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Dezembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
10/12/10
• Msg de José Roberto de Souza Pinto: "PL 116 - Uma colcha de retalhos para abrigar interesses"
Olá, WirelessBR e
Celld-group!
01.
Dentro do domínio "wirelessbrail.org" existem várias páginas e websites contendo
coleções de mensagens de participantes (dos Grupos WirelessBR e Celld-group)
mais ativos.
Estou sempre à disposição de todos para interagir sobre a criação - "de grátis"-
de novas páginas. Fiquem à vontade para interagir e sugerir! :-)
02.
No final desta mensagem está uma relação do conteúdo de 2010 registrado no
website
de José Roberto de Souza Pinto.
Transcrevo abaixo o último "post":
08/12/10
•
PL
116 - Uma colcha de retalhos para abrigar interesses
03.
O PLC 116/2010 hoje tramitando no Senado é o antigo PL 29/2007, originário da
Câmara dos Deputados.
No ano passado registrei um "post" no
BLOCO Tecnologia
sobre o PL 29:
30/09/09
•
Telebrás
e Eletronet: de novo... (75) -Tele.Síntese: "Telebrás e a Austrália" + "O PL 29
e o Plano Nacional de Banda Larga"
Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
------------------
Mensagem de José Roberto de Souza Pinto
08/12/10
•
PL
116 - Uma colcha de retalhos para abrigar interesses
de josersp@terra.com.br
para Grupos
data 8 de dezembro de 2010 17:03
assunto PL 116 - Uma colcha de retalhos para abrigar interesses.
Recente notícia acerca das discussões sobre o PL 116 - Projeto de Lei que visa
regular o serviço de TV por assinatura, me motivaram a escrever mais umas
críticas.
Estamos diante de uma colcha de retalhos para abrigar interesses.
A falta de um estudo fundamentado sobre o mercado as tecnologias disponíveis e
os desejos reais dos consumidores leva esta discussão para o caminho dos
interesses dos grupos que disputam o mercado.
A evolução dos negócios neste setor de comunicações (conteúdo, produção e
distribuição - telecomunicações) requer que a legislação separe claramente o
negócio em segmentos, como por exemplo produção de conteúdo da sua veiculação de
modo a evitar práticas de domínio de mercado ou por parte de quem produz que
tenderia a veicular só atraves dos seus meios (telecomunicações) ou de quem
domina os meios que poderia privilegiar o seu conteúdo.
Esta seria uma base lógica que deveria ser discutida sobre conteúdo e sua
veiculação e o consumidor deve ser parte nesta decisão.
Quanto a questão da TV por assinatura via cabo, hoje regulada pela Lei do Cabo,
esta é uma questão de segunda ordem, pois a proibição de participação de
Empresas com controle de capital externo perdeu todo o sentido, na medida que o
mesmo serviço via satélite já é prestado sem esta limitação.
Imaginar que a TV por assinatura via cabo possa ter tamanha importância que
requeira um controle de capital ou mesmo que o seu sub-produto a banda larga que
passa no mesmo cabo possa ser dominante (na realidade em breve a banda larga no
cabo óptico ou no serviço móvel sem fio, será mais importante que a TV por
assinatura) ao ponto de competir com os grandes grupos oriundos da telefonia é
simplesmente não ter conhecimento dos efeitos da convergência neste segmento.
Não resta dúvida que a entrada das "TELES" no setor de TV por assinatura pode
trazer danos a uma futura competição, pois o interesses destes Grupos não é
prestar o serviço, mas sim impedir que novos Prestadores de Serviços entrem no
mercado e passem a ter infraestrutura para prestar serviços de banda larga.
Certamente a idéia de prestar um conjunto de serviços, telefonia, TV e acesso em
banda larga, está presente no esforço de viabilizar este negócio. Esta
assertiva, quanto ao interesse das 'TELES" pode ser comprovada, pelos casos em
que estas Empresas de Telefonia compraram Empresas de TV por assinatura e
simplesmente, mataram estas operações evitando um potencial concorrente na banda
larga.
Nenhuma crítica as estratégias destas Empresas, apesar de acreditar que um
concorrente é muito bom para melhorar as atividades de uma Empresa, mas cabe a
elas escolher os seus melhores caminhos, o que não impede que os órgão
responsáveis pela regulação de mercado e da defesa da concorrência atuem
efetivamente tanto nas regras, traduzidas na legislação quanto na efetiva
fiscalização, de modo a evitar estas práticas danosas ao mercado, e em
particular ao consumidor.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
Engenheiro, Mestre em Economia e Consultor na área de Telecomunicações
--------------------------------
Fonte: Website de Ethevaldo Siqueira
[07/12/10]
PLC 116 recebe mais
críticas - publicado na newsletter do Ethevaldo
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 116 recebeu críticas hoje em audiência pública
no Senado.
O projeto abre o mercado de TV a cabo para as teles e cria cotas para o conteúdo
nacional.
O relator Demóstenes Torres (DEM-GO) apontou inconstitucionalidades no PLC 116,
defendendo que o texto seja modificado e que volte a ser apreciado pela Câmara.
Ele afirmou, no entanto, que o governo tem maioria para aprovar o texto como ele
está.
A Sky e os canais internacionais são contrários às cotas ao conteúdo nacional e
à atribuição de poderes sobre o setor à Agência Nacional de Cinema (Ancine).
O presidente do Grupo Bandeirantes, Johnny Saad, também defendeu que o PLC 116
seja modificado. Saad posicionou-se contra a proibição de que produtores de
conteúdo operem TV paga. A Bandeirantes é dona da TV Cidade, empresa de
televisão a cabo presente em 16 cidades.
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Website de José Roberto de Souza Pinto
2010
08/12/10
•
PL
116 - Uma colcha de retalhos para abrigar interesses
03/12/10
•
Abertura terá pouco efeito - Estudo da Associação Brasileira de Televisão por
Assinatura (ABTA)
24/10/10
•
Notícia: "Novo regulamento do STFC pode mudar definição do serviço para incluir
banda larga"
27/09/10
•
Arranjo Institucional das Comunicações - Primeiras discussões
28/08/10
•
"Competição entre plataformas distintas para serviços de acesso em banda larga"
- Íntegra do artigo
25/08/10
•
José Roberto S. Pinto comenta o post "Msg de Flávia Lefèvre: 'ProTeste denuncia
Anatel à Justiça'"
• Msg de José Roberto S. Pinto: Agência Reguladora vinculada ao Congresso e não ao Executivo
24/05/10
•
José Roberto S. Pinto comenta o artigo: "Os avanços e as insuficiências do PNBL"
30/03/10
•
Artigo no e-Thesis: "Visite o chão de sua fábrica" - por José Roberto de Souza
Pinto
18/03/10
•
Msgs de Julião Braga e de José Roberto de S. Pinto sobre o "post" nº 225
17/03/10
•
Msg de
José Roberto de Souza Pinto:
"A importância da penetração dos serviços de Banda Larga"
12/03/10
•
Msg de José Roberto S. Pinto sobre o "Plano de Banda Larga dos EUA"
12/03/10
•
Mensagem de José Roberto de Souza Pinto sobre a CVM
12/02/10
•
Msg de José Roberto de S. Pinto sobre "Reunião do PNBL", "Comunicado à CVM" e "British
Telecom"
03/02/10
•
Comentários de José Roberto de S. Pinto sobre o "post" "Entre o Twitter e o
'bode na sala'..."
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