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Junho 2009               Índice Geral do BLOCO

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14/06/09

• Telebrás e Eletronet: de novo... (35) - O "silêncio" governamental + Opiniões do dep. Bornhausen + Estudo de Vilson Vedana: "Por que a volta da Telebrás é uma boa notícia"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, June 14, 2009 10:36 AM
Subject: Telebrás e Eletronet: de novo... (35) - O "silêncio" governamental + Opiniões do dep. Bornhausen + Estudo de Vilson Vedana: "Por que a volta da Telebrás é uma boa notícia"
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01
O "Serviço Comunitário" está na mensagem de nº 35 sobre a "ressurreição da Telebrás". Ufa!  :-)
Tudo está registrado nesta Seção do site comunitário WirelessBR: 
Telebrás e Eletronet

Tenho "lido tudo" sobre o tema e me alinho totalmente com quem é contra a reativação da Estatal.

Mas sou totalmente a favor do debate amplo, geral e irrestrito para que todos conheçam as argumentações e possam formar sua opinião. E interagir com a mídia e as autoridades!
 
02.
Sumário desta mensagem:
- Coleção de opiniões e questionamentos do deputado Paulo Bornhausen que convocou a audiência pública sobre a Telebrás marcada para o dia 23 deste mês.
- Estudo do consultor legislativo da Câmara dos Deputados Vilson Vedana, a favor da reativação da Telebrás. Vale conferir!
 
03.
O governo que, há muito tempo, vem plantando sementes aqui e acolá e soltando balões de ensaio  de repente, decretou "Caluda!" sobre o tema.
Convivi com a interjeição "Caluda" na minha infância (tempos jurássicos...) e o termo era muito usado para ordenar ou pedir silêncio.

O governo decreta "caluda!" aos seus funcionários e o perigo é que a mídia, os desavisados e interesseiros de sempre também passem a cumprir "silêncio obsequioso".
Não custa lembrar que "silêncio obsequioso" é um tempo indeterminado de silêncio que alguém faz devido a uma pena gerada por um julgamento ou mesmo por repúdio a algo. Esse silêncio não é só mesmo ficar calado, sem falar nada, é também de não publicar nada a respeito do assunto que gerou a pena ou repúdio.
É também uma punição imposta pela Igreja Católica a religiosos que, no entendimento da Santa Sé, excedem-se na divulgação de opiniões pessoais sobre questões doutrinárias.

Quando o governo -, qualquer governo - passa a operar em "rádio silêncio" num assunto que não é de segurança nacional, sabemos que está arquitetando algo que só interessa ao "poder" e, normalmente, vai contra os interesses da sociedade. 

O "corneteiro" do governo deu toque de "Silêncio"?
É hora de sacarmos nossas cornetas e trombones  e tocarmos "Alvorada!".  :-))

Aqui estão dois trechos de notícias recentes sobre o "silêncio":

(...) O tema tornou-se praticamente proibido. "Não posso responder sobre isso porque há uma recomendação de reserva neste assunto", esquivou-se Rogério Santanna, secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento. Santanna é tido como o "pai" do projeto e apontado nos balcões de aposta do setor como o futuro presidente da estatal reativada. A reserva se dá por dois motivos: um pedido claro do governo para que o assunto seja tratado com discrição e a preocupação de que a veiculação de informações mexa com as ações da Telebrás, como ocorreu no passado.(...)
(...) "O assunto é evitado em todas as esferas de governo. A preocupação é com possíveis especulações com ações da estatal na Bolsa de Valores. Mas ninguém nega que a empresa está se movimentando para realizar um trabalho mais robusto. Com este argumento, por exemplo, que a estatal solicitou o retorno de 50 dos 187 funcionários que estão cedidos à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Outra desculpa usada para a revitalização da empresa é de que todos os grandes países têm um serviço de comunicação público, não privatizado, para fins de segurança nacional. “O país não pode abrir mão de uma visão estratégica”, diz uma fonte do governo." (...)
 
04.
Do mesmo modo que fizemos no
"post" anterior sobre o Sr. Rogério Santanna, coletamos na mídia as "opiniões" do Deputado Paulo Bornhausen que convocou a audiência pública sobre a Telebrás marcada para o dia 23 deste mês: estão listadas mais abaixo

 
05.
"Outro que levanta a bandeira a favor da volta da Telebrás, como fornecedora de infraestrutura apenas no atacado, ou seja, sem chegar ao consumidor final, é o consultor legislativo da Câmara dos Deputados Vilson Vedana.
O executivo, que está finalizando seu mandato como conselheiro consultivo na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na próxima terça-feira, aposta na reativação do Sistema Telebrás para resolver os problemas de atraso tecnológico do País. "O que a sociedade brasileira quer não é mais telefone, e sim computador ligado na Internet", argumenta.
Ele explica que a deficiência da legislação se encontra no fato de que ninguém tem obrigação de fornecer redes para computadores nos pequenos municípios. "Usando a fibra óptica da Eletronet, a Telebrás pode chegar com infraestrutura de telecomunicações a todas a cidades do País e ajudaria, inclusive, concessionárias de telefonia, que precisam ofertar serviços em todas as localidades", explicou.
No estudo "Por que a volta da Telebrás é uma boa notícia", Vedana ataca a atuação da Anatel e afirma que o órgão regulador foi incapaz de obrigar as companhias de telefonia a desagregarem suas redes, permitindo que outras empresas viessem a usufruir dessa infraestrutura a um preço justo.
Vedana afirma que não sabe como o assunto vem sendo tratado dentro do Ministério das Comunicações, mas diz que algo está acontecendo por lá." [Fonte:
DCI de 13/02/09]
 
Taí mais uma sugestão para o dep. Paulo Bornhausen: convidar o consultor Vilson Vedana para a audiência.
 
Aqui está a manchete do Estudo, que está transcrito mais abaixo:
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[29/11/07]  
Porque a volta da Telebrás é uma boa notícia por Vilson Vedana
 
Ao debate!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
PS: Mensagem com cópia para dep.paulobornhausen@camara.gov.br , rogerio.santanna@planejamento.gov.br e vilson.vedana@camara.gov.br
 
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Opiniões e questionamentos do deputado Paulo Bornhausen sobre a reativação da Telebrás
 
Coleção de "recortes"
 
"Bornhausen questiona se a prestação do serviço pelo próprio governo traria economia ou atenderia a relevante interesse coletivo. “Quais serão os custos econômicos e os benefícios esperados para se operacionalizar uma empresa estatal de telecomunicações?”, pondera o deputado em seu requerimento."
 
"Na avaliação do parlamentar, é preciso repensar a reativação da Telebrás, que segundo ele, “existe, mas está em extinção”. Defensor da privatização, Bornhausen acrescenta que o país não passa por colapso em infraestrutura, mas que precisa discutir a relação da qualidade no atendimento."
 
"Para Bornhausen a iniciativa, se confirmada, sinaliza uma intenção do governo de reestatizar as telecomunicações. "Persiste no atual governo uma manifestada intenção de, senão reestatizar o setor, interferir no equilíbrio da competitividade naturalmente desenvolvida na iniciativa privada, cujo supedâneo se encontra claramente na Constituição Federal e na Lei Geral de Telecomunicações", afirma o deputado no requerimento que deu origem à audiência. Um dos principais aspectos que o parlamentar quer esclarecer é se usar a Telebrás para prover a comunicação do governo é, de fato, mais vantajoso do que o sistema utilizado hoje, com a contratação das concessionárias por meio de concorrências públicas."
 
"Segundo Bornhausen, o serviço de telefonia para o governo vem sendo prestado pela iniciativa privada, por meio de licitação. Ele teme que, com reativação da Eletronet (backbone de fibra ótica) e, principalmente, da Telebrás, esses serviços passem a ser prestados pelas estatais, sem necessitar de processo licitatório. “Seria uma intervenção desproporcional no mercado”, disse."
 
"Bornhausen quer saber, entre outras coisas, se haverá algum impacto na geração ou manutenção de empregos, tanto públicos quanto privados, com a reativação dessas empresas. Ele se diz preocupado também com a qualificação dos trabalhadores e qualidade dos serviços que poderiam ser prestados. A audiência pública ainda não tem data marcada."
 
"A perspectiva de revitalização da Telebrás já no segundo semestre deste ano para desenvolver projetos estratégicos do governo, nas áreas de segurança nacional e de inclusão digital, assusta o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC). Para ele, tudo o que não se precisa no momento em um setor que está dando certo é ressuscitar um player estatal que vá alterar o equilíbrio do mercado. “O governo federal pode resolver tirar suas contas de telecom das empresas que hoje tem os contratos e criar uma assimetria de mercado”, criticou."
 
"Também ainda há duvidas se a rede da Eletronet de cerca de 20 mil km de fibras ópticas, presente em 18 Estados brasileiros, será utilizada pela Telebrás. O destino dessa rede depende da Justiça, alegam fontes da companhia. “Já as redes de fibra óptica de Furnas e da Petrobras, que passam também por quase todos os estados brasileiros, poderiam ser usadas pela estatal sem nenhum problema”, confirmam."
 
"Bornhausen considera que, caso seja reativada, a Telebrás não ficará restrita em prover serviços de segurança nacional. “Onde passa o boi, passa a boiada”. E para a inclusão digital, defende, basta usar o Fust (Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações), que tem R$ 6 bilhões e têm quem faça. “Tudo o que está nas mãos do governo, não anda. Haja vista as obras do PAC”, completa."

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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[29/11/07]  
Porque a volta da Telebrás é uma boa notícia por Vilson Vedana
 
* Vilson Vedana é consultor legislativo da Câmara dos Deputados e foi membro do Conselho Consultivo da Anatel

O Governo anunciou, em diversos pronunciamentos de ministros, neste mês de novembro/2007, que vai reativar a Telebrás para que ela explore uma rede nacional interurbana de telecomunicações para unir todos os municípios brasileiros.
 
Isto é uma boa notícia porque, paradoxalmente, a volta da estatal na prestação de serviços de telecomunicações não significa a volta do monopólio do Estado, mas a instauração efetiva da concorrência entre as empresas prestadoras de telefonia, de banda larga para acesso à Internet e outros serviços.
 
Esta é, dependendo da forma de sua implementação, a melhor notícia para as telecomunicações brasileiras desde aprovação da Lei Geral de Telecomunicações em 1997.
 
No Brasil, após 10 anos da privatização do sistema Telebrás, a infra-estrutura interurbana de telecomunicações brasileira é deficiente, e está impactando a Inclusão Digital e o próprio desenvolvimento econômico e social do País. Além disso, embora a telefonia fixa chegue a mais de 34 mil localidades com mais de 100 habitantes, a telefonia móvel só chega a pouco mais da metade da sede dos 5.564 municípios brasileiros e uma banda larga para a Internet só pode ser assinada na cidade sede de menos de 1.000 municípios, os maiores.
 
A penetração de banda larga no País é muito baixa, mesmo quando comparada com países como México, Chile e Argentina. No Brasil ela só chega da 5,6 milhões dos 54,6 milhões de domicílios e tem, por exemplo, um preço médio duas vezes superior ao da Argentina. Na Europa, uma assinatura com capacidade de 2 Mbps custa cerca de 10 euros (R$ 26,00) mensais. No Brasil custa três vezes mais, sem contar que aqui conexões a velocidades inferiores a 1 Mbps, as mais usadas, custam proporcionalmente muito mais caro (por Kbps). É difícil encontrar uma conexão por menos de R$50,00 mensais.
 
Além de deficiente, a infra-estrutura de telecomunicações é um monopólio das concessionárias da telefonia fixa, que detêm praticamente toda a infra-estrutura de telecomunicações do País. Isto é agravado pela falha da atuação da Anatel, que não conseguiu instituir a desagregação das redes, isto é, permitir que qualquer um usasse a rede das concessionárias pagando um preço justo, ou mesmo, simplesmente, definir preços de conexão (backhaul) para que qualquer um pudesse montar seu sistema local de provimento de banda larga e conectá-lo à rede das concessionárias. Só há regras razoáveis para a interconexão de telefonia. A Anatel, de forma equivocada em nosso entender, implementou a LGT como uma Lei da telefonia e não das telecomunicações, o que ajuda a explicar o atraso na banda larga. A Anatel não percebeu que o serviço do futuro, o mais desejado e o mais necessário para a população, não é mais a telefonia, mas a banda larga, mesmo porque ela pode conter a telefonia.
 
Como exemplo citamos o caso de Duas Barras – RJ. A Prefeitura local alugou da Telemar uma conexão dedicada de 2 Mbps por R$4.315,87,00 mensais, montou um sistema de Internet local sem fio (WiFi) e passou a fornecer o acesso gratuito a toda a população. Com o aumento de usuários, surgiu a necessidade de expansão da conexão. Após longa insistência, a Telemar propôs, em 17/10/2006, o preço de R$17.678,34 por 4 Mbps. A cidade ficou sem expansão, ante o preço extorsivo, pois não há outra opção.
 
O fato é que nas telecomunicações brasileiras não há concorrência, à exceção da telefonia móvel. Mesmo aí ela é relativa, pois os proprietários das empresas fixas e móveis são praticamente os mesmos. A telefonia fixa ainda é, basicamente, um monopólio das concessionárias, que detêm 92% das linhas. A mesma coisa ocorre com a banda larga: 75% são via linha telefônica (ADSL), dominadas pelas concessionárias da telefonia local e 21% via TV a Cabo, onde o domínio é da NET/Embratel, esta também uma concessionária de telefonia (Longa Distância).
 
A Telebrás irá usar os cabos de fibras óticas das empresas de transmissão de energia elétrica, da Petrobrás e outros. Como os cabos de fibras óticas transmitem informação por pulsos de luz e não por ondas eletromagnéticas, as comunicações não são afetadas por interferências causadas por condutores de alta tensão. Isto fez com que se desenvolvessem cabos para a transmissão de energia elétrica em alta tensão cujo centro é um cabo de feixes de fibras óticas. O custo final da rede elétrica é pouco afetado, pois toda a infra-estrutura teria que ser construída da mesma forma. Isto foi feito no Brasil, nos últimos anos, e há uma grande rede de cabos de fibras óticas cobrindo o País, bastando apenas instalar os equipamentos iluminadores das fibras nas pontas para se ter uma rede de alta capacidade de telecomunicações. No Paraná, por exemplo, a rede de fibras óticas da Companhia Paranaense de Eletricidade só não chega à sede de 7 municípios. Os cabos de fibras óticas da Petrobrás foram instalados nos oleodutos, quando da sua construção e têm, também, grande extensão.
 
Para entender porque a volta da Telebrás não é a volta do monopólio estatal, mas a efetiva instauração da concorrência, é preciso entender que as telecomunicações se compõem de dois sistemas: O Sistema de Longa Distância, que pode ser dividido em Interurbano e Internacional e o Sistema Local, em cada cidade, chamado também de Sistema de Última Milha, por ser o que faz a ligação com o usuário final.
 
Entendemos que a nova Telebrás deve se limitar ao backhaul (no Sistema de Longa Distância, especialmente a interurbana nacional), não entrando na última milha. Com isso ela passará a colocar a conexão (backhaul) à disposição de todos os interessados, a preços justos, baseados em custos, e não discriminatórios. Teremos, assim, uma efetiva neutralidade da rede interurbana - o que não ocorre hoje, seja por alguma deficiência da LGT, seja pela não atuação da Anatel - o que instalará a concorrência efetiva entre os operadores de última milha.
 
Com conexão abundante, neutra e a preço justo, qualquer um poderá montar um sistema local, seja de telefonia fixa, seja de telefonia via Internet (VoIP), seja de banda larga. Com isso se evitarão casos como os de Duas Barras – RJ. As cerca de 60 empresas de telefonia fixa concorrentes das concessionárias (as chamadas “espelho” e “espelhinho”) poderão concorrer efetivamente com as concessionárias, a telefonia VoIP ganhará grande impulso, a banda larga também, o mesmo ocorrendo com os novos serviços de telecomunicações que surgem a cada dia, tudo acompanhado de uma grande queda nos preços dos serviços de telecomunicações, absurdamente caros no Brasil, para o que os altos impostos também muito contribuem.
 
Com a “nova” Telebrás, a concorrência se instalará duplamente, tanto na última milha, como vimos, pois serão viabilizadas milhares de pequenas empresas, muitas restritas a uma só localidade, quanto na infra-estrutura interurbana, aqui entre as concessionárias e a Telebrás. Afinal, com a entrada da Telebrás no segmento interurbano, as teles, para não perder mercado, terão que investir, melhorar os serviços e baixar os preços. Este costuma ser o resultado da concorrência.
 
Um dos benéficos resultados será a Inclusão Digital da população brasileira, não só com Internet nas escolas e Telecentros, benéficos, sem dúvida, mas de resultados limitados na Inclusão Digital, que é a Internet na casa das pessoas. Será possível fornecer a Internet a preços justos para quem pode pagar por velocidades mais altas, e uma Internet básica para todos, gratuita, fazendo, para esta última, bom uso dos recursos do FUST – Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, para o que é preciso mudar a lei.
 
Preços de backhaul justos tornarão possível implantar, a nível nacional, a experiência do pequeno município paulista de Sud Mennucci, hoje seguido por uma dezena de pequenos outros municípios, de levar a Internet gratuita, a uma velocidade limitada, a todas as casas. Desde 2002 a prefeitura locou uma conexão junto à Telefonica e implantou um sistema sem fio de acesso à Internet, gratuito para todos. Hoje, metade das casas tem computador conectado à Internet, média igual a de muitos países desenvolvidos. No Brasil a média é 20% (a metade com Internet Discada). Hoje o preço do computador ajuda na Inclusão Digital. Há no mercado computador, com monitor de LCD, a R$899,00, em suaves prestações.
 
As reações serão fortes. O monopólio é um filé saboroso e quem o tem quer saboreá-lo diariamente. O irônico da situação é que o monopólio, agora privado, será quebrado com a volta de uma empresa estatal. Como a Anatel não cumpriu sua missão na desagregação de redes e em obrigar as concessionárias a disponibilizar o backhaul universal e a preços justos, a “nova” Telebrás poderá ser uma bela saída, desde que se faça uma mplementação correta.
 

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