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Julho 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


28/07/09

• Mobile Banking / Mobile Payment (8) - Ajuda para atualizar o "'resumo" + Evento amanhã + Coleção de matérias

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Tuesday, July 28, 2009 8:07 PM
Subject: Mobile Banking / Mobile Payment (8) - Ajuda para atualizar o "'resumo" + Evento amanhã + Coleção de matérias
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Agradeço imensamente ao participante que enviou material mastigado para esta mensagem. Valeu!  :-)
 
01.
Este ano, por "falta de agilidade", não demos atenção ao CIAB 2009 (Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras) que aconteceu em junho passado.
Com atraso, relaciono mais abaixo matérias sobre o assunto.
 
02.
Começa amanhã o evento "II Mobile Banking / Mobile Payment" o que deve render repercussão pela mídia.  :-)
Ambientar-se para acompanhar o noticiário, é preciso!  :-)

No website do congresso anotei esta matéria, transcrita mais abaixo:
Fonte: 2º Congresso - Mobile Banking &Mobile Payment
Pagamentos via terminais móveis conferem segurança e agilidade

Exatamente com este título temos uma séria de mensagens/post sobre o tema além de uma desatualizada
Seção.

Permito-me reproduzir parcialmente o último "post" da série (de junho de 2008) de olho na atualização do "resumo-resumido" com a ajuda de todos. :-)

Vale conferir o artigo transcrito mais abaixo que cita as tecnologias envolvidas no Mobile Banking:
Fonte: Revista Teletime
[Jun 2005]  
Mobile banking, a nova onda por Massayuki Fujimoto
Vamos atualizar também?
 
03.
Aqui está o citado "post" parcial:
O que é "Mobile Banking"? 

O termo "banking" nem precisaria de tradução mas notamos referências na mídia aos neologismos "bancalização" e "bancarização".
Se você possui conta em banco então já está "bancarizado".  As transações feitas pelos usuários dos bancos via websites seguros é conhecida como "online banking" ou "internet banking".

Estas mesmas transações realizadas por dispositivos móveis como celulares, palms, smartphones, etc, recebe a denominação de "mobile banking". 
Os pagamentos feitos pelo celular são chamados de "mobile payment" ou "m-payment".

Não há definição clara do que é m-payment ainda.
Na visão das empresas de telecomunicações, trata-se de viabilizar todas as operações bancárias via celular.
Na visão dos bancos, é apenas colocar mais um canal para autorização dos pagamentos.
Para os bancos, os usuários do serviço pré-pago de telefonia, a maior parte deles também "não-bancarizados", são clientes potenciais para serem conquistados.

O uso do celular como cartão de pagamento "por proximidade" já está sendo chamado de "e-money". Uma das novas tecnologias para comunicações entre dispositivos é a NFC - Near Field Communication (comunicação por campo de curta distância).

O site comunitário WireelssBR possui uma
Seção NFC e, entre outros, há artigo em inglês contendo os fundamentos técnicos.

A importância do "mobile banking" está resumida aqui: "A proposta inovadora no 3GSM World Congress é uma associação global entre 19 operadoras, que possuem operações mundiais, com instituições financeiras mundiais, para o desenvolvimento de uma plataforma global de atendimento capaz de suportar mais de 1,5 bilhões de assinantes. A expectativa é que esta plataforma possa vir a movimentar mais de US$ 1 trilhão em 2012."  
"Fundamentos"
Esta é uma ótima ambientação para o tema "Mobile Banking":

Fonte: Revista Teletime
[Jun 2005]  
Mobile banking, a nova onda por Massayuki Fujimoto

O artigo é de junho de 2005 (o link original está descontinuado) mas continua muito atual e os "fundamentos" estão todos lá...SMS, WAP, WAP 2.0, GSM, CDMA, 1xRTT, GPRS...  Vale conferir!  :-)
A transcrição está mais abaixo.

Em março de 2007, Jana de Paula, do e-Thesis, conversou com Massayuki Fujimoto, superintendente de internet do Grupo Santander Banespa, na época.
O registro está aqui:
Fonte: e-Thesis
[14/03/07]  
Mobile banking: interativo por Jana de Paula :
 
Numa das matérias transcritas hoje há uma referência ao "midlleware Ginga":
(...) Apesar de o projeto da TV digital estar atrasado devido a indefinições técnicas aliadas à baixa venda de conversores de sinal digital (set-top box), os bancos brasileiros consideram que existe uma grande potencial de mercado para oferecer serviços bancários, como um novo canal de atendimento aos clientes.
No Ciab 2008, que começou nesta quarta-feira (11/6) em São Paulo, foram apresentadas duas propostas para os serviços bancários na TV digital.
O Banco do Brasil mostrou detalhes do projeto que pretende colocar no ar até o fim do ano usando o midlleware Ginga, software intermediário que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV digital; (...)

Aqui está um artigo do e-Thesis sobre o tema:
Fonte: e-Thesis
[24/04/09]  
Aplicações financeiras móveis podem vencer a crise (White Paper)

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

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Fonte: 2º Congresso - Mobile Banking &Mobile Payment
Pagamentos via terminais móveis conferem segurança e agilidade

Hoje o Brasil conta com mais de 152 milhões de celulares, dos quais 124 milhões (81,59%) são pré-pagos e 28 milhões (18,41%), pós-pagos, segundo a Anatel. É fato que a mobilidade já é uma realidade no dia-a-dia das empresas, quer na utilização interna na busca pelo aumento de produtividade e na otimização de processos, quer no desenvolvimento de novos produtos e serviços para os usuários finais. Com isso, um novo componente ganha cada vez mais adeptos em busca de segurança e agilidade em suas operações. Trata-se do M-Payment (serviço que permite transações financeiras via terminais móveis, especialmente celular e i-Phone), que já faz parte da rotina de grande parte dos brasileiros, que utilizam o serviço para todos os tipos de pagamentos, entre eles: táxi, recarga de celulares, delivery, compra de passagens, presentes, compras on line, redes de fast food, entre outros. No entanto, é cada vez mais fácil realizar pagamentos, compras e transações financeiras através do celular, mas a variedade de soluções e suas características muito diversas apontam para soluções que ainda precisam ter seu uso legitimado pelo público amplo.
 
No Brasil, o cenário atual é de expectativa. Um grande número de empresas testa a solução e busca o melhor modelo de negócios. Lançar uma tecnologia inovadora como o m-payment pode representar um salto frente à concorrência. No entanto, muitas empresas ainda se mostram reticentes quanto aos riscos do negócio, em itens como receita, segurança e qualidade do serviço
 
A convergência de aplicações financeiras para telefones móveis faz parte do maior processo de automatizar o processo de aplicações financeiras propriamente ditas. A mais influente evolução na automação do setor financeiro está, sem dúvida, ocorrendo no que a indústria de serviços financeiros e os bancos chamam de "núcleo de soluções bancárias". "Core Banking" é a atividade desenvolvida por uma instituição bancária com o seu varejo e seus clientes das pequenas e médias empresas – seus principais clientes. Soluções de core banking é o jargão industrial financeiro relacionado com plataformas que alavancam a Internet e outras novas tecnologias da comunicação para fornecer aos bancos alcance dos negócios. A manifestação física deste âmbito é crescer em números de pontos de presenças dos bancos (PoP). Core banking acrescenta caixas automáticos (ATM) e dispositivos de usuários, tais como computadores e aparelhos celulares para a lista de banco PoPs. A influência da automação das aplicações de core banking se estende para além das funções convencionais bancárias e abrange a grande variedade de serviços financeiros oferecidos pelas instituições, incluindo corretagem de ações, emissão de cartões de crédito, seguros, entre outros.
 
Hoje, o maior obstáculo de serviços de m-payment no país é a falta de acordo entre os principais envolvidos nas transações: bancos, empresas de cartão de crédito e operadoras celulares. Em primeiro lugar, porque a tecnologia desafia o atual e bem estruturado formato usado pelas empresas de cartão de débito e de crédito. Também há uma dura negociação em torno da divisão da receita dos serviços, que serão prestados pelos bancos e empresas de cartão mas que terão de utilizar as redes das operadoras de telefonia celular. A conta, para muitos dos envolvidos, ainda não fechou. Há outras questões em discussão, como padronização tecnológica, integração de sistemas e segurança da informação. Habituar os consumidores a pagar com o celular é outro desafio que tende a ser solucionado com o tempo, pois trata-se de uma questão cultural
 
A analise divulgada pela insight-corp.releva que oito aplicações financeiras para telefones celulares que estão previstas para se tornar parte da rotina diária de cerca de 2,2 bilhões de usuários móveis no mundo, nos próximos cinco anos. Segundo seu relatório, estas seriam as oito aplicações:
 
    • mobile banking
    • mobile stock trading
    • mobile proximity (para quem tem pouco ou nenhum acesso ao sistema bancário)
    • mobile retail (celular como meio de pagamento)
    • mobile credit cards; mobile barcoding (códigos de barra para aplicações móveis)
    • mobile P2P
    • mobile gaming and gambling
 
Todas as aplicações irão gerar US$ 124 milhões para os desenvolvedores de aplicativos e para as operadoras móveis que provêm acesso a estas aplicações durante o período de previsão.
 
No estudo "The Mobile Phone and Financial Applications Worldwide, 2009-2014", o número cumulativo de usuários que assinarão cada um dos serviços financeiros móveis irá mais do que triplicar no período entre 2009-2014. Ficou destacado que embora todas as aplicações rodem no mesmo dispositivo de usuário final, cada uma delas representa um conjunto único de fatores que influencia a aceitação e as prospecções do mercado. Esta é a razão da necessidade de cada aplicação ser mapeada e analisada de forma independente uma da outra.
 
Teoricamente, o mobile payment é perfeito. Na prática, nem tanto. Ainda há uma série de problemas a serem resolvidos para a idéia sair do conceitual e se transformar em realidade. O principal desafio é encontrar um modelo de negócios que seja sustentável. No modelo tradicional de cartão de crédito, a operação tem seus valores divididos entre três partes: a empresa de cartão de crédito, o banco e o varejo. No m-payment, a operadora de telecom entraria como um quarto integrante, o que significa uma divisão maior da receita. Chamado de revenue sharing, esse modelo é o preferido das operadoras.
 
Os bancos reclamam que elas exigem 50% da receita líquida para viabilizar o negócio. A medida reduz muito as margens de cada transação, o que inviabilizaria a prestação dos serviços, principalmente os de produtos em que a margem já é naturalmente pequena, como o pagamento de pedágios, ônibus, máquinas de refrigerante e ingressos, por exemplo.
 
Tendência mundial
 
A integração da NFC (Near-Field Communication - Comunicação em campo próximo) em cartões SIM, por exemplo, apresenta oportunidade de negócios para as operadoras móveis que buscam soluções colaborativas para trocar conteúdo com ou sem conexão à internet, seja música, fotos, mensagens etc. Assim, as soluções de plataformas sociais são integradas ao mundo real e atuam como ferramentas de informações passivas para localizar pessoas, em deslocamentos profissionais e turísticos, em aeroportos e transportes públicos. Pagamentos e compras de bilhetes não foram esquecidos.
 
Hoje, a certeza de que os consumidores utilizarão cada vez mais seus dispositivos móveis para realizar pagamentos e acessar suas informações bancárias vem movimentando as instituições financeiras e as operadoras de telecom no mundo todo. A questão é preparar-se para superar os novos desafios e unir forças para levar toda a comodidade dos serviços financeiros móveis ao usuário.
 
Além da Ásia, outros mercados avançam no desenvolvimento de m-payment, como Romênia, Portugal, Inglaterra, Argentina, Venezuela e Colômbia. A Spring Wireless, empresa brasileira de aplicações móveis, por exemplo, está fornecendo a tecnologia necessária para a criação de um banco novo e diferenciado, que funcionará apenas pelo celular, em um projeto encomendado pelos bancos Mercantil, da Venezuela, e Bancolombia, da Colômbia. Em piloto, o projeto deve entrar em operação entre dezembro deste ano e janeiro de 2008. “Será um banco que só existe no celular e deverá atrair 2 milhões de clientes até o final de 2008”, diz Marcelo Condé, presidente da Spring Wireless. Para sacar dinheiro, o correntista terá de ir a um ATM com o celular, que, por sua vez, receberá e enviará uma senha de acesso ao sistema. Se a idéia pegar na Venezuela e na Colômbia, ela poderá ser copiada em um curto espaço de tempo no restante do mundo. É aguardar para ver.
 

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Revista Teletime (link descontinuado)
[Junho 2005] Mobile banking, a nova onda por Massayuki Fujimoto

"É interessante imaginar a associação entre bancos e operadoras móveis para a captação de transações eletrônicas, pois o celular pré-pago nada mais é do que um cartão de débito, e o celular pós-pago, um cartão de crédito."

No Brasil, existem mais de 70 milhões de celulares, número superior aos PCs, telefones fixos ou aparelhos de TV. A barreira da renda faz com que muitos brasileiros optem por um celular pré-pago, em vez de um telefone fixo. Nesta nova sociedade móvel, cada um tem o seu celular, pós ou pré-pago, e o leva permanentemente para onde for. Por isso, o celular pode ser o caminho para os bancos ficarem mais próximos dos seus clientes ao mesmo tempo em que reduzem seus custos com o aumento de usuários de banking remoto.

Na indústria financeira, o serviço de mensagem de texto (SMS) é utilizado de várias maneiras e podemos dividi-lo entre mensagens programadas e mensagens por eventos. Ambas são do tipo SMS MT (Mobile Terminated - mensagens enviadas para o celular do usuário).

O envio do saldo para o celular do correntista, por exemplo, é uma mensagem programada. Se esse serviço tiver grande adesão pelos correntistas, o banco não precisará manter toda a sua atual capacidade de atendimento de chamadas. Mais de 70% das chamadas nas centrais são para consulta de saldo. Menos de 60% dos correntistas dos bancos utilizam o call center. Como faríamos para oferecer o serviço para uma base maior de correntistas e ter maior escala? A maioria dos bancos que tem esse serviço só o cadastra pela internet ou pelo call center. O melhor canal para oferecer e cadastrar este serviço é a rede de máquinas de auto-atendimento (ATM) porque mais de 90% dos correntistas dos bancos são usuários deste canal.

As mensagens por evento são aquelas geradas a partir de um evento ou compra. Bancos e empresas de cartões de crédito passaram a oferecer serviços de alertas em que informam transações realizadas através de cartões de crédito e de débito. Toda vez que uma compra é realizada, um SMS é enviado com os dados da transação, em média 20 segundos após o evento. Além de dar maior segurança ao cliente, reduz-se a perda com fraudes de bancos e empresas de cartões. Uma forma inteligente de se oferecer este serviço aos clientes é empacotá-lo com a tarifa mensal do seguro contra perda ou roubo do cartão de crédito. Muitos usuários de cartão de crédito não contratam o seguro por não conseguirem dimensionar o benefício. Outros acham que pagar somente pelas mensagens também é muito caro. Se o seguro oferecer uma tarifa mensal que inclua mensagens ilimitadas de alertas de compras, o cliente perceberá um diferencial neste seguro e ficará mais propenso a contratá-lo.

SMS Token
Outra aplicação do SMS na área de prevenção a fraude na indústria financeira é o SMS Token. Toda vez que o correntista desejar realizar uma transação no internet banking, para alguns tipos de operações de maior risco em faixas de valores mais altas, pode ser solicitada a digitação de uma senha adicional enviada pelo banco por SMS para o celular do correntista. Essa senha teria validade somente para uma transação e por um período de tempo limitado.

Apesar de todas as oportunidades do SMS, muitos bancos e empresas ainda não o oferecem por não confiarem no nível de serviço (Service Level Agreement - SLA) das operadoras para a entrega do SMS.
Alguns serviços têm atraso na entrega das mensagens e as operadoras não garantem a entrega de 100% dentro do prazo desejado pelos bancos (em 20 segundos no máximo).
Como a receita de voz tem caído nos últimos anos, as operadoras encontraram nos serviços de dados, em especial o SMS, a possibilidade de manter seu nível de receita.
De fato, o SLA na entrega do SMS é muito bom para quase todas as operadoras. Muitas teles dobram a capacidade total de suas plataformas de SMS de seis em seis meses.

Em 2000, foi lançado o serviço WAP no Brasil, com um minibrowser para navegação na internet instalado no aparelho.
Mas, a alta expectativa com o novo canal gerou uma grande decepção quando o serviço foi lançado.
A interface era pobre, sem recursos gráficos, somente com texto e links.
A performance era baixa, pois o sistema era discado à velocidade de 9,6 Kbps.
E o custo era alto, pois era cobrado por minuto de conexão com as tarifas de chamadas móveis.
Para se consultar um saldo pelo WAP, levava-se quase três minutos, e pagava-se aproximadamente R$ 2,70.
Os aparelhos WAP eram poucos e muito mais caros, em torno de R$ 1,5 mil.
Na tecnologia TDMA, a mais usada à época no Brasil, só havia um modelo com pouca disponibilidade de unidades à venda.
O serviço não tinha cobertura ampla e ficava disponível somente nas áreas urbanas de algumas poucas capitais.

Mesmo assim, alguns bancos apostaram no novo canal, desenvolveram suas plataformas de WAP banking, criaram seus WAP sites e pagaram caro para terem links em posições privilegiadas nos menus dos portais WAP das operadoras.
Pelo custo do canal para os usuários, poucos correntistas aderiram ao serviço.
A maior parte do investimento realizado pelos bancos foi em vão pela falta de usuários no canal, e o WAP banking ficou marcado na indústria financeira como um grande trauma.
Muitos bancos baniram quase que definitivamente qualquer iniciativa de projetos em celulares por causa desta experiência.

Com a entrada das operadoras GSM no Brasil a partir de 2002, chegou ao mercado a tecnologia móvel de 2,5G, o GPRS, ou serviço de transmissão de dados móveis por pacotes.
A transmissão dos dados pode chegar a uma velocidade de 57,6 Kbps e o modelo de cobrança é por pacotes trafegados (enviados e recebidos), não mais por minutos conectado.
Com isso, o custo de uma consulta de saldo no WAP banking caiu para menos de R$ 0,10 (se o usuário tiver um plano de dados da operadora) e o tempo necessário para obter a informação do saldo caiu para menos de um minuto.
Ficou muito mais rápido e barato. Além disso, os aparelhos WAP 2,5G apresentam preços muito mais baixos do que os da época do WAP 2G.
Um aparelho WAP 2,5 G mais barato custa em torno de R$ 199, em dez vezes sem juros.
A tecnologia concorrente do GSM, o CDMA, tem sua versão 2,5G também.
Trata-se da tecnologia 1xRTT que apresenta as mesmas vantagens para o serviço WAP banking.
A velocidade de transmissão do 1xRTT é superior à do GPRS, porém o GPRS apresenta maior área de cobertura e maior diversidade de modelos e preços.

Do lado dos bancos, nada muda na plataforma de serviço WAP banking se for acessada de um aparelho 2G (discado) ou 2,5G (por pacotes).
É como no internet banking quando é acessado por linha discada ou por banda larga. O conteúdo do serviço não mudou.
Mudou a velocidade de acesso e a forma de cobrança pelo acesso.
Na linha discada se paga por minuto de conexão e na banda larga se paga uma mensalidade fixa por mês.
Hoje, 20% dos celulares vendidos no Brasil são WAP 2,5G.
Do total de celulares em uso, aproximadamente 5% já são WAP 2,5G, ou seja, 3,5 milhões de aparelhos.
O tempo médio para troca do celular velho por um novo no País é de aproximadamente 14 meses.
Portanto, a base de aparelhos WAP 2,5G em uso tende a aumentar muito nos próximos meses.
Essa base em pouco tempo será comparável ao número de PCs no Brasil e tornará comparável o canal WAP banking com o internet banking se o bancos voltarem a acreditar nesse canal.

Diante desta evolução toda do WAP banking, os bancos deveriam reavaliar o "gelo" dado a este canal nos últimos anos e voltar a incentivar seus correntistas para o seu uso.
Para isso, basta uma campanha de comunicação sobre seu uso, suas facilidades e vantagens que existem com a tecnologia 2,5G.
Afinal, o serviço já existe e está no ar, basta avisar o cliente.

Em 2003, foi lançado no Brasil o serviço de mobile banking baseado no chip GSM, o SIM card usado para identificar o usuário da operadora em sua rede.
O programa de acesso aos serviços bancários é instalado neste chip que vai dentro de todos os aparelhos GSM. O programa não ocupa mais do que 8 Kbytes do total de 32 Kbytes que um chip comum tem.
A maioria das operadoras GSM no Brasil já emite cartões com 64 Kbytes de espaço e com a tecnologia Javacard.
O programa de mobile banking foi desenvolvido com SIM ToolKit, uma tecnologia de padrão aberto GSM para desenvolver aplicativos nos SIM cards.
Este aplicativo foi desenvolvido com arquitetura cliente-servidor e utiliza o canal de sinalização do SMS.
Tem alto nível de segurança pela própria codificação nativa do GSM e o programa se comunica sob uma criptografia de chaves dinâmicas com o banco.
Se for necessário, pode-se ainda restringir o acesso à conta corrente pelo número do celular, também garantido pela impossibilidade de clonagens dos SIM cards.

Nesta solução, o correntista acessa o menu de opções de serviços no chip da operadora e escolhe o seu banco.
Entra com os dados de agência, conta e senha e pode realizar todas as operações que faz pela internet tais como consultar saldo, extrato, realizar pagamentos, transferências, TED, DOC e ainda realizar recarga de créditos pré-pagos no seu próprio aparelho.
Cada transação custa R$ 0,15 para o correntista e é cobrada na conta do celular, ou é debitada do saldo de créditos de pré-pago.
A transação de recarga não é cobrada. Ou seja, se o celular não tiver mais crédito algum, o usuário ainda poderá recarregá-lo acessando sua conta corrente, mesmo sem crédito.
Cada vez que o correntista recarrega o celular, a operadora paga uma comissão para o banco.
O banco passa a ter também uma nova fonte de receita com este canal.
O serviço pode ser acessado tanto de um celular pós-pago quanto de um pré-pago.
Do aparelho mais simples que custa R$ 99, em dez vezes sem juros, ao mais sofisticado. O serviço não depende da tecnologia do aparelho como o WAP banking.

No CDMA, há o Brew banking com as mesmas funcionalidades da outra solução no GSM, porém com uma interface mais gráfica e amigável.
O aplicativo é colorido com o logo do banco e tem campos formatados para a digitação dos dados.
Existem algumas dificuldades quanto à penetração e o preço dos aparelhos Brew.
Outra barreira é o custo para o usuário no acesso ao serviço.
Inicialmente, o usuário precisa baixar o aplicativo do Brew banking em seu celular.
O custo do tráfego desta transmissão é pago pelo usuário.
Diante dessas dificuldades da penetração do aparelho e a barreira dos custos do serviço, em termos de canal, não é o WAP banking por 1xRTT uma melhor alternativa para quem usa a tecnologia CDMA?

A vantagem dos bancos brasileiros é a sua competência para gerenciar risco de crédito e a modernidade do sistema financeiro, um dos mais avançados do mundo.
Porém, não se pode negar a capacidade das operadoras de processar eventos.
Talvez fosse interessante imaginar a associação entre bancos e operadoras móveis para a captação de transações eletrônicas, pois o celular pré-pago nada mais é do que um cartão de débito, e o celular pós-pago, um cartão de crédito.
Temos no Brasil condições diferenciadas em relação ao resto do mundo para antecipar esta convergência.

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Especial Ciab: confira todas as notícias da 19ª edição

por IT Web

17/06/2009
De 17 a 19 de junho, em São Paulo, o evento discute o futuro e os desafios da tecnologia bancária


Gestores de TI dos bancos acusam falta de tempo para inovar
- Executivos identificam que manter a operação em funcionamento ocupa grande parte da rotina diária

Relações virtuais desafiam TI dos bancos
- CIOs precisam ajustar canais de relacionamento para oferecer abordagem conveniente e segura a base de clientes

Boa experiência do cliente pós-fusão é a meta do Itaú-Unibanco
- Para Alexandre de Barros, CIO do banco, clientes não se interessam na sinergia e sim com a qualidade dos serviços

Salinas, do BB: toda inovação passa pela TI
- Vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil acredita que conceitos como SaaS e cloud computing precisam amadurecer para ganhar espaço

Cartões inteligentes devem facilitar certificação digital

- Banrisul adotou cartão com chip que poderá ser usado para diversos serviços públicos do governo gaúcho

CIO do BB diz que IT está submissa ao negócio
- Durante painel no Ciab, executivos defenderam mudança na postura do departamento de tecnologia perante às empresas 

Bancos preparam TI para DDA
-
Adequação da infraestrutura tecnológica ao serviço no Bradesco consumiu 81 mil horas de trabalho e recebeu cerca de R$ 6 milhões

Reciclagem de equipamentos ganha apelo na indústria de TI
- Em 2008, Itautec reciclou 469 toneladas de materiais, mas companhia reconhece que número ainda é pequeno

Accenture: "Eficiência bancária está estagnada"
-
Líder da área de finanças aponta que em um cenário de muitas fusões, a complexidade do ambiente complica a diferenciação dos bancos

Indústria de TI aposta em bancos cada vez mais inteligentes
-
Fabricantes querem posicionar-se como parceiros das instituições financeiras para não perder espaço em meio a consolidação do setor

Biometria reduz o "ROI da fraude"
-
No entanto, ainda é preciso estabelecer padrões para interoperabilidade para expandir o uso da tecnologia

Google e Microsoft debatem redes sociais nas empresas 
-
Alex Dias e René de Paula Jr debateram tema no Ciab; executivos veem benefícios, mas discordam sobre adoção imediata das ferramentas

Inovação bancária inclui repensar sistema de pagamento
-
Na visão de Carlos Eduardo da Fonseca, segurança, tecnologia, sustentabilidade, redes sociais e sociedade devem direcionar mudança

Banco do futuro interage com cliente por redes sociais
- Instituições devem estar preparadas para proporcionar o tipo de experiência que o cliente espera por meio dos novos canais

SAP ataca legados para crescer junto a bancos
-
Empresa acaba de fechar negócio com Banese e Sicredi para atualização de plataformas tecnológicas

Próximos desafios do Santander passam por melhorias de aplicativos
-
Grupo espanhol, que no Brasil adquiriu o Real, precisa para o período entre 2009 e 2011 otimizar softwares

Ciab 2009 começa levantando a bandeira da bancarização
-
Evento de tecnologia bancária debate alternativas para inclusão de camadas mais baixas da população no sistema financeiro formal

Karman investe em startups
-
Com cerca de 40 anos de carreira na TI de bancos, Carlos Eduardo Correia da Fonseca anuncia que assessorará empresas em crescimento  

 


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