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Fevereiro 2010               Índice Geral do BLOCO

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10/02/10

• Telebrás, Eletronet e PNBL (159) - Msg de Clóvis Marques com comentários sobre o Plano Banda Larga Popular de S. Paulo

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org>
data 10 de fevereiro de 2010 14:50

assunto Telebrás, Eletronet e PNBL (159) - Msg de Clóvis Marques com comentários sobre o Plano Banda Larga Popular de S. Paulo
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Na mensagem anterior sobre o tema ("post" de nº 157) perguntei:
O "Programa Banda Larga Popular" estadual pode ser considerado um "modelo reduzido do PNBL federal?
Qual seu "grau de aderência"?

O nosso Clóvis Marques responde, numa ótima contribuição!
Obrigado, Clóvis!

Mais comentários e considerações?

Alguém envolvido com outro Plano Estadual de Banda Larga ou Inclusão Digital para dar seu depoimento?

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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de Clóvis Marques <clovis1@terra.com.br>
responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 10 de fevereiro de 2010 10:04
assunto Re: [Celld-group] Ambientação no "Programa Banda Larga Popular" de S. Paulo

Prezado Hélio e demais participantes dos Grupos,

para ajudar no "pontapé inicial" deste debate, gostaria de contribuir com as seguintes informações:

O Plano conhecido como Banda Larga Popular, do Governo do Estado de São Paulo foi costurado pela Equipe da Secretaria de Gestão do Estado com o objetivo de estimular a oferta de Banda Larga às populações de mais baixa renda a custos mais acessíveis. Em resumo: velocidade mínima de 200kbps por preço máximo de R$ 30,00. A idéia surgiu quando na Campanha à Prefeitura da Cidade de São Paulo o PT inovou ao prometer disponibilizar acesso gratuito à Banda Larga nas redondezas de todos os Prédios Públicos.

Para elaboração do Plano Estadual e criação do Decreto, foram convocadas a participar as Operadoras do STFC com abrangência no Estado e as Celulares (TIM, Claro, Vivo e Oi). Contudo, as Celulares declinaram de participar por alegada inviabilidade financeira do negócio, fundada nos custos iniciais da prestação do serviço, principalmente o fornecimento do Modem em comodato. Assim, restaram apenas Telefônica e Embratel, a segunda representada pela Net, que chegou depois ao debate mas acabou sendo a primeira a lançar a Oferta no final do ano passado com preço ao usuário final de R$ 29,80.

A Telefônica chego a lançar a oferta no mercado, mas, mais uma vez fazendo lambanças no Estado de São Paulo, foi forçada a suspendê-la porque, espertamente, embutia na "promoção" uma linha telefônica, cobrando preços de mercado. Após a "saia justa", declarou que sem uma linha telefônica não seria possível ofertar a Banda Larga naqueles valores e que iria revisar a Oferta com o uso de outras tecnologias, por exemplo WiMesh. O mercado segue aguardando...

Importante ressaltar que o Plano de Banda Larga do Governo do Estado de São Paulo baseia-se 100% nas Operadoras, cabendo ao Estado a desoneração tributária integral para essa oferta específica. Com quase dois anos (desde a ideia inicial) o Plano não atingiu ainda 10% do estimado pelo Governo, simplesmente porque não há participação efetiva das Operadoras.

Dessa forma, não é possível comparar a Banda Larga Popular do Governo do Estado de São Paulo como o PNBL, pois o primeiro apenas cede às pressões das Operadoras para reduzir impostos e não estimula o aumento da abrangência dos serviços, limitando-se geograficamente às áreas já atendidas pelas Redes existentes, assim o Plano Estadual, apesar de apresentar uma redução (por exemplo de R$ 39,90 para 29,80) a uma parte da população (que em princípio já possuía acesso aos serviços), não atinge o principal objetivo que é a inclusão digital, pois simplesmente não existem redes disponíveis (mesmo na cidade de São Paulo) para oferta do serviço de Banda Larga às populações mais carentes. O PNBL, ao contrário, prevê a utilização e ampliação de infraestrutura que será gerida pela Telebrás para estabelecimento de parcerias com as próprias Operadoras e principalmente com Provedores Locais para levar a oferta de Banda Larga aos locais e às populações que atualmente não dispõe do serviço (e, se depender das Operadoras vão continuar sem ter...). Além disso, o PNBL também inclui desoneração tributária para fomentar a produção local de equipamentos e utilização do FUST para ampliação do serviço.

Espero ter contribuído e fico à disposição.

Grande abraço,

Clóvis Marques
Eng° Eletrônico especializado em Business Administration

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09/02/10

Telebrás, Eletronet e PNBL (157) - Ambientação no "Programa Banda Larga Popular" de S. Paulo

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 9 de fevereiro de 2010 22:31
assunto Ambientação no "Programa Banda Larga Popular" de S. Paulo

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Está agendada para amanhã a reunião ministerial para apresentação da minuta do PNBL ao Presidente.
Apesar da confirmação, pode ser que seja desconfirmada... A conferir.  :-)

Enquanto isso vamos nos ambientar no PEBL/SP, ou seja, n o "Plano Estadual de Banda Larga" de S. Paulo? :-)
Na realidade, chama-se "Programa Banda Larga Popular", apelidado de "Banda Larga do Serra". :-)

Apesar de nitidamente eleitoreiro para competir na campanha como o PNBL federal, o "detalhe" e que já está em funcionamento e acompanhar sua implantação e dificuldades é preciso!

Transcrevo as seguintes matérias:

Fonte: IPNews
[08/02/10] Por que não há publicidade para a banda larga popular em SP? - por Jackeline Carvalho
Fonte: Tele.Síntese
[09/02/10]   Banda larga popular: a montanha pariu um rato? - por Lia Ribeiro Dias
Fonte: Convergência Digital
[10/11/09]   Banda larga popular: Telefônica tenta criar produto para não assinantes - por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Folha
[17/10/09]   Banda larga "popular" de Serra não passa por pouco em critério da ONU - por Elvira Lobato e Júlio Wiziack

O "Programa Banda Larga Popular" estadual pode ser considerado um "modelo reduzido do PNBL federal?
Qual seu "grau de aderência"?

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Ao debate!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa


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