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Julho 2009 Índice Geral do BLOCO
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28/07/09
• Mobile Banking / Mobile Payment (8) - Ajuda para atualizar o "'resumo" + Evento amanhã + Coleção de matérias
Fonte: Revista
Teletime
[Jun 2005]
Mobile banking, a nova onda por
Massayuki Fujimoto
O artigo é de junho
de 2005 (o link original está descontinuado) mas continua muito atual e os
"fundamentos" estão todos lá...SMS, WAP, WAP 2.0, GSM, CDMA, 1xRTT, GPRS...
Vale conferir! :-)
A transcrição está mais abaixo.
Aqui está um artigo do e-Thesis sobre o
tema:
Fonte: e-Thesis
[24/04/09]
Aplicações financeiras móveis podem vencer a
crise (White Paper)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
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Fonte: 2º Congresso -
Mobile Banking &Mobile Payment
Pagamentos via terminais móveis conferem
segurança e agilidade
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Revista Teletime
(link descontinuado)
[Junho 2005] Mobile banking, a nova onda
por Massayuki Fujimoto
"É interessante imaginar a associação entre bancos e operadoras móveis para
a captação de transações eletrônicas, pois o celular pré-pago nada mais é do
que um cartão de débito, e o celular pós-pago, um cartão de crédito."
No Brasil, existem mais de 70 milhões de celulares, número superior aos PCs,
telefones fixos ou aparelhos de TV. A barreira da renda faz com que muitos
brasileiros optem por um celular pré-pago, em vez de um telefone fixo. Nesta
nova sociedade móvel, cada um tem o seu celular, pós ou pré-pago, e o leva
permanentemente para onde for. Por isso, o celular pode ser o caminho para
os bancos ficarem mais próximos dos seus clientes ao mesmo tempo em que
reduzem seus custos com o aumento de usuários de banking remoto.
Na indústria financeira, o serviço de mensagem de texto (SMS) é utilizado de
várias maneiras e podemos dividi-lo entre mensagens programadas e mensagens
por eventos. Ambas são do tipo SMS MT (Mobile Terminated - mensagens
enviadas para o celular do usuário).
O envio do saldo para o celular do correntista, por exemplo, é uma mensagem
programada. Se esse serviço tiver grande adesão pelos correntistas, o banco
não precisará manter toda a sua atual capacidade de atendimento de chamadas.
Mais de 70% das chamadas nas centrais são para consulta de saldo. Menos de
60% dos correntistas dos bancos utilizam o call center. Como faríamos para
oferecer o serviço para uma base maior de correntistas e ter maior escala? A
maioria dos bancos que tem esse serviço só o cadastra pela internet ou pelo
call center. O melhor canal para oferecer e cadastrar este serviço é a rede
de máquinas de auto-atendimento (ATM) porque mais de 90% dos correntistas
dos bancos são usuários deste canal.
As mensagens por evento são aquelas geradas a partir de um evento ou compra.
Bancos e empresas de cartões de crédito passaram a oferecer serviços de
alertas em que informam transações realizadas através de cartões de crédito
e de débito. Toda vez que uma compra é realizada, um SMS é enviado com os
dados da transação, em média 20 segundos após o evento. Além de dar maior
segurança ao cliente, reduz-se a perda com fraudes de bancos e empresas de
cartões. Uma forma inteligente de se oferecer este serviço aos clientes é
empacotá-lo com a tarifa mensal do seguro contra perda ou roubo do cartão de
crédito. Muitos usuários de cartão de crédito não contratam o seguro por não
conseguirem dimensionar o benefício. Outros acham que pagar somente pelas
mensagens também é muito caro. Se o seguro oferecer uma tarifa mensal que
inclua mensagens ilimitadas de alertas de compras, o cliente perceberá um
diferencial neste seguro e ficará mais propenso a contratá-lo.
SMS Token
Outra aplicação do SMS na área de prevenção a fraude na indústria financeira
é o SMS Token. Toda vez que o correntista desejar realizar uma transação no
internet banking, para alguns tipos de operações de maior risco em faixas de
valores mais altas, pode ser solicitada a digitação de uma senha adicional
enviada pelo banco por SMS para o celular do correntista. Essa senha teria
validade somente para uma transação e por um período de tempo limitado.
Apesar de todas as oportunidades do SMS, muitos bancos e empresas ainda não
o oferecem por não confiarem no nível de serviço (Service Level Agreement -
SLA) das operadoras para a entrega do SMS.
Alguns serviços têm atraso na entrega das mensagens e as operadoras não
garantem a entrega de 100% dentro do prazo desejado pelos bancos (em 20
segundos no máximo).
Como a receita de voz tem caído nos últimos anos, as operadoras encontraram
nos serviços de dados, em especial o SMS, a possibilidade de manter seu
nível de receita.
De fato, o SLA na entrega do SMS é muito bom para quase todas as operadoras.
Muitas teles dobram a capacidade total de suas plataformas de SMS de seis em
seis meses.
Em 2000, foi lançado o serviço WAP no Brasil, com um minibrowser para
navegação na internet instalado no aparelho.
Mas, a alta expectativa com o novo canal gerou uma grande decepção quando o
serviço foi lançado.
A interface era pobre, sem recursos gráficos, somente com texto e links.
A performance era baixa, pois o sistema era discado à velocidade de 9,6 Kbps.
E o custo era alto, pois era cobrado por minuto de conexão com as tarifas de
chamadas móveis.
Para se consultar um saldo pelo WAP, levava-se quase três minutos, e
pagava-se aproximadamente R$ 2,70.
Os aparelhos WAP eram poucos e muito mais caros, em torno de R$ 1,5 mil.
Na tecnologia TDMA, a mais usada à época no Brasil, só havia um modelo com
pouca disponibilidade de unidades à venda.
O serviço não tinha cobertura ampla e ficava disponível somente nas áreas
urbanas de algumas poucas capitais.
Mesmo assim, alguns bancos apostaram no novo canal, desenvolveram suas
plataformas de WAP banking, criaram seus WAP sites e pagaram caro para terem
links em posições privilegiadas nos menus dos portais WAP das operadoras.
Pelo custo do canal para os usuários, poucos correntistas aderiram ao
serviço.
A maior parte do investimento realizado pelos bancos foi em vão pela falta
de usuários no canal, e o WAP banking ficou marcado na indústria financeira
como um grande trauma.
Muitos bancos baniram quase que definitivamente qualquer iniciativa de
projetos em celulares por causa desta experiência.
Com a entrada das operadoras GSM no Brasil a partir de 2002, chegou ao
mercado a tecnologia móvel de 2,5G, o GPRS, ou serviço de transmissão de
dados móveis por pacotes.
A transmissão dos dados pode chegar a uma velocidade de 57,6 Kbps e o modelo
de cobrança é por pacotes trafegados (enviados e recebidos), não mais por
minutos conectado.
Com isso, o custo de uma consulta de saldo no WAP banking caiu para menos de
R$ 0,10 (se o usuário tiver um plano de dados da operadora) e o tempo
necessário para obter a informação do saldo caiu para menos de um minuto.
Ficou muito mais rápido e barato. Além disso, os aparelhos WAP 2,5G
apresentam preços muito mais baixos do que os da época do WAP 2G.
Um aparelho WAP 2,5 G mais barato custa em torno de R$ 199, em dez vezes sem
juros.
A tecnologia concorrente do GSM, o CDMA, tem sua versão 2,5G também.
Trata-se da tecnologia 1xRTT que apresenta as mesmas vantagens para o
serviço WAP banking.
A velocidade de transmissão do 1xRTT é superior à do GPRS, porém o GPRS
apresenta maior área de cobertura e maior diversidade de modelos e preços.
Do lado dos bancos, nada muda na plataforma de serviço WAP banking se for
acessada de um aparelho 2G (discado) ou 2,5G (por pacotes).
É como no internet banking quando é acessado por linha discada ou por banda
larga. O conteúdo do serviço não mudou.
Mudou a velocidade de acesso e a forma de cobrança pelo acesso.
Na linha discada se paga por minuto de conexão e na banda larga se paga uma
mensalidade fixa por mês.
Hoje, 20% dos celulares vendidos no Brasil são WAP 2,5G.
Do total de celulares em uso, aproximadamente 5% já são WAP 2,5G, ou seja,
3,5 milhões de aparelhos.
O tempo médio para troca do celular velho por um novo no País é de
aproximadamente 14 meses.
Portanto, a base de aparelhos WAP 2,5G em uso tende a aumentar muito nos
próximos meses.
Essa base em pouco tempo será comparável ao número de PCs no Brasil e
tornará comparável o canal WAP banking com o internet banking se o bancos
voltarem a acreditar nesse canal.
Diante desta evolução toda do WAP banking, os bancos deveriam reavaliar o
"gelo" dado a este canal nos últimos anos e voltar a incentivar seus
correntistas para o seu uso.
Para isso, basta uma campanha de comunicação sobre seu uso, suas facilidades
e vantagens que existem com a tecnologia 2,5G.
Afinal, o serviço já existe e está no ar, basta avisar o cliente.
Em 2003, foi lançado no Brasil o serviço de mobile banking baseado no chip
GSM, o SIM card usado para identificar o usuário da operadora em sua rede.
O programa de acesso aos serviços bancários é instalado neste chip que vai
dentro de todos os aparelhos GSM. O programa não ocupa mais do que 8 Kbytes
do total de 32 Kbytes que um chip comum tem.
A maioria das operadoras GSM no Brasil já emite cartões com 64 Kbytes de
espaço e com a tecnologia Javacard.
O programa de mobile banking foi desenvolvido com SIM ToolKit, uma
tecnologia de padrão aberto GSM para desenvolver aplicativos nos SIM cards.
Este aplicativo foi desenvolvido com arquitetura cliente-servidor e utiliza
o canal de sinalização do SMS.
Tem alto nível de segurança pela própria codificação nativa do GSM e o
programa se comunica sob uma criptografia de chaves dinâmicas com o banco.
Se for necessário, pode-se ainda restringir o acesso à conta corrente pelo
número do celular, também garantido pela impossibilidade de clonagens dos
SIM cards.
Nesta solução, o correntista acessa o menu de opções de serviços no chip da
operadora e escolhe o seu banco.
Entra com os dados de agência, conta e senha e pode realizar todas as
operações que faz pela internet tais como consultar saldo, extrato, realizar
pagamentos, transferências, TED, DOC e ainda realizar recarga de créditos
pré-pagos no seu próprio aparelho.
Cada transação custa R$ 0,15 para o correntista e é cobrada na conta do
celular, ou é debitada do saldo de créditos de pré-pago.
A transação de recarga não é cobrada. Ou seja, se o celular não tiver mais
crédito algum, o usuário ainda poderá recarregá-lo acessando sua conta
corrente, mesmo sem crédito.
Cada vez que o correntista recarrega o celular, a operadora paga uma
comissão para o banco.
O banco passa a ter também uma nova fonte de receita com este canal.
O serviço pode ser acessado tanto de um celular pós-pago quanto de um
pré-pago.
Do aparelho mais simples que custa R$ 99, em dez vezes sem juros, ao mais
sofisticado. O serviço não depende da tecnologia do aparelho como o WAP
banking.
No CDMA, há o Brew banking com as mesmas funcionalidades da outra solução no
GSM, porém com uma interface mais gráfica e amigável.
O aplicativo é colorido com o logo do banco e tem campos formatados para a
digitação dos dados.
Existem algumas dificuldades quanto à penetração e o preço dos aparelhos
Brew.
Outra barreira é o custo para o usuário no acesso ao serviço.
Inicialmente, o usuário precisa baixar o aplicativo do Brew banking em seu
celular.
O custo do tráfego desta transmissão é pago pelo usuário.
Diante dessas dificuldades da penetração do aparelho e a barreira dos custos
do serviço, em termos de canal, não é o WAP banking por 1xRTT uma melhor
alternativa para quem usa a tecnologia CDMA?
A vantagem dos bancos brasileiros é a sua competência para gerenciar risco
de crédito e a modernidade do sistema financeiro, um dos mais avançados do
mundo.
Porém, não se pode negar a capacidade das operadoras de processar eventos.
Talvez fosse interessante imaginar a associação entre bancos e operadoras
móveis para a captação de transações eletrônicas, pois o celular pré-pago
nada mais é do que um cartão de débito, e o celular pós-pago, um cartão de
crédito.
Temos no Brasil condições diferenciadas em relação ao resto do mundo para
antecipar esta convergência.
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Especial Ciab: confira todas as notícias da 19ª edição
por IT Web
17/06/2009
De 17 a 19 de junho, em São Paulo, o evento discute o futuro e os desafios
da tecnologia bancária
Gestores de TI dos bancos acusam falta de
tempo para inovar
- Executivos identificam que manter a operação em funcionamento ocupa
grande parte da rotina diária
Relações
virtuais desafiam TI dos bancos
- CIOs precisam ajustar canais de relacionamento para oferecer abordagem
conveniente e segura a base de clientes
Boa
experiência do cliente pós-fusão é a meta do Itaú-Unibanco
- Para Alexandre de Barros, CIO do banco, clientes não se interessam na
sinergia e sim com a qualidade dos serviços
Salinas, do
BB: toda inovação passa pela TI
- Vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil acredita que
conceitos como SaaS e cloud computing precisam amadurecer para ganhar espaço
Cartões inteligentes devem facilitar certificação digital
- Banrisul adotou cartão com chip que poderá ser usado para diversos
serviços públicos do governo gaúcho
CIO do BB diz
que IT está submissa ao negócio
- Durante painel no Ciab, executivos defenderam mudança na postura do
departamento de tecnologia perante às empresas
Bancos preparam TI para DDA
- Adequação da
infraestrutura tecnológica ao serviço no Bradesco consumiu 81 mil horas de
trabalho e recebeu cerca de R$ 6 milhões
Reciclagem de equipamentos ganha apelo na
indústria de TI
- Em 2008, Itautec reciclou 469 toneladas de materiais, mas companhia
reconhece que número ainda é pequeno
Accenture:
"Eficiência bancária está estagnada"
- Líder da área de finanças aponta que em um cenário de muitas
fusões, a complexidade do ambiente complica a diferenciação dos bancos
Indústria de TI aposta em bancos cada vez mais
inteligentes
- Fabricantes querem
posicionar-se como parceiros das instituições financeiras para não perder
espaço em meio a consolidação do setor
Biometria reduz o "ROI da fraude"
- No entanto, ainda é
preciso estabelecer padrões para interoperabilidade para expandir o uso da
tecnologia
Google e
Microsoft debatem redes sociais nas empresas
- Alex Dias e René de Paula Jr debateram tema no Ciab;
executivos veem benefícios, mas discordam sobre adoção imediata das
ferramentas
Inovação bancária inclui repensar sistema de
pagamento
- Na visão de Carlos
Eduardo da Fonseca, segurança, tecnologia, sustentabilidade, redes sociais e
sociedade devem direcionar mudança
Banco do
futuro interage com cliente por redes sociais
- Instituições devem estar preparadas para proporcionar o tipo de
experiência que o cliente espera por meio dos novos canais
SAP ataca legados para crescer junto a bancos
- Empresa acaba de fechar
negócio com Banese e Sicredi para atualização de plataformas tecnológicas
Próximos
desafios do Santander passam por melhorias de aplicativos
- Grupo espanhol, que no Brasil adquiriu o Real, precisa para o
período entre 2009 e 2011 otimizar softwares
Ciab 2009 começa levantando a bandeira da
bancarização
- Evento de tecnologia
bancária debate alternativas para inclusão de camadas mais baixas da
população no sistema financeiro formal
Karman investe em startups
- Com cerca de 40 anos de
carreira na TI de bancos, Carlos Eduardo Correia da Fonseca anuncia que
assessorará empresas em crescimento
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