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Dezembro 2010               Índice Geral do BLOCO

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12/12/10

• "Dezembro com 4G" (8) - e-Thesis: "LTE na América Latina" - por Rafael A. Junquera

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Continuamos no "esforço concentrado" para iluminar e colecionar as matérias que rolaram após o evento virtual "Março com 4G", edição 2010.

Hoje transcrevo esta matéria do e-Thesis:

Fonte: e-Thesis
[10/04/10]   LTE na América Latina - por Rafael A. Junquera, diretor editorial da Telesemana

02.
Aqui estão as matérias transcritas nos "posts" anteriores na série "Dezembro com 4G":

Fonte: e-Thesis
[16/06/10]  Nos próximos 5 anos HSPA e LTE conviverão na A.Latina - por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[27/07/10]  4G: No mundo da velocidade - por Paul Beverly
Fonte: e-Thesis
[12/05/10]   Brasil precisa harmonizar espectro - por e-Thesis
Fonte: Telebrasil
[16/12/08]   O futuro do espectro no Brasil: como atender às necessidades do espectro para novos serviços? – Parte I
Fonte: Telebrasil
[18/12/08]   O Futuro do espectro no Brasil: como atender às necessidades do espectro para novos serviços? – Parte II
Fonte: e-Thesis
[03/12/10]   França libera uso temporário dos 800MHz e 2,8GHz para redes 4G - por e-Thesis
Fonte: Teletime - "Revista Teletime - edição Fev 2009"
[Fev 2009]   Ouro eletromagnético por Mariana Mazza e Samuel Possebon
Fonte: e-Thesis
[06/05/10]   Comissão Européia harmoniza 800 MHz para a 4G - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[25/11/10]   Na 4G, operadoras devem abandonar debate tecnológico - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/11/10]   Afinal, o que é 4G? - por ABI Research
Fonte: Estadão
[24/10/10]   Operadoras móveis se preparam para o 4G - por Renato Cruz

Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa

Portal WirelessBRASIL
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Fonte: e-Thesis
[10/04/10]   LTE na América Latina - por Rafael A. Junquera, diretor editorial da Telesemana

Chile, Brasil, Argentina e México - nesta ordem - serão os primeiros mercados a lançar redes LTE na América Latina, segundo pesquisa realizada pela Telesemana. O surgimento da sucessora das tecnologias de 3G (GSM, GPRS e WCDMA.), porém, não acontecerá sem a superação de alguns obstáculos, dos quais se destacam os entraves e a morosidade do ambiente regulatório e a indisponibilidade de algumas faixas de espectro - como os 700 MHz.

O Chile foi apontado como o mercado mais apto a lançar LTE, na pesquisa, por duas razões. A primeira é sua posição de primeiro mercado regional a lançar GSM, GPRS e WCDMA. Além disso, as operadoras Claro e Entel PCS já realizaram os primeiros testes públicos de LTE, em conjunto com os provedores Nokia Siemens Network (NSN) e Ericsson. A importância histórica de pioneiro no lançamento de novas tecnologias, sua situação econômica, a posição de Claro e Entel PCS e as iniciativas da agência reguladora dão ao Chile ferramentas eficazes para a outorga de novo espectro e faz com se encare o país como o de melhores condições para iniciar a comercialização da LTE.

Fonte: Telesemana - Abril/2010

Aprove ImagemEnquanto o mercado chileno já conta com a licitação de espectro em 2,5 GHz e, talvez, em 700 MHz -, o Brasil surge como outro possível candidato a lançar a tecnologia. A Telefónica informou, no ano passado, a intenção de realizar testes com a tecnologia em seis de suas filiais, das quais duas em suas subsidiarias latino-americanas: Brasil e Argentina. A carrier espanhola não incluiu sua subsidiária do Chile, porque quer marcar no Brasil posição de líder de mercado, comprometida como a primeira a lançar novas tecnologias - como fez no passado com o EV-DO.

Já a opção pela Argentina baseou-se no fato de este ser o mercado onde a banda larga móvel pessoal cresce à maior velocidade. Além disso, a Argentina conta com penetração do serviço móvel que supera os 100%, sendo o primeiro país a superar esta barreira, na região. Mas, os entrevistados da pesquisa da Telesemana não levaram em conta estas circunstâncias nas suas respostas, talvez devido à falta de espectro ou de anúncios relacionados a uma possível licitação na Argentina. Além disso, o governo argentino não deu qualquer sinal de que pretenda outorgar espectro para LTE.

O México, por sua vez, não recebeu muitas apostas dos entrevistados, o que pode levar a várias leituras. A primeira é o nível de competição no país. O domínio da Telcel não convida a que se faça muito esforço em inovação. Além disso, o regulador mexicano, Cofetel, se tem mostrado um tanto ineficiente na hora de outorgar novo espectro, como no de WiMAX ou na recente paralisação no processo de licitação de espectro nas bandas de 1700 MHz e 2100 MHz para a expansão dos serviços 3G no país.

A Venezuela também está no páreo, pois a Movistar já anunciou o possível lançamento de LTE em 2011.

Desafios

A pesquisa salienta que, como qualquer nova tecnologia emergente, a LTE enfrenta uma série de desafios tecnológicos, regulatórios e de mercado, que devem ser superados antes que a tecnologia seja adotada de maneira massiva. Sem a superação destes desafios, a tecnologia, como já ocorreu em outras ocasiões, pode não chegar a decolar na região.

Sob o ponto de vista de regulamentação, trata-se de dispor de espectro de onde se possa lançar uma tecnologia que, para ser diferente do HSPA+, necessita de canais mais amplos (possivelmente 10 MHz por 5 MHz, utilizados em WCDMA/HSPA). Como nas evoluções tecnológicas anteriores, há a discussão sobre em que faixa deve implantar-se a tecnologia, para que se obtenham os melhores benefícios.

O mercado parece ter se decidido pelas pela banda em 2,5 GHz, proposta para o mercado europeu, e a dos 700 MHz, apoiada pelas operadoras dos Estados Unidos. O problema com esta segunda banda de radiofrequência é que em alguns mercados ela não foi liberada e não estará disponível até que haja a migração completa para a TV digital terrestre.

Na pesquisa, fica evidente que o problema de espectro é o principal obstáculo a ser superado pela LTE. Embora surja como um problema temporal - pois as principais agências reguladoras já trabalham na confecção de licitações para o lançamento da LTE, o espectro não deixa de ser elemento fundamental para sua plena adoção. O WiMAX, por exemplo, sofreu bastante pela ineficiência regulatória na hora de se outorgar as bandas de 2,5 GHz ou 3,5 GHz. Os casos de Brasil e México são notórios na América Latina.

Outros mercados emergentes, como China ou Índia, também se mostraram ineficientes na entrega de espectro para 3G (China) ou WiMAX (Índia). Ao não ver o processo de outorga de espectro na maioria dos mercados, a pesquisa da Telesemana reflete esta incertez, que resulta no principal obstáculo que a LTE deve superar.

Curiosamente, a indústria leva meses debatendo sobre qual é a melhor solução para oferecer serviços de legado, voz e SMS. E embora estes serviços não sejam considerados prioritários nos primórdios de uma tecnologia, devem ser definidos de uma forma padronizada e única. Mas, a pesquisa não define a fragmentação das soluções como um problema, pois os dispositivos com capacidade de voz e SMS podem demorar 12 meses para aparecer no mercado.

Há dois fatores preocupantes nos lançamentos de LTE da América Latina que impactam as operadoras desde o início. O primeiro é o backhaul, já insuficiente para a 3G, em muitos casos. O outro é não só sobre se há demanda, mas se o usuário estará disposto a pagar mais pelos serviços de LTE, superiores aos do HSPA.

Baixe a pesquisa completa aqui


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