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WirelessBrasil
Janeiro 2009 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
31/01/09
• WiMAX na mídia: Período de 17 a 31 janeiro 2009
02.
Para os recém-chegados, com votos de boas-vindas, o último "resumão" está no
"Setor WiMAX",
com relação dos "posts" anteriores.
O "Setor WIMAX" esteve por muito tempo na "Coluna do Meio" do Portal da
ComUnidade e o endereço atual é transitório, enquanto reformulamos o site
comunitário WirelessBR para onde migrarão as "páginas especiais".
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
Fonte: IDG Now!
[30/01/09]
Nortel encerra acordo sobre WiMAX por Network World/EUA
Framingham - Companhia decidiu finalizar parceria com Alvarion e sair
totalmente do mercado de WiMax.
A empresa canadense de telecom Nortel decidiu encerrar seus negócios
envolvendo a tecnologia móvel WiMAX e finalizar sua parceria com a Alvarion.
Com a medida, a Nortel, que pediu proteção contra falência nos Estados
Unidos em janeiro, sairá totalmente do mercado de WiMAX.
A companhia declarou que a decisão permitirá limitar seu foco e gerenciar
melhor seus investimentos para melhor posicionar sua competitividade no
longo prazo.
"Nosso contínuo sucesso nos negócios wireless exige focar nossa energia em
oportunidades com clientes permanentes", disse Richard Lowe, presidente da
Nortel para redes de operadoras. "Isso irá posicionar a Nortel mais
efetivamente para capitalizar no futuro quando os níveis de gastos voltarem
a crescer", completou.
A Nortel disse que irá trabalhar com a Alvarion para fazer a transição de
seus clientes WiMAX e assegurar que o compromisso com suporte acontecerá sem
interrupções.
"A prioridade é minimizar os efeitos nos clientes. Estaremos juntos com a
Nortel para garantir uma transição tão tranquila quanto for possível",
declarou Tzvika Friedman, presidente da Alvarion.
A companhia chegou a testar, em 2007, a tecnologia WiMax no Brasil.
Jim Duffy, editor da Network World, dos EUA
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Fonte: Teletime
[30/01/09]
Homologação em 2,5 GHz pode ser retomada na próxima semana por Mariana
Mazza
A decisão informal da Anatel de suspender as homologações e certificações de
equipamentos que usem a tecnologia WiMAX na faixa de 2,5 GHz pode ter fim na
próxima semana. A conselheira Emília Ribeiro levará para deliberação do
conselho diretor uma proposta para a retomada imediata das análises dos
equipamentos. Em princípio, a própria área técnica da Anatel defendia que
este processo fosse encaminhado conjuntamente com o processo de revisão da
destinação da faixa de 2,5 GHz. Mas, para a relatora, não há motivos para
aguardar essa deliberação.
O processo em questão foi encaminhado pela área que cuida das certificações
e homologações solicitando que o conselho posicione-se formalmente sobre a
suspensão das emissões. O trabalho dessa equipe com relação aos produtos que
funcionam com tecnologia WiMAX está suspenso há cerca de oito meses, a
partir de uma indicação verbal do conselho que jamais foi formalizada.
Apesar do voto da relatora ser favorável à retomada, há chances de que os
demais conselheiros defendam a suspensão pelo menos até a deliberação sobre
a destinação da faixa de 2,5 GHz. Neste caso, seguindo a própria indicação
encaminhada pela área técnica, o Conselho Diretor terá que formalizar esta
decisão, com a publicação de um ato trazendo os motivos da suspensão.
Diversas empresas e fabricantes estão aguardando a retomada do trabalho de
homologação dos equipamentos, especialmente a Telefônica, que já encaminhou
inclusive uma carta à Anatel expondo a necessidade premente de que os
certificados sejam liberados para que a companhia possa investir na expansão
da rede de MMDS.
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Fonte: Adnews
[29/01/09]
Tecnologia WiMAX traz o mundo ao alcance de um clique por Cássio Tietê,
diretor de expansão de novos negócios
Pesquisadores apontam que em um futuro próximo a internet será personalizada
e móvel, oferecendo a informação desejada da maneira e no momento que o
consumidor quiser e onde ele estiver. A grande responsável por essa mudança
de comportamento é a tecnologia WiMAX, que permite um alcance nunca antes
imaginado.
Uma pesquisa realizada pelo WiMAX Fórum aponta que até 2012 mais de 133
milhões de pessoas vão utilizar tecnologia WiMAX móvel e fixa. Desse total,
70% dos usuários vão utilizar dispositivos equipados com WiMAX móvel e
portátil para acessar serviços de internet banda larga.
Em 2007, o número de usuários já passava de 1,7 milhão em todo o mundo, de
acordo com a empresa de consultoria americana Maravedis. O impacto que essas
cifras causarão já pode ser sentido no número de empresas envolvidas no
desenvolvimento de produtos e aplicativos para essa tecnologia de
infra-estrutura. O WiMAX Fórum estima que até 2012 mais de mil produtos
serão certificados pela instituição.
Mas o que realmente isso significa? Atualmente é possível encontrar serviços
Wi-Fi em diversos lugares públicos tais como aeroportos, cafés e até mesmo
supermercados. A existência de hot spots, impensável há poucos anos, já
representa um grande avanço para a portabilidade.
No entanto, o que fazer quando você não está próximo a um hot spot e precisa
acessar alguma informação? A experiência pode ser frustrante, já que o
alcance dessa tecnologia não vai além de alguns metros.
E se toda a cidade se tornasse um grande ponto de acesso? O WiMAX foi
desenvolvido pensando em um alcance amplo. Essa possibilidade é um dos
principais impulsionadores da adoção da tecnologia em diferentes países. No
Brasil não é diferente. Em um país com dimensões continentais, não é
possível pensar em conectividade sem que seja por banda larga sem fio. E a
melhor maneira de proporcionar esse acesso é por WiMAX, pois o seu
custo-benefício permite que ela alcance até mesmo rincões com pouca
infraestrutura, permitindo a integração de pessoas e utilização de serviços.
Um dos grandes exemplos é o projeto de Parintins (AM), considerada a cidade
digital mais remota do mundo. A tecnologia WiMAX providenciou acesso aos
recursos médicos, educacionais e de informação para os 100.000 habitantes do
local. O projeto envolveu o fornecimento do acesso de alta velocidade à
Internet para um importante centro de saúde, duas escolas públicas e um
centro comunitário.
Nos Estados Unidos, Baltimore e Portland são outros exemplos de que é
possível estar conectado em qualquer lugar. As duas cidades são totalmente
cobertas pela tecnologia WiMAX.
A demanda por conectividade está fazendo com que as operadoras em todo o
mundo criem modelos de negócio competitivos, lucrativos e de baixo custo
para adoção da banda larga, que é vista como uma das impulsionadoras da
economia. A União Européia é um desses exemplos ao anunciar recentemente a
criação de um fundo de 5 bilhões de euros para melhorias que incluem a
infraestrutura para internet banda larga.
O Brasil não pode ficar de fora desse movimento. Conectividade não significa
apenas impacto na economia de um país, mas principalmente possibilidades de
benefícios sociais.
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Fonte: UAI
[29/01/09]
"Operadoras devem ser criativas" por Fernando Braga - Correio
Braziliense
Um ano depois da tecnologia 3G dar os primeiros sinais (sem trocadilhos) de
existência em terras tupiniquins, o brasileiro pode conferir de perto o que
é ter acesso à banda larga móvel em qualquer lugar, sem complicações. No
entanto, o celular — ferramenta mais adequada para receber a novidade —
ainda está longe de ser o que mais tira proveito das redes de terceira
geração das operadoras. De acordo com dados da Accenture, 90% dos acessos 3G
no Brasil são feitos por modems e placas para computador. Segundo o diretor
para América Latina e Caribe da 3G Américas, Erasmo Rojas, é preciso que as
operadoras sejam mais criativas na oferta de conteúdo que realmente
interessa ao usuário e menos gananciosas na cobrança de taxas de tráfego.
“Uma parte importante da maneira de atrair os usuários para usar
determinados serviços está no preço que se deverá pagar por ele”, opina.
Mesmo assim, a consultoria prevê que a região deverá crescer neste ano.
Somente no Brasil, a estimativa é que a tecnologia tenha 3 milhões de
assinantes até o fim de 2009.
A tecnologia 3G acaba de completar dois anos na América Latina (e um no
Brasil). Qual o balanço que o senhor faz da plataforma neste período?
No fim de 2006, foi lançada a primeira rede no Chile. Dois anos depois, já
contamos com 41 redes comerciais de HSDPA em 20 países e fechamos 2008 com 3
milhões de inscrições de usuários na região. Isso é muito importante, pois
significa que a maioria dos países já atua com redes 3G.
No Brasil, 90% dos acessos à internet 3G são feitos por modems e placas para
computador. O que é necessário para o acesso à banda larga pelo celular se
tornar massivo?
Isso é uma combinação de duas coisas: um portfólio atraente de celulares e
tarifas mais acessíveis. Muitas pessoas que gostam de aplicações, como redes
sociais e programas de mensagem instantânea, são jovens e ainda não têm
muito dinheiro. Logo, as operadoras precisariam ser mais criativas para
oferecer os serviços desejados por esse público, mas que eles não sejam
caros para, assim, fidelizá-los a médio e longo prazo.
O 3G impulsiona as vendas de determinados produtos ou são os produtos, como
o iPhone, que aceleram o crescimento das redes de terceira geração?
As vendas de aparelhos, como iPhone, da Apple, e o Bold, da Blackberry,
podem acelerar a adoção da terceira geração. Todos (as operadoras) querem o
iPhone para oferecer aos clientes e assim estimular o uso de suas redes 3G.
As tecnologias sozinhas não estimulam os usuários sem que haja aceleradores
— que são os celulares, as aplicações ou os conteúdos. Hoje, temos bons
produtos que nos conectam com velocidades muito boas.
Alguns especialistas defendem que o celular foi feito para trafegar voz e
não dados. O que o senhor acha disso?
O telefone celular sempre foi feito para voz, mas com o desenvolvimento dos
aparelhos o que vemos agora é que os smartphones se tornaram verdadeiros
computadores móveis e, como consequência, precisam de uma rede para usar
essas e outras aplicações. As pessoas estão descobrindo novas maneiras de se
comunicarem, que vão além da voz, e é preciso oferecer uma rede capaz de dar
suporte para isso.
A crise econômica pode afetar os investimentos que as operadoras planejavam
fazer em suas redes?
Não vejo dificuldades a curto prazo, já que os financiamentos que as
operadoras precisavam para os investimentos nas redes já foram aprovados.
Mas para 2010 será um pouco mais difícil, já que os bancos não vão emprestar
dinheiro tão facilmente. Mas na América Latina a densidade telefônica é de
70%. Isso prova que os latinos acham que se comunicar é uma coisa importante
no dia-a-dia. Achamos que, se os usuários tiverem que escolher o gasto que
deve ser cortado do orçamento, eles vão olhar para aqueles que não são
essenciais e estamos convencidos de que os gastos com comunicação da
telefonia móvel têm uma prioridade alta. Inclusive, muitas pessoas já estão
sacrificando os serviços fixos, no lugar dos móveis.
Qual o principal erro das operadoras na oferta de 3G?
Achamos que as operadoras têm que ser um pouco mais criativas para seduzir
os clientes. Um exemplo: elas poderiam ter programas de fidelização para
manter os bons usuários (de alto consumo), assim como fazem as linhas aéreas
com os programas de milhas. Além de conquistar os usuários, atrairiam
clientes dos concorrentes. As operadoras que começarem a ser diferentes na
oferta de serviços terão vantagem.
O recurso de videochamada parece não ter decolado no Brasil e no resto do
mundo. Você acha que as pessoas não querem se ver ao falar por celular?
Entre nós, latinos, mais do que ver, gostamos de falar. Mas este serviço
pode ser interessante, sim, para quem quer mostrar um documento, um lugar,
alguma coisa. Na época do lançamento do 3G não havia tantos modelos de
celular capazes de realizar videochamadas. Isso pode ter sido uma outra
causa.
O WiMax vai engolir o 3G?
Quando falamos de uma tecnologia que ainda será lançada é importante saber
quais empresas estão por trás dela. Achamos que, no futuro, o WiMax será
utilizado para aplicações de um nicho, mas, para quem quer alta mobilidade,
acreditamos que a tecnologia não terá nem escala nem terminais para se
sobrepor. Mais que competir, achamos que ela é uma plataforma que vai
complementar a conexão móvel.
Qual a expectativa de crescimento do 3G para este ano?
Começamos 2008 com oito redes comerciais e 100 mil usuários e fechamos com
41 redes e 3 milhões de assinantes em 20 países. Se o cenário mundial não se
alterar, a expectativa é que o Brasil feche 2009 com pelo menos 3 milhões de
usuários 3G.
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Fonte: ResellerWeb
[29/01/09]
Parks
nomeia Mude para distribuição no Brasil por Reseller Web
Distribuidora espera aumentar as vendas da área de comunicação em 50%, com
acordo
Em seqüência à estratégia de canais retomada em julho deste ano, a Parks,
fabricante equipamentos de telecomunicações, nomeia a Mude como sua
distribuidora no Brasil.
Com alvo no mercado corporativo de pequeno e médio portes, a distribuidora
vai ter acesso aos rádios ponto-ponto 5,8 GHz, WiMAX 3,5/5,8 GHz, roteadores
seriais, ethernet, e wireless da marca.
Entre outras medidas, a parceria com a Mude deve auxiliar na conquista de
50% de crescimento no volume de vendas mensais por canais.
A Mude vai oferecer benefícios como facilidades no atendimento de RMA e
suporte financeiro (Finame/Cartão BNDES).
Do lado da distribuidora, a expectativa é de ampliar em 50% as vendas da
área de comunicação no próximo trimestre.
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Fonte: Convergência Digital
[28/01/09]
Intel defende neutralidade e revela preocupação com indefinição regulatória
no Brasil por Ana Paula Lobo
Sem esconder o forte interesse que possui na abertura das faixas de 2,5 GHz
e 3,5GHz para a oferta de serviços banda larga, o gerente de Novas
Tecnologias da Intel Brasil, Emílio Loures, prega a defesa da neutralidade
tecnológica.
"Não temos o menor problema de ter a mobilidade nas faixas de 2,5GHz e
3,5GHz. As teles móveis podem participar sem qualquer problema. Mas essas
faixas não devem ser exclusivas de ninguém. Temos um pilar que é a defesa da
neutralidade tecnológica. As operadoras devem ter o direito de escolher
WiMAX, 3G, o que mais vier e definir qual plataforma é a melhor para o seu
negócio", observa Loures, em entrevista ao Convergência Digital.
O executivo, que é responsável pela parte regulatória de WiMAX no Brasil,
sustentou não ter maiores detalhes sobre a decisão da Anatel em adiar a
decisão sobre 2,5GHz (tomada nesta terça-feira, 27/01, em reunião do
Conselho Diretor, depois de pedido de vista do conselheiro Antonio Bedran).
Mas revelou preocupação com os efeitos provocados no mercado em função da
incerteza regulatória.
"Vivemos um momento onde a indefinição é muito prejudicial para qualquer
mercado. O Brasil precisa ampliar a oferta de banda larga o mais rápido
possível. E sem transparência, não há como montar planos de negócios
efetivos. Isso não é bom para ningúem", observou Loures.
O executivo, no entanto, descarta a hipótese de a postergação tomada em
relação à faixa de 2,5GHz possa vir a prejudicar o andamento do trabalho da
Agência com relação à faixa de 3,5GHz, cuja consulta pública foi encerrada
no último dia 05 de janeiro.
"Quero crer que uma decisão não afete a outra. A consulta pública sobre
3,5GHz não foi unânime, mas deixou claro que há todo o caminho para a Anatel
conciliar os interesses e fazer a licitação dentro de um modelo que não
termine em disputa judicial e possa vir a garantir a presença de novos
provedores e/ou ampliar o escopo das teles fixas e móveis para a oferta de
banda larga", diz.
"Não temos, como já frisei, qualquer problema de colocar mobilidade no
WiMAX. Mas é bom que se entenda que a faixa de 3,5GHz é diferente da faixa
de 1,8 ou 1,9 GHz, utilizada pela 3G. O custo da licença não pode ser
elevado à altura porque as teles móveis reclamam isonomia. O preço tem que
ser justo e adequado à realidade do mercado brasileiro", completa o gerente
de novas Tecnologias da Intel Brasil.
Loures reforça a necessidade de o Brasil fazer o quanto antes a licitação da
faixa de 3,5GHz. "Temos uma forte demanda por banda larga, por serviços de
vídeo. Há tecnologia e interesse de investir no país, mesmo neste momento de
crise. Há fabricantes com produtos prontos e à espera a certificação no
país", salienta.
Questionado se a Intel poderia repetir no Brasil, os aportes realizados pela
companhia na Clearwire, empresa que está montando uma rede nacional de
telecomunicações baseada no WiMAX, Loures diz que esta é uma decisão a ser
tomada pela Intel Capital, braço de investimentos da empresa. Mas, observa
que a companhia possui um investimento na Neovia, empresa que já revelou
forte interesse no WiMAX e no leilão da faixa de 3,5GHz.
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Fonte: Teletime
[26/01/09]
Operadores de MMDS
tentam última defesa antes de decisão da Anatel
A Neotec, associação que congrega operadores de MMDS (que operam na faixa de
2,5 GHz), entregou à Anatel nesta segunda, 26, um documento com os
argumentos e posicionamentos da associação e das empresas associadas em
relação aos três pontos que serão objeto de análise pela agência esta
semana. Conforme informou este noticiário no dia 14, a Anatel deve deliberar
em sua próxima reunião de conselho (que acontece esta semana) sobre a
renovação das outorgas de MMDS que vencem dia 16 de fevereiro, sobre a
certificação de equipamentos de WiMAX para a faixa de 2,5 GHz e sobre o
futuro do uso da faixa.
Os argumentos da Neotec são conhecidos da Anatel e de quem acompanha a
discussão, e basicamente vão na linha da concorrência. Para a Neotec, a UIT
(União Internacional de Telecomunicações) não prevê, em nenhum momento, o
uso da faixa de 2,5GHz exclusivamente para serviços móveis, e que a idéia é
que esta faixa se preste, antes de mais nada, a serviços de banda larga
fixos. Por esta razão, a demora da agência em certificar os equipamentos de
WiMAX para a faixa de 2,5 GHz é injustificável, ainda mais em se tratando de
uma ordem conhecida apenas verbalmente. Ou seja, não existe nenhuma
manifestação escrita da Anatel e aprovada pelo conselho que justifique
impedir o uso da faixa de 2,5 GHz para WiMax. Além disso, argumenta a
associação, o MMDS é um serviço que, desde que foi regulamentado, em 1994,
se presta a serviços de telecomunicações, inclusive de vídeo. Ou seja, não é
uma mera modalidade de serviço de TV por assinatura, tanto é que a primeira
operação de banda larga wireless no Brasil foi desenvolvida sobre uma rede
de MMDS e a Resolução 429, de 2006, ratificou o uso da faixa para o SCM.
Sobre os contratos atuais, os operadores argumentam que há três anos foram
iniciados os processos de renovação, como prevê a regulamentação, e em
nenhum momento a Anatel sinalizou que não renovaria as licenças ou que
alteraria as regras do jogo. Alguns operadores de MMDS chegam a dizer que a
Anatel estará quebrando contratos e infringindo a regulamentação caso não
renove as outorgas de MMDS nos casos em que o processo se deu de maneira
correta. Hoje, as empresas de MMDS têm 186 MHz de espectro.
Para as empresas de MMDS, se a Anatel reservar o espectro de 2,5 GHz para os
operadores de telefonia celular com base apenas nas perspectivas de evolução
da tecnologia móvel (sobretudo a tecnologia LTE), a agência estará, em
resumo, condenando o mercado a não ter outras alternativas de operadores de
banda larga fixa e, no limite, sinalizando com uma reserva de mercado
permanente às empresas móveis. A frase de um executivo resume bem o espírito
dos operadores nesse momento: "o SMP não é sinônimo de wireless". Segundo
apurou este noticiário, os operadores já têm um plano B no caso de não
conseguirem junto à Anatel o resultado que consideram justo. Devem ir à
Justiça.
Samuel Possebon
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Fonte: INFO
[22/01/09]
Provedores estão otimistas, apesar da crise por Daniela Moreira, de INFO
Online
SÃO PAULO - Apesar da crise, os provedores brasileiros tem perspectivas
otimistas para 2009, mostra estudo.
Segundo o uma pesquisa feita em dezembro, 23% dos provedores acham que sua
empresa crescerá entre 25% e 50% neste ano.
O estudo foi feito pela distribuidora WDC Networks, em parceria com a
Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet) e a Abramulti
(Associação de Autorizados SCM e Provedores de Internet) e ouviu 108
provedores de todo o país.
Otimismo à parte, 32% dos provedores acham que a crise é grave e 36% acham
que serão afetados nos seus negócios, com o aumento de preços em razão da
alta do dólar que encarece os produtos importados.
Segundo Vanderlei Rigatieri, diretor geral da WDC, as boas perspectivas
refletem a expectativa de que as empresas pequenas e médias talvez sintam
menos o impacto da crise por estarem mais pulverizadas.
Para enfrentar a crise, mais de um quinto dos provedores pretende fazer mais
ações promocionais e de marketing em 2009 e 28% pretendem investir em novas
regiões, ampliando as áreas de cobertura, com tecnologias sem fio, como
WiMax.
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Fonte: Teletime
[21/01/09]
Total de linhas
corporativas da Embratel cresce 53% no ano por Helton Posseti
A Embratel fechou o ano de 2008 com 2 milhões de linhas fixas corporativas,
o número representa um aumento de 53% frente ao 1,3 milhão que a empresa
tinha no final de 2007. Esse crescimento é reflexo da criação de um produto
específico para atender as pequenas e médias empresas - o Embratel PME, que
foi lançado no final de 2007. Maurício Vergani, diretor executivo da
Embratel, explica que o segmento das grandes empresas (categoria em que
entram as firmas com mais de 15 linhas) ainda é responsável pela maior parte
da demanda. No entanto, o segmento que mais cresce é o de pequenas e médias
empresas. "O produto nos abriu a porta para um mercado muito grande", diz
ele.
O pacote Embratel PME é composto por quatro linhas telefônicas e banda
larga. Com esse formato, a empresa tem focado esforços em pequenos
consultórios médicos, padarias, escritórios de advocacia, restaurantes e
outros pequenos negócios. Inicialmente o produto era oferecido através da
rede de cabo da Net, mas desde o ano passado a Embratel passou a usar sua
própria rede de cobre e o WiMAX em mais de 200 cidades. "O desafio para 2009
é crescer essa rede, principalmente nas cidades onde já atuamos, porque o
trabalho com pequenas empresas tem que ter volume para que haja retorno
sobre o investimento no menor tempo possível", afirma Vergani. Hoje, a rede
da Embratel cobre cerca de 2 milhões de pequenas e médias empresas. Segundo
o executivo o Brasil tem entre 4 milhões a 5 milhões de pequenas e médias
empresas.
Portabilidade
A Embratel aposta ainda na portabilidade numérica como um importante aliado
para o crescimento da sua oferta para pequenas e médias empresas. Vergani
explica que o Embratel PME é um "produto de substituição", já que apenas as
novas empresas teoricamente não teriam um serviço de telefonia. O executivo
afirma que o número telefônico é muito importante para o pequeno empresário,
porque normalmente ele tem aquele número há vários anos. "Os empresários vão
fazendo história ao longo do tempo com aquele número. A grande barreira de
troca é o conhecimento do número. Com a portabilidade, não existe mais essa
barreira", analisa.
A expectativa da Embratel é grande para a chegada da portabilidade nas
cidades com maior número de assinantes. Isso porque quase a totalidade dos
novos clientes nas cidades onde a facilidade já está disponível são números
portados dos concorrentes. A Embratel faz campanha local da portabilidade,
incentivando os clientes a deixarem as concessionárias locais.
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Fonte: Yahoo! Notícias
[20/01/09]
Cenário: competição deve estimular preço menor na banda larga por
Michelly Teixeira.
Apesar da crise, o número de usuários ativos de banda larga deve continuar
em ascensão no Brasil, ultrapassando a marca dos 50 milhões de acessos em
2009. A tendência é de que os preços dos serviços caiam este ano, como
mostra o cenário de Telecom e TI.
A oferta de telefonia móvel de terceira geração (3G), que permite acessar a
internet em alta velocidade, deve dar estímulo a esse mercado. Além disso,
espera-se que em 2009 a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) licite
faixas de frequência de 3,5 GHz, para WiMax, outra tecnologia de banda larga
sem fio.
Especialistas em telecomunicações acreditam que a oferta de dados pelas
operadoras móveis deve, cada vez mais, diluir o poderio das teles fixas na
venda de banda larga.
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Fonte: Decision Report
[18/01/09]
Lucro da Intel cai de 2,27 bi em 2007 para 234 mi em 2008
A Intel divulgou lucro de US$ 234 milhões de dólares no quarto trimestre de
2008, encerrado dia 27 de dezembro. O resultado é 90% menor que o do mesmo
período de 2007, quando alcançou US$ 2,27 bilhões. O montante surpreendeu
até analistas da Thomson Reuters, que esperavam lucro de US% 257,2 milhões.
A receita do trimestre ficou em US$ 8,2 bilhões, menos 23% na comparação ano
a ano. Se comparada com a do terceiro trimestre de 2008, o resultado é 29%
menor. Os resultados incluíram prejuízo de US$ 1,1 bilhão em investimentos
da Intel em participação de capital, principalmente na empresa WiMax
Clearwire.
O relatório trouxe, no entanto, uma notícia boa: a receita da linha de chips
Atom, desenvolvidos para netbooks, cresceu 50% em relação ao trimestre
anterior ao atingir US$ 300 milhões. Ainda assim, a fabricante não divlgou
projeções de receita para o primeiro trimestre deste ano, alegando
“incertezas econômicas e visibilidade limitada”.
Estratégia focada
“A economia e a indústria estão em um processo de reassentamento para uma
nova base, a partir da qual o crescimento será retomado”, disse o presidente
e CEO da Intel, Paul Otellini. “Enquanto o ambiente é incerto, nossas
estratégias de negócios fundamentais estão mais focadas do que nunca. A
Intel continuará a estender sua liderança em produção, inovação em produtos,
desenvolvimento de novos mercados e implementação de melhorias operacionais
que já nos permitiram reduzir custos em US$ 3 bilhões desde 2006”.
Otellini disse ainda que a empresa já enfrentou tempos difíceis no passado e
sabe o precisa ser feito para manter seu sucesso. “Nossas novas tecnologias
e novos produtos nos ajudarão a promover o crescimento do mercado quando a
economia se recuperar”, acrescentou.
Entre as medidas a serem adotadas para enfrentar a crise, está amudança do
processo de fabricação dos chips de 32 nanômetros, que oferece vantagem nos
preços. A empresa encerrou o ano com 84 mil empregados, menos 3% em relação
a 2007.