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Dezembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Telebrás, Eletronet e PNBL (318) - Ethevaldo x Telebrás (9) - "Bresser, irreconhecível" e "Retrato da Nova Telebrás" + Comentário: O polêmico "grupamento" das ações
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
De novo... :-)
Nesta nova série de mensagens/posts estou resgatando, lendo e relendo alguns
artigos do jornalista Ethevaldo Siqueira.
No final desta página está a relação das suas colunas no Estadão em 2010 sobre a "Ressurreição
da Telebrás".
Estou transcrevendo um texto recente (do início da fila) e outro mais antigo (do
final da relação).
Além do compartilhamento dos textos antigos e informação dos novos, o objetivo
explícito é também manter o assunto na berlinda, pois a
mídia dita especializada, lamentavelmente, só faz reproduzir pautas e ajudar na
badalação, sem senso crítico ou investigativo que o polêmico tema exige.
Continuarei este procedimento nos próximos "posts".
02.
Transcrições de hoje:
Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[25/07/10]
Bresser,
irreconhecível - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[23/05/10]
Retrato da Nova
Telebrás - por Ethevaldo Siqueira
03.
Antes dos artigos do Ethevaldo, continuo citando esta minha mensagem/post
de novembro, ainda muito válida:
10/11/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (298) - Telebrás: uma gestão temerária
Transcrevo parte do item 8:
(...) Ficam para uma
próxima mensagem os temas "CVM", "especulações com ações" e "redução do volume
de ações no mercado".
Mas os comentários são bem-vindos desde já.(...)
Estou preparando uma mensagem
com matérias sobre este tema mas já "levanto a lebre".
Confesso minha ignorância sobre o assunto. Mas, com nariz paranóico para
maracutaias, meu olfato deteta alguns eflúvios mal-cheirosos. :-)
Minha inteligência é mediana e sinto enormes dificuldades para lidar com
conceitos como "universo infinito" e grandezas na ordem dos trilhões, que também
processo como infinitas. :-)
Os acionistas da Telebrás aprovaram a
proposta da companhia para grupamento de 1,09 trilhão de ações
nominativas, sendo 896,9 bilhões de ações ordinárias e 210,2 bilhões de ações
preferenciais.
O argumento principal é que isto facilitará a contabilidade e a vida do
investidor (no caso, eu prefiro "especulador"), tornando mais simples a
negociação de ações.
Mas nem todos os acionistas são "especuladores", alguns são simplesmente
"proprietários" formando um patrimônio e outros nem sabem que possuem ações.
Um "trecho pautado" muito repetido na web diz que (...) as frações que não forem
vendidas vão ser agrupadas e negociadas no mercado, e o dinheiro ficará no caixa
da Telebras. “Hoje a companhia tem um grande número de acionistas que nem
sabemos quem é e eles provavelmente nem sabem que têm títulos da Telebras”,
disse. Segundo Santanna, a empresa já fez um chamamento público para identificar
todos os acionistas.(...)
O tal "chamamento publico" ("Aviso aos Acionistas" sobre grupamento de ações)
foi divulgado, salvo engano da minha parte, somente num
"post" do blog Insight e numa
página interna do site da Telebrás. O blog cita que
foi publicado no DOU mas não informa o número.
O prazo, pasmem, é de 08/12/2010 e 21/01/2011, em pleno período de
Festas e férias. Não, não pasmem, nós já sabemos que este é um procedimento
rotineiro em "certas situações".
Claro, tudo pode ser uma enorme coincidência, tudo pode estar corretíssimo, tudo
pode estar "nos conformes", eu posso não ter entendido bem, mas "pelamordedeus",
é pedir muito uma enorme divulgação com um gigantesco prazo para que todos se
informem?
Repito:
Telebrás: uma gestão temerária
Como disse, volto com as transcrições das matérias numa próxima mensagem.
Mais abaixo estão os "textos resgatados" do Ethevaldo:
Bresser,
irreconhecível e
Retrato da Nova
Telebrás
Boa leitura!
Feliz 2011!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[25/07/10]
Bresser,
irreconhecível - por Ethevaldo Siqueira
Em geral, a idade madura traz mais equilíbrio e sabedoria aos homens. Isso não
parece ter ocorrido com o professor Luiz Carlos Bresser Pereira, a julgar por
suas opiniões sobre a privatização das telecomunicações no Brasil, no artigo
publicado na Folha de S. Paulo, no domingo passado, sob o título de Menino Tolo.
Meu pai costumava dizer: “Esquerdismo radical nos jovens é idealismo. Nos
velhos, é burrice. Ou malandragem”. Mesmo concordando, em essência, com esse
ditado, eu não faria juízo tão severo sobre as distorções ideológicas de alguns
intelectuais idosos brasileiros. É bem mais provável que eles, em
telecomunicações, sejam apenas desinformados. Ou movidos pela paixão ideológica.
Digo-o porque tenho respeito e admiração pelo professor Bresser, mas acho que se
tornou exemplo perfeito de xenófobo e esquerdista radical.
Supunha que o ex-ministro, como tucano que foi, conhecesse e concordasse com os
argumentos do ex-ministro Sérgio Motta, tantas vezes anunciados para privatizar
esse setor. E mais: esperava que, como economista culto que é, pudesse avaliar
corretamente os resultados do novo modelo setorial.
No artigo mencionado, ele cria a historinha de um menino tolo que troca seu
pirulito por um jogo de armar. E resume sua mensagem nesta frase polêmica: “Só
um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel”.
Nosso pirulito
Examine, leitor, os números mais representativos do que ocorreu no Brasil nos
últimos 12 anos, após a privatização da Telebrás (29/07/1998). A velha estatal
legou-nos uma rede de 24,5 milhões de telefones. Hoje o País tem mais de 230
milhões. Ou seja, quase 10 vezes mais. A penetração, que era de apenas 14
telefones por 100 habitantes, é hoje de 128. Ou seja: o Brasil tem mais
telefones do que gente.
A aquisição do direito de uso de um telefone era altamente elitista porque
exigia a compra de plano de expansão por valor equivalente a US$ 1 mil – sim,
mil dólares – que, em algumas oportunidades, chegou a US$ 3 mil. O prazo de
instalação era de 24 meses. Mas podia chegar a quatro ou seis anos. No mercado
negro, uma linha telefônica chegou a ser vendida pelo equivalente a US$ 10 mil,
no bairro de Alphaville, em Barueri, na Grande São Paulo, em 1991. Um recorde
mundial.
A telefonia móvel saltou de 5,8 milhões de aparelhos há 12 anos para os atuais
185 milhões de celulares em serviço. Desse total, mais de 100 milhões são
telefones utilizados por cidadãos de baixa renda, na maior inclusão digital da
história deste País. E sem dinheiro público.
Mesmo com todas as queixas dos usuários e com todos os problemas que tenho
apontado nas telecomunicações brasileiras, não podemos subestimar os resultados
do novo modelo, responsável por investimentos da ordem de R$ 180 bilhões na
infraestrutura setorial nos últimos 12 anos. O sistema Telebrás em 25 anos
investiu apenas R$ 60 bilhões.
Absurdo no Brasil de hoje é manter tributos da ordem de 43% sobre o valor dos
serviços. Graças a esse nível de tributação, os governos estaduais e o federal
já arrecadaram uma média de R$ 30 bilhões por ano ao longo dos últimos 12 anos,
ou um total de R$ 360 bilhões. Só de fundos setoriais confiscados, o governo
federal surrupiou mais de R$ 15 bilhões das telecomunicações. Sem nada investir
no setor.
Quantos tolos!
Se olharmos para o mundo, veremos que, pelo critério de meu amigo Bresser, quase
uma centena de países são meninos tolos. Uma única grande operadora de telefonia
móvel, a Vodafone, inglesa, está presente em dezenas de países europeus e
asiáticos.
Durante quase dez anos, essa empresa atuou no Japão, país que, no raciocínio de
Bresser, deveria ser outro garoto bobo. A mesma Vodafone opera hoje, entre
outros, nos seguintes países: Austrália, Alemanha, Espanha, Itália, Albânia,
Turquia, República Tcheca, Egito, Grécia, Hungria, Índia, Irlanda, Portugal,
Holanda, Nova Zelândia, Malta, Gana, Romênia, Catar e outros. Esses países
seriam guris beócios?
E os Estados Unidos, que permitem que uma T-Systems, subsidiária da gigante
alemã Deutsche Telekom, explore uma boa fatia de sua telefonia celular, seriam
um molecão estúpido?
Bresser citou as divergências entre Portugal e Espanha para ressaltar o exemplo
do “nacionalismo português” contra a possível venda à Telefónica da participação
da Portugal Telecom na Vivo, vetada pelo governo português mediante o uso de uma
golden share. A briga entre espanhóis e portugueses pela Vivo é uma história bem
mais complexa do que a do seu menino tolo, meu caro Bresser. Tem raízes
culturais, políticas e econômicas milenares, além de interesses locais recentes.
Vale lembrar que a evolução tecnológica arrasou com a rentabilidade das
operadoras fixas, abrindo opções como o Skype e dezenas de soluções de telefonia
baseadas em voz sobre protocolo IP. Esse novo cenário levou a Telefónica a
buscar a aquisição de operadora móvel para sobreviver. Como todas as operadoras
fixas do mundo, ela só será viável se for uma prestadora de multisserviços, em
telefonia móvel, internet em banda larga, comunicação de dados de alta
velocidade, longa distância nacional e internacional, acesso a TV por
assinatura, telepresença e outros.
Copyright 2010 – O Estado de S. Paulo – Todos os direitos reservados
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Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[23/05/10]
Retrato da Nova
Telebrás - por Ethevaldo Siqueira
Muito antes de proporcionar o tão sonhado acesso de alta velocidade à internet
aos brasileiros de baixa renda e das regiões mais remotas, com serviços da
melhor qualidade e pelos menores preços, a Telebrás enfrenta três sérios
desafios. O primeiro é de ordem legal. Os outros dois são casos típicos de
corrupção, a serem apurados.
Examinemos o primeiro caso. Diversos juristas de renome argumentam que uma
empresa criada por lei não pode ter seu objeto ou atividade-fim modificado por
decreto. Criada por lei em 1972, a Telebrás nunca foi operadora nem teve
autorização legal para operar diretamente serviços de telecomunicações, mas
apenas por intermédio de subsidiárias. Sua principal função no passado foi a de
empresa controladora (holding) de 27 subsidiárias (as teles). O entendimento dos
juristas é de que as finalidades da empresa só podem ser mudadas por nova lei do
Congresso.
Corrupção
O segundo caso é o da indecorosa manipulação das ações da Telebrás que chegaram
a valorizar-se 36.000% ao longo dos últimos sete anos. Segundo especialistas,
caberia à própria Telebrás comunicar a possibilidade de sua reativação à
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como um fato relevante, para que a CVM
determinasse a suspensão das negociações das ações da estatal na bolsa. Como
nada disso foi feito, a cada declaração dos porta-vozes do governo envolvidos no
PNBL as ações subiam mais e mais. Cabe à própria CVM e à Justiça apurarem quem
se beneficiou dessa valorização e punir os responsáveis.
Como justificar uma valorização tão grande das ações de uma empresa sem
patrimônio, sem receita, sem quadro mínimo de funcionários e enterrada em
dívidas judiciais?
Mais corrupção
O terceiro caso é ainda mais espantoso e já se arrasta há quatro anos. É mais um
caso indenização milionária contra empresa estatal. Vamos aos fatos.
Segundo parecer do Ministério Público Federal, mesmo em fase de liquidação, a
Telebrás foi lesada em R$ 170 milhões por não ter recorrido de uma sentença
condenatória, em 2006. Em parecer ao Tribunal de Contas da União (TCU), o
procurador Marinus Marsico, conclui que a Telebrás foi lesada no acordo
extrajudicial celebrado em 2006 com a empresa VT-Um, que prestou serviços de
valor adicionado do tipo 0900 à Embratel por poucos meses e cujo dono é Uadji
Moreira, amigo do então ministro das Comunicações, Hélio Costa. Com capital
registrado de apenas R$ 1 mil, a empresa VT-Um só operou serviços 0900 por menos
de um ano e entrou na Justiça contra a Embratel e a Telebrás.
A sentença, acreditem, condenou a Telebrás a pagar a absurda indenização de R$ 1
bilhão, o que poderia levar a estatal à falência. Nesse momento, a VT Um fez
acordo em separado com a Embratel, por um valor considerado simbólico, e
conseguiu da Justiça a homologação do pagamento, reduzindo a indenização à
metade, ou seja, R$ 506 milhões a título de lucros cessantes, a serem cobrados
da Telebrás.
Ainda assim, a Telebrás concluiu que não teria condições financeiras de pagar
tal indenização à VT-Um. Em luga rde recorrer da sentença, a estatal preferiu
renegociar o valor da indenização, reduzindo o valor final à metade, para R$
253,9 milhões, mas com prejuízo de R$ 170 milhões aos cofres públicos, segundo o
Ministério Público.
O Ministério Público refez os cálculos da indenização e apurou que seus valores
estavam superestimados e que a indenização chegaria, no máximo, a R$ 84 milhões,
valor idêntico ao calculado pela Procuradoria Regional da Advocacia-Geral da
União (AGU), em nota interna de setembro de 2007. Mais grave: o acordo teve o
respaldo do ministro Hélio Costa e da consultoria jurídica do Ministério das
Comunicações, ao qual a Telebrás está vinculada administrativamente.
Com base naquela nota interna, o procurador Marsico baseou sua representação
encaminhada ao TCU, há duas semanas, em que pede a rejeição das contas da
Telebrás de 2006 e a punição dos responsáveis pelos danos ao erário, no caso o
presidente da Telebrás, na época, Jorge da Mota e Silva, e o ministro Hélio
Costa. O que era desconfiança agora é fato. Está comprovado que o acordo foi
extremamente danoso para a União disse o procurador. A AGU encontrou erros
considerados graves no laudo pericial que serviu de base para o acordo.
Para AGU, o perito que calculou os valores do lucro cessante usou critérios
obscuros. O valor do faturamento bruto mensal da TV-Um usado como referência
pela perícia é totalmente incompatível com informação prestada pela própria
empresa em outra ação judicial movida por ela contra as subcontratadas Tecplan e
TV-I, que a sucederam na prestação de serviços à Telebrás.
Com base nessa análise, o procurador concluiu que o valor da indenização que
seria devida à VT-Um chegaria, no máximo, a R$ 84 milhões, um sexto do valor
indicado pela perícia. Por outras palavras, o acordo final com a VT Um,
reduzindo à metade a indenização de R$ 506 milhões da dívida apurada, que
parecia vantajoso à Telebrás, num primeiro momento, foi na verdade lesivo,
segundo a conclusão da AGU e do procurador Marsico. Além de tudo, a Telebrás
fechou o acordo com a VT-Um sem primeiro encaminhar o processo para análise da
AGU, procedimento obrigatório a ser adotado, por força de lei.
Copyright 2010 – O Estado de S. Paulo – Todos os direitos reservados
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Colunas do Estadão 2010
12/12/10
Política e Regulação
A Telebrás, acima da
lei (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
O Brasil não precisa de uma estatal de telecomunicações. O que falta ao País é
tudo aquilo que o governo Lula deixou de fazer desde 2003. Foram oito anos
perdidos nas comunicações.
05/12/10
Política & Regulação
Conselhos ao novo
ministro (transcrito em "post" anterior desta
"serie")
Dirijo-me aqui ao futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Não sei se
ele está interessado em minhas sugestões e opiniões. Mesmo assim vou dá-las.
14/11/10
Política & Regulação
Bagunça
institucional (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Assessores petistas do grupo palaciano, como macacos em loja de cristais,
instauram a mais completa desordem institucional das comunicações no País.
31/10/10
Política & Regulação
Telebrás, para
comparsas (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
A reativação da Telebrás tem o claro objetivo de atender a comparsas políticos.
Uso essa expressão do comandante Quandt de Oliveira para resumir o que são as
telecomunicações no governo Lula.
17/10/10
Política & Regulação
As privatizações
petistas (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Privatizar é uma estratégia de administração pública e, como tal, pode ser bem
feita ou mal feita. Uma boa solução ou um desastre. A das telecomunicações
inclui-se no primeiro caso.
29/08/10
Política & Regulação
A fábrica de
salsichas (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Em nome da governabilidade, ministérios e empresas públicas são distribuídos
entre partidos da base de apoio, sem nenhuma preocupação com a competência e a
probidade dos dirigentes nomeados.
22/08/10
Política & Regulação
PT descobre um filão (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Mais do que preocupação real com as comunicações, que não demonstrou durante
sete anos, o governo federal trata de ocupar politicamente todos os espaços do
setor.
08/08/10
Política & Regulação
Um confisco de R$
362 bilhões (transcrito em "post" anterior
desta "serie"
É claro que, com menos impostos, o preço dos serviços poderia ser bem menor e as
tarifas telefônicas brasileiras não seriam consideradas as mais altas do mundo.
25/07/10
Privatização
Bresser,
irreconhecível (transcrito hoje)
Os comentários do professor Luiz Carlos Bresser Pereira a respeito da
privatização das telecomunicações são movidos pela desinformação ou pela paixão
ideológica.
18/07/10
Política & Regulação
Um festival de
ilegalidades
Agora já não se trata apenas da opinião de juristas: o governo federal terá de
responder no STF às arguições de ilegalidade da recriação e da mudança de
objetivos da Telebrás.
06/06/10
Política & Regulação
Esvaziando a Anatel
Desprestigiada durante todo o governo Lula, a Anatel corre agora o risco de
esvaziamento total com o retorno de seus funcionários mais experientes para a
Telebrás.
30/05/10
Política & Regulação
Hélio Costa vs.
Santanna
O novo presidente da Telebrás, Rogério Santanna, faz pose de ministro e
promessas de candidato. Difícil vai ser cumprir o que está prometendo, como
banda larga a 10 reais.
23/05/10
Política & Regulação
Retrato da Nova
Telebrás (transcrito hoje)
Antes de cumprir as promessas do Plano Nacional de Banda Larga, a Telebrás tem
pela frente problemas legais causados pela mudança de atividade-fim e por
suspeitas de corrupção.
16/05/10
Política & Regulação
As razões dos
cínicos (transcrito em "post"
anterior desta "serie"
Diante das razões do governo para ressuscitar a Telebrás, só nos resta concluir,
com o mesmo cinismo, que a privatização das telecomunicações foi um fracasso
total.
02/05/10
Política & Regulação
Lula precisa ler o
documento do Ipea (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Embora a leitura não faça parte dos seus hábitos, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva deveria ler as análises e recomendações do Ipea, um órgão ligado à
própria Presidência da República.
04/04/10
Política & Regulação
As duas faces do
Estado (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
O Brasil deve boa parcela de seu desenvolvimento nas últimas décadas a empresas
estatais. Nem por isso se deve idolatrar o Estado ou atribuir-lhe virtudes que
não tem.
21/03/10
Política & Regulação
Um plano de banda
larga histórico e antológico (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
As nações que lideram as revoluções tecnológicas obtêm enormes recompensas. Os
Estados Unidos parecem ter redescoberto isso, e tentam agir rapidamente.
14/03/10
Política
Telebrás e PNBL
viraram projeto eleitoral (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
É verdade que estamos diante de uma banda larga escassa, cara e lenta. Mas a
solução desses problemas, no entanto, não passa pela recriação da Telebrás.
28/02/10
Política
As duras lições da
recriação da Telebrás (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
O melhor caminho para debater e esclarecer a questão da banda larga passa pelo
Congresso Nacional. Que deveria, também, investigar manipulação de informações e
associações duvidosas.
21/02/10
Política & Regulação
Coreia tem a melhor
banda larga do mundo (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Acessos a 50 Mbps são comuns e baratos, e dentro de dois anos a velocidade
chegará a 1 Gbps, 16 vezes maior que a dos Estados Unidos.
07/02/10
Política & Regulação
Por que Lula apoia
recriação da Telebrás? (transcrito em "post" anterior
desta "serie")
Para massificar a banda larga bastariam algumas políticas públicas e uma boa
parceria público-privada. Mas isso não abriria 500 vagas para nomeação de amigos
e correligionários.
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