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Dezembro 2010 Índice Geral do BLOCO
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11/12/10
• "Dezembro com 4G" (7) - e-Thesis: "Nos próximos 5 anos HSPA e LTE conviverão na A.Latina" - por Jana de Paula
Olá, WirelessBR e
Celld-group!
01.
Hoje transcrevo esta matéria do
e-Thesis:
Fonte: e-Thesis
[16/06/10]
Nos próximos 5 anos HSPA e LTE conviverão na A.Latina - por Jana de Paula
02.
Aqui estão as matérias transcritas nos "posts" anteriores na série "Dezembro
com 4G":
Fonte: e-Thesis
[27/07/10]
4G: No mundo da velocidade - por Paul Beverly
Fonte: e-Thesis
[12/05/10]
Brasil precisa harmonizar espectro - por e-Thesis
Fonte: Telebrasil
[16/12/08]
O futuro do espectro no Brasil: como atender às necessidades do espectro
para novos serviços? – Parte I
Fonte: Telebrasil
[18/12/08]
O Futuro do espectro no Brasil: como atender às necessidades do espectro
para novos serviços? – Parte II
Fonte: e-Thesis
[03/12/10]
França libera uso temporário dos 800MHz e 2,8GHz para redes 4G - por
e-Thesis
Fonte: Teletime - "Revista
Teletime - edição Fev 2009"
[Fev 2009]
Ouro eletromagnético
por Mariana Mazza e Samuel Possebon
Fonte: e-Thesis
[06/05/10]
Comissão Européia harmoniza 800 MHz para a 4G - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[25/11/10]
Na 4G, operadoras devem abandonar debate tecnológico - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/11/10]
Afinal, o que é 4G? - por ABI Research
Fonte: Estadão
[24/10/10]
Operadoras móveis se preparam para o 4G - por Renato Cruz
Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: e-Thesis
[16/06/10]
Nos próximos 5 anos HSPA e LTE conviverão na A.Latina - por Jana de Paula
Ao longo dos próximos cinco anos, a tendência é de coexistência entre as redes e
os serviços de valor agregado habilitados pelas redes 3,5 G e 4G. Ao mesmo tempo
em que se intensifica o aculturamento do mercado pela adoção da LTE como rede de
próxima geração, o ecossistema 3G/UMTS experimentará uma série de variantes
evolutivas em HSPA +, na mesma faixa espectro destinada à 3G. Apta a trafegar
numa larga faixa de espectro, a LTE virá como opção para grande volume de dados,
principalmente para novos serviços de alto valor nos grandes centros. As
estimativas são de que, em 2014, o HSPA + ocupe 83% do volume de assinaturas,
contra 10% do CDMA/EVDO, 4% da LTE e 3% do WiMAX móvel.
De acordo com Erasmo Rojas, diretor para América Latina e Caribe da associação
3G Américas, as operadoras da região latino-americana em geral e do Brasil em
particular "precisam de receita para suportar o financiamento de suas novas
redes de LTE que, assim, deverá, de início, ser considerada de nicho. Neste
momento é crucial que se definam os modelos de negócios dos novos pacotes de
serviços que rodarão sobre o ambiente IP. Deve-se levar em consideração a
tendência de a voz sobre IP (VoIP) se tornar uma commodity e se desenhar novos
serviços de alto valor agregado", diz Rojas.
No topo desta lista de novos serviços em LTE figuram aplicações como vídeo móvel
em HD, uso de imagens em HD para a área de saúde e localização.
No caso específico do Brasil, não há como se esquecer da necessidade de
infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. Será preciso ter, à época, em pleno
funcionamento, redes de dados móveis que viabilizem uma boa cobertura do evento.
"Será quando veremos as primeiras aplicações reais de tráfego em LTE. Por isso,
o Brasil não pode adiar a realocação das frequências radielétricas para uso da
tecnologia LTE. O prazo que se tem para montagem desta infraestrutura é exíguo",
alerta Rojas.
Mercado
O mercado de LTE das Américas começa a se definir. Nos EUA, Verizon e Metro PCS
já anunciaram que o lançamento de suas primeiras redes acontecerá ainda em 2010.
Nos EUA, as operadoras dispõem de uma larga faixa de espectro nos 700 MHz, apta
a ser 100% utilizada para 4G (LTE Advanced e WiMAX móvel). O cronograma da
Verizon é, ao final deste ano, cobrir as 30 principais cidades americanas com
sua rede LTE. E parece que a operadora número dois dos EUA já definiu seu modelo
de negócios: o serviço começará a ser prestado através de dongles USB e seis
meses após os primeiros lançamentos, serão lançados novos dispositivos móveis (smartphones).
Na América Latina "não estamos totalmente quietos" adverte Rojas. O inventário
de operadoras que já se definiram pela LTE é considerável, em se tratando de uma
região onde a 3G ainda representa a maior evolução das redes móveis.
No Chile, a Entel PCS realizou, em janeiro passado, um trial de LTE, em 2,5 GHz.
Em junho passado, a Telecom Personal, da Argentina, fez seu teste em LTE, também
nos 2,5 GHz. No Peru, este mês, a Telefônica realizou testes de conectividade em
LTE usando a faixa dos 700 MHz.
Todos estes testes foram feitos com licença de espectro experimental ou banda de
3G, pois nos países citados, os governos ainda não admitem a necessidade de
novos leilões de espectro. Rojas vê estas iniciativas das operadoras com atuação
na região como uma forma de demonstrar ao governo e ao mercado sua proatividade.
"Acredito que as operadoras vão ‘puxar' um pouco para que os governos entendam a
necessidade de licitar maisespectro", diz ele.
Segundo o representante da 3G Américas, um dos exemplos de que se pode fazer
muita coisa com novo espectro é a Colômbia. Na semana passada, o operador fixo
UNE ETB, adquiriu 50 MHZ de espectro em 2,5GHz e agora está apto a concorrer na
prestação de serviços de rede móvel com as outras MNO locais, ou seja, Movistar,
Comcel e Tigo.
Por cerca de três a quatro anos, a ETB forneceu banda larga em WiMAX fixo
(802.16d). Com a aquisição de espectro, decidiu partir para mobilidade, via LTE.
"O ponto de vista da operadora é de economia de escala. Além disso, a empresa
pretende se lançar em novos mercados, como TV paga móvel, num país em que a
penetração de mobilidade gira entre 85% e 90%", avalia Rojas.
O caso do Brasil
Voltando ao Brasil, Rojas afirma que alguns processos devem ser agilizados rumo
à adoção de LTE.
O primeiro passo é a definição de que modelos de negócios precisam ser
financiados. É preciso pensar em aplicações de conteúdo VAS que justifiquem
novos pacotes de serviços. "As redes 2,5 G, 3 G e 3,5 G vão continuar a prestar
serviços de voz, enquanto as redes LTE serão dedicadas a dados", estima Rojas.
O segundo passo é encontrar escala para os novos aparelhos inteligentes e não
focalizar as estratégias, unicamente, em dongles USB. "È preciso levar em conta
que a janela de espera entre dongles e smartphones não pode ser a mesma janela
de tempo ocorrida no EDGE, HSPA e HSPA+ e, neste sentido, o case da Verizon é
exemplar: ela já avisou ao mercado que seus smartphones virão 6 meses depois dos
dongles", lembra Rojas.
O terceiro passo é a realização de novas ofertas de espectro da parte do governo
em toda a região. A equação é simples de formular, mas um pouco mais complexa de
realizar. Ela consiste em novo espectro + economia de escala. Tudo para
conseguir, em quatro anos, 4% das assinaturas móveis mundiais.
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