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Dezembro 2010               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!



26/12/10

• "Dezembro com 4G" (14) - e-Thesis: "4G: uma luz no fim do túnel" - por TM Forum

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Continuamos no "esforço concentrado" para iluminar e colecionar as matérias que rolaram após o evento virtual "Março com 4G", edição 2010.

Hoje transcrevo esta matéria do e-Thesis:
Fonte: e-Thesis
[21/12/10]   4G: uma luz no fim do túnel - por TM Forum  (Muita informação. Vale conferir!)

A mensagem sobre a NTT Docomo "virou" post no BLOCO Tecnologia: :-)
26/12/10
"Dezembro com 4G" (13) - "DoCoMo Launches LTE Services" + Notícias relacionadas

02.
Aqui estão as matérias transcritas nos "posts" anteriores na série "Dezembro com 4G":
Fonte: Alterantiva
[10/11/10]   Operadoras brigam pelo novo mercado de smartphones
Fonte: Convergência Digital
[29/10/10]   NTT DoCoMo se prepara para mostrar celular LTE
Fonte: Telelocos _ Origem: Terra
[19/09/10]   Japão, NTT DoCoMo terá sua primeira rede 4G
Fonte: e-Thesis
[18/03/10]   Smart grid apressa a chegada da 4G no Brasil - por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[04/02/10]   Smart grid 4G: variedade de serviços para utilities - por Mind Commerce
Fonte: e-Thesis
[05/02/10]   A [R]evolução da energia vem das smart grids - White-paper por Greenpeace
Fonte: e-Thesis
[10/06/10]   2 bilhões de dispositivos com modem integrado em 2014 - por In-Stat
Fonte: e-Thesis
[22/04/10]   Conteúdo móvel em casa ou na estrada - por por Andrew Mitchell
Fonte: BLOCO Tecnologia
[14/03/10]   "Março com 4G" (20) - O que é Femtocell
Fonte: e-Thesis
[23/03/04]   LTE e WiMAX devem passar pelas femtocells - por Femto Forum
Fonte: e-Thesis
[08/06/10]   LTE avança em 33 países e 64 operadoras - Estudo da Global Mobile Suppliers Association (GSA Association)
Fonte: e-Thesis
[10/04/10]   LTE na América Latina - por Rafael A. Junquera, diretor editorial da Telesemana
Fonte: e-Thesis
[16/06/10]   Nos próximos 5 anos HSPA e LTE conviverão na A.Latina - por Jana de Paula
Fonte: e-Thesis
[27/07/10]   4G: No mundo da velocidade - por Paul Beverly
Fonte: e-Thesis
[12/05/10]   Brasil precisa harmonizar espectro - por e-Thesis
Fonte: Telebrasil
[16/12/08]   O futuro do espectro no Brasil: como atender às necessidades do espectro para novos serviços? – Parte I
Fonte: Telebrasil
[18/12/08]   O Futuro do espectro no Brasil: como atender às necessidades do espectro para novos serviços? – Parte II
Fonte: e-Thesis
[03/12/10]   França libera uso temporário dos 800MHz e 2,8GHz para redes 4G - por e-Thesis
Fonte: Teletime - "Revista Teletime - edição Fev 2009"
[Fev 2009]   Ouro eletromagnético por Mariana Mazza e Samuel Possebon
Fonte: e-Thesis
[06/05/10]   Comissão Européia harmoniza 800 MHz para a 4G - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[25/11/10]   Na 4G, operadoras devem abandonar debate tecnológico - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[11/11/10]   Afinal, o que é 4G? - por ABI Research
Fonte: Estadão
[24/10/10]   Operadoras móveis se preparam para o 4G - por Renato Cruz

Boa leitura!
Boas Festas e um ótimo 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa

Portal WirelessBRASIL
BLOCOs Tecnologia e Cidadania

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Fonte: e-Thesis
[21/12/10]   4G: uma luz no fim do túnel - por TM Forum

O TM Fórum divulgou recentemente duas versões do documento "Moving to 4G: Light at the end of the tunnel". Uma, mais aprofundada, só para membros, e outra, light. Em ambas as versões, o foco principal é o mercado asiático, que abrigará, de 26 e 27 de janeiro de 2011, em Cingapura, a próxima conferência da organização. Mas, o documento traz sugestões genéricas para o ecossistema mundial de telefonia móvel em vias de migrar para a Quarta Geração. Selecionamos algumas considerações sobre CDMA/3GPP, LTE e WiMAX.

Quanto ao WiMAX, por exemplo, o TM Fórum insiste na atuação da tecnologia em banda larga fixa, embora reconheça que, na Ásia, ela será usada para aplicações móveis altamente sofisticadas. A análise do CDMA é interessante, pois avalia a guinada do 3GPP quando viu que a tecnologia patenteada pela Qualcomm começou a perder terreno com as evoluções em HSPA do UMTS Fórum, para a família GSM. Vamos às considerações do TM Fórum.

CDMA

A família da tecnologia CDMA, padronizada pelo 3GPP2, foi impulsionada principalmente pela Qualcomm, cujo portfólio de patente a colocou em posição de controle da tecnologia. O caminho de migração da tecnologia CDMA começou na evolução do de CDMA 1X (que suporta voz e serviços de dados numa largura de banda relativamente baixa) para o ata Optimized 1xEvolution CDMA (1xEVDO), projetado especificamente para serviços de dados.

A tecnologia 1xEVDO teve várias revisões, ou seja, revisões 0, A e B, que vieram com melhorias incrementais no desempenho de dados. Como tecnologia de voz, o CDMA é mais eficiente do que o GSM. O CDMA permitiu, por exemplo, que players como a
Verizon alcançassem desempenho comercial superior aos concorrentes de GSM, mesmo faltando àquela tecnologia a escala global do GSM. Assim, o desempenho das redes CDMA 1xEVDO ultrapassou o das redes GPRS/EDGE.

Mas, quando a comunidade GSM lançou o UMTS/ HSPA, a vantagem de desempenho do CDMA foi essencialmente perdida. Foi quando as operadoras CDMA em todo o mundo criaram estratégias para a transição do CDMA em direção ao WiMAX ou à LTE. A Verizon nos EUA é agressivamente LTE, enquanto a Sprint é inicialmente adotou o WiMAX, através de parceria com a Clearwire. Atualmente, a Clearwire também tem uma parceria com a T-Mobile e espera-se que implante serviços comerciais em LTE a partir de 2012.

A KDDI no Japão segue estratégia semelhante à da Sprint, através de sua subsidiária UQ-WiMAX, enquanto a SKT também adota uma estratégia dupla, com sua versão de WiMAX, ou seja, WiBRO e outra de LTE. Embora o 3GPP2 tenha padronizado as evoluções do CDMA (1xEVDO Rev. B), não esperamos que essas tecnologias tenham adoção significativa mercado. Esforços para melhorar a capacidade de voz com tecnologia CDMA 1X avançada são a maior promessa, desde que possam ser facilmente integrados às redes CDMA.

Considerações sobre LTE e WiMAX

A tecnologia LTE tem essencialmente duas configurações para o canal duplex, dependendo dos recursos de espectro de rádio que são usados. No canal duplex é necessário separar as conexões entre os dispositivos de rádio e as estações rádio-base (uplink) das estações de rádio base para os dispositivos (downlink). Mais comumente, o uplink e downlink são implantados em canas de frequências separados, por divisão de freqüência dúplex (FDD). O que exige alocação de espectro emparelhado de radiofreqüência. Uma alternativa é a abordagem que usa ‘timeslots' em separado no mesmo canal de freqüência para as conexões de uplink e downlink. Esta abordagem é conhecida como o tempo de divisão dúplex (TDD).

Apesar de esperarmos que o FDD-LTE (que é a LTE, com estrutura de canal duplex FDD) adquira posição dominante no mercado global, pois está fortemente promovida por players como China Mobile, Qualcomm e Ericsson. A Qualcomm está incluindo capacidade dual mode FDD/TDD em seus chipsets de banda base, e o mercado de TDD-LTE deve acontecer no período 2013/2014, quando as operadoras terão capacidade para suportar o LTE dual mode.

O padrão LTE-Advanced suporta FDD e configurações TDD. O WiMAX foi inicialmente promovido por players como Intel e veio do mercado fixo sem fio, com o objetivo de acelerar a intenet pelo celular. O WiMAX chegou ao mercado num momento de procura de banda larga móvel pelos operadores móveis.

Mas, estava latente no WiMAX a mudança para uma internet móvel e aberta o que, acreditamos, acelerou a padronização da LTE e dos modelos de negócios de acesso aberto. Os modelos pioneiros da comunidade de WiMAX tem sido padronizados pelo IEEE, com as capacidades móveis tornando-se disponíveis a partir da tecnologia IEEE 802.26e. O IEEE também responde pelo desenvolvimento de normas para a tecnologia de última geração WiMAX, IEEE 802.16m.

Em muitos mercados emergentes, as redes sem fio são usadas para entregar serviços de banda larga primária, com pico de 100 Mbps de dados, considerados requisitos de taxa de 4G. Mas, embora o WiMAX seja teoricamente capaz de suportar as arquiteturas TDD e FDD, ele tem sido orientado desde o início para implementações em TDD. Até o TDD-LTE ser desenvolvido, o WiMAX tinha um nicho como oportunidade de mercado, para oferecer banda larga móvel em serviços de atribuição do espectro de rádio não pareado.

O advento do TDD-LTE irá corroer as oportunidades de mercado para o WiMAX. Os atuais defensores do WiMAX se beneficiam da vantagem no tempo de colocação no mercado, uma vez que está disponível hoje e a TDD-LTE não deve estar comercialmente disponível antes de 2012. Esta vantagem em time-to-market traz recursos para os players de WiMAX (principalmente nas Américas e Ásia-Pacífico), que não podem esperar pela
TDD/LTE e, em particular, aqueles que têm espectro radielétrico adequado (isto é 50MHz banda larga ou mais) para implantar WiMAX e, em seguida, TDD-LTE, como sobreposição.

É improvável que o WiMAX ganhe base significativa na Europa Ocidental, onde muitas das licenças de espectro de TDD para celular em banda larga ainda não foram leiloadas. O WiMAX ganhou presença razoável na Europa Central e Oriental. No entanto, seu futuro nestas regiões é claro, desde que grandes jogadores, como a Yota, na Rússia, anunciaram aspirações de realinhamento do espectro e migração do WiMAX para LTE.

FDD-LTE

As iniciativas de banda larga móvel variam de acordo com as várias regiões e mercados. Nos mercados maduros a idéia é complementar a banda larga fixa e a prestação de serviços personalizados específicos para o mercado de notebooks. Em muitos mercados emergentes, as redes sem fio são tipicamente usadas para a disseminação primária de serviços de banda larga, ao invés de redes fixas.

São diversas as estratégias de implementação da LTE em toda a região Ásia-Pacífico, com os prestadores de serviços interessados em alinhar suas capacidades às necessidades específicas do mercado.

No Japão, a LTE está sendo orientada para o mercado de banda larga móvel sofisticada e serve, inicialmente, para servir PCs com dongle conectado e, posteriormente, smartphones. A DoCoMo é agressiva em sua comercialização de LTE, embora com limitados recursos de espectro, nesta fase inicial,

Tendo seu pré-lançamento em junho de 2010 e com o planejamento de comercialização completa para o quatro trimestre de 2010, a Softbank tem planos de comercializar LTE em 2011 e a KDDI em 2012. A EMobile continua sua implantação de rede 3G e se posiciona para um empuxo em LTE num futuro próximo, com a implantação da infraestrutura de rede que pode ser facilmente atualizada para a LTE. Para lidar com a escassa disponibilidade de espectro de radiofreqüências, as implementações de LTE no Japão utilizam as faixas de 850, 1500, 1700 e 2.100MHz, em inúmeras iniciativas de ‘re-banda'.

Na Coréia do Sul, tanto a KT quanto a LG testam e serão capazes de comercializar LTE após julho de 2011, no recém-realocado espectro de 850 MHz de banda. Ambos os prestadores de serviços vão adotar LTE para direcionar ofertas semelhantes aos concorrentes no Japão.

A Chunghwa Telecom lançou um ensaio com o LTE da Ericsson e da Nokia Siemens Networks (NSN) no segundo trimestre de 2010. O regulador de Taiwan é favorável à liberação do espectro de 800 MHz para a prestação de serviços de banda larga móvel, embora seja pouco provável que a faixa esteja disponível para uso comercial antes de 2016.

A China Mobile fez uma parceria com todas as principais fornecedores de infraestrutura e players, como a Qualcomm, pioneira em TDD-LTE, e está usando bandas extensivas nas faixas de 2300 e 2600 MHz. Os esforços da China Mobile tiveram enorme impacto sobre o sentimento global em relação à TDD-LTE, que se espera seja comercializada com dual mode.

Dispositivos FDD/TDD LTE

Novos players da região também consideram a trajetória da TDD-LTE. Tendo recém-adquirido espectro de 2300 MHz na Índia, a Qualcomm está patrocinando um roteiro em TDD-LTE. A Asiaspace da Malásia, que detém espectro nos 2300 MHz, também considera testar TDD-LTE em conjunto com a Qualcomm.

Outros jogadores em mercados emergentes como Indonésia, Filipinas e Vietnã prosseguem em suas iniciativas de LTE, que visam a prestação de serviços de banda larga de base para resolver limitações das ofertas de rede fixa. Nós prevemos que estes jogadores vão evoluir rapidamente em suas iniciativas em curso de 3G/HSPA para abraçar a LTE. Em outros mercados, como a Tailândia, onde a 3G ainda não foi implantada, prevemos que os operadores com derivação em HSPA se concentrem inteiramente em LTE.

Os testes da LTE estão ativos em mercados importantes, como Malásia e Cingapura. No entanto novas alocações de espectro permanecem como o desafio. Na Malásia, o regulador anunciou recentemente planos para a emissão de até nove licenças na faixa dos 2,6 GHz, e em Cingapura o regulador está tenta recuperar as licenças de 2,3 e 2,6 GHz, anteriormente emitidas para o serviço de Broadband Wireless Access, também conhecido como WiMAX).

Outros jogadores da região, como a Telstra na Austrália e Smartone (Vodafone), em Hong Kong, estão atualmente à procura de implementações de LTE na faixa de 1800 MHz, enquanto a CSL adota estratégia de banda dupla com 1800 e 2600 MHz de espectro utilizando equipamentos da ZTE.

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