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Agosto 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
25/08/10
• Celulares a bordo (2) - Dois artigos do e-Thesis
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.
Reuni as primeiras contribuições dos dois Grupos neste "post" do
BLOCO - Blog
Comunitário:
25/08/10
•
Celulares
a bordo (1) - Explicações técnicas
Agradeço as ótimas colaborações!
Lembro que o BLOCO é o "duto de compartilhamento" dos debates no ambiente
privado de nossos fóruns com o "mundo exterior".
Sempre que possível solicito a autorização dos autores das mensagens e elas
poderão ser deletadas do BLOCO a qualquer momento caso o remetente manifeste
este interesse.
02.
Tenho ainda algumas "perguntinhas" mas antes vamos conferir dois artigos?
A nossa Jana de Paula, "owner" do e-Thesis "pioneirou" neste tema com dois
artigos publicados em 2008 e os mais atentos notaram a referência no Boletim "e-Thesis
- Tecnologia & Negócios" divulgado ontem:
Fonte: e-Thesis
[22/04/08]
Celular no avião: é possível - por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[16/06/08]
TIM lança serviço de celular no avião - por e-Thesis
Comentários?
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: e-Thesis
[22/04/08]
Celular no avião: é possível - por Jana de Paula
Um dos maiores desejos de quem viaja de avião é usar seu celular à vontade, seja
para chamadas de voz ou os novos serviços de dados, cuja oferta é cada vez mais
variada. Esta comodidade está perto de ser adotada pelas aeronaves. A OnAir,
joint-venture entre a suíça Sita e a Airbus, ligada à European Aeronautic
Defence and Space Company (EADS)desenvolveu uma mini-estação de base a partir de
uma picocélula que, instalada na própria aeronave, elimina os riscos de
interferência, garante a segurança nas comunicações entre o avião e a torre de
comando terrestre e permite aos passageiros o uso do celular para serviços de
voz e dados. Em testes finais na pela Airbus e Boeing, a mini-station começa a
ser apresentada às companhias brasileiras e aponta para o crescimento do mercado
de satélite focado no usuário final.
"Há muita demanda por serviços de telecomunicações para fornecedores de soluções
via satélite junto às companhias de aviação brasileiras. Elas buscam,
principalmente, sistemas capazes de baixar custos", avalia Olivier Layly (foto),
vice-presidente da Sita para a América Latina e Caribe.
No Brasil, há uma questão a ser resolvida para os players que desejam instalar a
pico-stations nas aeronaves que administram: a rede terrestre do país não foi
desenhada para receber e transmitir informações de um objeto que voa a 800
km/hora. As torres 'não entendem' este sinal e o risco de uso é grande. Mas,
segundo Layly, é possível desenhar um omnilink entre as antenas de forma que as
picocells instaladas na aeronave 'peguem' o sinal e o transmitam para a antena,
via satélite (redes Iridium e Inmarsat). A solução está na criação de uma
picocell especial para aviação local, que pode ser desenvolvida de acordo com a
demanda
Mas, se há necessidade de adaptação dos equipamentos às ondas de freqüência, no
caso da transmissão da micro-antena, no celulares propriamente ditos não há
necessidade de adaptação. Celulares de 2G e 2,5G (a grande maioria dos celulares
em uso no país, hoje) se adaptam à picocell desenhada para a freqüência VHF
designada.
Segundo o VP da Sita, até agora, a demanda desta solução nos aviões é para
aplicações B2B, ligadas às atividades operacionais dos vôos. Mas cresce em todo
o mundo a necessidade de compartilhamento desta rede para oferta de serviços ao
usuário final. Há interesse na América Latina para os dois usos - operacional e
usuário - com a devida adaptação à freqüência. No entanto, o executivo vê uma
diferença de demanda em relação à Europa, por exemplo. Enquanto lá, a picocell
adotada para serviços ao usuário final é mais focada no uso da rede de dados, no
Brasil, como na Ásia, as aplicações mais requeridas são para o ambiente de voz.
Risco e demanda
Estudo realizado há dois anos nos EUA pela Carnegie Mellon University indicou
que a utilização do celular durante os vôos pode provocar interferências nos
planos de vôo. Este risco é o que impede o uso dos celulares durante os vôos, há
muitos anos. Mas, o estudo afirma também que os passageiros desejam utilizar
seus telefones móveis e muitos deles o fazem mesmo diante da proibição. Por
exemplo, os pesquisadores constataram que pelo menos quatro chamadas são
realizadas no corredor nordeste dos EUA, inclusive nos períodos sensíveis como
decolagem ou próximo da aterrissagem.
Ainda existe muita confusão sobre as questões de segurança no uso do celular. A
abordagem adotada pela OnAir, oferece uma solução a este impasse: o sistema de
chamadas itinerantes a partir de uma mini estação de base na própria aeronave,
com uma picocell ligada a um satélite e a uma rede terrestre. É a mesma rota de
comunicações por satélite utiizada pelos aviões comerciais há décadas, agora a
serviço do usuário final.
A segurança contra qualquer tipo de interferência com os sistemas do avião ou
com as redes terrestres de comunicação se faz com a ajuda de um seletor de
canais a bordo, que permite aos telefones se comunicarem exclusivamente com a
picocell. A idéia é dispor da antena a poucos metros do passageiro com o
celular, a fim de que ele use apenas a potência mínima de emissão exigida (e que
é variável em muitos países).
O sistema OnAir está atualmente em testes pela Airbus e Boeing, no estágio de
certificação de processos. A aprovação do sistema também está em fase final de
aprovação por várias autoridades de regulamentação de telecom e deve entrar em
serviço no ano que vem.
Nenhuma companhia aérea instala equipamentos que não disponha de todas as
homologações de segurança requeridas, mas a OnAir acredita que a especulação
levantada pela Carnegie Mellon serviu, inclusive, como parâmetro em parte dos
testes realizados. Também foi levada em conta a capacidade da tripulação de
manter controle constante sobre a pico-station.
Além da OnAir, criada para permitir o uso do celular durante o vôo, a Sita
também controla a Champ Cargosystems, empresa de TI exlusivamente dedicada ao
transporte de carga e que tem as principais companhias aéreas brasileiras como
clientes. O grupo também opera duas joint-ventures: a Aviareto, para
gerenciamento de recursos de aeronaves, e a Certipath, para gerenciamento de
identidade eletrônica segura. Em 2006, a receita da empresa foi de US$1,48
bilhão.
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Fonte: e-Thesis
[16/06/08]
TIM lança serviço de celular no avião - por e-Thesis
A TIM lançou hoje o serviço de Roaming Internacional que permite ao usuário
falar ao telefone em vôos internacionais. O cliente da operadora pode
conectar-se à internet, fazer ligações, trocar mensagens de texto (SMS), acessar
e-mails e trafegar dados no seu aparelho, nas aeronaves com rede GSM disponível.
O serviço está implantado, inicialmente, em vôos com origem e destino europeus
da AirFrance e asiáticos da Emirates. Já nas rotas australianas da Qantas, os
clientes têm os serviços de dados.
A comunicação dentro de aviões é possível devido à integração de redes GSM
conectadas a satélites. Os passageiros poderão usufruir da comodidade da
comunicação móvel ao longo da viagem, mas deverão desligar seus celulares antes
da aterrissagem e caso os alertas de ‘no mobile' estejam acionados.
"A TIM é uma das primeiras no mundo a oferecer o serviço de Roaming
Internacional a bordo de aviões. Os clientes não precisam mais aguardar a
chegada de um longo vôo para dar continuidade às suas demandas emergenciais',
disse Marco Lopes, diretor de Marketing da TIM.
Para utilizar o Roaming Internacional a bordo, basta ativá-lo uma única vez pelo
*144 do TIM. O serviço é válido para clientes de planos Pós-Pagos e cada SMS
enviado sai por US$ 1,50, já o recebimento é gratuito. Para tráfego de dados, o
custo é de R$ 39,00 por MB e, para as chamadas recebidas ou realizadas, o minuto
sai a US$ 11,00.
A TIM tem acordo com cerca de 400 redes do mundo e oferece roaming para clientes
de planos Pós-Pagos em mais de 180 países. Também é a única operadora no Brasil
a oferecer Roaming Internacional para cliente de planos Pré-Pagos em 18 países.
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