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11/11/09

• Data Centers: Apagão e terrorismo

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
cco Ana Paula Lobo - Convergência Digital <analobo@convergenciadigital.com.br>
data 11 de novembro de 2009 22:12
assunto Data Centers: Apagão e terrorismo

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Os Data Centers são considerados vilões nos assuntos referentes ao consumo de energia e aquecimento global.
Mas é neles que reside a web...  :-)

Duas matérias recentes vinculadas aos temas na berlinda:

Fonte: Convergência Digital
[11/11/09]   Data Centers ativam contingências para enfrentar o apagão - por Ana Paula Lobo

Fonte: Convergência Digital
[29/10/09]   Guerra Digital: Datacenters pecam em planos de recuperação de desastre 

Comentários?

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: Convergência Digital
[11/11/09]   Data Centers ativam contingências para enfrentar o apagão - por Ana Paula Lobo

Os data centers enfrentaram uma prova de fogo nesta terça-feira, 10, com o apagão que atingiu 18 estados do país e durou cerca de cinco horas. TIVIT, Diveo, Locaweb e DHC colocaram em prática seus esquemas de emergência e, asseguram, funcionaram sem interrupções. Todos acionaram os geradores a diesel e teriam, segundo informam, autonomia para suportar até 30 horas de falta de energia.

Todos os executivos entrevistados perceberam picos de uso em função do acesso a dados via smartphones. Assumem que o fato de o apagão ter ocorrido após às 10 da noite, reduziu o impacto comercial, apesar de garantirem que para as suas estruturas, não haveria qualquer mudança em relação a ser ou não horário de pico. O desconforto, alegam, seria do cliente. Eles acreditam ainda que as empresas que ainda estavam reticentes ao modelo de terceirização, com o blecaute de extensão tão significativa - 18 estados - devem rever suas estratégias, gerando oportunidades de negócios para o final deste ano e para 2010.

Procurados pelo Convergência Digital, os executivos dos Data Centers assume que o apagão surpreendeu, mas na prática, todos realizam testes periódicos para simular situações semellhantes. "Os equipamentos são extremamente sensíveis e há todo um modelo de plantão", observou Carlos Eduardo Mazon, vice-presidente de infraestrutura de TI da Tivit. A empresa é responsável, por exemplo, pela gestão e operação do DDA - Débito Direto Automático dos bancos nacionais. O executivo garante que nenhum cliente da companhia foi prejudicado. "Contingência é parte da nossa rotina".

A infraestrutura da TIVIT é composta por geradores de mais de 6 MW nos dois data centers - São Paulo e Rio de Janeiro. A companhia mantém ainda uma capacidade de armazenamento de 150 mil litros de diesel - o equivalente a um posto de combustível de médio a grande porte - em cada um dos seus data centers, o que garante a grande autonomia no funcionamento dos sistemas. como exemplo, os geradores do Data Center seriam capazes de abastecer uma cidade de 5 mil habitantes durante o mesmo período.

Também garantindo que todos os seus clientes não tiveram qualquer problema com o apagão, o diretor da Diveo do Brasil, Marco Américo, é menos otimista com o cenário da energia elétrica no país. "No nosso plano já contávamos com problemas em função do aumento do consumo, mas é, claro, um apagão dessa proporção veio de surpresa", observou. A Diveo também acionou o seu plano emergencial nos dois data centers - Tamboré, com 17 mil metros quadrados e no Itaim, na zona sul paulista, com 300 mestros. "O impacto foi zero", garante.

Américo acredita que a falta de energia acenda o sinal amarelo nas empresas que não estão em data centers, inclusive, àquelas que apostaram em planos de contingência próprios. "A expansão do apagão mostrou que redundância apenas não sustenta as operações. É preciso um sistema apropriado e preparado para enfrentar problemas", destacou.

Sem luz, os data centers são dependentes de diesel para os geradores. A Diveo, exatamente por isso, afirma o executivo, possui um acordo com a Ipiranga Petróleo para o abastecimento. "Isso nos tranquiliza porque temos capacidade para suportar situações ainda mais extremas do que essa falta de luz por cinco horas", conta.

O diretor de Engenharia e Produtos da DHC, Alexandre Cadaval, diz que a empresa também acionou o plano de emergência. Entre os clientes do data center estão portais como o Magazine Luiza e o Ponto Frio, além de sites de notícias. "O esquema é acionado automaticamente por sensores e temos funcionários preparados para lidar com situações de emergência. Os sites ficaram ativos, mas os consumidores só conseguiam entrar através dos dispositivos móveis porque não tinham luz nas suas residências", conta o executivo.

Cadaval diz que o efeito do apagão será sentido. "O tempo de duração não foi tão longo, mas a sua extensão sim, e haverá empresas sendo questionadas se houve falhas nos seus sistemas", observa. Vitor Sebastian, gerente de marketing da Locaweb, também informa aque a empresa não parou durante o apagão. Segundo ele, a arquitetura dos data centers foi desenhada para enfrentar situações de emergência.

"Temos equipamentos que detectam quando as falhas começam, antes mesmo de a luz apagar para que os sistemas redundantes possam ser acionados", conta. O executivo compartilha da tese de que as empresas prejudicadas pelo apagão desta terça-feira, 11, devem repensar seus projetos. "Manter suas operações seguras é atividade crucial. Emergências acontecem e devem ser prevenidas para minimizar as perdas", completou.

Uma certeza há entre todos os executivos: A energia elétrica é a alma do negócio, mas na emergência - além das baterias, cada vez mais resistentes com autonomias maiores, o bom e velho diesel também se torna crucial para a manutenção dos sistemas.

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Fonte: Convergência Digital
[29/10/09]   Guerra Digital: Datacenters pecam em planos de recuperação de desastre

O ciberterrorismo cresce rapidamente no mundo, mas apenas 1/3 das empresas estão implantando projetos de recuperação de desastres, revela estudo divulgado pela associação norte-americana de Data Center, AFCOM, de acordo com reportagem do portal Cnet.News.

O levantamento constata que a maioria dos entrevistados - 60,9% - admite preocupação com ações cibercriminosas, mas apenas 19,7% adotam, efetivamente, políticas de treinamento em seus empregados para evitar danos nos negócios em função de uma guerra digital. Já 24,8% admitiram que incluiram práticas de segurança em seus manuais, mas que isso não significa uma adoção específica na rotina diária de trabalho.

De acordo ainda com o relatório, mais de 20% dos datacenters no mundo não estão preparados para enfrentar uma guerra virtual - o que significa risco iminente de perda de dados e informações confidenciais. Além disso, a maior parte deles falha num ponto estratégico: Eles não checam informações sobre seus funcionários, responsáveis diretos pela manutenção dos ambientes, considerados de alta segurança.

Os ciberataques são uma realidade. A Georgia, por exemplo, sofreu uma série de ataques e diversos sites estratégicos ficaram fora do 'ar' por ação de cibercriminosos, supostamente ligados à União soviética - os países vivem um enfrentamento político, econômico e social. Em julho, os Estados Unidos e a Coréia do Norte também teriam sofrido ataques criminosos em sites estratégicos e teriam, preventivamente, reforçado suas políticas de segurança.

O estudo da AFCOM apura ainda que nos últimos cinco anos, 63% dos datacenters tiveram um crescimento expressivo de dados considerados estratégicos para a sobrevivência de governos e grandes empresas, mas poucos, conclui a entidade, adotaram medidas efetivas contra o ciberterrrorismo. A AFCOM verificou 436 datacenters em 27 países, sendo que 83% deles estavam localizados nos Estados Unidos.
 


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