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Fevereiro 2010 Índice Geral do BLOCO
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13/02/10
• Telebrás, Eletronet e PNBL (172) - Clóvis Marques comenta a notícia: "Anatel torna backhaul reversível e fixa preço de uso da infraestrutura"
de Clóvis Marques <clovis1@terra.com.br>
responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 12 de fevereiro de 2010 23:17
assunto Re: [Celld-group] Telebrás, Eletronet e PNBL (166) - Análise do Eng°
Carlos Portella: "Gargalo da ultima milha"
Olá Helio, Carlos Portella e demais membros dos Grupos,
Juro que esta é a última postagem até quarta-feira :)))
Recebi a matéria abaixo, que acredito responder em parte as
colocações do Carlos Portella (excelentes, por sinal), bem como complementar
minha postagem anterior.
Fonte: Convergência Digital
[11/02/10]
Anatel torna backhaul reversível e fixa preço de uso da infraestrutura - por
Luís Osvaldo Grossmann
Esperado desde agosto de 2008, seis meses após o acordo da
troca de o obrigações que promoveu a implantação de backhaul em todos os
municípios do país, a Agência Nacional de Telecomunicações aprovou, nesta
quinta-feira, 11/2, o regulamento do Programa Geral de Metas de Universalização
2, ou PGMU 2 – ou ainda, o regulamento do backhaul.
Coincidência ou não, a decisão tomada pela Anatel ocorre um dia depois que o
governo anunciou o adiamento, para março, do lançamento do Plano Nacional de
Banda Larga.
No aparente vácuo deixado pela equipe de inclusão digital do governo, a agência
reguladora anuncia um paliativo para rede pública federal, que tem como objetivo
principal, a promessa de abrir para pequenos provedores a possibilidade de
dispor de uma infraestrutura mais barata, se comparados aos preços cobrados hoje
pelas grandes empresas de telefonia.
Medidas
Além de itens como novas metodologias para a definição da densidade de orelhões,
algumas das medidas mais esperadas são a reafirmação de que o backhaul é um bem
reversível e, muito relevante, a criação de parâmetros para os preços que as
concessionárias podem cobrar pelo uso da infraestrutura por terceiros.
O parâmetro, na verdade, é provisório. Um modelo de custos ou outro sistema que
permita aferir com precisão o custo a ser coberto pelo uso da rede ainda precisa
ser desenvolvido pela agência. Porém, enquanto isso, o Conselho Diretor aprovou
um teto para essa cobrança, que deve respeitar a relação com o custo de conexões
locais.
Na prática, segundo a agência, isso significa que a venda de 1 Mbps de
capacidade para empresas terceiras – que então podem revendê-la a consumidores –
ficará em torno de R$ 600, enquanto 2 Mbps custarão pouco mais de R$ 800, por
exemplo.
Além disso, a agência determinou que as receitas e despesas com backhaul devem
ser devidamente separadas dos demais serviços prestados pelas operadoras. A
medida tem objetivo de permitir a verificação de quanto as concessionárias
ganham com o “aluguel” dessa infraestrutura. E, pelo menos por enquanto, esse
saldo deve ser reinvestido.
Essa medida representa um grande passo para a ampliação da competição nas Redes
de Acesso aos Municípios, essencial para o avanço na implementação do PNBL,
complementando as Redes do Governo e das Operadoras. Apesar de ainda requerer
complementos, como descrito na matéria, representa a quebra de importante
barreira, até então intransponível, pois as alternativas para o acesso estavam
limitadas apenas aos investimentos dos interessados (Governo, Operadoras
Competitivas ou Provedores Locais).
As peças estão se encaixando!
Abraço a todos.
Clóvis Marques
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