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Dezembro 2010               Índice Geral do BLOCO

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11/12/10

• "Nova numeração" (1) - Reviravolta na Anatel: Sai o "código 10" e entra o "nono dígito" nos celulares de S. Paulo

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Transcrevo esta matéria:
Fonte: Teletime
[09/12/10]   Reviravolta na Anatel: São Paulo terá nove dígitos nos telefones - por Mariana Mazza
Recortes:

(...)
O Conselho Diretor da Anatel mudou radicalmente seu direcionamento para garantir a continuidade da expansão da telefonia móvel na região metropolitana de São Paulo. Depois de meses defendendo que a melhor solução para o aumento das combinações numéricas na capital era a adoção de um novo código de área na região, o 10, sobreposto ao atual DDD 11, os conselheiros voltaram atrás e escolheram colocar mais um dígito nos números telefônicos dos paulistas e, futuramente, em todo o Brasil.(...)
(...)
A agência estima que a adoção do nono dígito custará o dobro do previsto com a escolha do código 10: R$ 300 milhões. O alto custo deve-se especialmente à necessidade de adoção de políticas de esclarecimento dos consumidores. Enquanto as empresas se preparam para a inclusão do novo dígito, a Anatel definiu uma série de medidas temporárias que deverão ser iniciadas nos próximos meses para garantir que não faltarão números para a telefonia móvel em São Paulo.(...)

02.
Sobre o "código 10" temos dois "posts" no BLOCO Tecnologia com muita informação, na ocasião (julho passado):
23/07/10
"Código 10 para S. Paulo" (2) - Sobre os beneficiários e os prejudicados...
22/07/10
"Código 10 para S. Paulo" (1) - Msg de Flávia Lefèvre: "Consulta Pública 13 da ANATEL e sua fragilidade no papel de reguladora"

03.
Transcrevo ainda estas notícias recentes:
Fonte: Teletime
[09/12/10]   Nova numeração será implementada até 2012; entenda as etapas - por Mariana Mazza

Fonte: Teletime
[09/12/10]   Fim da Unicel contribuiria com "estoque" de números em São Paulo

Fonte: Convergência Digital
[10/12/10]   Inclusão do nono dígito em São Paulo custará R$ 300 milhões - por Luís Osvaldo Grossmann

Comentários são bem-vindos!

Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa

Portal WirelessBRASIL
BLOCOs Tecnologia e Cidadania

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Fonte: Teletime
[09/12/10]   Reviravolta na Anatel: São Paulo terá nove dígitos nos telefones - por Mariana Mazza

O Conselho Diretor da Anatel mudou radicalmente seu direcionamento para garantir a continuidade da expansão da telefonia móvel na região metropolitana de São Paulo. Depois de meses defendendo que a melhor solução para o aumento das combinações numéricas na capital era a adoção de um novo código de área na região, o 10, sobreposto ao atual DDD 11, os conselheiros voltaram atrás e escolheram colocar mais um dígito nos números telefônicos dos paulistas e, futuramente, em todo o Brasil.

A mudança foi provocada pela análise do presidente, embaixador Ronaldo Sardenberg, apresentada na reunião desta quinta-feira, 9. Após analisar o processo, o embaixador concluiu que a adoção de um nono dígito nos números telefônicos da área de numeração 11 é o método com menor impacto para os cidadãos. A conclusão de Sardenberg está alinhada com boa parte das manifestações na consulta pública sobre o assunto, em que representantes da sociedade civil e cidadãos individuais pediram a adoção do nono dígito ao invés da sobreposição de DDDs.

A Anatel, anteriormente, insistia que o código 10 seria a opção mais econômica para as empresas e para a própria administração pública. Mas o mesmo processo já previa inicialmente a adoção do novo dígito como solução definitiva para a ampliação das combinações numéricas.

A necessidade de alterar os códigos paulistas veio do crescimento acelerado da telefonia móvel na capital do estado. A crescente procura por serviços de banda larga móvel acelerou o uso dos códigos telefônicos, colocando a capital paulista no limiar de simplesmente não ter mais números para habilitar telefones na área. Sem uma ação da Anatel, as empresas móveis já poderiam enfrentar problemas neste Natal, época onde aumenta a habilitação de telefones celulares no país.

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Fonte: Teletime
[09/12/10]   Nova numeração será implementada até 2012; entenda as etapas - por Mariana Mazza

A decisão da Anatel pela introdução do nono dígito nos telefones móveis de São Paulo deverá ser implementada gradualmente até 31 de dezembro de 2012. A medida valerá para todo o estado de São Paulo, mas apenas para os telefones móveis, que são os que estão com falta de numeração. O novo número será acrescentado à frente do atual código telefônico, como já ocorreu em anos anteriores.

A Anatel é quem decidirá que número será acrescentado nos códigos telefônicos. A decisão só deve ser tomada depois, por um grupo técnico que cuidará do processo de transição e da implementação da medida. A escolha deve ficar entre o numero 8 e o 9, que tradicionalmente são usados para a telefonia móvel. Assim, o consumidor continuará podendo identificar os números móveis pelo início da sequência numérica.

A telefonia móvel no Brasil também usa os números 6 e 7. O 7 costuma identificar o serviço de trunking (mix de rádio com telefonia móvel), onde a maior prestadora é a Nextel. O 6 tem sido utilizado recentemente para habilitação de números novos por algumas empresas.

A agência estima que a adoção do nono dígito custará o dobro do previsto com a escolha do código 10: R$ 300 milhões. O alto custo deve-se especialmente à necessidade de adoção de políticas de esclarecimento dos consumidores. Enquanto as empresas se preparam para a inclusão do novo dígito, a Anatel definiu uma série de medidas temporárias que deverão ser iniciadas nos próximos meses para garantir que não faltarão números para a telefonia móvel em São Paulo.

Transição

O processo de transição até a ampliação completa dos números em São Paulo é composto por quatro medidas. A primeira delas é a que pode ter impacto mais forte no consumidor. Em 90 dias, a Anatel ditará diretrizes para permitir o uso do número 5 também pela telefonia móvel. Atualmente, as sequencias iniciadas com o número 5 são utilizadas apenas pela telefonia fixa em São Paulo.

A Anatel identificou que, dos quatro números utilizados para iniciar telefones fixos (2, 3, 4 e 5), o 5 é o que está sendo menos utilizando, restando 690 prefixos que nunca foram habilitados. As sequências com menor habilitação são as que começam com 53, 54 e 57.

A ideia da Anatel é autorizar gradualmente que essas sequências também possam ser usadas na habilitação de telefones móveis mas, para evitar confusões pelo consumidor, uma política de esclarecimento será adotada. Tão logo a estratégia seja iniciada, as chamadas para telefones móveis habilitados na série 5 serão interceptadas pelas empresas para a divulgação de um aviso de que o número chamado é o de um telefone móvel. O aviso é importante porque as chamadas entre telefones fixos são normalmente mais baratas do que a de um fixo para um móvel. Sem o comunicado eletrônico, o consumidor poderia achar que está ligando, na verdade, para um telefone fixo iniciado com o número 5.

Quarentena e alocação dinâmica

As demais medidas terão impacto no modelo de negócio das empresas. Uma delas reduz de 180 dias para 90 dias o tempo em que os números desabilitados pelos clientes têm que ficar em quarentena, ou seja, não podem ser recolocados no mercado. Com essa medida, a Anatel espera colocar no mercado 2,619 milhões de combinações que, na regra atual, não poderiam ser comercializados temporariamente. Essa nova regra entrará em vigor tão logo a Anatel publique o novo regulamento.

Outra mudança importante para as empresas é a adoção compulsória do sistema de alocação dinâmica dos números. A alocação dinâmica consiste na liberação do número para o cliente apenas no momento em que o telefone for, de fato, habilitado. No modelo usado hoje pelas empresas, os chips vendidos pelas móveis (SIMCards) já recebem a numeração quando saem das fábricas. Esse modelo acaba "desperdiçando" as combinações, pois consome os números telefônicos possíveis em chips que sequer estão em uso.

Recall de SIMCards

Essa medida deverá exigir um grande esforço logístico das empresas para ser implementada. A começar pela exigência de um recall de todos os chips espalhados em revendas na cidade. A Anatel estima que mais de 3,4 milhões de números estão na "cadeia logística" sem habilitação. O novo modelo comercial definido pela agência também exigirá que as empresas adotem sistemas de seleção dos números no momento da compra dos chips. Há diversos modelos no mercado mundial, que vão da seleção do número pelo revendedor à escolha do código preferido pelo próprio cliente no primeiro uso do chip, por meio do aparelho celular. A alocação dinâmica deve ter início em 180 dias.

Também começará em seis meses uma política de migração dos números usados em comunicações machine to machine (M2M), como modems, chips de localização de frotas e os utilizados por máquinas de cartão de crédito. Como o uso desses chips nesses equipamentos não exige que o consumidor conheça o número de identificação usado na chamada, praticamente qualquer combinação numérica pode ser usada nesses equipamentos, inclusive utilizando caracteres com * e #.

O novo modelo de numeração para as chamadas M2M ainda não foi definido pela agência e deve ser tratado pelo grupo de trabalho que cuidará da transição. Com essa mudança, mais 1 milhão de combinações, aproximadamente, devem ser liberadas para habilitação de novos consumidores na telefonia móvel.

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Fonte: Teletime
[09/12/10]   Fim da Unicel contribuiria com "estoque" de números em São Paulo

Uma das curiosidades sobre a introdução do nono dígito nos números dos telefones celulares é que o estoque de numeração possível deve crescer com a cassação da licença de operação da Unicel, que opera com a marca Aeiou na cidade de São Paulo, e tem cerca de 20 mil clientes. A agência já deu início ao processo de cobrança dos valores devidos pela outorga, o que deve levar, no final, à cassação da própria outorga da empresa. Com isso, estima a agência, outros 479 mil números também poderiam ser liberados em breve para a inclusão de novos clientes na rede móvel de São Paulo. Se a licença da empresa for realmente extinta, os números liberados para a aeiou serão automaticamente recuperados pela Anatel para distribuição a outras empresas.

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Fonte: Convergência Digital
[10/12/10]   Inclusão do nono dígito em São Paulo custará R$ 300 milhões - por Luís Osvaldo Grossmann

Apesar do custo mais elevado, estimado em R$ 300 milhões pelos estudos técnicos do órgão regulador, a escolha da Anatel pela adição de um nono dígito nos telefones celulares levou em conta se tratar de uma solução mais facilmente assimilada pelos consumidores, o que por si tem impacto nos investimentos em publicidade para esclarecimentos à sociedade. A adoção do DDD 10 tinha estimativa de custo de R$ 150 milhões.

Ou seja, entendeu a agência que a inclusão de mais um dígito nos telefones, até por já ter sido adotada anteriormente, é amplamente conhecida dos brasileiros. Além disso, é o primeiro passo para que o nono dígito seja, mais tarde, estendido a todo o país – ainda que a Anatel não tenha fixado um prazo para que isso aconteça.

A julgar por manifestações de operadoras junto à Anatel, a Oi, última a entrar no mercado paulistano, é a única contrariada pela decisão. As demais defenderam a adoção de medidas complementares que darão tempo para a adoção do que todos tratam como “solução definitiva” para a escassez de numeração na região do DDD 11.

A Anatel, de fato, determinou a adoção de paliativos que devem liberar entre 14 milhões e 17 milhões de novas combinações numéricas a serem utilizadas pelos celulares da região nos próximos dois anos, prazo previsto para a implementação do nono dígito, o que deverá ser concluído até 31 de dezembro de 2012.

Prevê a agência que cerca de 2,6 milhões de números serão liberados com a redução da quarentena; 1 milhão com a migração dos equipamentos máquina-a-máquina, como modems móveis, para um sistema de numeração próprio; e entre 7 milhões a 10 milhões com o uso do dígito 5, hoje exclusivo da telefonia fixa, também para a móvel.

Além disso, outros 3,4 milhões de números poderão ser liberados com a adoção do sistema de alocação dinâmica dos números. Essa solução implica em uma modificação na forma como os números são atualmente atribuídos a cada chip e, pelo que foi aprovado, deve ser adotada em até 180 dias.

Atualmente, ao distribuir números para uso das operadoras, a associação de um determinado número a um chip específico se dá no início da cadeia. Com a mudança, os chips deverão vir sem um número pré-definido, sendo designados no momento da compra.


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