BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade
WirelessBrasil
Dezembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
12/12/10
• Telebrás, Eletronet e PNBL (303) - Coleção de matérias recentes do Portal Teletime
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
Estou colecionando as matérias publicadas sobre a Telebrás ainda não veiculadas
nesta série de "mensagens/posts".
Logo após, pretendo atualizar o "resumo comunitário" que está no início desta
página:
Telebrás e Eletronet / PNBL
A página registra o primeiro "post" em 13/19/07 (artigo
de Ethevaldo Siqueira) e a primeira matéria sobre o tema em 26/05/03
(texto
de Silvio Meira)
No primeiro "post" de 2007 há uma participação de José Roberto S. Pinto e
de Rogério Gonçalves.
02.
Neste ""post" de novembro passado, perpetrei um texto sobre a Telebrás e,
decorrido um mês, continua válido:
10/11/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (298) - Telebrás: uma gestão temerária
A única novidade que atualiza meu texto é que a Medida Provisória 495/10 (sobre
licitações e que dá preferência à empresas nacionais) foi aprovada pelo
Congresso Nacional e está à espera de sanção presidencial:
Fonte: Computerworld
[26/11/10]
Congresso aprova MP que altera lei de licitações públicas
03.
Na próxima mensagem vou transcrever este artigo de hoje no Estadão:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[12/12/10]
A
Telebrás, acima da lei - por Ethevaldo Siqueira
Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
------------------
Portal Teletime
Resumo das transcrições (mais abaixo)
Fonte: Teletime
[09/12/10]
Anatel aprova nova destinação do 450 MHz
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[09/12/10]
Operadoras se unem em backbone Brasília-Belém
Fonte: Teletime
[08/12/10]
Lula impõe condições para negociar novas metas com as teles
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[08/12/10]
Proposta das multinacionais foi abaixo do custo, diz Digitel
- por
Helton Posseti
Fonte: Teletime
[07/12/10]
Santanna critica "litigância organizada" das teles contra Telebrás
- por
Fernando Paiva
Fonte: Teletime
[07/12/10]
Processo de aquisição de equipamentos deve ser concluído no começo de
2011, diz Santanna
Fonte: Teletime
[02/12/10]
Telebrás suspende novamente leilão de rádios digitais e torres
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[01/12/10]
Telebrás adia análise de propostas para oferta de rádio enlace
digital - por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Governo comemora avanço do PNBL, mas ações planejadas ainda estão
pendentes -
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[30/11/10] "Não estamos alterando a telefonia fixa", diz Alvarez sobre metas de backhaul
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Telebrás adia para 2011 primeiras conexões do PNBL
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Atritos em torno do PGMU III marcam 3º Fórum Brasil Digital
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Governo pagará indenização de US$ 40 milhões para "limpar" faixa de
450 MHz - por
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[29/11/10]
Finalização do leilão do Core IP é adiada por tempo indeterminado
- por
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[29/11/10]
Telebrás adia leilão de rádio enlace para 1º de dezembro
-
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[29/11/10]
Microempresa pode arrematar leilão da Telebrás para serviços
auxiliares IP - por
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[25/11/10]
Huawei faz melhor oferta para fornecer Core IP à Telebrás
- por
Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[25/11/10]
Governo estuda usar Telebras para operar rede pública de TV digital
- por
André Mermelstein e Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[25/11/10]
Destinação da faixa de 450 MHz continua sem deliberação
- por
Mariana Mazza
---------------------------------
Portal Teletime
Transcrições:
Fonte: Teletime
[09/12/10]
Anatel aprova nova destinação do 450 MHz
O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta quinta-feira, 9, a nova destinação da
faixa de radiofrequência de 450 MHz. Utilizada atualmente para comunicações
privadas de empresas (como a Petrobras), serviços limitados que usam
radiocomunicação (como radiotaxis) e pela Polícia Federal em comunicações de
segurança pública, a faixa passará agora a ser liberada apenas para a prestação
de serviços telefônicos em áreas rurais.
A mudança faz parte das ações previstas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)
como um dos meios de expansão da Internet em alta velocidade no país. Para
garantir que o governo tenha mais de uma opção no uso dessa faixa, a Anatel
decidiu colocar uma salvaguarda no regulamento com relação ao processo de
licenciamento dessas radiofrequências. A previsão inicial era de que a Anatel
licitaria a faixa entre as concessionárias de telefonia. Mas agora o texto
permite também que, caso a União deseje, a faixa seja utilizada por empresas
públicas, como o Serpro, a Dataprev e, especialmente, a Telebrás.
Caso esta opção seja escolhida, a Anatel fará um chamamento público das empresas
estatais e poderá consignar o uso da radiofrequência à própria União, tendo como
prestadores do serviço as empresas públicas. Essa nova alternativa pode
comprometer os planos da própria agência de impor metas de universalização às
concessionárias na área rural.
Isso porque as concessionárias de telefonia fixa - principalmente a Oi, que
teria o maior número de metas na área rural - contam com a faixa de 450 MHz para
poder cumprir as obrigações sugeridas pela Anatel. Segundo interlocutores das
teles, a Anatel teria inclusive sinalizado que a faixa de 450 MHz seria cedida
para o cumprimento das metas. Mas se a faixa ficar nas mãos da União, a agência
provavelmente terá que retirar essas exigências de expansão rural do novo Plano
Geral de Metas de Universalização (PGMU III).
O bloco de radiofrequência que será liberado com a nova destinação do 450 MHz é
bastante pequeno (7 MHz + 7 MHz). Isso faz com que apenas uma empresa possa
utilizar a faixa, daí a impossibilidade de uma solução híbrida, onde apenas uma
parte das frequências seria utilizada pela União, deixando o resto para a
disputa das concessionárias. Na prática, o governo só terá duas opções: manter
as metas do PGMU e, necessariamente, vender a faixa às teles para que as
obrigações sejam cumpridas; ou desistir das metas e utilizar a faixa por meio de
estatais como parte do PNBL. A Telebrás já teria demonstrado interesse em
utilizar o 450 MHz, mas o governo não tomou ainda uma decisão final sobre o
assunto.
Mariana Mazza
------------------------------
Fonte: Teletime
[09/12/10]
Operadoras se unem em backbone Brasília-Belém
O presidente da TIM, Luca Luciani, revelou nesta quinta-feira, 9, que todas as
operadoras fixas e móveis estão formando um consórcio para construírem em
conjunto um backbone Manaus-Brasília. Segundo ele, a instalação deverá começar
no ano que vem e a expectativa é que a linha de transmissão esteja concluída
antes dos jogos da Copa de 2014. Luciani não quis revelar o tamanho do
investimento, mas disse que em alguns casos esse custo pode chegar US$ 100 mil
por km. "Não faz sentido irmos sozinhos, temos que ir juntos", disse Luca
Luciani em relação ao compartilhamento da rede e dos investimentos.
--------------------------------------
Fonte: Teletime
[08/12/10]
Lula impõe condições para negociar novas metas com as teles
-
Mariana Mazza
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu entrar na briga em torno do novo
Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III). Lula convocou nesta quarta,
dia 8, as principais autoridades públicas envolvidas no processo de fixação das
novas metas para passar um recado: o governo só negociará com as teles se elas
retirarem as ações judiciais contra a Anatel, a União e a Telebrás, abertas no
mês passado no calor das discussões em torno do PGMU. Feito isso, a discussão do
PGMU deve ganhar mais pelo menos quatro meses e o plano só seria editado em
abril.
O encaminhamento dado hoje pelo presidente confirma a posição adotada pelo
coordenador do Comitê Gestor das Políticas de Inclusão Digital (CGPID), Cezar
Alvarez, de que o governo não estava disposto a conversar com as empresas sob a
ameaça de ações na Justiça. Segundo fontes, o presidente Lula mostrou-se muito
irritado com o comportamento das concessionárias de telefonia fixa nos últimos
meses e ameaçou com uma medida radical caso o assunto continue sendo tratado no
âmbito judicial.
Sem rodeios, Lula disse aos participantes da reunião que, se as ações não forem
retiradas, ele assinará o decreto do PGMU III exatamente como está proposto pela
Anatel, pior desfecho possível para as teles. O mérito do novo plano de metas
não chegou a ser discutido no encontro. Ou seja, por ora, a proposta construída
pela Anatel tem sido considerada "válida". Mas isso não significa que o governo
não está disposto a mudar o texto.
As concessionárias não participaram da reunião, mas o BNDES, maior acionista
individual da Oi, estava presente. Também participaram o Minicom, a Telebrás, a
Anatel e o Ministério do Planejamento.
Mais quatro meses
Se as teles toparem a condição imposta por Lula receberão como compensação o
adiamento de todo o processo de revisão contratual. A proposta é adiar por
quatro meses a assinatura dos contratos e a publicação do PGMU III. Assim, a
atualização contratual ficará para abril de 2011. Até lá, o governo abrirá uma
mesa de negociações com as teles, quando então será discutido o mérito de cada
uma das metas sugeridas pela Anatel.
Sem contrato
Um detalhe importante do encaminhamento acertado hoje é que sem PGMU, não haverá
novo contrato. Há um consenso no Planalto de que não é possível conceder um
bônus às empresas (uma atualização contratual) sem nenhum ônus (novas metas de
universalização). Assim, enquanto o PGMU III estiver em negociação com o
governo, a Anatel não deverá assinar qualquer atualização contratual com as
teles. Tudo será adiado para o próximo ano se as teles agirem conforme planejado
pelo governo.
Quem conduzirá essa negociação será o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Confirmado hoje pela equipe da presidenta eleita Dilma Rousseff como o futuro
ministro das Comunicações, Bernardo já participou da reunião com Lula como
representante do Planejamento e terá como sua primeira missão no comando da
pasta conciliar as metas de universalização da telefonia.
Ultimato
As teles terão apenas quatro dias para decidir se aceitam ou não a condição do
presidente para abrir as negociações. Isso porque já está marcada uma reunião na
próxima segunda-feira, 13, no Ministério das Comunicações sobre o PGMU onde os
presidentes das teles serão chamados para apresentar suas ponderações sobre o
novo plano de metas. A expectativa evidente do governo é que, até lá, as ações
já tenham sido devidamente retiradas da Justiça.
Este encontro contará com a presença de ministros de outras pastas, mas o
destaque novamente é a presença de Paulo Bernardo, que conduzirá desde já a mesa
de negociações. Fontes do governo ouvidas por este noticiário acreditam que as
teles concordarão com a retirada das ações. A confiança está no entendimento de
que as ações foram movidas exatamente para forçar o governo a negociar, até
porque não houve pedido de liminar em nenhuma delas, o que demonstraria que as
teles ainda não estariam tão dispostas a avançar na briga jurídica.
A ação que mais incomodou a presidência da República foi a movida contra a
Telebrás. Pilar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), a estatal foi
revitalizada pelo governo Lula como uma forma de promover uma regulação "pelo
mercado" da oferta de Internet em alta velocidade no país. As concessionárias
posicionaram-se desde o início contrariamente à reativação da estatal, mas a
ação foi entendida como uma provocação deliberada pelo Palácio do Planalto.
Assim, tudo indica que o alvo da ameaça de Lula é proteger o PNBL mais do que o
próprio PGMU III.
Por enquanto, o PGMU traçado pela Anatel estaria "firme e forte", segundo
definiram fontes ministeriais. Mas a sensação geral é que o plano da agência
perderá força tão logo a negociação seja iniciada na segunda-feira. "Segunda, o
PGMU talvez não esteja nem tão firme nem tão forte", brincou uma fonte. Ainda
assim, a intervenção de Lula na briga entre teles e Anatel foi considerada
positiva por diversos participantes da reunião por estabelecer ao menos um
encaminhamento em favor de um desfecho pacífico do impasse.
---------------------------
Fonte: Teletime
[08/12/10]
Proposta das multinacionais foi abaixo do custo, diz Digitel
- por
Helton Posseti
A gaúcha Digitel, que compôs um consórcio com Gigacom e AsGa para disputar o
leilão de enlaces de rádio digital da Telebrás, acusa os fornecedores
multinacionais de terem feito propostas tão baixas que estariam abaixo dos seus
próprios custos. "Ou eles entraram para comprar mercado ou, sabendo que não
seriam classificados, entraram para bagunçar", afirma Gilberto Machado, diretor
presidente da Digitel.
O leilão para enlaces digitais, que deve ser o mais custoso para a Telebrás, foi
dividido em dois grupos. Um para a compra dos equipamentos de rádio enlace
digital e outro para a compra da infraestrutura de torres. No que diz respeito
aos rádios de telecomunicações, concorrem com o consórcio formado pela Digitel:
Ericsson, SIAE Microelettronica, Huawei, WNI, ZTE e BSB Consultoria.
A grande preocupação da Digitel é que, de acordo com a MP 495, a Telebrás pode
optar pelo produto nacional mesmo quando o preço for até 25% mais caro que o do
concorrente. Se a diferença for superior a esse percentual, a Telebrás não
poderá optar pelo produto nacional. Na sessão de negociação, entretanto, Machado
está confiante de que poderá melhorar a sua proposta.
Os fornecedores multinacionais costumam questionar a capacidade financeira das
empresas nacionais para honrarem esses grande contratos da Telebrás. Machado
nega que o consórcio para disputar o leilão tenha sido formado por esse motivo.
"Essa foi uma orientação da própria Telebrás porque ela tem pressa na instalação
do equipamentos", diz ele. Além disso, segundo ele, esse contrato deve ser
inferior a R$ 100 milhões por ano, o que a Digitel não teria problemas em
atender sozinha.
A tomada de preços foi realizada no dia 1º de dezembro e a Telebrás ainda não
concluiu a análise da documentação dos proponentes. Para Machado, a estatal
poderia ter impedido que empresas que não cumpram os requisitos do edital – PPB
e tecnologia com desenvolvimento nacional – participassem do certame.
------------------------------
Fonte: Teletime
[07/12/10]
Santanna critica "litigância organizada" das teles contra Telebrás
- por
Fernando Paiva
O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, chamou de "litigância organizada" as
ações judiciais movidas pelo SindiTelebrasil contra a Telebrás, cujo propósito,
no seu entender, é atrasar o desenvolvimento da banda larga no País. "É como se
o Estado decidisse construir uma nova rodovia e as concessionárias daquelas com
pedágio se juntassem contra o projeto", comparou. "Em vez de investirem no
departamento de engenharia, investem no departamento jurídico", acrescentou, em
tom de crítica. O presidente da Telebrás, porém, reconheceu que as ações
judiciais até agora não tiveram nenhum efeito prático contra o Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL). O executivo disparou também contra a disposição das
operadoras em interferir na elaboração de políticas públicas de
telecomunicações: "é como se a na assembleia das galinhas chamassem as raposas
para discutir".
Valente responde
As críticas de Santanna foram feitas durante o seminário "Diálogos Capitais",
nesta terça-feira, 7, no Rio de Janeiro, do qual participou também o presidente
da Telefônica e da Telebrasil, Antonio Carlos Valente. O executivo explicou que
as ações judiciais não têm como objetivo "parar a Telebrás", mas apenas
questionar alguns procedimentos, de forma que ela opere seguindo as mesmas
regras cumpridas por seus concorrentes.
Valente argumentou que em algumas cidades do Brasil não há condições econômicas
que atraiam a iniciativa privada a oferecer banda larga, diante da atual carga
tributária e de outros custos. Ele propôs a adoção de subsídio direto do governo
para a universalização da banda larga, tal como feito no setor elétrico através
do projeto "Luz para todos". A ideia é apoiada pela Oi.
Banda larga cara
No mesmo evento, o presidente da Telefônica ouviu críticas quanto ao preço da
banda larga popular oferecida pela empresa em São Paulo graças ao desconto do
ICMS acordado com o governo daquele estado. O professor da Universidade Federal
do ABC, Sergio Amadeu, considera alto o preço de R$ 29,80 por uma velocidade de
apenas 512 kbps e citou exemplos de operadoras estrangeiras que cobram preços
similares por velocidades bem mais altas.
Telcomp
Enquanto a Telebrás procura reduzir o preço no atacado para acesso a um backbone
com saída para Internet de forma a viabilizar a competição por parte de pequenos
provedores em cidades sem oferta de banda larga, há quem reclame que os preços
da estatal seriam baixos demais. "É louvável baixar os preços, mas não de forma
insustentável", criticou João Moura, presidente da Telecomp, também presente no
seminário.
---------------------------------
Fonte: Teletime
[07/12/10]
Processo de aquisição de equipamentos deve ser concluído no começo de
2011, diz Santanna
O atendimento a 100 primeiras cidades com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)
deve acontecer até maio de 2011, reiterou o presidente da Telebrás, Rogério
Santanna. Originalmente, a intenção era que essa primeira centena de municípios
fosse atendida com a conexão ao backbone da Telebrás ainda este ano, mas o prazo
precisou ser estendido em razão do atraso nos leilões de compra de equipamentos
pela estatal. O executivo acredita que o processo de aquisição da infraestrutura
de rede da Telebrás será concluído no começo do ano que vem.
Atualmente, todos os editais estão sendo analisados pelo pregoeiro oficial.
Santanna participou nesta terça-feira, 7, do seminário "Diálogos Capitais",
promovido pela revista Carta Capital, no Rio de Janeiro.
---------------------------------
Fonte: Teletime
[02/12/10]
Telebrás suspende novamente leilão de rádios digitais e torres
-
Mariana Mazza
O pregão da Telebrás para a compra de equipamentos de rádio digital e torres foi
adiado novamente para análise das propostas apresentadas. Este é o maior leilão
realizado até o momento pela estatal, seja pelo número de lotes negociados, seja
pela forte presença de concorrentes na disputa. A compra também deverá ser a
mais cara para a empresa, orçada em aproximadamente R$ 660 milhões até o
momento.
O motivo do adiamento foi a necessidade de avaliar a documentação encaminhada
pelas empresas que fizeram os melhores lances e as que pretendem aproveitar a
regra de preferência de tecnologia nacional para ter a chance de fazer novas
propostas, de acordo com a medida provisória 495/2010. A disputa será retomada
nessa sexta-feira, 3, às 16h30.
Até o momento, uma empresa foi desclassificada por não encaminhar sua proposta
final junto com a documentação necessária. Trata-se da Flexipar, detentora do
melhor lance em um dos grupos de negociação de torres (grupo 5). A segunda
colocada nesse lote é a Networker, segundo informações do pregoeiro.
Três empresas enviaram certificados de que possuem Processo Produtivo Básico
(PPB) e desenvolvimento tecnológico no Brasil, requisitos para a preferência
definida na MP 495. São elas a Ericsson, a WNI e a Digitel, todas concorrentes
nos lotes de fornecimento de equipamentos de rádio digital. O pregoeiro, no
entanto, não informou quem poderá, de fato, melhorar seu lance com base na regra
de preferência.
------------------------------
Fonte: Teletime
[01/12/10]
Telebrás adia análise de propostas para oferta de rádio enlace
digital - por Mariana Mazza
A última tomada de preços realizada pela Telebrás em 2010 atraiu o maior número
de competidores e também deverá resultar no maior desembolso da estatal para a
compra de equipamentos. O alvo da disputa iniciada nesta quarta-feira, 1º de
dezembro, foi a posição de fornecedora dos equipamentos de rádio enlace digital
e a infraestrutura de torres para a composição do chamado backhaul do Plano
Nacional de Banda Larga (PNBL). A intensa disputa fez com que o pregoeiro da
estatal decidisse adiar para essa quinta-feira, 2, às 10h a retomada do pregão,
quando será feita a análise das propostas.
O leilão atraiu nada menos do que 17 competidores, divididos em dois grupos:
fornecedores de rádio e fornecedores de torres. A Telebrás também subdividiu o
leilão em quatro regiões. Com isso, os lances foram distribuídos em oito grupos:
um de rádio e um de torre para cada uma das quatro regiões. Sete empresas
disputaram os grupos de rádio e outras 10, os grupos de torre.
As empresas fizeram lances durante nove horas consecutivas fazendo com que esse
pregão também seja o mais longo de todos os realizados pela Telebrás. Muitas
empresas que participaram da disputa possuem Processo Produtivo Básico (PPB) ou
desenvolvimento tecnológico no Brasil, tornando incerto quem será o vencedor de
cada um dos grupos negociados. Mas apenas nesta quinta o pregoeiro deverá
confirmar se as empresas, de fato, possuem a documentação que lhes dá o direito
de preferência previsto na medida provisória 495/2010.
Mesmo sem conclusão, a Telebrás já pode comemorar ao menos um aspecto positivo
da vasta disputa pelo fornecimento do sistema de rádio enlace. No momento, os
valores das melhores propostas por cada grupo estão abaixo do estimado pelo
mercado para os gastos da estatal com esse pedaço da rede. Enquanto a estimativa
das empresas é que o pregão custaria à Telebrás mais de R$ 1 bilhão, as ofertas
somadas totalizam um custo final de R$ 663,340 milhões. Ainda assim, este será o
leilão mais significativo em termos financeiros realizado pela Telebrás desde
sua revitalização. Veja abaixo as empresas que participaram hoje da disputa.
Grupos para fornecimento de rádio:
* Ericsson
* SIAE Microelettronica
* Huawei
* WNI
* ZTE
* Digitel
* BSB Consultoria
Grupos para fornecimento de torres
* Networker
* Flexipar
* C.A.W. Projetos
* Everest
* Clemar
* Esmero
* Bimetal
* Zopone
* Brasilsat
* Mavi
-------------------------------------------
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Governo comemora avanço do PNBL, mas ações planejadas ainda estão
pendentes -
Mariana Mazza
As pautas do terceiro, e último, encontro do Fórum Brasil Conectado em 2010,
realizado nesta terça-feira, 30, em Brasília, revelaram que o governo pouco
avançou no desenvolvimento das metas fixadas para viabilizar o Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL). Grande parte das atividades planejadas no início do programa
como de "nível 1", ou seja, de implantação imediata, foram consideradas
"realizadas" pela equipe do Grupo Gestor de Políticas de Inclusão Digital (CGPID)
da Presidência da República. Mas a análise detalhada da lista mostra que o
governo considerou entre estes itens ações que ainda estão em pleno debate.
O exemplo mais evidente é o novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU
III). Primeira ação considerada concluída no lote regulatório de projetos, o
PGMU III está longe da finalização. A proposta da Anatel foi distribuída na
semana passada para relatoria do gabinete da conselheira Emília Ribeiro. E a
simples discussão pública das metas propostas já rendeu uma das maiores
polêmicas enfrentadas pela Anatel desde sua criação. Basicamente, empresas e
órgãos de defesa do consumidor criticam a natureza das novas obrigações e a
legalidade do plano. O SindiTelebrasil, inclusive, entrou com uma ação na
Justiça contra a Anatel tentando invalidar todo o PGMU, e cresce a possibilidade
de que o novo plano não seja aceito pelas empresas.
Mas os problemas na lista de atividades concluídas não param por aí. No campo
regulatório, o governo contabiliza que 10 das 25 ações programadas já foram
realizadas neste ano. Além do PGMU III, estão incluídos outros assuntos em
processo de discussão, como a nova destinação da faixa de 450 MHz (em votação no
Conselho Diretor da Anatel) e o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). Nada
disso está concluído na Anatel.
O presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Sardenberg, disse que a mudança de
destinação do 450 MHz, atribuindo a faixa para provimento de banda larga em
áreas rurais, deverá ser aprovada na próxima semana. O assunto já está na pauta
da reunião desta quinta-feira, 2, mas Sardenberg não fez maiores comentários
sobre por que sua aposta é que a votação final só ocorra na semana seguinte.
Enquanto isso, o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) ainda sequer passou
por consulta pública. A proposta que será apresentada à sociedade está sob
relatoria do conselheiro João Rezende e mais uma vez Sardenberg fez uma previsão
de quando o assunto será deliberado. Segundo o embaixador, a proposta de
consulta pública deve ser votada em duas semanas.
Pendências inevitáveis
Mesmo com a promessa de que os assuntos serão deliberados ainda neste ano, o
fato é que tanto a destinação da faixa de 450 MHz quanto o PGMC (onde estão
atreladas três das 10 ações detalhadas hoje) não terão efeito prático tão cedo.
O uso da faixa só será viabilizado após a realização de um leilão pela Anatel, o
que não tem data para ocorrer ainda. No caso do PGMC, sequer é possível prever
quando o plano será publicado de fato, uma vez que o assunto ainda precisa
passar pela análise pública da sociedade. As três ações associadas ao PGMC são:
compartilhamento de rede; novas regras de interconexão; e novas definições de
Poder de Mercado Significativo (PMS).
A lista de ações dadas pelo governo como concluídas, mas que ainda têm
pendências, são:
* 3G em todos os municípios. É considerado como cumprido, apesar de o próprio
governo frisar que o assunto está sub judice por conta da disputa sobre quem
poderá comprar o leilão da Banda H;
* Leilão do 3,5 GHz. Item que ainda depende da liberação de uma minuta do
edital;
* Implantação de dutos e fibras ópticas aproveitando obras de infraestrura em
outros setores. A Anatel produziu uma minuta de decreto, mas o assunto sequer
começou a ser debatido com as outras agências que regulam os setores afetados;
* Reserva de espectro para uso público. O item foi considerado cumprido porque a
minuta de edital do 3,5 GHz já fez esse tipo de reserva;
* Pulverização de blocos nos leilões de radiofrequência, permitindo a criação de
prestadoras regionais. Novamente, apenas a minuta do 3,5 GHz foi usada como
parâmetro para a análise do cumprimento deste item, mas o leilão ainda não tem
data.
Avanço relativo
O coordenador do CGPID e assessor especial da Presidência, Cezar Alvarez,
insistiu que há sinais de avanço do PNBL no campo das medidas regulatórias,
apesar de nem todos os temas estarem completamente concluídos. "Discordo
profundamente da análise que está sendo feita de que as ações não foram
realizadas", afirmou o coordenador. "Essas ações de regulação têm uns 10 passos
da origem à conclusão. No momento que lançamos o PNBL, estamos no passo 1, por
assim dizer. Se nós formos medir agora o que já está sendo deliberado, avançamos
muito sim", analisou.
Segundo Alvarez, as 10 ações listadas como realizadas seriam projetos que estão
"na boca do caixa", insistindo que o plano está em fase avançada de
implementação no que diz respeito à regulamentação. O CGPID, no entanto, admite
que questões importantes ficarão como "desafios para a próxima gestão". É o
caso, por exemplo, do debate sobre neutralidade de redes e adoção de parâmetros
de qualidade para a banda larga no Brasil. Um dos pontos mais controversos do
PNBL, a possibilidade de a Telebrás atuar também no mercado de oferta de
Internet ao usuário final, também só deve ser debatido de fato no próximo
governo.
MP 495 e tributos
No lote das medidas para desenvolvimento tecnológico e desoneração da cadeia
produtiva, aparecem as duas iniciativas concretamente concluídas em 2010 e que
fazem parte da política pública do PNBL. São elas a aprovação da MP 495/2010, já
aprovada pelo Congresso e que espera apenas a sanção presidencial para virar
lei, e a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES
até março do próximo ano. A MP convertida em lei trata das regras de preferência
às empresas nacionais com desenvolvimento tecnológico no país nas compras
públicas. Já o PSI consiste em verbas do banco de fomento para financiar a
aquisição de produtos com tecnologia nacional.
Apesar de ambas as ações serem importantes para o PNBL, o escopo dessas
iniciativas extrapola a política pública de inclusão digital, tendo impacto em
toda a administração federal (no caso da MP) e em qualquer empresa privada que
deseje adquirir equipamentos desenvolvidos no Brasil (no caso do PSI).
Tributos pendentes
No grupo das ações de desoneração da cadeia produtiva, o principal item
defendido pelas teles ainda não foi contemplado. Trata-se da redução, ou até
mesmo renúncia plena, do ICMS na comercialização de banda larga. A promessa do
CGPID era negociar com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz),
órgão que congrega os secretários de Fazenda dos estados.
Mas as negociações não avançaram. Segundo Alvarez o problema foi apenas de
timing: com a transição dos novos governos nos estados a partir de 2011, o
momento não era oportuno para um acordo com impacto nos cofres estaduais. Além
disso, pesou o fato de que o governo ainda está concluindo a ação envolvendo a
renúncia plena do IPI sobre os modens para oferta de banda larga. Alvarez disse
que precisa da conta de impacto da renúncia nos modens para conversar com os
secretários e assegurar que uma redução no ICMS realmente viabilizará a oferta
de banda larga a preços menores.
---------------------------------
Fonte: Teletime
[30/11/10] "Não estamos alterando a telefonia fixa", diz Alvarez sobre metas de backhaul
-
Mariana Mazza
No que depender do Comitê Gestor de Políticas de Inclusão Digital (CGPID) da
presidência da República, a Anatel tem pleno apoio em sua iniciativa de impor
metas mais amplas às concessionárias de telefonia fixa, incluindo o aumento da
capacidade das redes com a clara intenção de fortalecer a oferta de um outro
serviço, o da banda larga. Nesta terça-feira, 30, em seu discurso de
encerramento do 3º Fórum Brasil Conectado, o coordenador do CGPID e assessor
especial da Presidência, Cezar Alvarez, demonstrou ter uma visão bastante
alinhada com a filosofia adotada pela agência reguladora, de que não há mal
algum em misturar, em última instância, a telefonia fixa (serviço público) com a
banda larga (serviço privado).
A tese defendida por Alvarez é que a convergência tecnológica está mudando o
perfil das telecomunicações. E que hoje, segundo ele, o conceito de "serviço"
está cada vez mais próximo do conceito de "infraestrutura", ao ponto de
tumultuar uma análise simplista das novas redes de telecomunicações. "Nesse
momento de convergência tecnológica, o que é serviço e o que é infraestrutura de
prestação do serviço?", questionou o coordenador. "Quem aqui pode se levantar e
dizer com segurança se a banda larga é um serviço ou uma infraestrutura?",
perguntou novamente, provocando a platéia.
O raciocínio de Alvarez, que também é coordenador do grupo responsável por levar
adiante o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), visava a defesa das novas
obrigações que a Anatel tenta impor com a atualização do Plano Geral de Metas de
Universalização (PGMU III). O assessor da Presidência fez questão de dizer que
"a proposta vai ao encontro da construção de todo o PNBL", elogiando a
iniciativa da agência reguladora.
Alvarez também fez uma defesa velada de outra iniciativa que tem incomodado as
concessionárias de telefonia fixa: a mudança no conceito de "processos de
telefonia", definição básica do sistema de prestação da telefonia fixa. "Não
creio que estejamos alterando o serviço de telefonia fixa", afirmou a
autoridade. Na visão de Alvarez, os movimentos feitos pela Anatel têm como alvo
o mercado de atacado e, portanto, não estariam mexendo efetivamente na essência
do serviço telefônico.
Cezar Alvarez, em uma longa passagem defendendo o fim da discriminação dos
consumidores, afirmou que "o serviço público é universal e assim sendo, não está
correta a dicotomia entre serviço competitivo e serviço universal".
Ele defendeu que o Estado seja mais forte no setor, indo além do "poder
regulatório" e pensando em como exercer melhor seu poder de compra e as redes
que já dispõe. Os comentários podem ser associados à decisão de revitalizar a
Telebrás, embora o coordenador não tenha citado diretamente a estatal.
Alvarez também passou um recado bastante direto às empresas e entidades que têm
criticado as iniciativas da Anatel. "Aqui é necessário encontrar caminhos
contínuos de convergência. Aquele que se colocar em posições extremas, não
chegará a nenhum benefício para sua empresa, nem para a sociedade", afirmou.
Tanto concessionárias quanto órgãos de defesa do consumidor têm se mostrado
incomodados com o novo PGMU III e as teles chegaram a abrir uma ação na Justiça
contra a Anatel para tentar bloquear o projeto.
--------------------------------
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Telebrás adia para 2011 primeiras conexões do PNBL
-
Mariana Mazza
A primeira missão da Telebrás de levar conexão de banda larga no atacado a 100
cidades, iniciando efetivamente o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), só será
concluída em 2011. O prazo original era de que a lista de cidades fosse atendida
até 31 de dezembro deste ano. Mas o processo de compra de equipamentos para
conectar a nova rede pública de telecomunicações que será gerida pela estatal
revitalizada atrasou os planos do governo.
O anúncio do adiamento foi feito nesta terça-feira, 30, pelo presidente da
estatal, Rogério Santanna. O executivo, no entanto, ponderou que algumas cidades
podem ser conectadas ainda neste ano, caso tudo corra bem nos leilões. Essas
cidades estariam localizadas no entorno do Distrito Federal, aproveitando a rede
que já pode ser iluminada pela estatal.
Segundo Santanna, o motivo da mudança no calendário foi a agenda pesada da
estatal na execução dos leilões para compra de equipamentos e serviços que
garantirão a conexão dos anéis regionais que compõem a nova rede pública. Um dos
pregões ainda está pendente - o da compra de equipamentos de rádio enlace
digital -, que deve ser iniciada nesta quarta-feira, 1º de dezembro.
Primeiro acordo
Apesar do adiamento, o dia também foi de anúncios positivos para a Telebrás.
Hoje a estatal assinou seu primeiro Termo de Cooperação Técnica com outra
empresa. A escolhida para inaugurar as relações comerciais da estatal
revitalizada foi a Informática de Municípios Associados (IMA), entidade de
economia mista que tem como principal controlador a prefeitura de Campinas.
A cidade faz parte da lista das 100 primeiras a serem conectadas pela Telebrás e
a parceria poderá agilizar a entrada da estatal na oferta de serviços a empresas
públicas. Isso porque a IMA é responsável hoje pela gestão dos serviços de
governo eletrônico prestados pela prefeitura de Campinas. E a empresa se
empenhou para intermediar as tratativas entre o governo local e a Telebrás para
fazer da cidade a primeira "cliente" da estatal.
Na composição firmada no acordo, o provimento do acesso aos órgãos públicos será
viabilizado pela IMA por meio de sua recém-adquirida licença de Serviço de
Comunicação Multimídia (SCM). "A IMA vai fazer a última milha, como se diz",
anunciou o presidente da empresa, Pedro Jaime Ziller. "É o primeiro passo para a
execução da primeira atribuição da nova Telebrás: interligar os órgãos
públicos", explicou o executivo.
O acordo também prevê a possibilidade de a IMA prover soluções para a própria
Telebrás com base em sua experiência local em e-gov. "Para nós é muito
importante esse acordo porque ele encurta o tempo para todos, Telebrás, IMA e
prefeitura, já que é um esforço conjunto para criar uma rede de acesso
municipal", afirmou Rogério Santanna. O termo de cooperação foi selado durante o
3º Fórum Brasil Conectado, espaço de discussão com diversos segmentos da
sociedade sobre o PNBL.
----------------------------------
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Atritos em torno do PGMU III marcam 3º Fórum Brasil Digital
-
Mariana Mazza
Desde que a Anatel tornou pública sua proposta para o novo Plano Geral de Metas
de Universalização (PGMU III), a agência tem tido dificuldades para encontrar
aliados ao projeto. Alvo de críticas tanto das empresas quanto dos órgãos de
defesa do consumidor, o PGMU III virou o centro de uma das maiores controvérsias
já vividas pela agência reguladora. Mas a Anatel conta com ao menos um aliado de
peso: o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão Digital (CGPID), responsável por
tocar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
A defesa sem ressalvas do CGPID às novas metas de universalização, especialmente
as que dizem respeito ao aumento da capacidade do backhaul, está exposta no
documento-base divulgado nesta terça-feira, 30, sobre o PNBL. O livro sintetiza
a história de construção da política pública de inclusão digital e as
perspectivas e objetivos do projeto. Sua divulgação coincide com o fim dos
debates do Fórum Brasil Conectado, grupo onde diversos segmentos da sociedade
estão representados para discutir os caminhos da banda larga no Brasil.
Acontece que o que está retratado no documento não representa, de fato, a
opinião da maioria dos participantes do fórum, especialmente no que diz respeito
às novas metas de universalização. Apesar de o livro propor claramente que as
metas das concessionárias sejam voltadas para o aumento da capacidade do
backhaul (página 28) - inclusive personalizando o próprio "PNBL" como propositor
- e defender que a convergência está "transformando a forma como o STFC é
caracterizado", nem todos coadunam com essa visão.
Posições contrárias
Entidades civis, associações de empresas de telecomunicações, órgãos de defesa
do consumidor e até executivos de empresas de Tecnologia da Informação
reclamaram a interlocutores do resultado dos debates e, especialmente, das
conclusões tiradas pela equipe de coordenação do PNBL. "A impressão que dá é que
estamos aqui só para chancelar uma proposta da Anatel que não concordamos",
afirmou um representante das empresas que abandonou os debates antes do término
do encontro. "Parece que está tudo decidido. Eles fizeram a cabeça da Anatel de
que banda larga é STFC - ou a Anatel fez a deles, não sei - e não há mais
diálogo", reclamou outro participante de uma entidade civil.
Para evitar atritos com o governo, muitos dos críticos não apresentaram suas
posições nos debates. Mas houve quem levantasse publicamente questionamentos
sobre a lógica defendida pelo CGPID e sobre as mudanças conceituais que estão
por vir. A advogada da entidade de defesa do consumidor ProTeste, Flávia
Lefèvre, questionou a legalidade das metas sugeridas pela agência reguladora e
avalizadas pelo comitê. Para Flávia, não é correto transferir a banda larga para
dentro da telefonia fixa por meio de metas de universalização e regulamentos da
Anatel.
O presidente da Informática de Municípios Associados (IMA) e ex-presidente da
Anatel, Pedro Jaime Ziller, colocou em xeque a tentativa de flexibilizar o
conceito de "processos de telefonia" pela Anatel, para possivelmente abarcar a
banda larga como uma modalidade do serviço público. "Esse conceito existe antes
mesmo da instituição do Sistema Telebrás. É um princípio técnico, baseado na
eletrônica necessária à prestação do serviço", afirmou o executivo após o debate
explicando seu posicionamento contra a mudança conceitual.
A proposta da Anatel é permitir que a transmissão de dados pelas concessionárias
de telefonia fixa não se limite a 64 kbps, como está fixado na definição em
vigor. Obviamente, quando o conceito foi criado na área de engenharia de
telecomunicações, sequer havia Internet. Assim, o limite de 64 kbps só foi
incluído posteriormente, com a digitalização das redes. "Mas o conceito do
momento analógico e digital são equivalentes, porque os 64 kbps representam a
velocidade que eu consigo ter usando o sistema de transmissão original da
telefonia", explicou o ex-presidente da Anatel.
Dúvidas continuam
O debate desta terça pode ter sido o último encontro do Fórum Brasil Digital.
Com a mudança no governo, ainda não está garantida a manutenção do grupo de
discussão e o documento divulgado hoje pode ser entendido como uma compilação do
processo de implantação do PNBL, mas não necessariamente dos trabalhos do grupo.
Tendo realizado apenas três encontros, o fórum não chegou a deliberar
formalmente sobre uma posição das entidades ali representadas. Na prática,
existe apenas a posição do governo, representado pelo CGPID. E a preocupação
agora é que o documento-base divulgado hoje não seja interpretado no futuro como
um aval dessas entidades a todo o projeto e suas nuances regulatórias.
------------------------------
Fonte: Teletime
[30/11/10]
Governo pagará indenização de US$ 40 milhões para "limpar" faixa de
450 MHz - por
Mariana Mazza
O Tesouro Nacional deverá desembolsar US$ 40 milhões para que as metas de
inclusão digital do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na telefonia rural
sejam atingidas. Esse é o valor fixado para a indenização de entidades como a
Polícia Federal e a Petrobras pela desocupação da faixa de radiofrequência de
450 MHz. Essas entidades usam esse pedaço de espectro para comunicações
restritas, mas terão que realocar suas operações para outra faixa, provavelmente
a de 380 MHz.
Essa mudança exigirá gastos com a compra de novos equipamentos, sem contar os
prejuízos gerados por conta do investimento realizado na última década pela
Polícia, Petrobras e outras empresas detentoras de licenças de Serviço Limitado
Móvel Privado (SLMP) que usavam essa faixa e que agora terão que "abandorar" o
sistema adotado. O valor da indenização foi divulgado nesta terça-feira, 30,
pelo Comitê Gestor de Políticas de Inclusão Digital (CGPID), responsável pelo
PNBL. A mudança de destinação do 450 MHz está em fase de aprovação do Conselho
Diretor da Anatel.
-----------------------------------
Fonte: Teletime
[29/11/10]
Finalização do leilão do Core IP é adiada por tempo indeterminado
- por
Mariana Mazza
A Telebrás retomou nesta quarta-feira, 29, às 16h10 o pregão para a escolha do
fornecedor dos equipamentos que irão compor o Core IP da nova rede pública. Mas
o processo licitatório ficou aberto por apenas quatro minutos. Às 16h14, o
pregoeiro da estatal anunciou que estava suspendendo o pregão por tempo
indeterminado pois, a melhor proposta financeira realizada na última
quinta-feira, 25, ainda está sendo analisada.
A melhor oferta foi feita pela chinesa Huawei e, caso não haja problemas na
documentação, a empresa deve ser declarada a vencedora da disputa quando o
pregão for retomado. Nessa licitação não devem ser usados os dispositivos de
preferência às empresas nacionais ou que desenvolvam tecnologia no Brasil,
simplesmente porque não há Processo Produtivo Básico (PPB) e desenvolvimento
tecnológico para essa categoria de equipamentos atualmente no país.
Com o anúncio de hoje, todas as três licitações iniciadas na semana passada pela
Telebrás estão com sua finalização adiadas "sine di"e, ou seja, sem data
definida. Além da disputa pelo fornecimento do Core IP, estão pendentes os
resultados dos pregões envolvendo a compra de equipamentos da rede de acesso e
borda IP e o de serviços auxiliares IP.
------------------------------
Fonte: Teletime
[29/11/10]
Telebrás adia leilão de rádio enlace para 1º de dezembro
-
Mariana Mazza
O último pregão agendado pela Telebrás para a composição da rede pública que
será usada para viabilizar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) foi adiado
para a próxima quarta-feira, 1º de dezembro. A disputa deveria ter sido aberta
nesta segunda, 29, iniciando a tomada de preços para o fornecimento de
equipamentos de enlace de rádio digital. Este deve ser o pregão mais importante
do ponto de vista financeiro, onde o mercado estima que a estatal gastará mais
de R$ 1 bilhão.
A disputa também deve ser uma das mais amplas. Assim como a do Core IP, são
aguardados oito grupos neste pregão. O adiamento comunicado hoje pelo pregoeiro
da Telebrás, João Batista de Jesus Santana, já é um sinal de que a disputa deve
ser bastante acirrada. A explicação para a mudança de data apresentada por
Santana no sistema ComprasNet é que a estatal precisa de mais tempo para
analisar os questionamentos que foram apresentados pelos potenciais
participantes.
"A motivação do adiamento é proporcionar aos licitantes prazo suficiente para
melhor avaliação do grande número de questionamentos e respostas veiculadas no
sistema ComprasNet nos últimos dias", escreveu o pregoeiro. Ele deixou claro, no
entanto, que não foi feita nenhuma outra alteração no edital além da data de
abertura da disputa. O leilão deve ser iniciado às 10h de quarta.
-------------------------------
Fonte: Teletime
[29/11/10]
Microempresa pode arrematar leilão da Telebrás para serviços
auxiliares IP - por
Mariana Mazza
A empresa Work Link deve ser a vencedora do pregão realizado nesta sexta-feira,
26, pela Telebrás, para a contratação de soluções para os serviços auxiliares da
rede IP. A microempresa com sede em Brasília foi beneficiada por ser de pequeno
porte, um dos critérios para a solução de empates nas disputas abertas pela
Telebrás. Sua oferta estaria empatada com a feita pela chinesa ZTE. Na análise
do desempate, a Work Link atualizou seu lance a acabou fazendo a oferta
financeira mais econômica, no valor de R$ 147,3 milhões para fornecer os
equipamentos listados no Grupo 5 do edital. Também participou da disputa por
este lote a empresa Sodalita Informática.
Não há data fixada para o anúncio do resultado oficial da disputa. O pregoeiro
da Telebrás adiou sine die (sem data) a retomada do pregão que fecha o ciclo de
compras envolvendo a rede IP que será gerida pela estatal. A reabertura da
disputa deverá ser anunciada com 24 horas de antecedência, segundo informações
apresentadas no sistema ComprasNet do Ministério do Planejamento. Procurada por
esta reportagem, a Work Link informou que só irá comentar sua participação no
leilão após o anúncio do resultado.
Lotes desertos e pouca disputa
Pela primeira vez a Telebrás está encarando a falta de interesse dos prestadores
de serviço em um de seus editais. Dois dos seis grupos de serviços colocado em
licitação não contaram com a participação de nenhum concorrente, sendo
declarados "desertos" ao fim da rodada. São eles os Grupos 1 e 6, que previam
oferta de soluções e a contratação de treinamento profissional.
Outros três grupos não tiveram disputa. Nos Grupos 2 e 3, que também estão
relacionados a treinamento e oferta de soluções, apenas a Promon Logicalis fez
ofertas. Assim, se a documentação da empresa não apresentar problemas, ela deve
arrematar os lotes sem maiores dificuldades. O mesmo ocorreu com o Grupo 4, onde
somente a empresa Cipher Informática apresentou lances.
Resultado das disputas anteriores
Os outros dois pregões iniciados nesta semana envolvendo a rede IP também
tiveram o anúncio de seus resultados adiados pela Telebrás. No caso da disputa
aberta na última quarta, 24, envolvendo a compra de equipamentos para a rede de
acesso e borda IP, a data de retomada não foi definida. Assim como a disputa de
hoje, o pregoeiro anunciará o momento de reabertura do pregão com 24 horas de
antecedência pelo sistema ComprasNet. A justificativa para o novo adiamento foi
o fato de as propostas ainda estarem sendo analisadas. Até o momento, a previsão
é que a brasileira Datacom (Teracom) seja a vencedora da disputa.
Já o pregão para a compra de equipamentos que compõem o Core IP, onde o melhor
lance foi feito pela chinesa Huawei, teve o anúncio do resultado adiado para a
próxima segunda-feira, 29. O leilão deve ser reaberto às 16h, de acordo com as
informações divulgadas pelo pregoeiro da Telebrás.
Leilão de R$ 1 bilhão
Os adiamentos sine die podem ter sido motivados por conta da disputa agendada
para a segunda-feira, dia 29, onde serão comprados os equipamentos de enlaces de
rádio digital. Esta será a maior compra do ponto de vista econômico a ser
realizada pela Telebrás. Os fornecedores estimam que haverá uma grande disputa
neste edital, que está orçado em mais de R$ 1 bilhão pelo mercado. Por conta
disso, a equipe de licitações da Telebrás deve se concentrar na condução deste
pregão em detrimento do anúncio dos resultados das disputas já realizadas.
-------------------------------------------
Fonte: Teletime
[25/11/10]
Huawei faz melhor oferta para fornecer Core IP à Telebrás
- por
Mariana Mazza
O leilão para escolher quem será o fornecedor da solução para o Core IP da rede
pública gerenciada pela Telebrás atraiu nesta quinta-feira, 25, oito
fornecedores e, por enquanto, é o mais disputado do rol de compras que a estatal
tem realizado desde o último mês. Até agora, a chinesa Huawei foi quem fez a
melhor proposta global, tendo apresentado o melhor lance em 26 dos 47 itens de
equipamentos negociados. Apesar da boa performance da empresa, ainda não é
possível dizer que ela é a vencedora da disputa, uma vez que a Telebrás
suspendeu o leilão para analisar a proposta apresentada. O pregão eletrônico
será retomado nessa sexta-feira (26), às 15h, pelo sistema ComprasNet do
Ministério do Planejamento.
A dúvida no momento é se alguma das empresas brasileiras que participaram da
disputa podem ser beneficiadas pelas novas regras de compras públicas
estabelecidas pela medida provisória 495/2010, que privilegia a indústria
nacional com base da Lei de Inovação. Para ter chance de superar o lance da
Huawei, a disputante precisa ser brasileira, possuir Processo Produtivo Básico
(PPB) e ter desenvolvido tecnologia no Brasil. Acontece que, de acordo com as
informações divulgadas pelo pregoeiro da Telebrás, nenhuma das concorrentes
apresentou documentação comprovando que possui PPB. Segundo informações de
mercado, não há tecnologia nacional de Core IP disponível, o que abre a porta a
estrangeiros. Caso essa situação se confirme até o final do leilão, nenhuma
empresa cumpriria as regras do item 9.2.1 do edital e a Huawei poderia ser
consagrada vencedora.
Participaram da disputa as brasileiras Inovax, Medidata, Binário e Brasjet
(representando a Juniper). Além da Huawei, o leilão contou com a presença das
empresas internacionais Nokia Siemens e Alcatel Lucent. Completando o grupo das
disputantes aparece a Promon Logicalis, integradora fruto da fusão de diversas
representações internacionais, que estaria representando a Cisco.
Segundo fontes envolvidas no leilão é improvável que a regra de preferência
nacional seja utilizada neste pregão. Isso porque algumas empresas nacionais até
possuem PPBs relacionadas a um ou outro lote de equipamentos. Mas nenhuma
companhia tem PPB que abarque todo o objeto do edital, sem contar o já citado
fato de não haver tecnologia sendo desenvolvida no Brasil para funcionamento nos
equipamentos que compõem o Core IP. Assim, é praticamente certo que a Huawei
será mesmo declarada vencedora. A vencedora, no entanto, terá que cumprir uma
exigência um tanto polêmica feita pela Telebrás: abrir os códigos-fonte dos
sietemas fornecidos à estatal.
Conclusão do leilão da rede de acesso IP/MPLS
A Telebrás também tentou retomar nesta quainta a disputa iniciada na
quarta-feira, 24, para a escolha do fornecedor de equipamentos para a borda e
acesso IP, mas o pregoeiro acabou adiando novamente a conclusão do pregão. O
motivo é que a estatal ainda está analisando as propostas apresentadas. Pelos
lances feitos ontem, a melhor oferta é a da Datacom (Teracom Telemática). O
pregão será retomado nessa sexta-feira, 26, às 17h.
Na mesma sexta, a Telebrás realizará mais um leilão envolvendo elementos da rede
IP. Na disputa, que começa às 10h, será escolhido o fornecedor de serviços
auxiliares da rede IP, fechando o ciclo de compras para viabilizar a conexão da
nova rede pública.
----------------------------
Fonte: Teletime
[25/11/10]
Governo estuda usar Telebras para operar rede pública de TV digital
- por
André Mermelstein e Mariana Mazza
O governo estuda, ainda de forma preliminar, a possibilidade de usar a Telebrás
como operadora da rede pública de TV digital. Segundo fonte governamental, a
ideia faria sentido pois haveria sinergia com a rede de comunicação de dados
operada pela empresa estatal, mas ainda devem ser feitos estudos de viabilidade
técnica e principalmente jurídica para determinar se a possibilidade
efetivamente existe. A Telebrás faria na verdade o transporte dos sinais, por
isso não se descarta o plano original de uma PPP para a construção das torres,
instalação e operação dos transmissores, antenas e controle de exibição.
A possibilidade de uso da Telebrás como operador de rede foi apresentada pelo
governo ao conselho da EBC, controladora da TV Brasil. O conselho não tem poder
de deliberação sobre esta matéria.
A proposta do operador de rede para a TV pública está sendo discutida há dois
anos pelo governo e consiste na implementação de uma infraestrutura que permita
levar o sinal digital de todas as redes públicas de TV às principais cidades
brasileiras. A contratação do operador, no modelo de uma Parceria Público
Privado, seria pelo prazo de 20 anos e a um valor estimado de mais de R$ 1,5
bilhão. A rede servirá à TV Brasil, às TVs Câmara, Senado e Justiça e a uma
emissora pública do Ministério da Educação e uma do Ministério das Comunicações
ainda a serem criadas.
Um dos aspectos que contribuiu para o longo processo de discussão envolvendo o
uso da PPP foi a existência de fortes resistências ao modelo por parte de
integrantes do Conselho Curador. Mesmo sem possuir poder efetivo de veto ao
projeto, as ressalvas dos conselheiros criaram um clima de conflito para a
validação da PPP, especialmente pela possibilidade de uma empresa estrangeira
acabar sendo escolhida para gerenciar a rede do sistema público de televisão.
A nova proposta colocada na mesa, de usar a estatal Telebrás, pacificou a
situação. O plano foi apresentado aos conselheiros pelo secretário-executivo da
Secretaria de Comunicação Social (Secom), Ottoni Fernandes, em reunião realizada
no mês passado e a proposta teve boa acolhida entre a maioria do conselho. Com
isso, é provável que o governo e a EBC passe a ter o apoio do Conselho Curador
caso o projeto de a Telebrás ser a responsável pela rede de transporte do
sistema público de TV seja levado adiante.
-------------------------------
Fonte: Teletime
[25/11/10]
Destinação da faixa de 450 MHz continua sem deliberação
- por
Mariana Mazza
A destinação da faixa de 450 MHz, que deve passar a ser usada para a prestação
de banda larga rural, continua sem aprovação pelo Conselho Diretor da Anatel. O
conselheiro-relator, João Rezende, retirou o processo da pauta de deliberação
durante a reunião realizada nesta quinta-feira, 25. A previsão é que o relator
reapresente a proposta na reunião da próxima semana que, em princípio, deve
ocorrer no dia 2 de dezembro.
A definição de que essa fatia do espectro deverá ser usada para a prestação de
serviços em área rurais deverá ser formalizada por meio de uma resolução,
criando um regulamento sobre as condições de uso da faixa. A medida atinge as
radiofrequências que vão de 225 MHz a 270 MHz e de 400 MHz a 470 MHz.
O processo de canalização do 450 MHz é uma das prioridades do Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL) do governo federal, pois viabilizará os planos de expansão da
Internet em alta velocidade em áreas de difícil acesso. Após a destinação, a
Anatel deverá preparar um leilão para licenciar as empresas que poderão prestar
o serviço nesta faixa.
[Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO] ComUnidade WirelessBrasil