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Maio 2009
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30/05/09
• Cyberwars (03) - Guerra cibernética -
"Obama cria ''ciber-czar'' para segurança virtual" + IDGNow! Especial:
"Segurança no Governo"
No final desta mensagem reproduzimos dois
e-mails do nosso José Smolka que pioneirou o tema na
Comunidade. :-)
Transcrevemos mais abaixo duas matérias do Estadão de hoje e o "Especial
sobre Segurança no Governo" publicado pelo IDGNow!
Creio que a ambientação é oportuna enquanto debatemos nossos "apagões", os
divulgados e os "ocultos" que ocorrem com enorme frequência em todas as
redes.
A declaração do Mr. Obama vale prá lá... e
também pra cá, Sr. da Silva: :-)
(...) "Proteger a infraestrutura será uma prioridade de segurança
nacional. Vamos deter, prever e nos defender de ataques, e nos recuperaremos
rapidamente (de eventuais ações)", declarou Obama. (...)
Comentários?
Ao debate!
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Alto funcionário deverá combater ataques online,
que custaram US$ 8 bi aos EUA nos últimos 2 anos; nome do indicado ainda não
foi revelado
O presidente Barack Obama deu ontem um passo a
mais nos esforços de segurança da Casa Branca, ao anunciar que indicará em
breve um "ciber-czar" para a proteção da rede virtual americana. Em um
trocadilho com "armas de destruição em massa", Obama disse que o novo alto
funcionário - cujo nome ainda não foi divulgado - deverá proteger os EUA das
"armas de desorganização em massa".
"Não estamos tão preparados como deveríamos -
nem o governo nem o país", admitiu o presidente. Segundo os cálculos da Casa
Branca, ataques de hackers nos últimos dois anos custaram aos americanos cerca
de US$ 8 bilhões. Em 2008, afirmou Obama, o mundo teve um prejuízo de US$ 1
trilhão com as agressões virtuais.
"Proteger a infraestrutura será uma prioridade
de segurança nacional. Vamos deter, prever e nos defender de ataques, e nos
recuperaremos rapidamente (de eventuais ações)", declarou Obama.
CHINA E RÚSSIA
O anúncio do "ciber-czar" é resultado de uma avaliação de 60 dias sobre
segurança online nos EUA. A autora do estudo foi Melissa Hathaway,
ex-conselheira do governo George W. Bush. Ela é uma das cotadas para o novo
cargo, ao lado do empresário do Vale do Silício Rod Beckstrom.
Ofensivas online nos últimos meses expuseram
fragilidades da rede dos EUA e levaram estrategistas da Casa Branca a acelerar
os novos planos de defesa. Um relatório revelou a invasão do sistema de
eletricidade americano supostamente por hackers chineses. Até mesmo o programa
do Pentágono para desenvolvimento de um novo avião de combate - projeto de
defesa mais caro dos EUA, estimado em US$ 300 bilhões - teria sido invadido e
parte de suas informações, roubadas. Do outro lado do mundo, sites do governo
georgiano foram tirados do ar por hackers em novembro, ao mesmo tempo em que
tanques russos invadiam a Geórgia.
Embora seja difícil comprovar a autoria dos
ciberataques, funcionários americanos costumam acusar hackers a serviço da
Rússia e China pelas ações.
Mas não seriam as agressões pontuais a maior
ameaça. Especialistas alertam para o risco de uma "ciberguerra total", que
implique em uma ampla ofensiva contra os sistemas americanos.
O "ciber-czar" integrará os conselhos de
Segurança Nacional e de Economia. O novo organismo também será ligado ao
Escritório de Administração e Orçamento para garantir o financiamento adequado
da agência e, em caso de ataque, a coordenação da resposta de Washington.
CIBERATAQUES
EUA - Hackers invadiram o sistema de elétrico e roubaram informações sobre o
programa de desenvolvimento de um novo caça, estimado em US$ 300 bilhões
Geórgia - Na guerra contra a Rússia (2008),
hackers tiraram do ar sites do governo de Tbilisi
Estônia - Em 2007, ataques atribuídos à Rússia
tiraram do ar sites governamentais e de bancos
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'Cibercomandos' unificarão operações virtuais de
defensa e ataque das Forças Armadas dos EUA
O Pentágono planeja criar um novo comando
militar para o ciberespaço, disseram na terça-feira funcionários do governo
americano, intensificando os preparativos das Forças Armadas para realizar
operações de guerra virtual tanto de natureza ofensiva quanto defensiva. O
comando militar complementaria a iniciativa civil anunciada ontem pelo
presidente Barack Obama, ampliando a proteção das redes dos EUA.
Obama deve assinar nas próximas semanas uma
ordem sigilosa que criará o cibercomando, segundo funcionários. O gesto é um
reconhecimento do número cada vez maior de armas informatizadas no arsenal
americano, que requerem estratégias - defensivas e ofensivas - para o seu
emprego.
A decisão de criar um cibercomando é uma grande
evolução em relação à administração George W. Bush, que autorizou ataques
informatizados, mas não decidiu como se preparar para uma nova era de
operações digitais.
Ainda não se sabe se as ofensivas virtuais serão
conduzidas pelo novo comando militar ou pela Agência de Segurança Nacional (ASN)
- ou por ambos. A Casa Branca tampouco revelou se Obama é favorável ao emprego
de armas cibernéticas.
O novo comando se concentraria, pelo menos
inicialmente, na organização dos atuais recursos distribuídos entre os quatro
serviços armados (Exército, Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais).
Funcionários se recusaram a comentar eventuais
operações ofensivas. "Não estamos à vontade para debater ofensivas virtuais,
mas consideramos o ciberespaço um domínio passível de combates", disse Bryan
Whitman, porta-voz do Pentágono.
Apesar de funcionários do Pentágono terem dito
que o novo comando deve, no início, ser subordinado ao Comando Estratégico do
Exército, que controla as operações nucleares e as defesas virtuais, é
possível que o comando se torne independente no futuro.
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