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O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
03/11/09
• 1ª Confecom (41): Propostas do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
Marcio Patusco <marciopatusco@oi.com.br>
data 3 de novembro de 2009 11:43
assunto 1ª Confecom (41): Propostas do Fórum Nacional pela Democratização da
Comunicação – FNDC
Ontem divulgamos mais uma mensagem compondo a
excelente "cobertura" que o nosso Márcio Patusco vem fazendo dos
preparativos para a 1ª Confecom a ser realizada em dezembro.
No
site comunitário capitaneado pelo Márcio estão registradas suas
mensagens, mensagens/post veiculadas em nossos fóruns e uma
enorme coleção de matérias coletadas na mídia.
Na sequência, vamos "abrir" algumas das
propostas/teses apresentadas na 1ª Conferência Estadual de Comunicação do
Rio de Janeiro, motivo da citada mensagem do Márcio.
Há um excesso de temas importantes relacionados à nossa área de atuação que
exigem nossa atenção como profissionais e cidadãos, nem todos aderentes à
Confecom. Sem contar os demais temas sobre os problemas nacionais.
É difícil mas temos que fazer um grande esforço adicional para manter a
atualização e, sempre que possível, a participação.
Contamos com a ajuda de todos para que estes temas sejam debatidos, não "em
série", mas em "paralelo"!!!
Ou seja, todos os debates podem e devem conviver simultaneamente, OK? :-)
Vamos lá?
Obrigado, Márcio Patusco!
Transcrição abaixo:
Fonte: Conecom RJ
[29/10/09]
Propostas do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC para a
1ª Confecom
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
----------------------------
Fonte: Conecom RJ
[29/10/09]
Propostas do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC para a
1ª Confecom
PROPOSTAS DO FNDC
Apresentação
O FNDC, entidade que trabalha por uma comunicação democrática há quase duas
décadas, apoiado em seu Programa para a Democratização da Comunicação no
Brasil, apresenta suas propostas para a Confecom, aqui expostas de modo
sintético. Considera que elas abrigam os interesses basilares das dezenas de
entidades que o integram e de milhões de trabalhadores e trabalhadoras ,
devendo ser ampliadas, desdobradas e aperfeiçoadas nos debates democráticos
que virão.
A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) permitirá o debate
coletivo de interesses diversos e, por vezes, contraditórios. Há, no cenário
da comunicação brasileira, questões basilares ainda não resolvidas. Algumas
foram tangenciadas. Outras, abordadas de modo incompleto ou ignoradas de
forma premeditada e recorrente. Elas dizem respeito, por exemplo, às
problemáticas advindas da convergência tecnológica, da radiodifusão
comunitária, das outorgas de rádio e televisão, das possibilidades
sinérgicas da digitalização, da expansão da internet como veículo de
comunicação, do incentivo à leitura. Dizem respeito, enfim, ao
desconhecimento, pela sociedade brasileira, das dimensões estratégicas da
comunicação.
A luta pela democratização da comunicação vincula-se aos esforços para uma
reestruturação da sociedade brasileira, com o estabelecimento de garantias
para o acesso a serviços públicos, ao trabalho e a condições de vida dignas
para todos os brasileiros. O FNDC reafirma a política de conjugar a busca de
acordos com autoridades e empresários do setor e governantes, com a busca
incessante de mobilização social em favor de teses que signifiquem um avanço
na formulação de políticas públicas de comunicação marcadas pelo interesse
social.
I - Produção de Conteúdo
O FNDC propõe a implementação de uma política de desenvolvimento da cultura
para que o País possa alcançar autonomia estratégica e exercer sua
soberania. Considera que, para o desenvolvimento da Nação, a produção de
conteúdo é tão importante quanto a economia e a defesa. Destaca que a
constituição de uma sólida cultura nacional reclama o estímulo à autonomia
intelectual dos indivíduos, propulsora do respeito à diversidade cultural, à
sua pluralidade e à sua prática.
O FNDC propõe a formulação de diretrizes para o desenvolvimento industrial e
tecnológico que repercutam na formação de recursos humanos para a produção
de cinema, televisão, televisão comunitária, rádio, radiodifusão
comunitária, vídeo e multimídia. Propõe também a regionalização da produção
e a implantação de um programa de valorização da mídia impressa, em suas
várias dimensões.
O FNDC sustenta que a produção de conteúdo deve contemplar e respeitar a
diversidade e a pluralidade de nossa sociedade: gênero, raça, etnia,
cultura, orientação sexual, crianças, juventude, idosos, pessoas com
deficiência, crenças, campo social, entre outros.
O FNDC propõe a criação de políticas que viabilizem a distribuição das
produções regionais, atualmente sem canais de distribuição, estimulando a
pluralidade de expressão. O Fórum defende a criação de cotas para o conteúdo
brasileiro nas TVs abertas e nas TVs de acesso pago.
O FNDC defende a efetiva aplicação dos dispositivos legais já existentes e
imediata regulamentação dos artigos 220 e 221 da Constituição Federal, que
determinam a promoção da cultura nacional e regional; a regionalização da
produção artística, jornalística e cultural; o estímulo à produção
independente; e a preferência a conteúdos educativos, artísticos, culturais
e informativos.
O FNDC propõe defender a ampliação dos critérios para destinação de verbas
governamentais em publicidade, de maneira a democratizar a aplicação do
dinheiro público nesse setor, gerando um marco regulatório da publicidade
oficial, com diversificação dos meios e inclusão de mídias alternativas.
O FNDC defende o estabelecimento de contrapartidas sociais pelos
concessionários, como por exemplo, a constituição – por parte dos
radiodifusores – de um fundo de financiamento à radiodifusão pública,
educativa/universitária e comunitária.
Em relação aos aspectos específicos, destaca a necessidade de na outorga, na
exposição de motivos, a apresentação de projetos que estimulem a produção
artística, cultural e jornalística regionais, a produção independente e o
fomento ao emprego formal e, na renovação, a comprovação desses
compromissos.
Na regulamentação do processo de outorgas, defende a prioridade de
concessões de rádio e TV para as comunidades tradicionais (ciganos,
indígena, quilombola, ribeirinhos, religiosos de matriz africana e outros).
O FNDC defende a criação de um Fundo de Apoio à Radiodifusão Comunitária.
II - Meios de Distribuição
O FNDC propõe a reestruturação do sistema de comunicação no Brasil. O Fórum
considera que essa medida reclama a elaboração de um Plano Nacional de
Diretrizes e Metas, bem como o enquadramento das telecomunicações em uma
ampla política de comunicações. Esse Plano deve contemplar o conceito de
controle público. Tal controle deve ser exercido em três níveis: adoção de
um marco regulatório; implantação de uma rede de mecanismos de controle; e
articulação de uma rede de movimentos sociais capacitados para compreender a
comunicação contemporânea, opinando e formulando sobre o seu processo.
O novo Marco Regulatório para as comunicações no país deverá ser construído
dentro da idéia de controle público, a partir dos interesses da maioria da
sociedade e com base na articulação das leis, regras e estatutos.
O FNDC reivindica que este Marco Regulatório leve efetivamente à regulação
da mídia, e contenha, também, mecanismos de controle, pela sociedade, do seu
conteúdo e da extrapolação de audiência que facilita a existência dos
oligopólios da comunicação que desrespeitam a pluralidade e diversidade
cultural.
FNDC sugere que este Marco Regulatório seja baseado nos moldes da regulação
da saúde no Brasil. Este Marco Regulatório deve representar a atualização e
reformulação de Leis e Normas existentes, além da formulação de novas,
garantindo a construção e consolidação de políticas públicas de comunicação
voltadas ao interesse público, elaboradas conjuntamente com os movimentos
sociais.
O risco da desindustrialização, pela falta de domínio da tecnologia, com o
colapso insuportável do nível de emprego e renda, são igualmente ameaças que
fazem da necessidade do controle público da digitalização, uma questão de
segurança nacional e soberania. Para fazer frente a estas oportunidades e
desafios, o FNDC propõe a criação da Organização Nacional de Serviços
Digitais (ONSD), administrada sob controle público.
Propõe também a definição de políticas claras para o incentivo à produção de
semicondutores, inicialmente financiado pelos recursos do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST).
A digitalização, seja como janela de oportunidades, seja como desafio, é
decisiva para a soberania, a cidadania, as relações internacionais, os
direitos sociais, e a ordem econômica e financeira. Como tal, deve ser
tratada como política de Estado.
A esse respeito, deve-se destacar que a implantação do Sistema Brasileiro de
Televisão Digital (SBTVD) ainda pode cumprir um efetivo papel
sócio-cultural.
O FNDC defende a adoção do conceito de rede pública e única e a oferta de um
pacote de vídeo, dados e voz acessível às diferentes faixas da população.
Uma rede (única) com desagregação de serviços, interconexão e
compartilhamento de infra-estrutura racionalizará os custos de operação,
reduzindo os preços para permitir a oferta do pacote.
O FNDC defende a articulação e ampliação dos programas governamentais
relativos à inclusão digital, com universalização do acesso e construção de
uma infra-estrutura pública de telecomunicações, garantindo sua
sustentabilidade.
O FNDC defende ampliação do debate sobre o software livre e suas aplicações
nas redes públicas e governamentais.
O FNDC defende urgente a regulamentação do mercado de banda larga, de
maneira a garantir caráter público e universal ao serviço, com acesso
gratuito.
O FNDC propõe a revisão dos conceitos dos sistemas de comunicação privado,
público e estatal, considerando tal medida vital para viabilizar a
participação pública em todos eles, guardadas as sua especificidades.
Em defesa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o FNDC reivindica a
criação de conselhos de redação; produção e programação, com integrantes
eleitos pelos seus pares. Defende a abertura para a participação da
sociedade nas reuniões, com pautas e dias previamente divulgados, do
Conselho Curador (CC) e adoção de consultas públicas como mecanismo de
gestão.
O FNDC propõe a mudança da atual gestão do
nic.br (Comitê Gestor da
Internet), atualmente gerido por uma Oscip, por um órgão do setor público. E
que os recursos advindos dos serviços prestados pelo
nic.br sejam cobrados e geridos
por um banco público.
III - Cidadania: Direitos e deveres
O FNDC propõe que o referido Marco Regulatório para as comunicações favoreça
a articulação entre a sociedade e o Estado, proporcionando à população a
condição de iniciativa diante do Estado e do setor privado.
O FNDC reivindica a redefinição do papel do Conselho Nacional de Comunicação
Social, independente do Senado, com caráter deliberativo e autônomo.
O FNDC considera imprescindível aprofundar o debate entre o setor privado e
a sociedade, buscando formular uma legislação que aplique o princípio
constitucional da proibição do monopólio e oligopólio na área da
comunicação.
As políticas públicas devem também abranger a formulação de uma nova
política de outorgas e de renovação de outorgas de emissoras de radiodifusão
e de novas tecnologias de comunicação, com critérios claros e rito que
permita o acompanhamento por todos os interessados.
Nesse sentido, o FNDC defende:
A implantação de mecanismos de transparência, participação popular e
controle público no processo de outorga e renovação, na gestão do espectro e
no monitoramento das concessões.
A realização de audiências públicas – de âmbito local, regional e nacional -
no processo de renovação, como já indicadas no Ato Normativo da Comissão de
Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados.
A apresentação por parte do concessionário e do Ministério, no ato de
renovação, de levantamento, com resultados de pesquisa de opinião ou outros
dispositivos, com a avaliação dos serviços prestados à comunidade,
comprovando o atendimento dos compromissos firmados no ato da concessão,
permissão ou autorização.
O FNDC propõe que, no ato de renovação da concessão, permissão ou
autorização, seja comprovado o respeito às regulamentações das atividades
profissionais envolvidas na cadeia produtiva da radiodifusão, notadamente
das profissões de jornalista e radialista.
O FNDC propõe que seja comprovado o cumprimento do tempo mínimo (5%)
destinado à programação jornalística, como determina o item h do artigo 39
da Lei 4.117, de 27 de agosto de 1962, bem como a identificação dos
profissionais responsáveis, com a apresentação dos respectivos registros
legais, conforme previsto na Lei 5.250, de 09 de fevereiro de 1967.
O FNDC propõe que seja criada uma comissão no Ministério das Comunicações,
com a presença de representantes da sociedade civil, para participar da
avaliação das outorgas e, ainda, a obrigação dos processos serem apreciados
no Conselho de Comunicação Social quando de sua tramitação no Senado.
O FNDC propõe inclusão, na estrutura das empresas de Rádio e TV, de
mecanismos que estimulem e permitam o controle público sobre a programação,
como conselhos com participação da sociedade, conselhos editorais e serviços
de ouvidoria.
Propõe a estrita observância do decreto-lei 236/67 que estabelece, no artigo
12, limites à propriedade de concessões e permissões de empresas de
radiodifusão, estabelecendo mecanismos que identifiquem os reais
concessionários e permissionários e impeçam a prática disseminada de
“testas-de-ferro” e a comercialização da propriedade entre particulares,
regulamentando o dispositivo constitucional que estabelece vedação ao
monopólio e oligopólio na prestação de serviços de radiodifusão.
O FNDC propõe a criação de mecanismos de controle público, tais como
conselhos de comunicação municipais e estaduais, agências reguladoras,
ombudsman e Conselho Federal dos Jornalistas. Para isto, o Fórum considera
imprescindível aprofundar o debate entre o setor privado e a sociedade, em
busca de formular uma legislação que aplique o princípio constitucional da
proibição do monopólio e oligopólio na área da comunicação.
O FNDC propõe a inclusão na estrutura das empresas de Rádio e TV de
mecanismos que estimulem e permitam o controle público sobre a programação,
como conselhos com participação da sociedade, conselhos editorais e serviços
de ouvidoria.
O FNDC também estimulará a criação de um Código de Ética conjunto da área de
comunicações, englobando todos os setores empresariais e profissionais da
área da comunicação, proporcionando orientações à sociedade civil para a
compreensão, julgamento e fiscalização de questões atinentes às
comunicações.
Quanto à influência da publicidade nas relações de consumo e na construção
de subjetividade, em especial no período da infância, o FNDC defende:
- A necessidade de resgatar a plenitude do desenvolvimento da criança em
virtude do assédio do mercado, fortalecendo os valores da infância,
priorizando o ato de brincar e não o objeto, o brinquedo anunciado.
- Que as reais necessidades da criança sejam contempladas quanto à
preservação da saúde, inclusive quando são evidentes os apelos publicitários
para o consumo de alimentos inadequados e prejudiciais como gorduras trans e
outros, camuflados em elaboradas mensagens publicitárias.
- Medidas que proíbam a exposição da criança em publicidade dirigida ao
público infantil. Tal exposição cria o estereótipo de criança incompatível
com a realidade da estrutura familiar contemporânea.
Propõe medidas que proíbam a exposição da criança em publicidade
estereotipada, incompatível com a realidade da estrutura familiar
contemporânea; Propõe a defesa de políticas que produzam uma mudança no
imaginário social relativo ao dano produzido pelo consumo abusivo de
substâncias psicoativas, em especial tendo por alvo as crianças brasileiras
que se vêem assediadas pelo mito de reconhecimento do campo social
estimulados por estes simulacros publicitários.
O FNDC manifesta-se contrário à exploração da imagem do homem, mulher,
criança e adolescente na mídia. Inúmeros setores da sociedade não apenas
estão excluídos de acesso aos meios, impedidos de exercer a liberdade de
expressão e de ter acesso às informações, mas freqüentemente são alvos de
tratamento discriminatório, como os negros, os trabalhadores, as mulheres e
os movimentos sociais populares.
O FNDC defende políticas públicas com vistas a resgatar a associação de
valores como cidadania e mobilidade às questões do trânsito.
Defende a ampliação dos critérios para destinação de verbas governamentais
em publicidade, de maneira a democratizar a aplicação do dinheiro público
nesse setor, gerando um marco regulatório da publicidade oficial, com
diversificação dos meios e inclusão de mídias alternativas.
O FNDC propõe, como medida para a valorização do papel da população indígena
e africana na formação da cultura e da nação brasileira, que se estabeleça
um percentual da programação de todos os sistemas (público privado e
estatal) para a veiculação de produção audiovisual que trata da história e
cultura africana e indígena. Propõe que seja garantida, nas propagandas, a
paridade entre negros, outras etnias e gêneros.
FNDC defende a organização dos trabalhadores da comunicação por meio de
regulamentações profissionais que resguardem e respeitem suas
especificidades e sejam defendidas e atualizadas buscando evitar
sobreposições de funções.
O FNDC repudia a decisão do STF e reforça a luta em defesa do diploma de
jornalista para garantir os critérios de responsabilidade social dessa
importante profissão, por meio da reinserção da exigência da formação
específica para o exercício do Jornalismo.
FNDC reivindica uma formação profissional que além dos aspectos técnicos,
valorize a formação humanística e a capacitação também para a atuação nos
meios de comunicação públicos, universitários e comunitários.
O FNDC defende que a profissão de jornalista – organizada e regulamentada –
efetivamente se transforme em instrumento de controle público da mídia, de
defesa das liberdades de expressão e de imprensa. O FNDC defende, portanto,
a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Também entende que são garantias da democracia nas comunicações e no país o
respeito e a valorização da regulamentação dos radialistas e outros
segmentos de trabalhadores da mídia, a defesa e estímulo dos
radiocomunitaristas e de meios de comunicação alternativos e/ou utilizados
pelos movimentos sociais, como blogs, sites não jornalísticos, redes, entre
tantas outras formas de exercício comunicativo livre e democrático.
FNDC defende a necessidade de uma nova Lei de Imprensa que garanta
efetivamente a liberdade de expressão.
O FNDC defende a luta por uma política pública nacional que inclua no
currículo escolar do ensino fundamental e médio, disciplinas sobre a mídia,
dentro de uma filosofia que resgate o caráter dialógico da comunicação,
possibilitando leituras diversas.
O FNDC propõe a capacitação da sociedade e dos cidadãos para a compreensão
das políticas públicas de comunicação. Ela deve abranger a implantação de um
programa de apoio ao debate teórico e político e à elaboração
técnico-científica sobre comunicação. Deve também abranger um programa de
Capacitação para Leitura Crítica dos Meios de Comunicação e Debate da
Estética, proporcionando orientações à sociedade civil para a compreensão,
julgamento e fiscalização de questões atinentes às comunicações e seus
reflexos na produção de subjetividades, com destaque para as decorrências
sociais da propaganda e da publicidade. O FNDC propõe a criação de um
Instituto de Altos Estudos de Comunicação e Estratégia.
Brasília, 22 de outubro de 2009.
Coordenação Executiva do FNDC
Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço)
Associação Nacional das Entidades de Artistas e Técnicos em Espetáculos de
Diversões (Aneate)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Conselho Federal de Psicologia (CFP)
Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e
Televisão (Fitert)
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)
Postado por 1ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE COMUNICAÇÃO RJ às 15:36
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