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Maio 2009               Índice Geral do BLOCO

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30/05/09

• Cyberwars (03) - Guerra cibernética - "Obama cria ''ciber-czar'' para segurança virtual" + IDGNow! Especial: "Segurança no Governo"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 30, 2009 7:37 PM
Subject: "Cyberwar": "Obama cria ''ciber-czar'' para segurança virtual" + IDGNow! Especial: "Segurança no Governo"
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
No final desta mensagem reproduzimos dois e-mails do nosso José Smolka que pioneirou o tema na Comunidade.  :-)

Transcrevemos mais abaixo duas matérias do Estadão de hoje e o "Especial sobre Segurança no Governo" publicado pelo IDGNow!
Creio que a ambientação é oportuna enquanto debatemos nossos "apagões", os divulgados e os "ocultos" que ocorrem com enorme frequência em todas as redes.
 
A declaração do Mr. Obama vale prá lá... e também pra cá, Sr. da Silva:  :-)
(...) "Proteger a infraestrutura será uma prioridade de segurança nacional. Vamos deter, prever e nos defender de ataques, e nos recuperaremos rapidamente (de eventuais ações)", declarou Obama. (...)
 
Eis as manchetes:

Fonte: Estadão
[30/05/09]  
Obama cria ''ciber-czar'' para segurança virtual
Fonte: Estadão
[30/05/09]  
Pentágono terá unidade militar para guerra online
Fonte: Convergência Digital
[29/05/09]  
Segurança Cibernética é prioridade nacional nos EUA

Fonte: Convergência Digital - Especial "Segurança no Governo"
[11/05/09]  
A difícil arte de elaborar uma Política Nacional de Segurança da Informação por Luís Osvaldo Grossman
Fonte: Convergência Digital - Especial "Segurança no Governo"
[11/05/09]  
Brasil prepara especialistas para combater o cybercrime na AL por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Convergência Digital - Especial "Segurança no Governo"
[11/05/09]  
Uma única rede do Governo Federal sofreu três milhões de ataques em 2008 por Luís Osvaldo Grossmann
 
Comentários?
Ao debate!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: Estadão
[30/05/09]  
Obama cria ''ciber-czar'' para segurança virtual
 
Alto funcionário deverá combater ataques online, que custaram US$ 8 bi aos EUA nos últimos 2 anos; nome do indicado ainda não foi revelado
 
O presidente Barack Obama deu ontem um passo a mais nos esforços de segurança da Casa Branca, ao anunciar que indicará em breve um "ciber-czar" para a proteção da rede virtual americana. Em um trocadilho com "armas de destruição em massa", Obama disse que o novo alto funcionário - cujo nome ainda não foi divulgado - deverá proteger os EUA das "armas de desorganização em massa".
 
"Não estamos tão preparados como deveríamos - nem o governo nem o país", admitiu o presidente. Segundo os cálculos da Casa Branca, ataques de hackers nos últimos dois anos custaram aos americanos cerca de US$ 8 bilhões. Em 2008, afirmou Obama, o mundo teve um prejuízo de US$ 1 trilhão com as agressões virtuais.
 
"Proteger a infraestrutura será uma prioridade de segurança nacional. Vamos deter, prever e nos defender de ataques, e nos recuperaremos rapidamente (de eventuais ações)", declarou Obama.
 
CHINA E RÚSSIA
O anúncio do "ciber-czar" é resultado de uma avaliação de 60 dias sobre segurança online nos EUA. A autora do estudo foi Melissa Hathaway, ex-conselheira do governo George W. Bush. Ela é uma das cotadas para o novo cargo, ao lado do empresário do Vale do Silício Rod Beckstrom.
 
Ofensivas online nos últimos meses expuseram fragilidades da rede dos EUA e levaram estrategistas da Casa Branca a acelerar os novos planos de defesa. Um relatório revelou a invasão do sistema de eletricidade americano supostamente por hackers chineses. Até mesmo o programa do Pentágono para desenvolvimento de um novo avião de combate - projeto de defesa mais caro dos EUA, estimado em US$ 300 bilhões - teria sido invadido e parte de suas informações, roubadas. Do outro lado do mundo, sites do governo georgiano foram tirados do ar por hackers em novembro, ao mesmo tempo em que tanques russos invadiam a Geórgia.
 
Embora seja difícil comprovar a autoria dos ciberataques, funcionários americanos costumam acusar hackers a serviço da Rússia e China pelas ações.
 
Mas não seriam as agressões pontuais a maior ameaça. Especialistas alertam para o risco de uma "ciberguerra total", que implique em uma ampla ofensiva contra os sistemas americanos.
 
O "ciber-czar" integrará os conselhos de Segurança Nacional e de Economia. O novo organismo também será ligado ao Escritório de Administração e Orçamento para garantir o financiamento adequado da agência e, em caso de ataque, a coordenação da resposta de Washington.
 
CIBERATAQUES
EUA - Hackers invadiram o sistema de elétrico e roubaram informações sobre o programa de desenvolvimento de um novo caça, estimado em US$ 300 bilhões
 
Geórgia - Na guerra contra a Rússia (2008), hackers tiraram do ar sites do governo de Tbilisi
 
Estônia - Em 2007, ataques atribuídos à Rússia tiraram do ar sites governamentais e de bancos
 
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Fonte: Estadão

[30/05/09]   Pentágono terá unidade militar para guerra online
 
'Cibercomandos' unificarão operações virtuais de defensa e ataque das Forças Armadas dos EUA
 
O Pentágono planeja criar um novo comando militar para o ciberespaço, disseram na terça-feira funcionários do governo americano, intensificando os preparativos das Forças Armadas para realizar operações de guerra virtual tanto de natureza ofensiva quanto defensiva. O comando militar complementaria a iniciativa civil anunciada ontem pelo presidente Barack Obama, ampliando a proteção das redes dos EUA.
 
Obama deve assinar nas próximas semanas uma ordem sigilosa que criará o cibercomando, segundo funcionários. O gesto é um reconhecimento do número cada vez maior de armas informatizadas no arsenal americano, que requerem estratégias - defensivas e ofensivas - para o seu emprego.
 
A decisão de criar um cibercomando é uma grande evolução em relação à administração George W. Bush, que autorizou ataques informatizados, mas não decidiu como se preparar para uma nova era de operações digitais.
 
Ainda não se sabe se as ofensivas virtuais serão conduzidas pelo novo comando militar ou pela Agência de Segurança Nacional (ASN) - ou por ambos. A Casa Branca tampouco revelou se Obama é favorável ao emprego de armas cibernéticas.
 
O novo comando se concentraria, pelo menos inicialmente, na organização dos atuais recursos distribuídos entre os quatro serviços armados (Exército, Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais).
 
Funcionários se recusaram a comentar eventuais operações ofensivas. "Não estamos à vontade para debater ofensivas virtuais, mas consideramos o ciberespaço um domínio passível de combates", disse Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono.
 
Apesar de funcionários do Pentágono terem dito que o novo comando deve, no início, ser subordinado ao Comando Estratégico do Exército, que controla as operações nucleares e as defesas virtuais, é possível que o comando se torne independente no futuro.
 

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