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23/01/10
• Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (128) - O imbróglio dos funcionários da Telebrás cedidos à outros órgãos
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 23 de janeiro de 2010 15:58
assunto Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (128) - O imbróglio dos
funcionários da Telebrás cedidos à outros órgãos
Observação inicial: :-)
Do dicionário Houaiss
Imbróglio:
1 estado de grande confusão; situação difícil; mal-entendido
2 Rubrica: teatro. Uso: pejorativo. enredo confuso e intrincado de uma peça
teatral
Mais abaixo estão transcritas estas notícias
do dia 22:
Fonte: Tele.Síntese
[22/01/10]
TCU determina que Telebrás chame de volta funcionários cedidos - por Lúcia
Berbert
Fonte: Teletime
[22/01/10]
TCU decide que Telebrás deve recuperar funcionários cedidos - por Mariana
Mazza
Fonte: Convergência Digital
[22/01/10]
Acórdão do TCU deve acelerar a reativação da Telebrás - por Luiz Queiroz
As notícias referem-se
ao cancelamento da concorrência realizada
pela Telebrás para contratação de 15 funcionários terceirizados e a revogação
das cessões de funcionários que se fizerem necessários ao exercício das
atribuições atualmente exercidas por terceirizados.
Não li o acórdão nem teria condições de avaliá-lo, creio.
Mas não percebi como isto estaria diretamente ligado à reativação da Telebrás.
O problema - e enorme complicador - dos funcionários da Telebrás cedidos à
outros órgãos, principalmente à Anatel, é o
Plano de Indenização por Serviços Prestados
(PISP), motivo de uma "aula" bastante didática ministrada pela jornalista
Mariana Mazza nesta matéria transcrita mais abaixo:
Fonte: Teletime
[11/09/09] Programa
de indenização pode atrapalhar revitalização da Telebrás - por Mariana
Mazza
Mariana continua ensinando nesta matéria mais recente:
Fonte: Teletime
[04/01/10]
Decreto de criação do plano de banda larga revitaliza Telebrás como gerente de
redes - por Mariana Mazza (transcrição parcial mais abaixo).
Este é um assunto que certamente deve ser resolvido antes da divulgação do
PNBL... :-)
Creio que para informação completa dos leitores este tema (PISP) deve ser
mencionado e lembrado em qualquer matéria relacionada aos funcionários da
Telebrás.
Não só mencionado mas aprofundado proativamente pela mídia!
Fica a sugestão.
Comentários?
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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Fonte: Teletime
[11/09/09] Programa
de indenização pode atrapalhar revitalização da Telebrás - por Mariana
Mazza
Em meio a boas notícias sobre a possibilidade de recuperação da rede da
Eletronet, a ala do governo que trabalha para ressuscitar a Telebrás encontrou
um novo obstáculo ao projeto. O problema desta vez envolve um antigo programa
de indenizações criado na época da privatização e pouco conhecido de quem não
é da estatal. Trata-se do Plano de Indenização por Serviços Prestados (PISP)
da Telebrás, que nada mais é do que um contrato firmado entre a empresa e
todos os seus funcionários para remuneração no valor de um ano de salários
acumulados para quem se aposentar.
Criado para ser um incentivo à migração dos funcionários da Telebrás para o
sistema privado, organizado no período pós-privatização, o PISP acabou virando
o que se pode chamar de maior "jabuticada" do setor de telecomunicações. Isso
porque não há precedentes, segundo quem participou da criação do projeto e
alguns beneficiários, de um plano como este em uma empresa estatal. "O PISP
virou uma espécie de PDV (Programa de Demissão Voluntária) público. E pior: um
PDV que já dura mais de dez anos", critica um dos envolvidos no projeto de
recuperação da estatal.
O tamanho do "bode na sala" da Telebrás pode ser medido em cifrões. Para dar
cabo do PISP, em uma eventual demissão em massa dos funcionários remanescentes
na estatal, o governo terá que desembolsar R$ 34 milhões. Mas o problema maior
não é o dinheiro, que estaria inclusive provisionado para esta hipótese. O
grande obstáculo é a logística para ressuscitar uma estatal que pode amanhecer
sem nenhum funcionário, caso o governo anuncie publicamente a intenção de
reabrir a Telebrás.
Estratégia
Especula-se entre membros do governo que um eventual anúncio oficial de
reativação da estatal poderá gerar um pedido de demissão em massa dos
funcionários que ela ainda dispõe e que estão remanejados para outros órgãos
públicos. A lógica desse raciocínio é simples. Como o PISP foi criado
contemplando um horizonte de liquidação da empresa, com o nítido alvo de
estimular a saída dos funcionários, caso o governo desista de extinguir a
estatal, não haveria mais razão de ser para a indenização dos trabalhadores já
que a saída não seria mais desejada.
Assim, caso os funcionários que hoje estão alocados em outros órgãos públicos
percebam que a reativação é algo iminente, acredita-se que haverá uma
avalanche de pedidos de demissão com o único objetivo de assegurar a
indenização antes que ela desapareça. Um movimento desses poderia afetar
drasticamente a Anatel, que conta com o maior número de funcionários da
Telebrás deslocados. Mesmo que o governo se arriscasse a acabar com o PISP
antes de ressuscitar a Telebrás, analistas que preferiram não se identificar
avaliam que o passivo continuaria existindo, com ou sem a demissão dos
funcionários.
Isso porque, como já foi dito, o PISP consiste em contratos assinados
individualmente com cada um dos funcionários da estatal. E nada os impede de
exigir na Justiça o pagamento da referida indenização, alegando uma quebra
contratual ou algo do gênero. Outro aspecto favorável a uma contestação
judicial futura é que, ao longo dos últimos onze anos, centenas de
ex-funcionários receberam o benefício. E uma eventual anulação dos contratos
neste momento poderia configurar um tratamento privilegiado desses
ex-empregados em comparação aos que ainda estão na ativa.
Quinhão
Atualmente, a Telebrás conta 187 funcionários, em sua grande parte realocados
na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com um salário médio de R$ 7
mil. Em uma divisão simples dos R$ 34 milhões provisionados entre os
funcionários ativos, cada um deles sairia da empresa com aproximadamente R$
181 mil no bolso apenas de indenização. Mas simulações feitas com salários
reais revelam que a indenização individual pode chegar à casa dos R$ 250 mil
para um único funcionário. A título de comparação, o PISP devido a cada
servidor da Telebrás é cerca de 50% mais alto do que os benefícios pagos
tradicionalmente nas rescisões contratuais, onde se inclui o Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo.
Não é de hoje que o PISP é considerado um problema na administração pública. O
Tribunal de Contas da União (TCU) já analisou o programa e sugeriram que o
Ministério das Comunicações e a Casa Civil deliberassem sobre "a oportunidade
e a conveniência da extinção do Programa de Indenização por Serviços Prestados
(PISP) da Telebrás", de acordo com o acórdão 956/2008. Mesmo assim,
praticamente nenhuma providência foi tomada para solucionar o problema.
Agora é a Controladoria-Geral da União (CGU) que retomou a carga contra o
programa. Em um episódio recente, um funcionário da Telebrás cedido à Anatel
consultou a estatal sobre qual o procedimento para se desligar da empresa e
receber o PISP. O servidor teria a intenção de prestar concurso para a agência
reguladora e, portanto, deixar a Telebrás. Por coincidência, na mesma semana
em que a consulta chegou à estatal, a CGU encaminhou um ofício à empresa
recomendando que não fossem liberadas as indenizações do programa até que se
avalie a continuidade ou não do sistema de desvinculação.
Assim, o programa de indenização está extra-oficialmente suspenso com uma
recomendação tácita de que, por ora, os funcionários pensem duas vezes sobre
seu desligamento. Segundo fontes familiarizadas com o problema, a iniciativa
da CGU nada tem a ver com a intenção de revitalizar a Telebrás e seria apenas
uma mera coincidência que o despacho do órgão de controle tenha chegado agora.
Futuro incerto
Sem perspectivas concretas de anulação do PISP, o governo tenta alinhar uma
estratégia para que o antigo programa não acabe inviabilizando os planos de
revitalizar a Telebrás. Até o momento, poucos se arriscam a apostar em uma
solução para o possível impasse administrativo. Uma das alternativas pode ser
permitir o desligamento dos servidores ou até mesmo providenciar a demissão
dos funcionários, terminando de uma vez por todas com o pagamento do PISP.
Para que isso não inviabilize a retomada das atividades plenas da Telebrás, o
governo poderia lançar mão de uma contratação emergencial ou a terceirização
dos serviços, na opinião de outra fonte de setor. A decisão ainda não foi
tomada e o assunto continua sendo considerado sensível no governo.
Mariana Mazza
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Fonte:
Teletime
[04/01/10]
Decreto de criação do plano de banda larga revitaliza Telebrás como gerente de
redes - por Mariana Mazza
Transcrição parcial:
(...)
Funcionários
A recomposição dos quadros da Telebrás - em boa parte cedidos à Anatel - não
deve ser resolvida via decreto. Até o momento, o entendimento é que este tema
pode ser solucionado por meio de uma assembléia de acionistas da estatal, após
o estabelecimento da nova função da empresa. Isso porque os funcionários estão
cedidos para outros órgãos públicos por meio de contratos da Telebrás, que
podem não ser renovados caso assim decidam os acionistas. A Anatel abriga,
hoje, a maior parte desses técnicos.
Dessa forma, a estatal poderá recuperar seus funcionários por meio de uma
decisão de assembléia e caberá ao servidor decidir somente se pedirá demissão
da empresa ou se retornará às suas funções na Telebrás. Caso essa posição se
mantenha após o encontro com o presidente Lula, o governo acabará não
solucionando por suas próprias mãos, pelo menos por enquanto, o grande
percalço para a recomposição dos quadros: a existência do Plano de Indenização
por Serviços Prestados (PISP).
Criado na época da privatização das telecomunicações, o PISP funciona como um
Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os servidores da Telebrás já que a
intenção na época era que a estatal fosse extinta e que os funcionários
migrassem para a iniciativa privada. Mais de dez anos após a privatização, o
PISP continua existindo e o pagamento das indenizações dos 187 funcionários
que ainda estão lotados na Telebrás está orçado em R$ 34 milhões.
Durante as discussões do Plano Nacional de Banda Larga o governo chegou a
pensar em demitir todos os funcionários ligados à estatal, pagar os milhões do
PISP e recomeçar a empresa do zero. Ao que tudo indica, essa opção foi
abandonada e cada servidor deverá decidir individualmente se volta para a
Telebrás ou se pede demissão para poder assegurar o pagamento do plano.
O assunto ainda deve gerar dores de cabeça nos servidores, pois uma
revitalização da Telebrás põe em xeque a manutenção do plano de indenização.
Isso porque o PISP está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) desde
2008, quando o órgão recomendou a extinção do plano uma vez que a desativação
da estatal não havia avançado. Com a revitalização total da empresa, o assunto
deve voltar à tona nos órgãos de controle e precipitar a extinção do plano de
indenização dos funcionários da estatal.
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Fonte: Tele.Síntese
[22/01/10]
TCU determina que Telebrás chame de volta funcionários cedidos - por Lúcia
Berbert
Obs:
Do Dicionário Houaiss:
Acórdão: decisão final proferida sobre um processo por tribunal superior, que
funciona como paradigma para solucionar casos análogos; aresto
O TCU (Tribunal de Contas da União), por meio de acórdão aprovado ontem no
plenário, determinou o cancelamento da concorrência realizada pela Telebrás
para contratação de 15 funcionários terceirizados e a revogação das cessões de
funcionários que se fizerem necessários ao exercício das atribuições
atualmente exercidas por terceirizados. O relator da representação, ministro
Raimundo Carreiro, não aceitou o argumento da estatal de que o retorno dos
funcionários cedidos causaria prejuízo aos trabalhos da Anatel.
Para o ministro, diante destas constatações e de que há 225 empregados
cedidos, a revogação de 15 cessões representaria menos de 7% do universo dos
que trabalham fora da Telebrás, o que certamente não causaria rupturas na
continuidade dos trabalhos desenvolvidos na Anatel, que congrega quase 180
funcionários da estatal. Carreiro também descartou prejuízos aos
trabalhadores, já que muitos deles não estão em cargos comissionados da
agência. “A cessão se dá no interesse dos órgãos (cedente e cessionário) e não
do particular”, argumentou.
Segundo o relator, a forma utilizada para contratação de serviços
terceirizados adotada pela Telebrás, também fere a Instrução Normativa nº
2/2008, que prevê a aquisição de bens e serviços comuns, por meio de licitação
pública na modalidade de pregão. Além disso, esse documento veda a contratação
de terceirizados para funções inerentes às atividades fins da empresa, como é
o caso dos cargos de “auxiliar operacional” e “assistente operacional”,
incluídos no edital.
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Fonte: Teletime
[22/01/10]
TCU decide que Telebrás deve recuperar funcionários cedidos - por Mariana
Mazza
O Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o cancelamento de
um contrato com a empresa Patrimonial Serviços Especializados e a Telebrás. O
motivo do cancelamento, no entanto, pode mexer no cenário da regulação dos
serviços de telecomunicações no País. Conforme noticiado pelo site
Convergência Digital, a decisão do TCU de vedar a contratação da Patrimonial
se baseia no fato de que a Telebrás teria quadros próprios para a realização
dos serviços licitados. O problema é que esse efetivo está cedido para outras
entidades públicas, em especial à Anatel.
Para evitar contratações desse tipo, que fere princípios consolidados na
administração pública - onde os órgãos públicos não devem contratar empresas
externas para exercer funções das quais seu próprio corpo técnico é capaz de
executar -, os ministros do TCU determinaram que a Telebrás retome seus
servidores cedidos para outros órgãos. A manutenção da cessão de funcionários
só será permitida caso fique comprovado ser imprescindível a manutenção do
servidor no outro órgão da administração pública.
A decisão do TCU pode ser o ponta-pé inicial para a solução de um dos impasses
políticos que envolvem a revitalização da estatal, defendida pelo governo, que
a usará como gestora de uma nova rede pública de oferta de banda larga no
País. A recomposição do quadro da Telebrás vem sofrendo resistência por parte
da Anatel, que tem servidores da estatal em alguns cargos importantes. Além de
exigir que a Telebrás proceda a retomada dos funcionários, o TCU autorizou a
realização de uma nova licitação, caso a recomposição do quadro não seja
suficiente para o atendimento das necessidades relacionadas com as funções de
"auxiliar operacional" e "assistente operacional".
A retomada dos servidores deve ocorrer "impreterivelmente, até 31/12/2010",
segundo o acórdão. A concorrência cancelada pelo TCU tinha valor de R$
3.409.046,88 e foi realizada no ano passado. O acórdão foi expedido na sessão
realizada na última quarta-feira, 20, e o relator do caso foi o ministro
Raimundo Carreiro.
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Fonte: Convergência Digital
[22/01/10]
Acórdão do TCU deve acelerar a reativação da Telebrás - por Luiz Queiroz
Coincidência ou não, no momento em que o governo debate sobre a reativação da
Telebrás - para desempenhar o papel de gestora da futura rede pública de banda
larga - O Tribunal de Contas da União acaba de dar uma 'mãozinha' nessa
direção. Está obrigando a estatal a trazer de volta funcionários que foram
cedidos a outros órgãos, em substituição a um contrato de terceirização de
mão-de-obra por considerá-lo irregular.
O TCU por meio do Acórdão 32/2010 determinou que a Telebrás anule o contrato
feito com a empresa Patrimonial Serviços Especializados Ltda, no valor de R$
3.409.046,88 referente à contratação de empresa especializada na prestação de
serviços administrativos, gerência, suporte técnico e de apoio operacional.
Esse contrato foi obtido pela Telebrás no ano passado, por meio de uma
Concorrência Pública nº 1/2009, cujos resultados foram divulgados pela estatal
em julho. A empresa Patrimonial apresentou o melhor preço para a prestação do
serviço, batendo outras sete concorrentes:
- INVAPE Instituto Vargas de Pesquisas e Serviços Ltda: R$ 3.412.130,64;
- AST Assessoria em Serviços Terceirizados Ltda. R$ 3.457.121,02;
- Planalto Service Ltda. R$ 3.473.515,48;
- Geris Engenharia e Serviços Ltda. R$ 3.499.764,60;
- Santa Helena Urbanização e Obras Ltda. R$ 3.539.735,52;
- Orion Serviços e Eventos Ltda. R$ 3.644.106,96 e
- Fortesul Serviços, Construções e Saneamento Ltda. R$ 3.863.817,99.
Retorno de funcionários
O TCU considerou irregular os termos do edital, no tocante à contratação de
terceirizados para atividades que podem ser exercidas por empregados do quadro
próprio da empresa, mas atualmente cedidos a diversos órgãos do Governo
Federal.
No item 9.2.2 o Tribunal de Contas da União foi taxativo: "Efetue o retorno
dos funcionários cedidos, exceto aqueles cuja requisição seja imprescindível,
que se fizerem necessários ao exercício das atribuições que são atualmente
exercidas por terceirizados, no âmbito do contrato n.º 2600/029/2004-TB, cujo
encerramento deverá ocorrer, impreterivelmente, até 31/12/2010".
Mesmo se a Telebrás entender que o retorno dos funcionários não satisfaz as
suas necessidades com relação aos cargos de "Auxiliar Operacional" e
"Assistente Operacional", a empresa não poderá manter o atual contrato com a
Patrimonial.
E apesar desses cargos serem passíveis de terceirização, a estatal terá de
realizar uma nova licitação para a contratação desse pessoal. E o TCU
delimitou os procedimentos para esta contratação:
1) Observar a Instrução Normativa n.º 02, de 30/04/2008
2) Abster-se de definir benefícios dos terceirizados em editais licitatórios.
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