, um documento com os argumentos e posicionamentos da associação e das empresas associadas em relação aos três pontos que serão objeto de análise pela agência esta semana. Conforme informou este noticiário no dia 14, a Anatel deve deliberar em sua próxima reunião de conselho (que acontece esta semana) sobre a renovação das outorgas de MMDS que vencem dia 16 de fevereiro, sobre a certificação de equipamentos de WiMAX para a faixa de 2,5 GHz e sobre o futuro do uso da faixa.

Os argumentos da Neotec são conhecidos da Anatel e de quem acompanha a discussão, e basicamente vão na linha da concorrência. Para a Neotec, a UIT (União Internacional de Telecomunicações) não prevê, em nenhum momento, o uso da faixa de 2,5GHz exclusivamente para serviços móveis, e que a idéia é que esta faixa se preste, antes de mais nada, a serviços de banda larga fixos. Por esta razão, a demora da agência em certificar os equipamentos de WiMAX para a faixa de 2,5 GHz é injustificável, ainda mais em se tratando de uma ordem conhecida apenas verbalmente. Ou seja, não existe nenhuma manifestação escrita da Anatel e aprovada pelo conselho que justifique impedir o uso da faixa de 2,5 GHz para WiMax. Além disso, argumenta a associação, o MMDS é um serviço que, desde que foi regulamentado, em 1994, se presta a serviços de telecomunicações, inclusive de vídeo. Ou seja, não é uma mera modalidade de serviço de TV por assinatura, tanto é que a primeira operação de banda larga wireless no Brasil foi desenvolvida sobre uma rede de MMDS e a Resolução 429, de 2006, ratificou o uso da faixa para o SCM.

Sobre os contratos atuais, os operadores argumentam que há três anos foram iniciados os processos de renovação, como prevê a regulamentação, e em nenhum momento a Anatel sinalizou que não renovaria as licenças ou que alteraria as regras do jogo. Alguns operadores de MMDS chegam a dizer que a Anatel estará quebrando contratos e infringindo a regulamentação caso não renove as outorgas de MMDS nos casos em que o processo se deu de maneira correta. Hoje, as empresas de MMDS têm 186 MHz de espectro.

Para as empresas de MMDS, se a Anatel reservar o espectro de 2,5 GHz para os operadores de telefonia celular com base apenas nas perspectivas de evolução da tecnologia móvel (sobretudo a tecnologia LTE), a agência estará, em resumo, condenando o mercado a não ter outras alternativas de operadores de banda larga fixa e, no limite, sinalizando com uma reserva de mercado permanente às empresas móveis. A frase de um executivo resume bem o espírito dos operadores nesse momento: "o SMP não é sinônimo de wireless". Segundo apurou este noticiário, os operadores já têm um plano B no caso de não conseguirem junto à Anatel o resultado que consideram justo. Devem ir à Justiça.
Samuel Possebon

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Fonte: INFO
[22/01/09]    Provedores estão otimistas, apesar da crise por Daniela Moreira, de INFO Online

SÃO PAULO - Apesar da crise, os provedores brasileiros tem perspectivas otimistas para 2009, mostra estudo.
Segundo o uma pesquisa feita em dezembro, 23% dos provedores acham que sua empresa crescerá entre 25% e 50% neste ano.
O estudo foi feito pela distribuidora WDC Networks, em parceria com a Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet) e a Abramulti (Associação de Autorizados SCM e Provedores de Internet) e ouviu 108 provedores de todo o país.
Otimismo à parte, 32% dos provedores acham que a crise é grave e 36% acham que serão afetados nos seus negócios, com o aumento de preços em razão da alta do dólar que encarece os produtos importados.
Segundo Vanderlei Rigatieri, diretor geral da WDC, as boas perspectivas refletem a expectativa de que as empresas pequenas e médias talvez sintam menos o impacto da crise por estarem mais pulverizadas.
Para enfrentar a crise, mais de um quinto dos provedores pretende fazer mais ações promocionais e de marketing em 2009 e 28% pretendem investir em novas regiões, ampliando as áreas de cobertura, com tecnologias sem fio, como WiMax.

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Fonte: Teletime
[21/01/09]    Total de linhas corporativas da Embratel cresce 53% no ano por Helton Posseti

A Embratel fechou o ano de 2008 com 2 milhões de linhas fixas corporativas, o número representa um aumento de 53% frente ao 1,3 milhão que a empresa tinha no final de 2007. Esse crescimento é reflexo da criação de um produto específico para atender as pequenas e médias empresas - o Embratel PME, que foi lançado no final de 2007. Maurício Vergani, diretor executivo da Embratel, explica que o segmento das grandes empresas (categoria em que entram as firmas com mais de 15 linhas) ainda é responsável pela maior parte da demanda. No entanto, o segmento que mais cresce é o de pequenas e médias empresas. "O produto nos abriu a porta para um mercado muito grande", diz ele.

O pacote Embratel PME é composto por quatro linhas telefônicas e banda larga. Com esse formato, a empresa tem focado esforços em pequenos consultórios médicos, padarias, escritórios de advocacia, restaurantes e outros pequenos negócios. Inicialmente o produto era oferecido através da rede de cabo da Net, mas desde o ano passado a Embratel passou a usar sua própria rede de cobre e o WiMAX em mais de 200 cidades. "O desafio para 2009 é crescer essa rede, principalmente nas cidades onde já atuamos, porque o trabalho com pequenas empresas tem que ter volume para que haja retorno sobre o investimento no menor tempo possível", afirma Vergani. Hoje, a rede da Embratel cobre cerca de 2 milhões de pequenas e médias empresas. Segundo o executivo o Brasil tem entre 4 milhões a 5 milhões de pequenas e médias empresas.

Portabilidade
A Embratel aposta ainda na portabilidade numérica como um importante aliado para o crescimento da sua oferta para pequenas e médias empresas. Vergani explica que o Embratel PME é um "produto de substituição", já que apenas as novas empresas teoricamente não teriam um serviço de telefonia. O executivo afirma que o número telefônico é muito importante para o pequeno empresário, porque normalmente ele tem aquele número há vários anos. "Os empresários vão fazendo história ao longo do tempo com aquele número. A grande barreira de troca é o conhecimento do número. Com a portabilidade, não existe mais essa barreira", analisa.

A expectativa da Embratel é grande para a chegada da portabilidade nas cidades com maior número de assinantes. Isso porque quase a totalidade dos novos clientes nas cidades onde a facilidade já está disponível são números portados dos concorrentes. A Embratel faz campanha local da portabilidade, incentivando os clientes a deixarem as concessionárias locais.

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Fonte: Yahoo! Notícias
[20/01/09]   Cenário: competição deve estimular preço menor na banda larga por Michelly Teixeira.

Apesar da crise, o número de usuários ativos de banda larga deve continuar em ascensão no Brasil, ultrapassando a marca dos 50 milhões de acessos em 2009. A tendência é de que os preços dos serviços caiam este ano, como mostra o cenário de Telecom e TI.
A oferta de telefonia móvel de terceira geração (3G), que permite acessar a internet em alta velocidade, deve dar estímulo a esse mercado. Além disso, espera-se que em 2009 a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) licite faixas de frequência de 3,5 GHz, para WiMax, outra tecnologia de banda larga sem fio.
Especialistas em telecomunicações acreditam que a oferta de dados pelas operadoras móveis deve, cada vez mais, diluir o poderio das teles fixas na venda de banda larga.

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Fonte: Decision Report
[18/01/09]    Lucro da Intel cai de 2,27 bi em 2007 para 234 mi em 2008

A Intel divulgou lucro de US$ 234 milhões de dólares no quarto trimestre de 2008, encerrado dia 27 de dezembro. O resultado é 90% menor que o do mesmo período de 2007, quando alcançou US$ 2,27 bilhões. O montante surpreendeu até analistas da Thomson Reuters, que esperavam lucro de US% 257,2 milhões.

A receita do trimestre ficou em US$ 8,2 bilhões, menos 23% na comparação ano a ano. Se comparada com a do terceiro trimestre de 2008, o resultado é 29% menor. Os resultados incluíram prejuízo de US$ 1,1 bilhão em investimentos da Intel em participação de capital, principalmente na empresa WiMax Clearwire.

O relatório trouxe, no entanto, uma notícia boa: a receita da linha de chips Atom, desenvolvidos para netbooks, cresceu 50% em relação ao trimestre anterior ao atingir US$ 300 milhões. Ainda assim, a fabricante não divlgou projeções de receita para o primeiro trimestre deste ano, alegando “incertezas econômicas e visibilidade limitada”.

Estratégia focada
“A economia e a indústria estão em um processo de reassentamento para uma nova base, a partir da qual o crescimento será retomado”, disse o presidente e CEO da Intel, Paul Otellini. “Enquanto o ambiente é incerto, nossas estratégias de negócios fundamentais estão mais focadas do que nunca. A Intel continuará a estender sua liderança em produção, inovação em produtos, desenvolvimento de novos mercados e implementação de melhorias operacionais que já nos permitiram reduzir custos em US$ 3 bilhões desde 2006”.

Otellini disse ainda que a empresa já enfrentou tempos difíceis no passado e sabe o precisa ser feito para manter seu sucesso. “Nossas novas tecnologias e novos produtos nos ajudarão a promover o crescimento do mercado quando a economia se recuperar”, acrescentou.

Entre as medidas a serem adotadas para enfrentar a crise, está amudança do processo de fabricação dos chips de 32 nanômetros, que oferece vantagem nos preços. A empresa encerrou o ano com 84 mil empregados, menos 3% em relação a 2007.
 


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