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Outubro 2009
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O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
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WirelessBR.
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06/10/09
• Telebrás e Eletronet: de novo... (79) -
Comentários de Bruno Cabral sobre opiniões de José Roberto
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br, josersp <josersp@terra.com.br>,
Bruno L F Cabral <Bruno@openline.com.br>
data 6 de outubro de 2009 08:24
assunto Telebrás e Eletronet: de novo... (78) - Comentários de Bruno Cabral
sobre opiniões de José Roberto
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
Peço desculpas a todos por alguns atrasos "federais" ao transformar mensagens em
"posts" para nosso
BLOCO
e pela ausência de repercussão de alguns temas que até possuem "paginas
próprias" na ComUnidade.
Continuo assoberbado com assuntos particulares e, "queném" a oficina da
esquina, sem perceber, não raro atendo primeiro os últimos que chegam. :-)
Sorry, também tem a idade... :-)
O
BLOCO é o "compartilhoduto" entre o ambiente "doméstico" dos Grupos e o
"mundo exterior" e as mensagens dos participantes são reproduzidas mediante
autorização.
O Bruno Cabral tinha comentado aqui nos
fóruns uma mensagem do José Roberto.
O Zé Roberto comentou o comentário (ops!) em pvt. :-)
E agora o Bruno acrescenta mais argumentos.
Vale conferir (na tentativa de montagem abaixo): é um bom debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
---------------
de Bruno L F Cabral <bruno@openline.com.br>
para
Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 1 de outubro de 2009 04:19
assunto Re: [Celld-group] Telebrás e Eletronet: de novo... (76) - José
Roberto de S. Pinto comenta a notícia: "Santanna descarta parceria de operadoras
no Plano Nacional de Banda Larga" + Santanna explica motivo de sua saída do c
onselho da Telebrás
José Roberto escreveu:
> Finalmente um argumento sólido e inegável sobre a posição do governo de
> ter uma rede própria de banda larga.
(...)
> De qualquer forma fica o comentário sobre a rede de fibras ópticas que
> ele cita como parte da rede, que certamente não chega as dependências
> dos usuários, portanto, se não usarem os recursos das Concessionárias
> Locais o investimento nas soluções de acesso será de difícil viabilidade
> econômica.
Bruno escreveu:
Existem cerca de 1400 empresas com licença SCM que foram obrigadas a construir
redes próprias (wireless e cabos) pela inépcia da agência reguladora em mais de
dez anos de privatização fazer acontecer o unbundling.
Não estou falando das SCM das detentoras de PMS mas das pequenas e médias SCM,
locais e regionais
Essas empresas não tem acesso a backhaul, as operadoras negam o recurso, cobram
caro ou vendem mas não entregam para minar a concorrência
No momento que houver esse backbone e essas empresas possam comprar E receber, a
banda estreita hoje ofertada por esses pioneiros vai disparar com velocidade
espantosa, basta ver o heroísmo dessas empresas nas cidades dos interiores do
país para perceber isso, eles querem participar do mercado, basta o governo dar
condições para que isso aconteça
José Roberto escreveu:
> Afinal se fosse viável para qualquer Empresa Entrante no mercado fazer
> estes investimentos, o mundo não teria tantos estudos sobre a
> desagregação da rede de telefonia local e vários países desenvolvidos
> não teriam adotado este modelo de uso de rede das Empresas Dominantes.
Bruno escreveu:
Em vários países desenvolvidos as leis e regulamentos são respeitados, a justiça
funciona e a agência reguladora não é cooptada pelas empresas que deveria
fiscalizar.
José Roberto escreveu:
> Fica então a pergunta: Qual a solução que o Secretário vai dar para a
> ultima milha?
Bruno escreveu:
Se trocarem backhaul por primeira milha com as empresas de SCM não vai haver
dificuldade
[]s, !3runo Cabral
----------------------------
De: "Bruno L F Cabral" <bruno@openline.com.br>
Data: Ter, 6 de Out de 2009 7:09 am
Assunto: Re: [wireless.br]
Telebrás e Eletronet: de novo... (78) - Comentários de José Roberto S. Pinto
sobre: "Cresce apoio à participação das teles no plano de banda larga"
Olá
José Roberto escreveu:
> (...) Esta questão de existirem Empresas com licença de SCM não é
> indicador que prestam serviço e quando prestam, a participação não é
> representativa.
Bruno escreveu:
Por que existiria a empresa para não prestar serviço?
Leia aqui sobre estas empresas:
http://www.teleco.com.br/blarga_pprov.asp
"existem cerca de 1.761 outros provedores de acesso banda larga, presentes em
74,2% dos municípios brasileiros, que ampliam a capilaridade da oferta de banda
larga no Brasil, atendendo mercados onde os grandes provedores não estão
presentes."
José Roberto escreveu:
> Quando penso em competição imagino mais de oito Empresas prestando o
> serviço e com uma participação no mercado de cerca 50% somando elas
> todas, contra os outros 50% da Concessionária Local.
Bruno escreveu:
Se a Embratel e a GVT precisaram re-cabear para poderem prestar seus serviços
nas cidades onde atendem, é um sintoma de que não puderam usar as redes das
concessionárias
então sem que a agência reguladora cumpra sua função (modelo de custos,
desagregação das redes, impedir a prática do subsidio cruzado entre modalidades
de serviços, isonomia na oferta e no preço, só para citar alguns exemplos)
chegar a vários concorrentes com 50% de participação é tarefa hérculea para não
dizer impossível
José Roberto escreveu:
> Um risco adicional deste Plano Nacional de Banda Larga é que se
> aprovado o assunto encerra e ficamos na mesma... (...)
Bruno escreveu:
Se as empresas de SCM puderem comprar backbone pode ficar na mesma nos grandes
centros (onde normalmente há interesse, vide embratel/net x concessionárias x
gvt), mas fora desse mercado (onde não há interesse desses entrantes) a
competição se dará pelas SCM, pequenos empresários em sua maioria com interesse
direto na continuidade de seus negócios
Alguém lembra das espelhinhos?
[]s, !3runo Cabral
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