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12/11/09
• Msg de Flávia Lefèvre: O que move a
sinistra Anatel?
de Flávia Lefèvre <flavialefevre@yahoo.com.br>
para Helio Rosa e Grupos
data 12 de novembro de 2009 20:45
assunto O QUE A MOVE A SINISTRA ANATEL?
Oi, Helio e Grupos
Por que será que a ANATEL está atrasada 4 ANOS com
a tarefa de implementar o modelo de custos e as regras de compartilhamento das
redes, mas, quando se trata de aprovar operações BILIONÁRIAS, ela anda tão
rápido?
Ah!!! E o ponto extra que há dois anos está no vai e vem de nosso I.
Embaixador.
Será que a agência se move rápido para atender as
concessionárias porque as concessionárias garantem ótimos empregos para quem
ocupa altos cargos da ANATEL??? Valente, Bafutto, Bicalho (esse foi e voltou em
um ano) e outros ....
Bom ... depois da anuência prévia feita speedy pela sinistra e morosa
ANATEL - morosidade igual à velocidade do acesso discado à internet que a
Telefonica tem oferecido para nós em São Paulo, só me resta dizer: Obrigada
Conselho Diretor da ANATEL!!!! Correram tanto por medo da mobilização da
sociedade que começou nesta semana, inclusive do Ministério Público Federal? Se
for isto, estão atendendo os interesses de quem? Conseguiram até colocar um
chantilly na Anuência Prévia - as condicionantes de 24 meses.
Vocês podem não acreditar nisso, I. Conselheiros, mas a sociedade não
está satisfeita com os seus desempenhos: monopólio, baixa penetração de
serviços, péssima qualidade de serviço e tarifas estratosféricas.
Vejam abaixo:
Fonte: Convergência Digital
[12/11/09]
Anatel aprova a venda da GVT, mas impede fusão imediata com a Telefônica
- por Luis Osvaldo Grossmann
Boa noite! Durmam bem!
Abraço!
Flávia Lefèvre
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Fonte: Convergência Digital
[12/11/09]
Anatel aprova a venda da GVT, mas impede fusão imediata com a Telefônica
- por Luis Osvaldo Grossmann
O Conselho Diretor da Anatel, por 3 x 1, concedeu nesta quinta-feira,
12/11, a anuência prévia para a compra da GVT pela Telefônica ou pelo
grupo francês Vivendi. Para esse último, não há qualquer restrição, sob
a justificativa que é uma empresa entrante. Para a Telesp (Telefônica),
no entanto, foram feitas quatro condicionantes.
Segundo o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, essas condições
foram necessárias porque a concessinária já atua no mercado e se achou
necessário criar 'salvarguardas' para garantir o direito do consumidor.
Entre as condicionantes, o destaque fica para: A Telesp e a GVT deverão
manter autônomas e independentes as suas estruturas administrativas,
operacionais, funcionais e comerciais, bem como manter o nível de
emprego, operando de forma separada, contábil e financeiramente,
preservada a marca GVT, pelo prazo de cinco anos a contar da data de
concretização da operação.
Porém, a Anatel decidiu que, caso a Telefônica fique com o controle da
GVT, decorridos 24 meses da concretização do negócio, as empresas
poderão solicitar uma reavaliação ao órgão regulador. O órgão regulador
também estabeleceu que a Telefônica e a GVT deverão apresentar, num
prazo de seis meses, uma proposta de solução para eliminar qualquer
sobreposição de outorgas do STFC(telefonia fixa) e para a devolução do
código de seleção de prestadora ( telefõnica 15) e GVT (25).
Adotando a mesma política imposta para a compra da Brasil Telecom pela
Oi, a Anatel impôs à Telefônica a obrigação de nos próximos 10 anos,
realizar investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento em valores anuais
correspondentes até 100% do total recolhido ao Funttel (Fundo para o
Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), respeitado o
compromisso mínimo de 50% do total incondicionalmente. Os 50% restantes
poderão ser aportados, conforme decisão do Governo, ou seja, podem ser
recolhidos para os cofres públicos, como ocorre com o FUST.
Ainda como condicionante para a compra da GVT, a Telesp/Telefônica terá
que manter a neutralidade da sua rede - ou seja, garantir o acesso para
as suas concorrentes. Por fim, segundo a Agência Reguladora, caso de
fato a Telefônica fique com a GVT, a empresa deverá fazer uma ampla
divulgação garantindo que não haverá qualquer alteração nos contratos de
prestação de serviços já acordados com os consumidores, assim como,
assegurar a manutenção da qualidade da oferta dos produtos.
A decisão da Anatel contraria a Telefônica. O presidente da empresa,
Antonio Carlos Valente, acreditava que não haveria contrapartidas por
parte do órgão regulador, já que a GVT é uma empresa-espelho e o negócio
não seria similar à compra da Brasil Telecom pela Oi. A Oferta Pública
de Ações da Telefônica está marcada para o dia 19 de novembro, na
Bovespa.
A Telefônica ofereceu R$ 6,9 bilhões para ficar com 100% do controle. A
francesa Vivendi, apesar de ter solicitado a anuência prévia,
oficialmente, ainda não apresentou a sua proposta à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), o órgão regulador financeiro do país. Procurada pelo
Convergência Digital, a Telefônica informou que não comentaria a decisão
da Anatel.
Novas votações
O embaixador Ronaldo Sardenberg mudou de postura em relação às votações
do Conselho Diretor. Do ponto de vista pessoal, ele destacou não gostar
de colocar matérias importantes em discussão sem ter a totalidade do
Conselho - hoje há apenas quatro, já que não há substituto nomado para
Plinio Aguiar, que saiu no último dia 04.
A afirmação do presidente da Anatel foi feita após ser indagado se
outras matérias polêmicas poderão, em breve, entrar na pauta de votação
do conselho. Sardenberg ressaltou que ainda não avaliou a questão
deixando em aberto a possibilidade de manter o cronograma da Agência,
apesar dos quatro conselheiros.
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