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04/02/10
• Rádio Digital (61) - Os portais "Tele.Síntese" e "Convergência Digital" voltam ao tema
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 3 de fevereiro de 2010 19:34
assunto Rádio Digital (61) - Os portais "Tele.Síntese" e "Convergência Digital"
voltam ao tema
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
01.
Ufa! :-) Os portais Tele.Síntese e Convergência Digital finalmente voltam ao
tema "Rádio Digital". :-)
02.
Aqui estão as manchetes para leitura inicial nas fontes:
Fonte: Tele.Síntese
[02/02/10]
Para Barbosa, rádio digital só dá certo se agregar valor - por Lúcia Berbert
Fonte: Tele.Síntese
[02/02/10]
Testes do padrão europeu de rádio digital serão concluídos este mês - por
Lúcia Berbert
Fonte: Convergência Digital
[03/02/10]
Rádio Digital: Padrão europeu ganha 'robustez técnica' - por Redação
(texto não transcrito nesta mensagem)
02.
As matérias do Tele.Síntese registram a opinião de André Barbosa,
assessor especial da Casa Civil da Presidência da República.
E nós elogiamos sua coerência e determinação na defesa de estudos sobre Rádio
Digital a serem feitos pela nossa competente "Academia".
Para as "análises das entrelinhas" fizemos uma garimpagem nos implacáveis
arquivos comunitários sobre as opiniões de André Barbosa. :-)
Em 2005,
registramos num "post" de nosso BLOCO esta opinião de André Barbosa,
assessor especial da Casa Civil:
“A implantação da rádio digital não é tão simples quanto
trocar um equipamento. O rádio vai mudar com a tecnologia digital e serviços
multimídias poderão ser agregados”, ressalta André Barbosa, assessor
especial da Casa Civil para assuntos de comunicação eletrônica de massa."
Em maio de 2009 temos estes registros:
(...) Há pelo menos dois anos, André Barbosa, assessor
especial da Casa Civil da Presidência da República, bate na mesma tecla: usar o
mesmo processo de escolha da TV Digital para o rádio digital, envolvendo
universidades e indústrias nos testes, além dos radiodifusores, para análise
abrangente e proposição e incorporação de possíveis melhorias técnicas adequadas
ás necessidades brasileiras (Fonte:
Universidade Presbiteriana Mackenzie).
(...) "Nenhum dos padrões de rádio digital existentes hoje no mundo teve sucesso
comercial. Todos têm algum problema sério de cobertura, interferências,
excessivo consumo de baterias dos receptores, e por aí vai... "Isso abre para
nós uma oportunidade, como tivemos com a TV Digital. A academia precisa
participar mais ativamente desse processo", explica Barbosa, que por muitas
vezes já revelou sua preocupação com as possíveis conseqüências da adoção de um
padrão de rádio digital ainda sujeito a essas intempéries, capazes de trazer
muito mais conseqüências negativas do que benefícios às emissoras e aos
ouvintes.
Com chapéu da Casa Civil, Barbosa continua defendendo a criação de um grupo
incumbido de testar e comparar os resultados das tecnologias DAB (Inglaterra),
HD Radio e IBOC (americanas), ISBD-T (Japão) e DRM (européia), com participação
majoritária de cientistas e acadêmicos da Universidade brasileira e do CPqD.(...)
(Blog
Circuito de Cristina de Luca)
E na matéria de ontem do Tele.Síntese:
A adoção de um padrão digital para as emissoras de rádio no Brasil deve vir
associada com a possibilidade de desenvolvimento, pelas universidades
brasileiras, de soluções que agreguem valores ao serviço. Esta é a opinião do
assessor especial da Casa Civil, André Barbosa. Segundo ele, os sistemas
digitais existentes no mundo hoje não trazem uma qualidade muito superior a da
apresentada pelas FMs (Frequência Modulada) analógicas.
O desenvolvimento de um middleware semelhante ao Ginga, agregado ao padrão
digital de TV terrestre, é apontado por Barbosa como uma possível solução para
adicionar valor ao serviço. A possibilidade de fazer pagamentos ou de baixar
músicas, mediante pagamento, são exemplos de modelos de negócios sustentáveis
para a FM digital. “A mera substituição do sistema hoje existente pelo digital
não será suficiente”, frisa.
Comentários?
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Tele.Síntese
[02/02/10]
Para Barbosa, rádio digital só dá certo se agregar valor - por Lúcia Berbert
A adoção de um padrão digital para as emissoras de rádio no Brasil deve vir
associada com a possibilidade de desenvolvimento, pelas universidades
brasileiras, de soluções que agreguem valores ao serviço. Esta é a opinião do
assessor especial da Casa Civil, André Barbosa. Segundo ele, os sistemas
digitais existentes no mundo hoje não trazem uma qualidade muito superior a da
apresentada pelas FMs (Frequência Modulada) analógicas.
O desenvolvimento de um middleware semelhante ao Ginga, agregado ao padrão
digital de TV terrestre, é apontado por Barbosa como uma possível solução para
adicionar valor ao serviço. A possibilidade de fazer pagamentos ou de baixar
músicas, mediante pagamento, são exemplos de modelos de negócios sustentáveis
para a FM digital. “A mera substituição do sistema hoje existente pelo digital
não será suficiente”, frisa.
Barbosa sustenta que o desenvolvimento de soluções deve atender não apenas ao
Brasil, mas a outros países, de forma envolver a indústria no projeto. Ele
lembra que o país, o segundo maior mercado de rádio do mundo, com oito mil
emissoras e que só perde para os Estados Unidos, com 13 mil, deixou de fabricar
receptores há 11 anos. “E o rádio no Brasil ainda é um importante meio de
comunicação”, disse.
O padrão europeu, o DRM (Digital Radio Mondiale), também tem a preferência de
Barbosa por ser um sistema aberto, o que abre a possibilidade de transferência
de tecnologia. O sistema ainda está sendo testado no Brasil, mas já arrebata
seguidores, especialmente nas universidades. O padrão norte-americano, o IBOC (In-Band-On-Channel),
já testado no Brasil, além de depender do pagamento de royalties para sua
utilização, apresenta dificuldades nas transmissões em Ondas Médias e Curtas,
onde há maior interesse do governo por causa da Amazônia.
O Ministério das Comunicações, que está liderando o processo de escolha do
padrão digital de rádio, promete para até o final deste mês a apresentação do
relatório comparando as duas tecnologias. Os radiodifusores já manifestaram
preferência pelo IBOC. "A decisão é do ministro Hélio Costas", disse Barbosa.
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Fonte: Tele.Síntese
[02/02/10]
Testes do padrão europeu de rádio digital serão concluídos este mês - por
Lúcia Berbert
A escolha do padrão digital para as emissoras de rádio brasileiras terá um novo
capítulo ainda este mês, quando o Ministério das Comunicações conclui os testes
com o sistema europeu DRM (Digital Radio Mondiale). Os resultados serão
comparados com os experimentos com o padrão norte-americano IBOC (In-Band-On-Channel),
já testado por mais de seis meses e preferido dos radiodifusores, e servirão
para subsidiar o padrão a ser adotado aqui.
A tendência é a escolha pelo padrão europeu, que é aberto e, portanto, não
requer o pagamento de royalties, ao contrário do norte-americano. Além disso,
nos testes iniciais realizados em São Paulo, esse padrão apresentou maior
eficiência nas transmissões em Ondas Curtas e Ondas Médias, fundamentais para
integrar a Amazônia e um dos principais objetivos da possível transferência da
tecnologia analógica para digital.
Mas há a possibilidade de o Minicom não optar por nenhum dos dois padrões
testados e deixar essa decisão para o próximo governo. Isto porque ainda surgem
dúvidas sobre a eficácia que essa troca de tecnologia pode trazer para as
emissoras de rádio. Segundo o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa,
não existe sistema digital de rádio que seja exitoso em nenhum país do mundo.
“Nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo nessa área, com 13 mil emissoras,
só 10% adotaram o IBOC”, disse.
Já o sistema inglês, o DAB (Digital Radio), adotado desde a década de 90, sofreu
um revés significativo nos últimos dias, como conta Barbosa. Os patrocinadores e
anunciantes abandonaram o sistema e voltaram para a rádio analógica alegando a
pouca adesão.
Todos esses fatos devem pesar na decisão para a escolha do padrão digital de
rádio. Nesta quarta-feira (3), os testes, que já foram realizados na Rádio MEC e
Rádio Cultura, serão iniciados na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sob a
coordenação da universidade Federal de Minas Gerais. A previsão é de que o
relatório final, que ainda terá o crivo da Anatel, seja entregue após o
Carnaval.
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