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Dezembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Telebrás, Eletronet e PNBL (315) - Ethevaldo x Telebrás (8) - "Um confisco de R$ 362 bilhões" e "As razões dos cínicos" + "A Telebrás é ré em 1.189 ações e o passivo total (soma dos riscos remotos, possíveis e prováveis) chega a R$ 284 milhões"
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Este "post" foi publicado no
BLOCO Tecnologia no dia 24 mas, por
falta de agilidade, não repassei para os Grupos. É a idade... :-)
Mas aproveito o retardo e faço uma atualização hoje, dia
30/12/10.
O Blog Insight informou ontem que a Telebrás foi contemplada com recursos de 300
milhões de reais, sem indicar como e quando serão liberados. Registrou apenas
algumas "tabelas esotéricas" do documento oficial. :-)
O Sr. Rogério Santanna ainda deve à sociedade brasileira muitas informações
sobre a situação real do contencioso judicial da Telebrás.
A se confirmar a informação que o "passivo" total é de 284 milhões, na pior
hipótese, os recursos alocados ontem não poderão ser utilizados para dar
continuidade ao PNBL. Provavelmente não é bem assim e este raciocínio é
simplista; mas é válido para chamar a atenção para o problema e para a falta de
transparência do "passado nebuloso" da estatal que vai se refletir, com
certeza, em sua atuação presente e futura.
Repito:
Telebrás: uma gestão temerária
01.
De novo... :-)
Nesta nova série de mensagens/posts estou resgatando, lendo e relendo alguns
artigos do jornalista Ethevaldo Siqueira.
No final desta página está a relação das suas colunas no Estadão em 2010 sobre a "Ressurreição
da Telebrás".
Estou transcrevendo um texto recente (do início da fila) e outro mais antigo (do
final da relação).
Além do compartilhamento dos textos antigos e informação dos novos, o objetivo
explícito é também manter o assunto na berlinda, pois a
mídia dita especializada, lamentavelmente, só faz reproduzir pautas e ajudar na
badalação, sem senso crítico ou investigativo que o polêmico tema exige.
Continuarei este procedimento nos próximos "posts".
02.
Transcrições de hoje:
Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[08/08/10]
Um confisco de R$
362 bilhões - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[16/05/10]
As razões dos
cínicos - por Ethevaldo Siqueira
03.
Antes dos artigos do Ethevaldo, continuo lembrando esta minha mensagem/post
de novembro, que continua válida:
10/11/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (298) - Telebrás: uma gestão temerária
No item 01 escrevi:
(....)Já vimos em mensagens anteriores como o Sr. Rogério Santanna, na condição
de secretário de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, "manobrou
e operou" para conseguir ser nomeado para a presidência da Telebrás.
Sua primeira atitude na nova função deveria ter sido mandar averiguar e tornar
pública a exata situação da estatal.
Não posso afirmar que não fez alguma sindicância ou avaliação da situação mas,
com certeza, nada foi informado à sociedade.
Assim aparentemente, está se implementando um "edifício" de PNBL com "fundações"
comprometidas por um grande contencioso de problemas judiciais na estatal em que
o Projeto está amparado.(...)
O próprio Ethevaldo citou o problema em um
artigo
de
09/09/07:
(...)
Não se surpreenda, leitor: a
Telebrás, embora privatizada há 9 anos, ainda não foi extinta. Mesmo inativa, a
empresa tem existência legal e tem diretores que cuidam de uma montanha de
papéis ligados a questões pendentes, ao quadro de funcionários - cedidos, em sua
maioria, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - e a responsabilidades
judiciais, entre as quais, as dívidas resultantes de condenações e indenizações
milionárias, inclusive os R$ 254 milhões que está pagando a uma minúscula
empresa, como a VT Um Produções. E pior: o governo quer ressuscitar a Telebrás,
para operar diversos serviços.(...)
A Folha, em matéria de abril deste ano, também cita este acervo contencioso:
Fonte:
InfoMoney - Origem: Folha
[10/04/10]
Governo negocia banda larga com as teles
- por Valdo Cruz, Humberto Medina e Sofia Fernandes (não transcrito nesta
mensagem)
(...)
O Ministério da Fazenda aponta o risco de contaminação do plano com o passivo
(dívidas) da Telebrás e desaconselha o uso da estatal. A Telebrás, de acordo com
o balanço de 2009, é ré em 1.189 ações e o passivo total (soma dos riscos
remotos, possíveis e prováveis) chega a R$ 284 milhões. O Ministério do
Planejamento, no entanto, é a favor do uso da empresa estatal. Agora, a situação
está sendo analisada pela AGU (Advocacia-Geral da União), que dá a palavra
final.(...)
Alguém saberia informar onde consigo atualizar estes dados? Obrigado!
Mais abaixo estão os textos do Ethevaldo.
Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[08/08/10]
Um confisco de R$
362 bilhões - por Ethevaldo Siqueira
Os adversários do modelo privatizado das telecomunicações inventaram a palavra
privataria, uma mistura de privatização e pirataria, para desqualificar o
processo de desestatização do setor, levantando suspeitas sobre sua lisura. Pura
mentira e desespero, por falta de argumentos. Mesmo diante de uma expansão de
quase 900% da infraestrutura setorial, em 12 anos, os defensores do velho
monopólio estatal ainda falam em privataria.
Mostro neste artigo a incrível ganância estatal em relação às telecomunicações
do País. E começo com uma pergunta: “Você sabia, leitor, que nós, assinantes e
usuários de telefonia fixa e móvel – cidadãos como eu e você – já recolhemos R$
330 bilhões de impostos aos cofres do governo, ao longo dos últimos dez anos
(2001-2010)”?
Pois bem, mesmo depois de ter vendido suas ações nas empresas de
telecomunicações, o maior sócio de todo o setor continuou a ser o Estado
brasileiro, pois arrecada anualmente nessa área o correspondente a dez vezes o
lucro líquido de todas as operadoras de telefonia fixa e celular juntas.
As distorções crescem e agravam-se ano a ano, com a elevação das alíquotas de
tributação sobre serviços de telefonia fixa e móvel, e que hoje são as maiores
do mundo (43% sobre o valor dos serviços). Só a Turquia comete equívoco
semelhante, ao tributar suas telecomunicações em 42%.
É claro que, com menos impostos, o preço dos serviços poderia ser bem menor e as
tarifas telefônicas brasileiras não seriam consideradas as mais caras do mundo.
E pior do que isso: em lugar de investir nesse setor vital, o Estado brasileiro
prefere usar as telecomunicações como uma vaca leiteira, uma mina de ouro, da
qual retira e confisca o máximo. Nessas condições, não poderia haver melhor
negócio no mundo para o governo do que a privatização do velho Sistema Telebrás.
Assalto
Além dos R$ 330 bilhões de impostos arrecadados nesta década, o Estado retira
muitos outros bilhões da telefonia. Acompanhe, leitor, a demonstração, passo a
passo, dos números referentes a tudo que tem sido retirado e arrecadado de
nossos bolsos e do setor pelo Estado brasileiro, desde os leilões, vendas de
licenças, impostos e fundos setoriais não aplicados.
Ao privatizar, o governo brasileiro vendeu o controle da antiga Telebrás por R$
22,2 bilhões e ainda faturou mais R$ 20,1 bilhões com os leilões de licenças de
celulares e faixas de frequências. Em seguida, reformulou os tributos (em
especial o ICMS) para ampliar a arrecadação e chegar aos R$ 330,4 bilhões
recolhidos nesta década. Esse enorme confisco tem ocorrido ao longo dos últimos
10 anos, sendo dois anos do governo FHC, de 2001 e 2002, e oito anos no governo
Lula, de 2003 a 2010.
Mas a sangria do setor não termina aí. Além desse montante, o governo federal
ainda embolsou no mesmo período mais R$ 32 bilhões que pertenciam a três fundos
setoriais, assim distribuídos: a) R$ 22 bilhões do excesso de arrecadação do
Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), b) R$ 8 bilhões
correspondentes à totalidade da arrecadação do Fundo de Universalização das
Telecomunicações (Fust,) e c) R$ 2 bilhões dos recursos excedentes do Fundo de
Tecnologia de Telecomunicações (Funttel).
Ilegalidade total
Esse confisco de R$ 32 bilhões dos fundos setoriais é um exemplo de ilegalidade
flagrante, pois esses recursos são carimbados, com destinação legal certa e
obrigatória. Deveriam, portanto, ter sido aplicados integralmente em
fiscalização, universalização dos serviços e pesquisa tecnológica. Mas não
foram. Na linguagem vulgar, esses R$ 32 bilhões foram para o ralo. Ou seja, para
a vala comum do superávit fiscal.
Imagine, agora, o que teríamos hoje de modernização setorial se, por hipótese, o
governo tivesse investido os R$ 32 bilhões e a fatia de apenas 10% dos R$ 330
bilhões de impostos arrecadados (R$ 33 bilhões), num grande projeto de banda
larga e inclusão digital.
Seriam R$ 65 bilhões (o equivalente a US$ 37 bilhões), quantia suficiente para
implantar uma das infraestruturas de banda larga mais avançadas do mundo, tão
moderna quanto a do Japão ou da Coreia do Sul.
Por outras palavras, com esse investimento, poderíamos ter assegurado ao País
uma penetração de banda larga da ordem de 80 ou 90% de seus domicílios, bem
próxima da que têm os países mais desenvolvidos.
Balanço final
Agora, caro leitor, some os R$ 330 bilhões de tributos escorchantes ao confisco
de R$ 32 bilhões dos fundos e terá o total de R$ 362 bilhões. Eis aí o grande
mal que o governo federal tem feito contra as telecomunicações, segundo dados
oficiais da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Tesouro Nacional (Siafi)
e Confaz, revelados em estudo do Sindicato das Empresas Operadoras de
Telecomunicações (Sinditelebrasil).
Faça um teste, leitor. Pergunte ao cidadão comum se ele sabe quanto paga de
impostos em sua conta de energia elétrica, gasolina, alimentos essenciais, água,
transportes ou na conta de telefone fixo ou celular.
“Impostos? Sei, não”, responderá o pobre cidadão alienado. Como tanta gente
neste País, ele não sabe nada.
É dessa inconsciência que se aproveitam todos os governos perdulários e
populistas, ao longo da história.
Copyright 2010 – O Estado de S. Paulo – Todos os direitos reservados
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Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[16/05/10]
As razões dos
cínicos - por Ethevaldo Siqueira
Diante das razões do governo para ressuscitar a Telebrás, só nos resta concluir,
com o mesmo cinismo, que a privatização das telecomunicações foi um fracasso
total. Confronte abaixo, leitor, os fatos reais e a prova do malogro, na
interpretação do governo Lula.
Primeira prova. Como usuário e como jornalista que cobre o setor de
telecomunicações há mais de 40 anos, tenho numerosas e fundadas queixas das
operadoras privatizadas, com os terríveis serviços dos call centers e com os
apagões. Maravilhosos eram os serviços da Telebrás, pois as operadoras estatais
nos atendiam com rapidez e cortesia. E como havia dez vezes menos assinantes,
elas nos tratavam muito bem. Eis aí a primeira prova de que a privatização foi,
realmente, um fracasso total.
Segunda prova. O Brasil de julho de 1998 tinha a excelente média de 14 telefones
para cada 100 habitantes. Hoje só tem 124. Eis aí uma prova incontestável do
fracasso da privatização da Telebrás.
Terceira prova. No dia da privatização (29/07/1998), o País tinha a fantástica
quantidade de 24,5 milhões de telefones. Hoje tem apenas 224 milhões. Eis aí
outra prova insofismável do malogro da privatização.
Quarta prova. Há 12 anos, o Brasil tinha 5,2 milhões de celulares. Hoje tem a
miséria de 180 milhões. Pode existir prova maior do fracasso da privatização das
telecomunicações?
Quinta prova. A Telebrás investiu R$ 60 bilhões, em 25 anos. As operadoras
privadas investiram R$ 180 bilhões em 11 anos. Isso é que é fracasso retumbante!
Sexta prova. A Telebrás ofertava telefones pelo plano de expansão pelo
equivalente à ninharia de US$ 1 mil (mil dólares) numa maravilhosa e patriótica
venda casada de ações e da assinatura de uma linha telefônica, que era entregue
com a fantástica rapidez de apenas 24 meses. (Às vezes demorava um pouco mais.)
Já as operadoras privadas querem impor-nos o absurdo da venda casada do triple
play – com telefone, TV por assinatura e banda larga. Vejam que malandragem.
Mais uma prova do fracasso da privatização.
Sétima prova. A privatização foi chamada de privataria sob a acusação de
escândalos e de vender a Telebrás a preço de banana, ou seja, pela miséria de R$
22,2 bilhões. A Justiça absolveu os acusados em duas instâncias. Mas a prova de
que o preço foi de banana é verdadeira, pois os R$ 22,2 bilhões recebidos pelos
19% de ações que o governo vendeu equivaliam a apenas 105 anos de exportação de
bananas da América Latina. Foi ou não foi preço de banana? Isso prova outra vez:
privatizar foi, sim, um fracasso.
Oitava prova. Maravilha era a Telebrás que não tinha apagão – até porque não
tinha muitos telefones nem, naquela época, banda larga. Depois da privatização
tivemos vários apagões – até por excesso de telefones. Eis a prova do fracasso
total da privatização.
Nona prova. A privatização desvalorizou o preço que pagávamos pelas linhas
telefônicas, no mercado negro. Algumas chegaram a custar o equivalente a US$ 10
mil (dez mil dólares). Hoje, o preço dessas linhas estão aviltados. Não valem
nada. Você não pode vendê-las. Entregam até telefone de graça. Isso é um absurdo
e prova que a privatização não só fracassou, mas também prejudicou todos que
investiram no telefone, como um bem escasso e altamente valorizado que era.
Décima prova. Os consumidores até gostavam da demora na entrega dos telefones do
plano de expansão porque, convenhamos, o telefone traz muitos aborrecimentos
para as pessoas e suas famílias. Hoje com 224 milhões de telefones, vivemos num
inferno. Estão vendo porque a privatização foi um fracasso?
Décima-primeira prova. Na época da Telebrás, os pobres não pensavam em celular
nem em telefone fixo. E isso era bom, pois hoje, com mais de 100 milhões de
pessoas de baixa renda usando celulares pré-pagos, essa gente perde muito tempo
e não trabalha. E pior: entrega celulares para bandidos. E você ainda acha que
privatização foi boa para o Brasil? Ora, raciocine com mais profundidade. Foi um
fracasso.
Décima-segunda prova. É claro que cabia ao governo Lula, ao longo de oito anos,
aprimorar o modelo privatizado, formular políticas de inclusão digital
ambiciosas, transformar a banda larga em serviço de caráter público e em direito
do cidadão, com metas de universalização obrigatória. No entanto, como todos
sabem, o atual governo tentou mas não conseguiu fazer sua parte. Com outras
preocupações e prioridades, não teve tempo para proteger-nos dos maus
prestadores de serviços nem para fiscalizar e punir a extrema ganância das
concessionárias. Preferiu deixar tudo isso para os últimos meses de seu segundo
mandato e para o próximo governo, reativando a Telebrás e dando mais
consistência à campanha eleitoral.
Mas, creia, leitor, a Nova Telebrás dispõe de recursos ilimitados para investir
nessa área estratégica. E, mais do que tudo, conta com uma equipe altamente
qualificada, detentora da maior experiência em redes de banda larga para levar
os benefícios da comunicação de alta velocidade até as camadas de baixa renda
nas regiões mais remotas. E tudo bem baratinho: a R$ 15 por mês.
Só os derrotistas não acreditarão no Plano Nacional de Banda Larga, feito da
forma mais democrática possível, com a participação ampla da sociedade e do
próprio Congresso.
Viva a banda larga! Viva a Nova Telebrás!
Copyright 2010 – O Estado de S. Paulo – Todos os direitos reservados
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Colunas do Estadão 2010
12/12/10
Política e Regulação
A Telebrás, acima da
lei (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
O Brasil não precisa de uma estatal de telecomunicações. O que falta ao País é
tudo aquilo que o governo Lula deixou de fazer desde 2003. Foram oito anos
perdidos nas comunicações.
05/12/10
Política & Regulação
Conselhos ao novo
ministro (transcrito em "post" anterior desta
"serie")
Dirijo-me aqui ao futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Não sei se
ele está interessado em minhas sugestões e opiniões. Mesmo assim vou dá-las.
14/11/10
Política & Regulação
Bagunça
institucional (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Assessores petistas do grupo palaciano, como macacos em loja de cristais,
instauram a mais completa desordem institucional das comunicações no País.
31/10/10
Política & Regulação
Telebrás, para
comparsas (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
A reativação da Telebrás tem o claro objetivo de atender a comparsas políticos.
Uso essa expressão do comandante Quandt de Oliveira para resumir o que são as
telecomunicações no governo Lula.
17/10/10
Política & Regulação
As privatizações
petistas (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Privatizar é uma estratégia de administração pública e, como tal, pode ser bem
feita ou mal feita. Uma boa solução ou um desastre. A das telecomunicações
inclui-se no primeiro caso.
29/08/10
Política & Regulação
A fábrica de
salsichas (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Em nome da governabilidade, ministérios e empresas públicas são distribuídos
entre partidos da base de apoio, sem nenhuma preocupação com a competência e a
probidade dos dirigentes nomeados.
22/08/10
Política & Regulação
PT descobre um filão (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Mais do que preocupação real com as comunicações, que não demonstrou durante
sete anos, o governo federal trata de ocupar politicamente todos os espaços do
setor.
08/08/10
Política & Regulação
Um confisco de R$
362 bilhões (transcrito hoje)
É claro que, com menos impostos, o preço dos serviços poderia ser bem menor e as
tarifas telefônicas brasileiras não seriam consideradas as mais altas do mundo.
25/07/10
Privatização
Bresser,
irreconhecível
Os comentários do professor Luiz Carlos Bresser Pereira a respeito da
privatização das telecomunicações são movidos pela desinformação ou pela paixão
ideológica.
18/07/10
Política & Regulação
Um festival de
ilegalidades
Agora já não se trata apenas da opinião de juristas: o governo federal terá de
responder no STF às arguições de ilegalidade da recriação e da mudança de
objetivos da Telebrás.
06/06/10
Política & Regulação
Esvaziando a Anatel
Desprestigiada durante todo o governo Lula, a Anatel corre agora o risco de
esvaziamento total com o retorno de seus funcionários mais experientes para a
Telebrás.
30/05/10
Política & Regulação
Hélio Costa vs.
Santanna
O novo presidente da Telebrás, Rogério Santanna, faz pose de ministro e
promessas de candidato. Difícil vai ser cumprir o que está prometendo, como
banda larga a 10 reais.
23/05/10
Política & Regulação
Retrato da Nova
Telebrás
Antes de cumprir as promessas do Plano Nacional de Banda Larga, a Telebrás tem
pela frente problemas legais causados pela mudança de atividade-fim e por
suspeitas de corrupção.
16/05/10
Política & Regulação
As razões dos
cínicos (transcrito hoje)
Diante das razões do governo para ressuscitar a Telebrás, só nos resta concluir,
com o mesmo cinismo, que a privatização das telecomunicações foi um fracasso
total.
02/05/10
Política & Regulação
Lula precisa ler o
documento do Ipea (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Embora a leitura não faça parte dos seus hábitos, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva deveria ler as análises e recomendações do Ipea, um órgão ligado à
própria Presidência da República.
04/04/10
Política & Regulação
As duas faces do
Estado (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
O Brasil deve boa parcela de seu desenvolvimento nas últimas décadas a empresas
estatais. Nem por isso se deve idolatrar o Estado ou atribuir-lhe virtudes que
não tem.
21/03/10
Política & Regulação
Um plano de banda
larga histórico e antológico (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
As nações que lideram as revoluções tecnológicas obtêm enormes recompensas. Os
Estados Unidos parecem ter redescoberto isso, e tentam agir rapidamente.
14/03/10
Política
Telebrás e PNBL
viraram projeto eleitoral (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
É verdade que estamos diante de uma banda larga escassa, cara e lenta. Mas a
solução desses problemas, no entanto, não passa pela recriação da Telebrás.
28/02/10
Política
As duras lições da
recriação da Telebrás (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
O melhor caminho para debater e esclarecer a questão da banda larga passa pelo
Congresso Nacional. Que deveria, também, investigar manipulação de informações e
associações duvidosas.
21/02/10
Política & Regulação
Coreia tem a melhor
banda larga do mundo (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Acessos a 50 Mbps são comuns e baratos, e dentro de dois anos a velocidade
chegará a 1 Gbps, 16 vezes maior que a dos Estados Unidos.
07/02/10
Política & Regulação
Por que Lula apoia
recriação da Telebrás? (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Para massificar a banda larga bastariam algumas políticas públicas e uma boa
parceria público-privada. Mas isso não abriria 500 vagas para nomeação de amigos
e correligionários.
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