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Junho 2009               Índice Geral do BLOCO

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26/06/09

• Crimes Digitais (81) - "Ecos" do chat com o relator do PL + "Extrato" com as respostas do Dep. Semeghini

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 26, 2009 8:41 AM
Subject: Crimes Digitais (81) - "Ecos" do chat com o relator do PL + "Extrato" com as respostas do Dep. Semeghini
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Neste link do Portal da Câmara dos Deputados - Chats anteriores - verifico que o deputado Júlio Semeghini não inovou ao participar de um bate-papo com a sociedade: há uma relação de 52 exemplos anteriores assim divididos pelos anos: 16 em 2005, 15 em 2006, 12 em 2007; 6 em 2008 e 3 em 2009.
 
Tenho feito um "ativismo" no sentido de maior participação individual do cidadão, usando as modernas ferramentas de telecom, para interagir com autoridades, parlamentares e a mídia.
Sei que não é fácil, é preciso vencer a inibição, a timidez, o temor de eventuais retaliações e um enorme condicionamento de passividade em relação... à quase tudo! :-)

A "democracia" é naturalmente lenta mas hoje podemos fazer mais do que apenas "votar" de vez em quando: é preciso acreditar que a participação individual pode fazer - e faz - muita diferença, aqui e agora!

Como este foi o último e relacionado à um tema que temos acompanhado (81 mensagens de participantes registradas no BLOCO!) esperamos que o "efeito chat Semeghini" possa nos motivar à aumentar a cobrança pela transparência, não somente em relação aos três poderes da república mas também em relação à mídia e às empresas que interferem diretamente na nossa vida diária.

Creio que o chat sobre Crimes Cibernéticos superou as expectativas em termos de esclarecimentos, educação e nível das intervenções e espero que o Dep. Semeghini e demais membros das comissões que examinam o tema façam bom proveito de tudo que foi veiculado.

Fiz um "dever de casa" e separei as respostas do deputado (é difícil juntar as perguntas pois há grande defasagem de tempo no chat) e a relação está mais abaixo.

Anoto também dois "ecos" da mídia:

Fonte: Convergência Digital
[25/06/09]   Crimes Cibernéticos: Pontos polêmicos vão para novo projeto por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: TI Inside
[25/ 06/09]  
Relator mantém bancos como responsáveis por fraudes na internet
 
Parabéns a todos os participantes do chat!
 
Ao debate!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: Convergência Digital
[25/06/09]   Crimes Cibernéticos: Pontos polêmicos vão para novo projeto por Luís Osvaldo Grossmann
 
Em conversa com internautas, promovida pela Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira, 25/06, o relator do projeto sobre crimes cibernéticos, Julio Semeghini (PSDB-SP), adiantou os pontos polêmicos que serão retirados da proposta e que parte do conteúdo será reapresentada em um novo texto. Ele pretende levar o relatório à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática já na próxima semana e acredita que, pela ideia de manter apenas os pontos de consenso, o projeto será votado pela Câmara, em agosto.
 
"O mais importante é que a redação e o objetivo do projeto fiquem bem claros para todos. Acredito que isso deva ser construído até o mês de agosto, inclusive a votação. Parte deste projeto terá que ser reescrito e, portanto, deverá começar a tramitar na Câmara. Parte da proposta, que está sendo construída em consenso, deverá ser votada até agosto. Outros pontos polêmicos, que não podem mais ser alterados na lei neste momento, deverão ser incluídos em outro projeto que deverá a começar a partir de agosto", explicou o relator.
 
Como exemplos, Semeghini citou as mudanças sobre acesso não autorizado à rede de computadores e código malicioso. “Também será suprimido o dispositivo que obriga os provedores a denunciar casos suspeitos. No caso específico do artigo que trata de pedofilia, ele será retirado porque lei aprovada recentemente já tratou desse assunto. Outras alterações ainda estão sendo discutidas”, disse o deputado.
 
Além disso, o relator do projeto na CCTCI da Câmara tranquilizou os participantes do chat, temerosos de que a lei tornará crime baixar arquivos na rede, de que o projeto não trata de downloads. Além disso, serão retirados itens que poderiam gerar dúvidas pela redação atual, como atos para desbloqueio de celulares, CDs ou DVDs.
 
“Estamos alterando as previsões que poderiam eventualmente gerar este tipo de dúvida. Sendo assim, iremos deixar as disposições muito claras, que não reste dúvida que esta conduta de desbloquear telefone ou baixar músicas, ou destravar CD não serão em hipótese alguma criminalizadas, não é este o objetivo do projeto. O nosso objetivo é proteger o computador e as informações dos cidadãos, impedindo a ação de hackers e crakers”, disse Semeghini.
 
Em resumo, permanecerão no projeto os ajustes na atribuição de competência da Polícia Federal em relação a crimes cibernéticos, a necessidade de estruturação de órgãos especializados no combate desse tipo de crimes nas policiais estaduais e Federal, e tipificações de alguns crimes no Código Penal Militar e outros.
 
Haverá, ainda, ajustes como no caso da pena para invasão de computador – originalmente prevista para 1 a 3 anos de prisão, mas tida como incompatível, por exemplo, com a pena para invasão de domicílio, que é de 1 a 3 meses. “Em relação às penas, elas estão sendo ajustadas no novo substitutivo ao projeto e, na verdade, são sempre determinadas pela autoridade num contexto mais amplo do crime, o que motivou a pessoa a invadir qualquer uma delas. Para o crime cibernético a pena está sendo diminuída para a punição se tornar compatível”, explicou Semeghini.
 
Estarão num novo projeto temas como a tipificação de crimes como acesso não autorizado a sistemas informatizados, a difusão e inserção de códigos maliciosos, com o obetivo de causar danos ou obter informações sigilosas das pessoas, além das regras que esclarecerão o que os provedores deverão fazer com as informações de acesso – IP e hora de acesso – após o período obrigatório de armazenagem, previsto em três anos.
 
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Fonte: TI Inside
[25/ 06/09]  
Relator mantém bancos como responsáveis por fraudes na internet
 
O relator do projeto de lei (PL 84/99) que trata dos crimes cometidos pela internet, deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), afirmou, nesta quinta-feira, 25, que as mudanças da Câmara na proposta que veio do Senado vão deixar claro que os provedores de acesso à rede mundial de computadores não serão responsabilizados pela indenização de fraudes na internet, no caso do usuário que acessa sua conta bancária por meio do computador. Comprovar a fraude continuará sendo obrigação das instituições financeiras.
 
"O projeto não discute responsabilidade nem indenização, ele apenas tipifica alguns crimes", explicou Semeghini em bate-papo promovido pela Agência Câmara. "Portanto, não inverte o ônus da prova nem muda as responsabilidades de como é atualmente. O provedor não será responsabilizado por esses tipos de crime, exceto pela obrigação de armazenar e proteger apenas as informações de acesso [IP e hora do logon]."
 
A preocupação recorrente dos internautas que participaram do chat foi em relação ao download de músicas pela internet. "O projeto não separa o que pode ou não ser acessado. A gente não pode dizer o que pode ou não ser roubado. O crime é o roubo", explicou o parlamentar. Segundo Semeghini, baixar músicas pela internet é um caso a ser tratado pela Lei de Propriedade Intelectual e não pela proposta em análise na Câmara.
 
Em relação à possível invasão da privacidade do cidadão em seu direito de acessar os conteúdos que lhe interessam, o parlamentar esclareceu que dispositivo previsto no projeto "tem exatamente o objetivo de garantir a privacidade". O texto prevê que os provedores guardem as informações de tráfego na rede em lugar protegido e seguro e só liberem esses dados mediante mandado judicial.
 
"A proposta também está sendo modificada para assegurar que, quando se tratar de redes públicas ou projetos de inclusão digital, não existir essa obrigatoriedade de guardar os dados de tráfego na rede", ressaltou Semeghini.
 
Interpretação dúbia
 
Os internautas também demonstraram preocupação com os termos do projeto, considerados "muito amplos e genéricos", o que poderia permitir que condutas normais fossem interpretadas como criminosas. "O projeto está sendo alterado em partes importantes – como a tipificação de crimes e as responsabilidades – para evitar que ainda tenha qualquer dúvida sobre seu objetivo." Na avaliação do deputado, as contribuições de todos os envolvidos na discussão eliminarão os pontos que permitem interpretações equivocadas.
 
O PL 84/99, do ex-deputado Luiz Piauhylino, que já havia sido aprovada na Câmara, ganhou um substitutivo no Senado, do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), e voltou novamente para ser analisada pelos deputados. Como tramita em regime de urgência, o texto está sendo analisado por três comissões simultaneamente. Semeghini é o relator do substitutivo na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
Da Redação
 
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Respostas do deputado Júlio Semeghini durante o chat de 25 de junho de 2009:
 
(09:59)  Moderador Fala com TODOS:
Bom dia a todos. Tem início neste momento o bate-papo com o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), relator do projeto que define os crimes pela internet. Para tornar a conversa mais ágil, o deputado ditará as respostas para três digitadores, identificados no chat como Dep. Júlio Semeghini. Antes de postar sua pergunta, verifique se não existe outra com o mesmo teor. Perguntas repetidas não serão inseridas na tela.
 
(10:08)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Victor, a Legislação Civil já regula de diversos relacionados à internet, como por exemplo, o Código de Defesa do Consumidor que incide sobre os contratos realizados por meio eletrônico. O Projeto sobre Cibercrimes busca apenas tratar das condutas mais graves cometidas por meio da internet, o que não destoa das Legislações já adotadas em outros países. Ao trazer mais segurança para a Rede, o Projeto pode inclusive incentivar que mais transações sejam feitas por meio virtual.
 
(10:09)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: 
Cristina, a proposta para os provedores guardarem as informações de tráfego da rede em lugar protegido e seguro e só poder liberar essas informações mediante mandado judicial tem exatamente o objetivo de garantir a nossa privacidade, pois hoje esses dados são tratados como informações comerciais para cálculo das contas que devem ser pagas, e não tem sido tratado com os cuidados necessários para assegurar a nossa privacidade. Esse texto também está tendo algumas modificações para assegurar quando se tratar de redes abertas públicas ou projetos de inclusão digital não terem essa obrigatoriedade.
 
(10:11)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Victor, baixar música em hipótese alguma é considerado crime pelo Projeto. A finalidade é a proteção da segurança nas redes de computadores. Estão sendo feitas alterações para deixar claro que o download não será criminalizado.
 
(10:14)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: 
Cristina, o projeto não separa o que pode ou não ser acessado. Por exemplo, a gente não pode dizer o que pode ou não ser roubado. O crime é o roubo. O projeto tipifica como crime o acesso não autorizado a sistemas informatizados. No caso de baixar música é tratado por outro de lei da propriedade intelectual que não está nem sendo analisado neste momento.
 
(10:15)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
CMSZ, como já dito antes, o Projeto não cuida do download e sim da segurança da rede. Há inclusive dispositivos que virão aumentar a segurança do download para o usuário, na medida em que punirão a difusão de vírus. Eventuais discussões sobre propriedade intelectual na rede não são tratadas na proposta.
 
(10:15) Dep. Semeghini Fala com TODOS:
Vera, não. Em hipótese alguma, isso irá ocorrer. Nós estamos alterando as previsões que poderiam eventualmente gerar este tipo de dúvida. Sendo assim, iremos deixar as disposições muito claras, que não reste dúvida que esta conduta de desbloquear telefone ou baixar músicas, ou destravar CD não serão em hipótese alguma criminalizadas, não é este o objetivo do projeto. O nosso objetivo é proteger o computador e as informações dos cidadãos, impedindo a ação de hackers e crakers.
 
(10:18)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vander, o projeto não discute responsabilidade nem indenização, ele apenas tipifica alguns crimes. Portanto, não inverte nenhuma prova nem muda as responsabilidades de como é atualmente. O provedor não será responsabilizado por esses tipos de crime, exceto pela responsabilidade de armazenar e proteger apenas as informações de acesso.
 
(10:21)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vander, é importante esclarecer essa sua pergunta. O projeto está sendo alterado em partes importantes como tipificação de crimes e responsabilidades para evitar que ainda tenha qualquer dúvida sobre seu objetivo. Tenho certeza que, com o amplo grupo que participa desse debate, o texto eliminará todas essas dúvidas.
 
(10:24)  Dep. Semeghini Fala com TODOS: 
Patrícia, é importante que haja uma certa uniformização legal entre os países que estão cooperando no combate à cibercriminalidade. Para isto, existe uma convenção internacional chamada Convenção de Budapeste, que foi elaborada pela União Européia.Sou a favor de acordos internacionais, o Brasil deve assinar acordos bilaterais para facilitar o combater ao ciber crime. Porém, quais os acordos a serem assinados é uma decisão do Governo Federal, se Convenção de Budapeste ou um acordo no âmbito da UIT/ONU.
 
(10:24) Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Victor, o Projeto aumenta a proteção da privacidade do cidadão, na medida em que o artigo 154-A irá punir quem comercializar, disponibilizar ou divulgar informações pessoais contidas na rede para finalidade distinta da que motivou o registro. No mais, o Projeto também cria meios legais para que as autoridades públicas possam investigar os crimes, pois exige a preservação dos dados tráfego. Nesse último caso, entretanto, o acesso das autoridades a esses dados somente é permitido com autorização judicial. Ao contrário, a Polícia Federal e de alguns estados já tem equipes técnicas especializadas na investigação de crimes virtuais.
 
(10:25)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
 Rafael, não concordo. Na minha opinião, trata-se de dados privados do cidadão e só devem ser permitido o acompanhamento mediante mandado judicial. Esse acompanhamento será sempre feito por uma autoridade responsável pela investigação. Outra mudança do projeto é que estamos suprimindo um artigo que obrigava os provedores a informarem as autoridades policiais sobre qualquer denúncia na rede de computadores.
 
(10:26)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Sim Padua, há previsão de multa para quem não cumprir a obrigação de manter os dados de tráfego.
 
(10:27) Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vilson, os provedores apenas armazenarão e protegerão as nossas informações. Eles não podem em hipótese nenhuma interpretar, analisar ou utilizar esses dados. Portanto, os provedores não têm nenhuma legitimidade e nem vão estar acompanhando a nossa vida.
 
(10:29)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Rafael serão alteradas as redações dos crimes de acesso não autorizado à rede de computadores e código malicioso. No mais, também será suprimido o dispositivo que obriga os provedores a denunciar casos suspeitos. Outras alterações ainda estão sendo discutidas.
 
(10:30) Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Pedro, realmente dez anos é muito tempo para um projeto de lei e nem é uma referência na Câmara dos Deputados. O mundo digital tem mudado rapidamente e não pode ser limitado por leis, portanto trata-se de um ponto polêmico e os dez anos foram usados para o debate com a sociedade. Acredito que agora possa ser resolvido com mais rapidez.
 
(10:30) Dep. Semeghini Fala com TODOS:
Pedro, ela serviu como referência em alguns aspectos, entretando, o Brasil tem uma Constituição que é incompatível com alguns dispositivos da Convenção.
 
(10:32)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Renan, trata-se de um equívoco muito grande críticas referentes a leis de direitos autorais nesse projeto. Esse projeto nunca tratou disso, o que estamos fazendo é ajustar algumas redações para deixar bem claro o objetivo desse projeto e que não nenhuma relação com direitos autorais. Tenho recebido dos mais diversos representantes da sociedade e, nesse dez anos, não tive nenhum contato com esses setores em relação a esse projeto.
 
(10:33) Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Omar, vários crimes que já eram cometidos antes apenas adquiriram um novo meio de execução com a internet , que em alguns casos potencializa a ocorrência do dano. Em outras situações, no entanto, a internet propiciou a prática de novos crimes. A segurança das redes dos sistemas informatizados, nesse sentido, pode ser considerada um novo bem jurídico a ser protegido.
 
(10:34)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: 
Cristina, não, pelo contrário. Este projeto garante a privacidade das informações de acesso e assegura que somente mediante mandado judicial as autoridades poderão ter acesso ao nosso conteúdo, mais ou menos como acontece hoje com a telefonia, as correspondências e similares...
 
(10:36) Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Vander, talvez seja melhor você dar uma olhada no inteiro teor do substitutivo do Senado que está sendo analisado pela Câmara. É possível obter a íntegra e acompanhar a tramitação de um projeto de lei, enquanto estiverem na Câmara, no site
www.camara.gov.br. Do lado esquerdo da tela, clique em "Projetos de Lei e outras Proposições" e coloque o número do projeto: PL 84/1999.
 
(10:37) Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Boaventura, alguns estados já têm hoje estruturas especializadas em combater esses tipos de crime, como São Paulo, entre outros. No entanto, esses crimes têm crescido muito rapidamente e acredito que os estados terão que ampliar as estruturas já existentes e os que não têm implementá-las imediatamente. Mas para reforçar a capacidade de polícia, este projeto atribui também à Polícia Federal a competência para combater esses crimes nos estados.
 
(10:37) Dep. Semeghini Fala com TODOS:
João Sérgio, nós iremos alterá-los para deixar a redação mais clara, de forma a não gerar dúvidas e não permitir que ocorra a criminalização de práticas corriqueiras. O objetivo da disposição do acesso não autorizado é de criminalizar os Hackers que invadem os computadores pessoais ou de empresas, com finalidade ilícitas.

 (10:38)  Omar Fala com TODOS:
Deputado, fala-se que neste estágio legislativo o projeto só poderia receber emendas supressivas, e não modificativas. Afinal cabe a apresentação de novo substitutivo? E neste caso novas discussões?
(11:03)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Omar, na verdade nós iremos suprimir alguns pontos do projeto e apresentar um novo projeto de lei para corrigir esses aspectos que ficaram dúbios no texto que veio do Senado. A gente vai adotar essa solução porque não podemos de fato modificar e apenas suprimir os aspectos que são polêmicos e estão gerando dúvidas.
 
(10:40)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Biiah, o projeto não trata especificamente do tema. Em rápida análise, no entanto, acredito que tais casos possam ser enquadrados no crime de induzimento ao suicídio, previsto no Código Penal. Veja que, nesse caso, a internet apenas foi um meio para a prática do crime, fazendo com que a Legislação Criminal possa incidir normalmente.
 
(10:42)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vilson, este projeto não está discutindo nem alterando nada em relação ao seu dia a dia de baixar músicas. Em relação a capturar informações, não sei de que forma você tem feito isso. O projeto trata das informações que estão protegidas e devidamente indentificadas como não autorizadas em sistemas informatizadas. No entanto, me coloco à disposição para entender as suas práticas para tirar as suas dúvidas. E-mail:
dep.juliosemeghini@camara.gov.br
 
(10:42)  Dep. Semeghini Fala com TODOS:
CMSZ, em geral são crimes que envolvem mais de um estado ou país, nesse caso a competência é da polícia federal, mas que não exclui a estadual, sendo um trabalho de cooperação.
 
(10:43)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: 
Patrícia, os crimes virtuais têm tido grande incidência no Brasil, embora não tenha dados concretos para lhe passar no momento. Veja, no entanto, a página da Safernet onde são feitas denúncias de casos de pedofilia virtual. Crimes contra o patrimônio por meio da invasão de sites e roubo de senhas também tem crescido.
 
(10:46)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: Victor, o uso regular da internet já permite aos provedores armazenar os dados do cidadão. Como não há regulação, hoje esses dados podem ser usados para diversas finalidades, sejam elas lícitas e ilícitas. O Projeto vem proteger o cidadão, pois veda a utilização indevida dos dados pelos provedores.
 
(10:47)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Omar, em relação aos políticos ou qualquer homem público ou mesmo um líder escolar hoje tem que aprender e se adequar e conviver com o poder que a internet impõe na nossa vida. Quanto a projetos, o congresso não tem permitido aprovar as leis que visem ou tentem limitar ou restringir o uso da internet. Temos projetos de lei para transformar a internet como serviço público e assegurar o acesso a todos os brasileiros até o projeto em pauta para votação nos próximos dias que permite e estimula o uso da internet nos processos eleitorais. No entanto, há mais de 100 projetos na Câmara, por iniciativas pessoais, que possam impor restrições à internet, mas acredito que nunca serão aprovados no Congresso Nacional.
 
(10:49)  Dep. Semeghini Fala com TODOS:
Igor, não entendo que este projeto seja um AI 5 da internet, no entanto, acredito que alterações estão sendo feitas, vão tirar todas estas dúvidas e eliminar a visão de qualquer restrição, que este projeto pudesse impor.
 
(10:51)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Renan, como em outras áreas especificas, como Meio Ambiente, Energia, Telecomunicações e etc, sempre se espera do Magistrado conhecimentos específicos, haja vista o caráter interdisciplinar dos temas. No entanto, em vista do princípio da separação de Poderes, não pode o Poder Legislativo obrigar os Magistrados a estudar determinado tema. Confiamos que os Magistrados estudarão a matéria e julgarão da melhor forma possível assim como já fazem em outros assuntos específicos.
 
(10:52)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Andre Dutra, o projeto assegura a identificação de um IP mais próximo possível àqueles que possam ter participado de qualquer crime na rede, ou seja, um único computador isolado ou uma rede corporativa ou acesso livre da internet numa determinada região. Daí pra frente, caberá a parte de investigação policial. Não devemos permitir que esta lei inviabilize grandes projetos de inclusão em detrimento à obrigatoriedade de identificação de um determinado computador.
 
(10:52) Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Rafael, a meta é apresentar o relatório na próxima semana.
 
(10:55)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: 
Arlesophia, os dois são graves e não devem ser permitidos nem estimulados. Devem ser coibidos. Em relação às penas, elas estão sendo ajustadas no novo substitutivo ao projeto e, na verdade, são sempre determinadas pela autoridade num contexto mais amplo do crime, o que motivou a pessoa a invadir qualquer uma delas. Para o crime cibernético a pena está sendo diminuída para a punição se tornar compatível.
 
(10:55) Dep. Semeghini Fala com TODOS:
Vilson, essa preocupação é nossa também, por isso estamos fazendo modificações no projeto de forma a retirar esta responsabilidade do provedor de monitorar o usuário e fazer denúncias. Além disso, iremos estabelecer regras rigorosas para os provedores armazenarem informações sigilosas dos internautas, que só poderão ser usadas mediante autorização judicial. Após um período de tempo, estas informações serão destruídas, com isto pretendemos aumentar a segurança dos dados dos usuários.
 
(10:56)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: Paulo, embora não negue as deficiências do Estado brasileiro, isso não é motivo para não legislar sobre o tema. É importante ressaltar que por meio da internet são cometidos crimes gravíssimos que, frequentemente, causam danos muito mais graves do que os “crimes comuns”. Assim como em outras áreas, deve o Estado proceder melhorias para combater os crimes de maneira mais eficaz.
 
(10:58)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: Diraol, não de forma nenhuma. As informações já são armazenadas atualmente pela maioria dos provedores e não são tratadas com o devido respeito e cuidado as informações privadas da nossa vida. O que estamos fazendo é colocá-las em lugar seguro e protegido e assegurar que somente um mandado judicial é que vai poder fornecer essas informações a uma autoridade. Porém, é importante esclarecer que essas informações tratam apenas dos dados de acesso à rede e nunca dos conteúdos. Os conteúdos só poderão ser armazenados a partir da autorização judicial.
 
(11:01)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: Pedro, grande parte do Projeto do Azeredo é objeto de consenso, pois confere instrumentos à Polícia e ao Ministério Público para combater esse tipo de crime, que estão crescendo no Brasil. Os pontos mais polêmicos da proposta serão retirados e colocados em um novo Projeto de Lei para discussão.
 
(11:04)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: Basílio, irá depender do tipo de dano sofrido. Em caso de compras em que o produto venha com defeito, por exemplo, o caminho mais indicado é o Procon e o Juizado Especial Cívil. Em caso de crime, deve a pessoa se dirigir a delegacia mais próxima ou ao Ministério Público.
 
(11:06)  Dep. Semeghini Fala com TODOS: 
Arlesophia, recebi doações dos mais diversos setores e regiões no Brasil. Todos sabem que nunca pautei minha atuação por interesses de qualquer dos doadores. Este projeto é na verdade de interesse de todos os usuários da rede de computador, pois, não restringe e nem limita em nada o uso da rede. Apenas permiti que aqueles que quiserem utilizar a rede para cometer determinados crimes possam ser identificados e punidos, permitindo que a gente construa um grande projeto que queremos para o país.Além do mais este projeto é polêmico e como todos os projetos que tenho relatado, tem sido feito de maneira muito participativa com a sociedade e de forma transparente. Acredito que por se engenheiro área de TI há trinta anos posso contribuir bastante para construir um substitutivo para este projeto
 
(11:07) Dep.Semeghini Fala com TODOS:
AndreDutra, não haverá restrições a qualquer tipo de tráfego livre na internet. Não será em hipótese alguma criminalizado o ato de baixar qualquer tipo de conteúdo disponível na internet. Este projeto não trata de conteúdo. No caso específico do artigo que trata de pedofilia, ele será retirado porque lei aprovada recentemente já tratou desse assunto.
 
(11:09)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: Igor, creio que você esteja falando do artigo 163-A . Em princípio, o objetivo do dispositivo não é esse. Vale dizer que pela Legislação brasileira só há crime quando há lesão ou perigo de lesão. Ainda assim, alterações na redação estão sendo discutidas para deixar claro que esse tipo de conduta não será criminalizada.
 
(11:12)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: Thiago, o PL 84/99 não trata deste assunto – baixar músicas. Essa questão já é tratada pela Lei de Propriedade Intelectual está sendo discutido pelo Ministério da Cultura e outros órgãos do governo e não faz parte deste projeto de lei em discussão.
 
(11:13)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:  Arlesophia, esse Projeto tramita no Congresso Nacional desde 1999, portanto já há 10 anos. No mais, esse tema não tem relação com a matéria eleitoral, que possui limites de prazo para alteração. Na verdade, diversos setores do Estado (polícia, Ministério Público e etc) e sociedade (Associação de Defesa da Criança e do Adolescente, minorias e etc) têm pleiteado algum tipo de regulação para punir os crimes praticados na internet.
 
(11:14)  Dep. Semeghini Djan, eu acredito que os pontos que podem gerar dúvidas sobre o real objetivo do projeto, precisam ser alterados. Entre eles, a questão do código malicioso, do acesso não autorizado, das obrigações dos provedores.
 
(11:16)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Victor Hugo Gonçalves, para que você acusado é necessário que seja constatado e provado o dolo na prática de armazenar esse tipo de foto. Portanto, se você foi atacado e armazenaram fotos no seu computador e você transmitir um vírus a alguém sem intenção, você não será responsabilizado por isso.
 
(11:17) Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Cesar, sobre dispositivo que obriga os provedores a denunciar casos suspeitos, pretendo suprimi-lo. Sobre o armazenamento de dados, quero ressaltar que ele somente serão acessíveis por meio de ordem judicial.
 
(11:18) Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vera, este projeto está sendo discutido com um grupo de deputados que tem interesse no assunto, inclusive com os três relatores. O objetivo é construir um texto de consenso a ser votado pelo Plenário.
 
(11:19)  Dep. Semeghini:
 Vilson, a sua interpretação está equivocada. O que estamos propondo é na verdade proteger as redes internas das pessoas, das empresas e do governo. As informações que são divulgadas em sites, são publicas, independem de autorização, não se enquadram no nosso projeto.
 
(11:19)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: 
Abigobaldo, não há nenhuma intenção de regular Creative Commons, já que o Projeto não trata de propriedade intelectual.
 
(11:22)  Dep-Semeghini Fala com TODOS: Thiago, assuntos relacionados à indenização são concernentes à responsabilidade civil, tema que é regulado pelo Código Civil e algumas outras Leis. O Projeto não trata de responsabilidade civil e sim da segurança nas redes.
 
(11:22)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Eduardo, este projeto está sendo construído por todas as entidades e associações interessadas que participaram das audiências públicas na Câmara e no Senado. O novo texto será votado na Comissão de Ciência e Tecnologia e estará disponível na internet para a aprsentação de emendas ou sugestões e, somente depois de aprovado na comissão, ele será votado pelo Plenário onde poderá receber novas modificações.
 
(11:22) Dep. Semeghini
Omar, Falta possibilidade da polícia identificar quem são os criminosos. A falta de regulamentação da matéria, faz com que alguns provedores guardem dados e outros não. O projeto quer deixar isto claro e uniforme para todos os provedores do pais, na lei. Permitindo que quem comete crimes na internet sejam identificados e punidos.
 
(11:25)  Dep. Semeghini
Renan, nós jáfizemos cálculos e estimativas e constatamos que o custo de implantação dessas medidas que irão garantir a segurança de todos os brasileiros, é bem baixo. Inclusive já temos a concordância dos provedores de acesso.
 
(11:27) Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vilson, exatamente pela complexidade deste projeto é que já tramita nesta Casa há dez anos. Enquanto muitos outros projetos ou decisões de governo ou da Anatel foram e estão sendo tomadas para construir uma grande rede de infraestrutura de banda larga no Brasil, além de reduções dos preços e de formas acessíveis aos microcomputadores para as classes de menor poder aquisitivo, o que tem assegurado um crescimento acima da média das pessoas que têm acesso à rede de computadores no País. Em relação à pedofilia e tráfico de drogas, concordo plenamente. Não são esses os objetivos principais do projeto, tanto que pedofilia já foi alterado no Estatuto da Criança e do Adolescente e já está sendo retirado deste projeto em análise na Câmara.
 
(11:28)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Vaneca, a internet é um novo meio para a prática do bulling, que já era cometido mesmo antes da criação da rede de computadores. Acredito que a depender da intenção e das consequências do bulling praticado por e-mail pode a conduta ser punida por artigos já previstos na Legislação Penal em vigor. Vale também ressaltar que é possível o ressarcimento de eventuais danos nos termos da Legislação Civil. Nesse caso, o Projeto facilita a produção da prova, pois será possível, em princípio, a recuperação dos dados de tráfego, tornando mais fácil a identificação do agressor.
 
(11:31)  Dep. Semeghini
Wagner, exatamente isso. Nós queremos ampliar a segurança dos cidadãos e dar tranqüilidade ao brasileiro de usar a internet, sem correr o risco de estar sendo vítima dos hackers.
 
(11:33)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Vilson, como já foi dito, o Projeto encontra-se há 10 anos em tramitação. Nesse período, os temas relacionados aos cibercrimes têm sido discutidos com bastante intensidade nos meios de comunicação e pelos próprios usuários da rede. Ano passado, por exemplo, a Câmara realizou um grande Seminário onde diversos setores do governo e da sociedade civil, puderam manifestar suas opiniões sobre a proposta. Outros Congressos e Seminários têm sido realizados em todo o país com a mesma finalidade.
 
(11:35)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Rafael e Francisco, por tratar de um assunto polêmico e de tanta gente envolvida, o mais importante é que a redação e o objetivo do projeto fiquem bem claros para todos. Acredito que isso deva ser construído até o mês de agosto, inclusive a votação. Parte deste projeto terá que ser reescrito e, portanto, deverá começar a tramitar na Câmara. Parte da proposta que está sendo contruída em consenso deverá ser votada até agosto. Outros pontos polêmicos que não podem mais ser alterados na lei neste momento deverão ser incluídos em outro projeto que deverá a começar a partir de agosto.
 
(11:35) Dep. Semeghini
Vera, não. Em hipótese alguma a pessoas que baixar um filme, música ou qualquer outro conteúdo será penalizado. Como existiram dúvidas sobre isto , então iremos fazer modificações para que fique claro, que esse tipo de ação será punido. Mesmo porque isto nunca foi objeto e nem objetivo do projeto.
 
(11:39)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:
Vander, o Brasil precisa assinar acordos internacionais para permitir a troca de informações e o combate conjunto a crimes cibernéticos. A convenção de Budapeste é um desses acordos, no entanto tem sofrido restrições pelo Ministério das Relações Exteriores por não ser coordenada pela entidade mais adequada por trata desse assunto de forma globalizada e também por o Brasil não ter sido convidado desde o início. No entanto, tenho certeza de que nós vamos assinar vários acordos internacionais para combater os crimes na internet. No entanto, a decisão de assinar a convenção de Budapeste é exclusiva do presidente da República através das Relações Exteriores.
 
(11:44)  Dep-Semeghini Fala com TODOS:
Omar, Abigobaldo e Vilson, concordo com vocês quando criticam algumas das definições colocadas no Projeto. Quanto à questão da educação nas escolas sobre a internet, sou totalmente favorável. Porém, uma política pública não exclui a outra. Quero ressaltar que pretendo retirar os pontos mais polêmicos do substitutivo, tais como os crimes de acesso indevido e de código malicioso. Parte substancial da proposta, no entanto, é objeto de acordo e será encaminhada para aprovação nos próximos dias.
 
(11:51)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:  ESCLARECIMENTOS PARA TODOS A RESPEITO DO PROJETO 28/99 – Uma parte substancial deste projeto está sendo objeto de acordo e deverá ser encaminhado para votação nos próximos dias. Exemplos: ajustes na atribuição de competência da Polícia Federal em relação a crimes cibernéticos; a necessidade de estruturação de órgãos especializados no combate desse tipo de crimes nas policiais estaduais e Federal; tipificações de alguns crimes no Código Penal Militar e outros. continua
 
(11:54)  Dep.Semeghini Fala com TODOS: Alguns estão sendo eliminados do projeto: pedofilia, pois já está resolvido no ECA; o que tipificava como crime a emissão de informações não autorizadas; estamos reduzindo as obrigações dos provedores de acesso, eliminando a parte que os obrigava a fazer denúncias à polícia sobre qualquer informações duvidosa e vários outros artigos como a falsificação de documentos eletrônicos por não se entender mais necessário. continua
 
(11:56)  Dep.Semeghini Fala com TODOS:  Finalmente, alguns pontos polêmicos que se faz necessário uma nova redação e não nos é mais permitido nesse altura da tramitação do projeto será incluídos num novo projeto de lei que deverá tramitar inicialmente pela Câmara e posteriormente no Senado. Aguns pontos relevantes: tipificação de crimes como acesso não autorizado a sistemas informatizados, difusão e inserção de códigos maliciosos, com o obetivo de causar danos ou obter informações sigilosas das pessoas. Também será acrescido neste projeto de lei o que os provedores de acesso deverão fazer com as informações de acesso – IP e hora de acesso – após o período obrigatório de armazenagem. Estaremos sempre esclarecendo todas as dúvidas através do nosso e-mail na Câmara – dep.juliosemeghini@camara.gov.br . Lembro a todos também que este projeto, antes de ser votado na comissão, estará no site da comissão de Ciência e Tecnologia para receber sugestões.
 

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