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Junho 2009
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28/06/09
• Telebrás (47) - Comentários de Carlos
Carneiro e Rogério Gonçalves: [ Ethevaldo Siqueira: "Governo desiste de
ressuscitar a Telebrás]
01.
Para nivelamento dos dois Grupos, repasso as repercussões do
Carlos Carneiro e Rogério Gonçalves sobre a mensagem com a
notícia da desistência da reativação da Telebrás.
Para manter o clima cordial e descontraído, consultei meu neto e ele
confirmou: se a Telebrás não for um vampiro e sim um lobisomem, então a
"estaca de madeira" não serve, tem que usar arma de fogo com "bala de prata"
para sacramentar o óbito. :-))
Sou contra a ressurreição da Telebrás mas, gato escaldado com o ministro
Costa que "desistiu da desistência" do Rádio Digital, comemoro a notícia
veiculada pelo Ethevaldo... com um pé atrás. :-)
Não dá realmente para confiar no governo atual e sua sanha loteadora e
aparelhadora.
É totalmente pertinente lembrar, ainda, sobre Rádio Digital:
O Ethevaldo Siqueira foi um dos poucos jornalistas que repercutiram a citada
desistência:
Fonte: Adnews -
Origem: Estadão
[29/12/08]
Hélio Costa abandona projeto de rádio digital por
Ethevaldo Siqueira
Mas quando o ministro voltou à carga,
desdesistindo, o Ethevaldo se omitiu totalmente de comentar ou cobrar
explicações do ministro, bem acompanhado de toda a mídia.
02.
Carlos e Rogério, boas repercussões!
Não há como discordar de que a sociedade como um todo desconhece o problema
relacionado com a Eletrobrás, Eletronet e tais.
Fiz uma citação genérica mas a sociedade a que me refiro neste caso é a
"sociedade técnica" da nossa área de atuação e da qual a ComUnidade é um
extrato muito representativo.
E a ComUnidade, apesar de não se manifestar como um todo, tem um nível de
informação muito acima da média sobre este tema e, pelo estímulo ao
contraditório que este ambiente propicia, cada participante tem condições de
ter opinião formada sobre a "reativação". Esta é a "opinião pública" que
interessa e pode influir.
É muita pretensão imaginar que nossos debates internos e nossos "posts" no
BLOCO, alguns encaminhados às autoridades e à mídia, tenham forte
influência neste processo (e outros), mas também não dá para ser modesto
demais: é preciso sim, esperar que nossas discussões e opiniões cheguem
às pessoas que decidem estes temas e as influenciem de algum modo.
03.
Mas creio que podemos retomar o foco do debate pinçando um trecho no final
do artigo do Ethevaldo.
Debatemos este tema desde 2007 e, quem acompanha, sabe das dificuldades de
obtenção de informações técnicas, de legislação e de mercado que
justifiquem realmente nossas opiniões contra e a favor.
Recorto a citação feita quase "en passant" mas contundente e
fundamental:
(...) Não há estudos sérios sobre o papel que a Telebrás viria a ter num
projeto nacional de inclusão digital. (...)
Acrescento: por extensão, pode-se imaginar que não há nenhum estudo sério
em relação às demais abordagens como competição, segurança, etc.
Um estudo profundo, sério e competente sobre isso é uma contribuição
que nós, "4500 comunitários", poderíamos dar!
Abaixo estão as mensagens do Carlos e do Rogério.
Ao debate!
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----- Original Message -----
From: Carlos Carneiro
To:
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc:
Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 27, 2009 8:01 AM
Subject: [Celld-group] Re: [wireless.br] Telebrás e Eletronet: de novo... (46)
- Ethevaldo Siqueira: "Governo desiste de ressuscitar a Telebrás"
Um detalhe curioso que destaco.
"a desistência deste projeto polêmico ocorre
principalmente devido à pressão da sociedade*[1] e da opinião pública*[2]"
[1] - Sociedade - Empresas de Telecomunicações
que seriam afetadas diretamente com essa operação, hoje resume-se
principalmente a Oi/Brt, Telefonica e Embratel (passando por grupos menores
com o destaque para a CTBC e GVT)
[2] - Opinião pública - Politicos da oposição
que hoje gastam o seu precioso tempo com denuncismo barato e divulgação de
informações de interesse exclusivamente político e não visando o bem estar na
população brasileira, calando-se quando deveriam realmente mudar algo -
Principais jornais (chamado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim de PiG) que
são arrecadadores das receitas de publicidade da Opinião pública citada no
texto.
Se perguntar a sociedade e a opinião pública de
verdade verá duas situações.
1ª - Desconhecimento total dessa situação.
2ª - Uma grande divisão, pois muitos concordam pois seria um meio de
estabelecer a concorrencia nesse mercado, outros muitos ficam divididos pois
desconfiam de qualquer atitude do governo para a criação de novas empresas
públicas e cargos vinculados ao governo devido principalmente ao alto
loteamento por partidarios politicos da "base" governista.
Portanto concluimos que a população brasileira
não é nem sociedade nem tem opinião.
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----- Original Message -----
From: Rogerio Gonçalves
To:
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 27, 2009 4:12 PM
Subject: [wireless.br] Re: Telebrás e Eletronet: de novo... (46) - Ethevaldo
Siqueira: "Governo desiste de ressuscitar a Telebrás"
Oi Hélio e demais participantes do wireless br,
[--------------------]
A afirmação de que "a reativação da Telebrás não
passa de especulação" é categoricamente desmentida pelo edital de concorrência
nº 001/2009/Telebrás (processo nº 003/2009), que tem por objetivo a
contratação de empresa especializada na prestação de serviços administrativos,
de gerência, suporte técnico e de apoio operacional, para atender as
necessidades da TELEBRÁS, com a finalidade de assegurar a continuidade de
todas as atividades institucionais da empresa, enquanto ente integrante da
Administração Pública Federal.
O ítem 1 do edital especifica que o prazo
inicial do contrato será de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais
períodos até o limite de 60 meses.
Se não existisse a intenção de reativar a
Telebrás, obviamente não haveria necessidade da contratação de empresa
especializada na prestação de serviços administrativos por um período que pode
se estender por até 5 anos. Certo?
Quanto a audiência promovida pelo Bornhausen,
que troço deprimente. Pauletti, Bedran e Semeghini (procure se informar sobre
a participação dele na tramitação da MP103/2004) juntos na mesma sala é
triste... Só faltaram as ilustres presenças do Fernando Xavier, do Jorge
Bittar e do Ethevaldo Siqueira para a tropa de choque das meninas da Abrafix
ficar completa.
Foi sábia a decisão dos representantes do
governo/Telebrás de manter distância da pajelança do Bornhausen.
Quanto a esse negócio de "pressão da sociedade e
da opinião pública" para melar a reativação da Telebrás, eu endosso a opinião
do Carlos Carneiro de que existe um desconhecimento total sobre essa encrenca.
Ou seja, o povão não está nem aí para o que vai acontecer com a Telebrás ou
com as meninas da Abrafix.
Valeu?
Um abraço
Rogério
[Procure
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