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Dezembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
06/12/10
• "Dezembro com 4G" (2) - Artigo do e-Thesis: "Na 4G, operadoras devem abandonar debate tecnológico"
Olá, WirelessBR e
Celld-group!
Peço desculpas a todos: ontem, por descuido, enviei para os Grupos uma mensagem
ainda não totalmente formatada (é a idade...) :-).
A versão final está neste "post" do BLOCO Tecnologia:
05/12/10
•
"Dezembro com 4G" (1) - Artigo do e-Thesis: "Afinal, o que é 4G?"
Hoje transcrevo esta matéria do
e-Thesis:
Fonte: e-Thesis
[25/11/10]
Na 4G, operadoras devem abandonar debate tecnológico - por e-Thesis
Respondo à um participante curioso. :-)
Procuro sempre fazer um preâmbulo nas mensagens e nas matérias, citando os links
das matérias referenciadas, para concessão dos devidos créditos e para que os
leitores procurem sempre ler no original, não só para girar os "contadores de
visitas" dos sites, mas também para dar uma "olhada geral" nas fontes, sempre
muito ricas em informações.
Aqui estão as matérias transcritas no "post" anterior:
Fonte: e-Thesis
[11/11/10]
Afinal, o que é 4G? - por ABI Research
Fonte: Estadão
[24/10/10]
Operadoras móveis se preparam para o 4G - por Renato Cruz
Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: e-Thesis
[25/11/10]
Na 4G, operadoras devem abandonar debate tecnológico - por e-Thesis
Coréia e Japão, dois dos mais avançados países na área das comunicações,
desmentem o bordão de que o WiMAX, com o advento da LTE, tende a ocupar nichos,
sobretudo nas economias emergentes. A operadora japonesa UQ Communications e o
vendor coreano Samsung publicaram os resultados do trial em WiMAX 2 802.16m que,
de acordo com as duas companhias, comprovaram velocidade de rede de 330 Mbps.
Isto significa que o WiMAX é uma tecnologia de 4G plena, quando há investimento
e planejamento, e funciona muito bem em redes urbanas de grande cidades.
O teste adotou o vídeo full HD 3D da Samsung, já disponível comercialmente, e o
padrão do WiMAX 2, que traz o selo de aprovação da UIT como tecnologia 4G e
deverá ser concluído neste mês de novembro. O fabricante coreano promete lançar
suas primeiras soluções baseadas no padrão m do WiMAX ao final de 2011.
Da Coréia do Sul vem a informação de que a operadora KT expandiu sua colaboração
com a Intel, dos EUA, de modo a conduzir a adoção em todo o país da tecnologia
WiMAX, a partir do WiBro. O acordo com a fabricante de Santa Clara prevê, entre
outros itens, criar fundos de investimento e apoiar o rollout da nova rede em
cinco cidades sul coreanas. A Intel Capital se comprometeu a liberar US$ 20
milhões na Wibro Infra Co. (WIC), joint venture entre KT, Samsung e Kulacom
Broadband Investment Company (KBIC), para apoiar a construção da rede. A meta da
KT é ter cobertura nacional em WiMAX em março de 2011 para 85% da população sul
coreana.
A KT pretende, ainda, fazer a migração da sua rede WiBro para o padrão de canal
de 10MHz do WiMAX, de modo a viabilizar a interoperabilidade e o roaming mundial
da rede. O projeto considera que esta migração dobre a qualidade do serviço e,
ainda, que permita melhor integração com sua rede WCDMA em operação e a
infraestrutura de WiFi.
São iniciativas importantes que demonstram a viabilidade de implantação do WiMAX
muito além do provimento de banda larga sem fio em áreas rurais. Para o usuário
final, é claro, o que importa na 4G são as maiores velocidades, capacidade de
dados e a promessa de mais serviços a tarifas palatáveis. Tão palatáveis que
incentivam não apenas as companhias privadas do setor, mas também os governos de
países desenvolvidos e emergentes a encarar a 4G (leia-se banda larga móvel de
alta velocidade) como fator de crescimento econômico, novas oportunidades na
área da educação e de aperfeiçoamento dos serviços essenciais que devem prestar
à população.
Mas, embora todos concordem que a 4G pode mesmo viabilizar tudo isso, uma
questão permanece, obsedante: Qual das duas tecnologias móveis aprovadas pela
UIT será o novo paradigma das redes móveis, WiMAX ou LTE?
De acordo com Bruce Brda, VP sênior da Motorola Networks, a resposta é: ambas.
Sua visão é de coexistência das duas tecnologias, lado a lado, para provimento
de diferentes necessidades de negócios às operadoras ao redor do mundo.
Numa indústria conhecida pelas disputas por padrões tecnológicos, avalia Brda, o
debate em torno da 4G não seria diferente. O executivo acredita que é urgente
que as operadoras mudem a mentalidade, foquem seus objetivos nas necessidades de
mercado e adotem a plataforma que melhor responde a estas necessidades.
"A base de usuários de LTE já sabe quem ela é, do mesmo jeito que a base de
usuários de WiMAX. A LTE será a evolução natural nas redes de hoje das
operadoras móveis. O WiAX será um fator em qualquer outra decisão, sobretudo nos
operadores green-field que desejam uma vantagem de time-to-market". Brda se
baseia no fato de que o padrão do WiMAX está disponível de imediato, enquanto a
LTE, embora tenha começado seus lançamentos de rede neste 2010, não deve
impactar o mercado antes de 2012.
Outro elemento chave é que ainda precisa ser resolvida a questão da agenda da
LTE, que determina em que data serviços como voz e vídeo em tempo real terão
prioridade numa rede móvel. A experiência do WiMAX também é maior em termos de
Time Division Duplex (TDD), ou espectro não emparelhado. O espectro em TDD é
cada vez mais visto com ideal para alto consumo de dados, e capaz de permitir às
operadoras a melhor alocação de sua capacidade de downlink e uplink. A Frequency
Diviosiion Duplex (FDD) usada nas redes de voz de hoje, são balanceadas num modo
não muito eficiente para se transmitir dados. E embora a versão 4G da LTE
preveja alocação em TDD, a questão atual das redes de voz precisa ser encarada.
"Diante da demanda por dados em todo mundo, a TD-LTE será parte da solução final
que resolverá esta equação. Há uma série de exigências no conjunto de soluções
tecnológicas e a TD-LTE irá ter papel importante em sua provável coexistência na
mesma rede com a FDD LTE", acrescenta Brda.
Assim, ao final das contas, o mundo da 4G será caracterizado por uma combinação
de soluções que atendam à demanda do usuário por serviços de dados. Adotar esta
mentalidade significa que a indústria móvel deve deixar de lado o debate
tecnológico. "A realidade é que nós iremos conectar mais pessoas por uma via
mais veloz e com mais de uma única solução viável. As operadoras,
fundamentalmente, precisam dar o melhor delas mesmas: usar a combinação mais
apropriada de tecnologias para resolver seus problemas de negócios e atingir
sucesso no mercado", conlui Brda.
Fonte: revista Mobile do Informa Telecoms & Media
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