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05/10/09
• Telebrás e Eletronet: de novo... (78) - Comentários de José Roberto S. Pinto sobre: "Cresce apoio à participação das teles no plano de banda larga"
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br, Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 5 de outubro de 2009 22:39
assunto Telebrás e Eletronet: de novo... (78) - Comentários de José Roberto S.
Pinto sobre: "Cresce apoio à participação das teles no plano de banda larga"
01.
Este foi o penúltimo "post":
30/09/09
•
Telebrás e Eletronet: de novo... (76) - José Roberto de S. Pinto comenta a
notícia: "Santanna descarta parceria de operadoras no Plano Nacional de
Banda Larga" + Santanna explica motivo de sua saída do conselho da Telebrás
02.
Eis o texto do José Roberto:
Finalmente um argumento sólido e inegável sobre a
posição do governo de ter uma rede própria de banda larga.
Apesar de não concordar com a participação Estatal, temos que concordar com
os argumentos do Secretário Santanna sobre o estágio "pouco avançado" da
banda larga no país.
De qualquer forma fica o comentário sobre a rede de fibras ópticas que ele
cita como parte da rede, que certamente não chega as dependências dos
usuários, portanto, se não usarem os recursos das Concessionárias Locais o
investimento nas soluções de acesso será de difícil viabilidade econômica.
Afinal se fosse viável para qualquer Empresa Entrante no mercado fazer estes
investimentos, o mundo não teria tantos estudos sobre a desagregação da rede
de telefonia local e vários países desenvolvidos não teriam adotado este
modelo de uso de rede das Empresas Dominantes.
Fica então a pergunta: Qual a solução que o Secretário vai dar para a
ultima milha?
03.
Posteriormente, em "pvt", José Roberto comentou sobre uma repercussão no
fórum:
(...) Esta questão de existirem Empresas com licença de SCM não é indicador
que prestam serviço e quando prestam, a participação não é representativa.
Quando penso em competição imagino mais de oito Empresas prestando o serviço
e com uma participação no mercado de cerca 50% somando elas todas, contra os
outros 50% da Concessionária Local.
Um risco adicional deste Plano Nacional de Banda Larga é que se aprovado o
assunto encerra e ficamos na mesma... (...)
04.
Em mensagem de hoje, José Roberto comenta e encaminha esta noticia:
Fonte: Tele.Síntese
[05/10/09]
Cresce apoio à participação das teles no plano de banda larga - por
Lúcia Berbert
Obrigado, "Zé" Roberto!!!
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
--------
de
josersp@terra.com.br
cc Helio Rosa e Grupos
data 5 de outubro de 2009 21:43
assunto Re: Re: [Celld-group] Telebrás e Eletronet: Plano Nacional de Banda
Larga - Nova Notícia
Caro Hélio e Grupos!
A nossa pergunta era tão óbvia (Qual a solução que o Secretário vai dar para
a ultima milha?) que a realidade das primeiras discussões sobre o Plano
Nacional de Banda Larga já estão tratando de responder.
sds Jose Roberto de Souza Pinto
Veja notícia mais recente sobre o inicio dos estudos sobre as redes que
serão consideradas no Plano.
Fonte: Tele.Síntese
[05/10/09]
Cresce apoio à participação das teles no plano de banda larga - por
Lúcia Berbert
A participação das teles no Plano Nacional de Banda
Larga é considerada imprescindível para setores do governo. “Não dá para
desprezar uma rede de 200 mil km de fibras ópticas das operadoras”, avalia
um técnico. Segundo ele, a Eletronet tem apenas 16 mil km de fibras. Além
disso, com essa rede o governo poderá oferecer backhaul e backbone, mas não
a última milha, que representa mais de 50% dos investimentos necessários,
ressalta.
A intranet federal proposta pela Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação, do Ministério de Planejamento, prevê uma extensão de 31.448 km
de fibras ópticas, juntando a Eletronet, a rede da Petrobras e a da
Eletrobrás. A abrangência prevista é de atendimento a 4.245 municípios (76%
do total existente no país) em 23 estados mais o Distrito Federal, que somam
uma população de 162 milhões de pessoas (ou 87% de todos os habitantes).
Para o técnico do governo, a participação das teles pode vir por meio de
vários mecanismos, como uso dos recursos do Fust (Fundo para Universalização
dos Serviços de Telecomunicações), do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento
Tecnológico das Telecomunicações) e até do Fistel (Fundo de Fiscalização das
Telecomunicações), além da redução de ICMS sobre o serviço de banda larga
pelos estados. Para isso, teria que mudar a lei do Fust e convencer os
estados a reduzir impostos – hoje São Paulo, Distrito Federal e Pará podem
isentar serviço de banda larga de até R$ 30 (na prática, a isenção ainda não
está sendo aplicada). No caso do Fistel, poderia ser dado um para as móveis
que queiram participar do plano, sugere o técnico, já que elas arcam com a
maioria dos recursos.
A idéia de só usar pequenas empresas, em substituição às teles, para a
última milha, como defende a SLTI, também é vista como inviável pelo
técnico. Ele entende que essas empresas não podem arcar com as conexões para
os órgãos públicos (a proposta prevê mais de 135 mil em todo o país). E
defende que, para incentivar essas empresas, a Anatel deveria modificar a
forma de licitar freqüências, oferecendo pedaços menores em áreas onde não
há interesse econômico para grandes empresas.
Na opinião desse técnico, o governo deve buscar a parceria tanto de empresas
fixas como móveis. “O edital de licitação deve ser por menor preço, sem
escolher tecnologias”, disse.
Essas e outras questões referentes ao Plano Nacional de Banda Larga estão
sendo discutidas hoje, em reunião do Comitê Gestor de Inclusão Digital, na
Casa Civil.
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