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Março 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
03/03/10
• "Março com 4G" (06) - "Convergência LTE e WiMAX revisitada" + Atualização da "Cartilha Eletrônica do WiMAX"
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para
Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
data 3 de março de 2010 10:43
assunto "Março com 4G" (06) - "Convergência LTE e WiMAX revisitada" +
Atualização da "Cartilha Eletrônica do WiMAX"
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.
Continuamos com o tradicional Evento Virtual de Março em parceria
informal com o Portal
e-Thesis da nossa participante Jana de Paula.
Esta 5ª edição (!!!) leva o nome de "Março com 4G".
Estamos transcrevendo novas matérias e revendo outras, recentes.
Todos estão convidados a participar com comentários, textos diversos,
monografias, TCCs, teses, estudos de caso, etc... a imaginação é o limite! :-)
02.
Transcrições de hoje:
Fonte: e-Thesis
[11/02/10]
Convergência LTE e WiMAX revisitada - por Robert Syputa (robert@maravedis-bwa.com)
Fonte: Maravedis
[Jan 2008]
How Much
Will WiMAX and LTE Converge? - By Robert Syputa, Senior Analyst
03.
Chegando agora?
"Posts" anteriores:
•
"Março com 4G" (05) - 4G: uma nova Guerra Mundial
•
"Março com 4G" (04) - "WiMAX e LTE: um caso de coexistência na 4G" + "WiMax e
LTE podem acabar com cobrança de chamadas de voz no celular"
•
"Março com 4G" (03) - Artigo da diretora de Comunicações de Marketing do WiMAX
Forum: "WiMAX: abra o seu mundo"
•
"Março com 4G" (02) - José Smolka indica dois artigos: "Sprint and Verizon
head-to-head in '4G' " e "Clearwire's Mexican alliance in doubt after regulator
decision"
•
"Março com 4G" (01) - Início do evento virtual, fechando o verão... + Jana de
Paula: "WiMAX ingressa numa nova etapa, mais complexa"
•
Chamada Geral (2) - Evento comunitário "Março com 4G"
•
Chamada Geral (1) para um Evento Comunitário sobre WiMAX, 4G, Etc...
04.
Durante o "esforço de março" de 2008 sobre WiMAX o e-Thesis divulgou este
trabalho de fôlego:
[02/04/08]
Cartilha Eletrônica do WiMAX - por Jana de Paula e colaboradores
Depois de publicado já recebeu várias adaptações.
Mas a tecnologia, a legislação e o mercado não param nunca!
A "Cartilha" está carente de atualização!
E a 4G? Já merece uma "Cartilha"? :-)
Temos muito trabalho voluntário pela frente!!!
Mesmo não sendo especialistas nas tecnologias, contamos com a boa vontade de
todos para ajudar neste esforço conjunto.
Façam um voo panorâmico, avaliem seu tempo disponível (um pouquinho cada dia,
sô!) e mãos à obra!
Obrigado!!!! :-)
Vamos ajudar na "atualização permanente"?
Escrevam para
jana@e-thesis.inf.br
Cartilha Eletrônica do WiMAX
Sumário:
01.
Definição
02.
Histórico
03.
As diferentes normas
04.
A família 802.16
05.
Freqüências
5a.
Fixo e Móvel
5b.
Eficiência espectral
5c.
Freqüência de 5,8GHz
5d.
Os 700 MHz no WiMAX
06.
Linha de Visada
07.
As bandas
08.
Os equipamentos
09.
Preços e Custos
10.
Estágio atual e previsões para implementação do WiMAX no mundo
11.
O WiMAX móvel é melhor do que a 3G?
12.
WiMAX será mais barato que 3G?
13.
Qual é o melhor exemplo de desenvolvimento de WiMAX móvel?
14.
Qual é a percepção atual do operador de WiMAX móvel?
15.
Onde estão as melhores oportunidades para o WiMAX móvel?
16.
Dados de Mercado
16a.
Dados de Mercado - Quarto trimestre 2007
17.
Processo e Atribuição das Licenças no Brasil
18.
Empresas que atuam em WiMAX no Brasil
19.
Vendors de WiMAX com atuação no Brasil
19a.
Novos players e novos negócios
20.
Operadoras
21.
Faixa de 10,5 GHZ
22.
Vantagens
23.
Desvantagens
24.
Cursos técnicos e universidades que incluem WiMAX em seu currículo
25.
Ficha Técnica
26.
Fontes de Consulta
27.
Crédito aos participantes
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
-----------------------------
Fonte: e-Thesis
[11/02/10]
Convergência LTE e WiMAX revisitada - por Robert Syputa
Analista sênior e sócio-diretor da consultoria canadense Maravedis,
especializada em BWA e WiMAX
Em janeiro de 2008 escrevi um artigo intitulado "O
quanto WiMAX e LTE convergirão?" (transcrito mais
abaixo). Nele, discuti que os dois padrões de tecnologia têm muito em
comum, seja no desenvolvimento de ecossistemas, como na posição das operadoras.
Muito aconteceu desde então para uma maior convergência entre os dois que
rapidamente cresce e evolui em seus esforços:
• WiMAX cresceu para mais de 5 milhões de assinantes em todo o mundo;
• Há mais de 400 implementações WiMAX;
• Pools de patentes para WiMAX e LTE foram iniciados;
• WiMAX e LTE tem ecossistemas estão cada vez mais sobrepostos: 1) Fornecedores
de equipamentos de infra-estrutura de apoio ao WiMAX e à 3G/LTE vêem muitas
vezes sobre a mesma plataforma; 2) Fornecedores de primeiro nível e ODMs
produzem 3G, WiMAX, LTE e outros equipamentos de rede, dispositivos, módulos e
aparelhos; 3) Um número de fornecedores WiMAX IC/fornecedores SOC anunciaram
estar ou já estão trabalhando em LTE e WiMAX+ LTE em vários modelos de chips; 4)
Um número crescente de módulos e dispositivos, incluindo circuitos integrados,
dongles e aparelhos que suportam 3G mais WiMAX, tornaram-se disponíveis.
• As operadoras manifestam maior consideração pela evolução e a compatibilidade
entre as redes;
• Early adopters do WiMAX, incluindo Yota, Packet One e Clearwire têm ajudado a
precipitar o interesse em redes de nova geração;
• Alianças industriais e relações de fornecimento se desenvolvem para forjar
interesses em comum entre os dois campos: 1) Intel e Nokia; 2) Ericsson e Sprint;
3) Colaboração entre o IEEE, 3GPP e outros ASN ; e 4) propostas comuns para
WiMAX e LTE no o IMT-Advanced
• O deslocamento das redes móveis para múltiplas plataformas de serviços IP: 1)
Aplicações podem rodar em redes, independentemente da tecnologia de RAN
subjacente; 2) O mercado tornou-se cada vez mais impulsionado pelas aplicações e
conteúdo ao invés de controle de acesso à rede de rádio.
Embora esta lista não seja exaustiva, mostra uma série de fatores e situações de
como WiMAX e LTE são levados a interesses comuns.
Nossos estudos mostram o rápido desenvolvimento da propriedade intelectual em
benefício de um quadro comum de OFDMA, MIMO-AAS, teste e medição, RF e
componentes da antena, backhaul e tecnologias de rede. Muitos fornecedores
dentro daquilo que pode ser confundido como campos opostos têm encontrado o seu
próprio interesse no desenvolvimento de ambas as tecnologias. Os participantes
do ecossistema dizem fazer isso, principalmente, para buscar novos mercados e
servir os clientes atuais, não como uma questão de escolha entre uma e outra.
Exemplos concretos demonstram como os ecossistemas se tornaram sobrepostos. Por
exemplo, a Sequans, vendor pioneiro do WiMAX SOCs, fornecerá dongles USB para a
China Móbile em suas implementações TD-LTE. Conforme o previsto na pesquisa "Dimensionamento
de oportunidades competitivas para Verizon e Clearwire" (Novembro 2009), a
Clearwire afirma que consideraria o apoio à LTE se a oportunidade de mercado
surgisse. A empresa afirma que a infra-estrutura implantada pode ser convertida
para a LTE, fator que tem sido promovido por seus principais fornecedores, ou
seja, Motorola, Samsung e Huawei. A maioria dos outros grandes fornecedores e
alguns pequenos têm Software Defined Radio, SDR e equipamentos baseados em
módulos que podem ser usados para WiMAX, LTE e, em muitos casos, famílias 3G, no
mesmo produto.
Olhando de forma mais ampla, a indústria sem fio testemunhou o surgimento de
redes GSM e EVDO, que foram convergentes com a evolução comum em SoCs, AAS,
dispositivos, T&M, engenharia de redes e software de gestão; e os serviços e
aplicações que rodam nas redes implantadas. Todos estes fatores comuns
triunfaram sobre disputas sobre patentes (IPR), as diferenças na disponibilidade
de espectro e regulamentação; bem como sobre as diferenças, reais e supostas, de
eficiência de volume e outros fatores que poderiam exigir esforços à parte de
competição. O que leva, inevitavelmente, aos diversos campos em conjunto é o que
elas têm em comum: mercados comuns e/ou tecnologias que se sobrepõem. Embora
sejam muitas vezes disparados tiros de pressão sobre as barricadas construídas
por interesses opostos, no final, o que o mercado quer são produtos e serviços
que funcionem em seu total interesse.
------------------------------
Fonte: Maravedis
[Jan 2008]
How Much
Will WiMAX and LTE Converge? - By Robert Syputa, Senior Analyst
Contact the author at
robert@maravedis-bwa.com
One recent topic of discussion is how much WiMAX and 3G-LTE will converge and
how much they will compete. Both are based on increasingly similar sets of
technologies. As capabilities to deliver higher bandwidth and higher mobility
evolve, both have increasing overlap in markets.
Looking at the technology roadmaps, we see WiMAXm, IEEE 802.16m, adopting many
similar technologies as LTE. Conversely, LTE is being developed as a more
universal broadband and mobile system that will use much of the same technology
in 802.16e and likely for 802.16m. And despite some differences, there is
increasing overlap such as in advanced methods of MIMO-AAS and adaptive
modulation. With IPR contributions into both efforts often originating from the
same companies, the IPR increasingly is shared as well. This shifts the
differences more towards time-to-market and other business issues such as the
effectiveness of development ecosystems in supporting particular markets.
The IPR issue remains up in the air but as the systems draw together, the way
IPR regimens play out also can be expected to draw closer. WiMAX starts out with
an objective and structure of providing more open access to technology. And
WiMAX will benefit from evolution of legal opinions that hold the FRAND policies
of standards-based developments to be worthwhile and enforceable. But despite a
tumultuous history, 3G-LTE also benefits from a legal environment that has
recognized the need for cooperation in interdependent fields of development.
3GPP-LTE and NGMN organizations also have taken steps to establish reasonable
IPR regimens on the front end of the development process, which should also help
reduce contention despite a history of IPR disputes among some participants.
In large measure, LTE is responding to the huge WiMAX ecosystem as a threat to
control of the wireless mobile industry and is adjusting the technology, IPR
regimen, and market direction. This proposes to counter some of the benefits of
WiMAX, namely, low barriers to entry including low IPR costs and risk, adopting
a similar broad framework approach to system technology, and its claims to
similarly support open access of devices, applications, and content.
WiMAX has been driven to become more mobile and therefore more universal in its
approach. Coming from the data-centric orientation, WiMAX similarly is headed on
a roadmap to deliver unified communications.
Operators Want Choice of Solutions
Driving the development of both WiMAX and LTE are the needs of various segments
of operators and deployment models. What is common between them is that they do
not care as much about whether the solution is WiMAX or LTE, but that it be
based on standards that are well supported by a large ecosystem and are headed
down an acceptable evolutionary path.
Let’s take a look at Sprint as an example because it has 90 MHz of spectrum that
could be used for either WiMAX or LTE and is starting deployments of WiMAX. At
the time Sprint made the decision to deploy a WiMAX network, those pursuing
3GPP/3GPP2 efforts were reluctant to pull OFDM efforts from the back burner of
development projects. Debates were taking place about how 3G would confront a
future in which it made sense to leap from walled-garden access control and
incumbent network architectures to a flat, all-IP architecture similar to WiMAX
and the Internet. Once Sprint had to make its move in selecting WiMAX, the now
obvious choice, the 3G industry woke up.
But no decision in choice of wireless systems is cast in stone. Now that major
industry players, including Nokia, Ericsson, and companies with more mixed
opinions about WiMAX vs. LTE use as a mobile network, have pushed actively into
development of LTE, the choices have opened up for Sprint to consider LTE as
well as WiMAX for future deployments. We expect Sprint to monitor development of
both WiMAX and LTE and likely to deploy LTE as well as continue deployment of
WiMAX. This decision may become less important in the future through common
device support and, remote but still conceivable, commonality between core
developments. Already, WiMAX and LTE are drawing close together in high-level
implementations.
How Will WiMAX and LTE Converge?
WiMAX and LTE will converge on several levels. First, these and other wireless
networks will converge in handsets, laptops, and other devices on a service
level for users through multi-mode device integration. WiMAX and LTE convergence
through multi-mode promises to be much simpler and effective and will support
more seamless handoff of sessions than can easily or cost effectively be
accomplished between either WiMAX or LTE and non-IP based networks. Owing to
similar architecture and common gateways, these systems will have very much in
common to enable IPTV, VoIP, and other IP/SIP communications to occur relatively
harmoniously even though handoff between networks, barring the unlikely event
that core link compatibility is agreed upon, will occur. The wired network
infrastructure will be mostly common between systems and element management OS,
back-office accounting, and billing. Other functions will also be common
(operator dependent).
Development Efforts Converge
The internal efforts within companies developing for WiMAX and LTE are being
done on the same or very similar platforms. Nortel, Alcatel, Alvarion, and
Motorola have all moved from Nokia’s Flexi to software-defined radio platforms
that they say will support both WiMAX and LTE development. Engineers at Nokia,
Nortel, and Alcatel have informed us that the systems have over 90% in common
and are being modularly designed to be flexible, be upgradeable, and take
advantage of the commonality between applications and systems. Much of the
differences are in core link technologies that although similar, vary in details
of implementation. And RF differences more often occur between applications of
specific spectrum than due to differences between WiMAX and LTE. While <10%
difference makes these systems non-interoperable, the development and production
costs can be amortized between common areas.
On the chip device level, there is growing support among vendors for both WiMAX
and LTE. This helps reduce overall costs to support both systems based on common
development platform learning curves, common core modules, and ability to
amortize some costs over common aggregate volumes.
There is a “Clash of the Titans" for control of huge markets for converged and
new types of products and services. But the common goals, common technologies,
pressure to reduce development expenses, and need to reach new markets is
driving convergence of development efforts. And the common needs and aspirations
of standards-setting organizations and customers are relentlessly driving WiMAX
and LTE together to similar roadmaps for development and to serve increasingly
universal markets.
Will Intel Support LTE?
Intel, while being a staunch supporter of WiMAX, has also strongly thrown
support consistently behind open systems and networks including WiMAX. Intel
supports the goals of several common efforts including NGMN, ETSI, and ITU. And
Intel strongly advocates “technology agnosticism” for regulators and device and
system developments. The overall mantra of Intel has been to let the best man
(technology) win in the market for ideas and products. Intel supports IEEE
802.11, GSM, and other wireless communications technologies currently in laptops
and embedded devices. It is entirely possible that Intel will support LTE as
well, provided that two conditions are met: (1) the market demands LTE be
included in data-centric applications such as UMPCs, PDAs, and laptops, and (2)
the IPR barriers and costs for incorporating LTE are reasonable. Since LTE must
meet the needs of the overall market for competitive cost structure, it is
reasonable to suggest that Intel will include LTE at a point when it becomes
available and in demand.
Ultimately, this results in new devices and experiences for users that will have
much more in common whether delivered over a WiMAX or LTE network. Within the
differences of implementations and how these 4G networks go to market, are
pivotal differences upon which customers will make purchasing decisions that
determine the future of the wireless industry. A major purpose for shifting to
flat IP is to enable open development of systems, applications and content, not
to divide religious camps of developers. In short, convergence is happening and
will continue.
For more details please refer to “Opportunities and Challenges for Broadband
Wireless and WiMAX in the USA, 1st Edition.”
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