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Outubro 2009 Índice Geral do BLOCO
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21/10/09
• Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (89) - Tele.Síntese: "Minicom volta a participar dos debates"
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
A lutas entre animais patrocinadas por criadores e apostadores são de enorme
crueldade e proibidas por lei. As mais conhecidas são as rinhas de galos e as
arenas de cães.
Em nível governamental, só podemos suspeitar, pelas linhas e entrelinhas da
mídia, da existência de certos combates, mas não há como negar que seria muito
instrutivo ter acesso privilegiado à algumas "brigas de cachorros grandes"...
:-)
Transcrevo abaixo duas matérias:
Fonte: Tele.Síntese
[20/10/09]
Plano da banda larga: Minicom volta a participar dos debates - por Lúcia
Berbert
Fonte: Folha
[20/10/09]
Governo lançará plano nacional de banda larga de R$ 10 bilhões - por Raymond
Colitt, da Reuters, em Brasília
Esta última foi indicada pelo Bruno Cabral que comenta:
(...) Com um "companheiro" destes, quem precisa de
inimigo?
Após ser desautorizado pelo Presidente, o Ministro volta a carga e já fala do
plano alternativo como sendo O PLANO, dando até prazo!
(Queria mesmo era que ele explicasse por que empresas que só tem direito a
explorar o objeto da concessão (STFC) podem se meter no negócio BANDA LARGA...)
(...)
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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Fonte: Tele.Síntese
[20/10/09]
Plano da banda larga: Minicom volta a participar dos debates - por Lúcia
Berbert
Em atenção a pedido da Presidência da República, o Ministério das Comunicações
voltou a participar das reuniões do comitê que discute a elaboração do Plano
Nacional de Banda Larga. Isso, entretanto, não muda a disposição do Minicom em
apresentar uma proposta paralela, com contribuição das operadoras de telecom.
Em linhas gerais, a proposta do Minicom prevê o atendimento de cerca de 30
milhões de domicílios até 2014, número baseado em pesquisas sobre classe social
do Brasil do IBGE e na consulta pública sobre políticas públicas, realizada pelo
ministério no ano passado. A velocidade vai depender do que se pretende oferecer
de serviços públicos on line, como telemedicina, ensino a distância, entre
outros. Mas não está descartada o que alguns estados está oferecendo em
programas de banda larga social, com velocidades de 256 Kb a 1 Mbps.
Técnicos do Minicom asseguram que serão tomados os cuidados para evitar que o
plano se limite a infraestrutura. “Na telefonia fixa, nós universalizamos o
acesso, mas não garantimos que todos fossem beneficiados pelo serviço”, disse um
deles. O pensamento dominante é de que o preço acessível é fundamental.
“A proposta virá com a apresentação de vários cenários, baseados em facilidades
que poderão ser oferecidas pelo governo para que as operadoras prestem o
serviço”, disse um técnico. Entre as facilidades estão a redução de impostos e
questões regulatórias, além de subsídios dos fundos setorias e de investimentos
diretos. O plano também terá que conectar os 135 mi pontos públicos (com exceção
das escolas, já atendidas em outros programas).
Oportunidades regulatórias
Já o plano tocado pelo comitê prevê a utilização da rede de fibra óptica do
sistema elétrico brasileiro, com 31 mil km de extensão, na parte de backbone. Na
reunião de ontem, o grupo de trabalho de estrutura de rede detalhou os custos
para implantação do backhaul e dos acessos públicos, avaliados em R$ 3,1
bilhões.
O grupo de trabalho sobre regulação, por sua vez, apresentou um levantamento
preliminar sobre oportunidades regulatórias que poderão ser agregadas ao plano.
O pedido informal para o adiamento da consulta pública sobre a destinação da
faixa de 2,5 GHz, já apontada como uma dessas oportunidades, não foi atendido
pela Anatel. O comitê gestor deve apresentar solicitações formais à agência.
A expectativa dos integrantes é de que o plano fique pronto no início de
novembro e, para agilizar o debate, contratou consultoria externa. O Minicom
também quer apressar os debatas com as operadoras para apresentar logo a sua
proposta. “Sem as operadoras, será impossível fazer alguma coisa rapidamente”,
insiste o técnico.
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Fonte: Folha
[20/10/09]
Governo lançará plano nacional de banda larga de R$ 10 bilhões - por Raymond
Colitt, da Reuters, em Brasília
O Brasil lançará no final de novembro um plano nacional de banda larga com
necessidade de investimentos de R$ 10 bilhões, disse o ministro das
Comunicações, Hélio Costa, que defende parceria público-privada (PPP) para levar
o projeto adiante. A mensalidade pode ser de R$ 9,90, segundo declarou o
ministro.
Em entrevista nesta terça-feira (20), Costa disse ainda que o governo "neste
momento não tem uma empresa capaz de tocar um empreendimento desta magnitude",
ao ser questionado sobre a possível reativação da Telebrás para liderar a
universalização da internet rápida no país.
Helio Costa diz que país lança no final do ano um plano nacional de banda larga
com necessidade de investimentos de R$ 10 bilhões
Para o ministro, o plano deve incluir incentivos fiscais, crédito do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e uso de infraestrutura de
transmissão de dados do governo que está subaproveitada, entre outras coisas.
O governo de São Paulo lançou na última semana um programa de banda larga
popular com preço de R$ 29,90 por mês. Para Costa, esse valor pode ser bom para
o Estado, mas é alto se consideradas regiões mais pobres do país, como o Norte.
"De repente se pode fazer banda larga por R$ 9,90", disse o ministro, destacando
que o objetivo é que todo o Brasil tenha acesso veloz à web num prazo de até
cinco anos.
"É um projeto do próprio presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], de querer na
última etapa do seu governo estabelecer no mínimo o começo, a implementação da
primeira fase de um plano nacional de banda larga", afirmou Costa.
Na semana passada, operadoras de telecomunicações privadas manifestaram o desejo
de participar do plano de universalização da banda larga, durante a feira do
setor Futurecom, em São Paulo.
O conselheiro da Oi, Otávio Marques de Azevedo, que preside a holding Andrade
Gutierrez, criticou fortemente a ideia de ressuscitar a Telebrás, aventada por
alguns técnicos do governo.
Outra demanda do setor é a retomada dos leilões de frequências para garantir que
o aumento da oferta de serviços seja suportado.
Costa disse que o governo está trabalhando para realizar licitações no primeiro
trimestre de 2010 e afirmou que questões técnicas impedem a oferta de
frequências "na pressa com que querem as empresas".
O governo pretende oferecer frequência usada para banda larga com tecnologia
WiMAX e a de 450 MHz que deseja usar para telefonia móvel em áreas rurais,
segundo Costa.
O governo está tentando solucionar problemas causados pela interferência entre o
WiMAX na frequência 3,5 GHz e a televisão banda C, com 20 milhões de antenas no
país.
"Até o final do ano nós resolvemos essa questão do 3,5 GHz com WiMAX, senão vai
ser o caos."
GVT
Uma possível aquisição da GVT ampliaria a competição e não levantaria
preocupações antitruste, disse Costa. "Vai incentivar a concorrência... Não vejo
essa questão de concentração."
O grupo francês Vivendi e a espanhola Telefônica, esta por meio da unidade
brasileira Telesp, realizaram ofertas de aquisição da GVT.
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