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Março 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
04/03/10
• MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (20) - Consulta termina dia 22 + Início das Audiências Públicas amanhã + Matérias diversas
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 4 de março de 2010 11:21
assunto MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (20) - Consulta termina dia 22 + Início
das Audiências Públicas amanhã + Matérias diversas
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.
Acompanhamos o tema MVNO- Mobile Virtual Network Operator - ou "Operadora
Móvel Virtual" desde 2006.
Tudo está registrado no
BLOCO
e na
página comunitária especializada. :-)
A relação das mensagens transformadas em "posts" está num item mais abaixo.
A Consulta Pública (ver "post") termina dia 22 e as Audiências Públicas começam amanhã em Recife (matéria abaixo).
02.
Amanhã vamos transcrever este texto do consultor Eduardo Prado, um "aula"
sobre o assunto:
Fonte: Convergência Digital
[02/03/10]
MVNOs e os seus conceitos básicos -
por Eduardo Prado
03.
Transcrevo mais abaixo estas notícias ainda não veiculadas em nosso fóruns:
Fonte: Teletime
[03/03/10]
Telcomp aponta problemas na proposta de regulamento para operadoras virtuais
- Samuel Possebon
Fonte: Convergência Digital
[01/03/10]
Carrefour assume interesse em ser MVNO no Brasil
Fonte: Convergência Digital
[23/02/10]
Anatel promove audiências públicas sobre MVNOs
Fonte: Convergência Digital
[21/01/10]
Proposta de regras para MVNO deve atrair novos operadores ao Brasil
Fonte: Convergência Digital
[13/01/10]
Operadores virtuais vão faturar US$ 570 milhões na AL em 2014
Fonte: Tele.Síntese
[04/01/10]
Portabilidade também no MVNO - por Miriam Aquino
Fonte: Coluna Circuito
[08/11/10]
Pão de Açucar confirma que quer ser operadora virtual - por Cristina de Luca
04.
"Posts" anteriores:
25/01/10
•
MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (19) - SIMcard customizado: "quase" uma MVNO
25/01/10
•
MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (18) - Teleco: "A proposta é boa, mas deve
melhorar" - por Luciano Costa
30/12/09
• MVNO
- "Operadora Móvel Virtual" (17) - Texto da Consulta Pública nº 50 - Regulamento
sobre Exploração do Serviço Móvel Pessoal por meio de rede virtual (RRV-SMP)
25/12/09
•
MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (16) - Nova ambientação
14/11/08
•
MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (15) - Comentário do participante Rubens
•
MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (14) - Opinião do consultor José Roberto de
Souza Pinto
12/11/08
• MVNO
- "Operadora Móvel Virtual" (13) - "O que é" + Coleção de Matérias
11/11/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (12) - Opinião de Jose Roberto de Souza Pinto,
Consultor e participante da ComUnidade
09/11/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (11) - WiMAX e MVNO: uma loucura?
04/11/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (10)
02/11/07
• MVNO
= "Operadora Móvel Virtual" (09)
31/10/07
• MVNO
= "Operadora Móvel Virtual" (08)
30/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (07)
29/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (06)
28/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (05)
27/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (04)
26/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (03)
24/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (02)
22/10/07
•
MVNO = "Operadora Móvel Virtual" (01)
30/09/06
•
MVNO - Mobile Virtual Network Operator (3)
26/09/06
• MVNO
- Mobile Virtual Network Operator (2)
18/09/06
• MVNO
(Mobile Virtual Network Operator)
Mais informações?
Comentários?
Ao debate! :-)
Fonte: Teletime
[03/03/10]
Telcomp aponta problemas na proposta de regulamento para operadoras virtuais
- Samuel Possebon
Com a proximidade das audiências públicas sobre a proposta em consulta pública
do regulamento de operadores virtuais (MVNO), e com a própria expectativa do fim
do prazo de contribuições para a consulta, começam a surgir as primeiras
críticas à forma que a Anatel deu para a questão. A Telcomp, associação que
representa operadores competitivos e que pretende ter entre seus associados
algumas das empresas interessadas no mercado de MVNOs, coloca dois pontos que,
hoje, são complicados, na visão da entidade. A primeira crítica diz respeito ao
fato de que o operador virtual, seja credenciado ou autorizado, terá que estar
atrelado a apenas uma operadora móvel real em cada área de registro. Ou seja,
não poderá, em um mesmo mercado, utilizar um eventual poder de barganha para
contratar capacidade de rede de diferentes operadoras e assim conseguir preços
melhores. Segundo a Telcomp, levantamento feito em outros mercados mostra que
esse modelo sugerido pela Anatel não é comum em outros países que têm operadoras
virtuais. Além disso, restringir uma empresa credenciada a ter contrato com
apenas uma operadora por área de numeração é, no entender da associação, regular
um mercado e empresas que não estão sob a esfera de competência da Anatel. A
Telcomp diz que ainda espera em reuniões que terá com a Anatel e na consulta
pública um esclarecimento sobre esse aspecto do regulamento, mas sustenta que
esse dispositivo está causando grande desconforto entre os potenciais candidatos
a operadores virtuais. Os comentários finais da entidade deverão ser
apresentados à agência no final do prazo de consulta.
A leitura do regulamento proposto deixa claro que a vinculação em uma mesma área
de registro entre a operadroa virtual e uma única prestadora de origem
(prestadora do SMP) só acontece quando o serviço é oferecido na forma de MVNO
credenciada. No caso de uma MVNO autorizada, o texto proposto pela Anatel não é
específico, mas dá a entender que há também uma relação única entre a operadora
virtual e a prestadora de origem, sem espaço para contratos simultâneos com mais
de uma prestadora de origem
Outro aspecto levantado pela Telcomp e também por outros especialistas que estão
analisando a proposta de regulamento de MVNO diz respeito à incerteza sobre a
possibilidade ou não de ter acesso às redes das operadoras de SMP. Segundo estas
análises, não há nada no regulamento de MVNOs que dê ao potencial candidato a
operadora virtual a segurança de que conseguirá o contrato com a operadora.
Também não há nenhum critério que permita à agência avaliar se a razão de uma
eventual recusa do operador de SMP em fazer negócio com operadores virtuais se
deve a questões técnicas ou a um mero desinteresse comercial.
Por fim, a Telcomp está preocupada com a impossibilidade de compartilhamento de
interconexão no caso de acordos entre uma MVNO credenciada e a prestadora de
origem. Essa possibilidade está prevista apenas na modalidade de autorizada, e
segundo estudos da Telcomp, a margem do operador credenciado será muito pequena
se não houver possibilidade de partilhar a receita pela interconexão gerada.
Para a Telcomp, a modalidade de MVNO credenciada é, da forma como está sugerida,
apenas um contrato de representação comercial, o que não deveria ser nem mesmo
objeto de regulação por parte da Anatel.
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Fonte: Convergência Digital
[01/03/10]
Carrefour assume interesse em ser MVNO no Brasil
O Carrefour revelou nesta segunda-feira, 01/03, está se prepara para atuar como
uma operadora móvel virtual no Brasil, estratégia já adotada pela varejista
francesa na França, Espanha, Bélgica e Polônia, revelou o diretor-presidente da
rede, Jean-Marc Pueyo.
O executivo, no entanto, não quis revelar detalhes do projeto. Isso porque ele
acredita que o modelo de negócios de rede virtual brasileira deverá ser
diferente do adotado nos países europeus, em função das regras a serem definidas
pela Anatel.
Exatamente por isso, um grupo de trabalho foi criado dentro do Carrefour Brasil
para tratar do projeto. A consulta pública para o Regulamento sobre Exploração
de Serviço Móvel Pessoal por meio de Rede Virtual (RRV-SMP) foi publicada pela
Anatel no fim de dezembro passado e terminará no próximo dia 22.
O Carrefour anunciou ainda um investimento de R$ 50 milhões para entrar na
disputa pelo mercado de comércio eletrônico no Brasil. Inicialmente, a loja
virtual comercializará produtos de nove categorias, englobando 15 mil itens.
Até o fim do ano, a meta é elevar este número para 80 mil itens. Esta é a
primeira operação de comércio eletrônico lançada pelo grupo Carrefour na América
Latina.
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Fonte: Convergência Digital
[23/02/10]
Anatel promove audiências públicas sobre MVNOs
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizará na primeira quinzena
de março, três audiências públicas a respeito da proposta de Regulamento sobre
Exploração de Serviço Móvel Pessoal (SMP) por meio de Rede Virtual (MVNO), que
se encontra disponível para contribuições da sociedade também por meio da
Consulta Pública 50, de 21 de dezembro de 2009. O aviso foi publicado na edição
desta terça-feira, 23/02, no Diário Oficial da União.
As audiências serão realizadas nos seguintes dias e locais:
1) Recife (PE)
Dia 4 de março de 2010, das 8h30 às 13h
Rua da Aurora, nº 1.259 - Santo Amaro - Recife (PE)
CEP 50040-090
2) Rio de Janeiro (RJ)
Dia 9 de março de 2009, das 8h30 às 13h
Av. Presidente Vargas, nº 730 - Centro - Rio de Janeiro (RJ)
CEP 20071-900
3) Brasília (DF)
Dia 11 de março de 2009, das 8h30 às 13h
Espaço Cultural Anatel, Brasília (DF)
A consulta pública sobre as MVNOs tem sido uma das mais procuradas na Anatel.
Iniciada em 22 de dezembro - com prazo até 22 de março, a consulta já recebeu
1328 visitas - o que comprova o interesse do mercado nacional no tema
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Fonte: Convergência Digital
[21/01/10]
Proposta de regras para MVNO deve atrair novos operadores ao Brasil
A taxa de crescimento anual dos operadores virtuais móveis (MVNO) no Brasil será
de 44,8% entre 2009-2014. O escopo da nova regulamentação amplia a atratividade
do país como destino de investidores globais em MVNO, como a Virgin ou a Lebara.
A grande penetração dos serviços móveis deve reduzir o número de candidatos
interessados em construir novas redes, deixando o sistema virtual como uma
alternativa viável.
O cenário faz parte das previsões da consultoria Signals Telecom, que calcula
que o Brasil terá 38% do mercado de MVNOs da América Latina em 2014. “As
reformas regulatórias que foram apresentadas pela Anatel posicionam o Brasil
como um dos países com as maiores oportunidades para o desenvolvimento de MVNOs
na região. O regulador propôs dois modelos, um para teles que pretendem oferecer
serviços móveis, outro para empresas de outros setores interessados, como
supermercados, bancos e gravadoras”, avalia o analista sênior da Signals, Elias
Vicente.
O texto citado pelo analista faz parte da proposta da Anatel para a regulação
das operadoras móveis virtuais, que se encontra em consulta pública – e que até
agora já recebeu 868 visitas de interessados. Além disso, o tema ganha reforço
no Conselho Diretor com a entrada de Jarbas Valente, atual Superintendente de
Serviços Privados da Agência.
O relatório sustenta que o Brasil é o mercado mais atrativo para operadores que
já têm presença internacional, lembrando também de empresas como Vivendi e
Vodafone. “A escala desse mercado vai impulsionar o desenvolvimento inicial, com
posterior expansão em outros mercados da América Latina. Além disso, a exigência
para operadores venderem aparelhos desbloqueados deve reduzir o custo de
aquisição de consumidores, garantindo a oportunidade para novos entrantes
replicarem no país estratégias bem sucedidas, como a distribuição gratuita de
SIM cards, como a Oi fez quando entrou em São Paulo”, avalia Vicente.
Segundo ele, “é muito importante notar, porém, que qualquer operadora móvel
virtual que baseie seu modelo de negócios na competição por preço de serviços
telefônicos não terá muito futuro no mercado. O sucesso de lançamentos de MVNOs
por empresas como o Banco do Brasil, DirecTV, GVT e Pão de Açúcar vai depender
não apenas da forma como elas serão capazes de repetir ofertas em telefonia e em
serviços de valor agregado existentes no mercado, mas na dificuldade de replicar
as diferenças que deixarão os consumidores tentados a trocar de operadora para
serviços MVNO”, conclui.
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Fonte: Convergência Digital
[13/01/10]
Operadores virtuais vão faturar US$ 570 milhões na AL em 2014
A segunda edição do relatório Estratégias de MVNO na América Latina, elaborado
pela Signals Telecom, sustenta que os operadores móveis virtuais farão parte da
estratégia das empresas de telefonia fixa e TV a Cabo para oferecerem pacotes de
serviços mais amplos aos clientes - e assim mantê-los na base de assinantes.
“O aumento de competição em pacotes amplos de serviços será o principal fator
por trás da adoção desse modelo de negócios pelas operadoras fixas e de cabo
para oferecerem serviços móveis”, diz o relatório.
Para a consultoria, exemplos como da Maxcom, no México, e da Telesur, no Chile,
serão repetidos em outros mercados com o objetivo da oferta de serviços
quadruple play que assegurem a fidelidade de clientes de alto consumo.
Nas contas da consultoria, as receitas com MVNO na América Latina terão taxas de
crescimento anual superiores a 50% até 2014. Isso representará um faturamento de
US$ 570 milhões. Chile, Equador e México saíram na frente na oferta por
operadores móveis virtuais, mas o Brasil, onde a regulamentação do tema é objeto
de uma consulta pública aberta pela Anatel, deve responder por metade dessa
receita em três anos.
Para a Signals Telecom, as operadoras móveis tradicionais vão buscar expandir
seus territórios. "Acordos como os da Ancel (Uruguai) e Personal (Argentina),
onde as duas operadoras vão lançar serviços como MVNO em mercados em que não
estão presentes, abrem outra possibilidade para o lançamento desse modelo de
negócios na região", observa o analista sênior da consultoria, Elias Vicente.
"Usando esse modelo, operadores buscam ampliar sua presença ao mesmo tempo em
que reduzem custos de infraestrutura", completa pela analista. Além disso, o
insucesso dos reguladores em adicionar novas operadoras móveis tradicionais em
seus mercados para ampliar a competição é outro fator que fortalece a entrada
das MVNOs.
"Leilões recentes de espectro em alguns dos países líderes da região não
conseguiram atrair novos atores de peso. Isso deveria encorajar os reguladores a
atender as demandas das operadoras móveis por maior capacidade de espectro, mas
em condições de que parte dessa capacidade seja repassada a taxas competitivas
para o MVNO", conclui Vicente.
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Fonte: Tele.Síntese
[04/01/10]
Portabilidade também no MVNO - por Miriam Aquino
A proposta de regulamento do operador móvel virtual (MVNO), lançada para
consulta pública no final de dezembro pela Anatel, confirma as informações deste
portal, de que haverá dois tipos de prestadores de serviço: o credenciado e o
autorizado de rede virtual. Nos dois casos, é preciso que a operadora de origem
tenha interesse em firmar a parceria. Com o credenciado – a melhor imagem são as
grandes redes varejistas, como o Carrefour, por exemplo – a maioria das
obrigações de atendimento ao cliente permanece com a prestadora de origem. Já no
caso do autorizado – que poderá ser um outro operador de telecom – muitas
obrigações na prestação do serviço passa para esse parceiro, que terá,
inclusive, numeração própria.
Nos dois casos,porém, a portabilidade terá que ser atendida. O cliente poderá
portar o seu número para outro operador, virtual ou não sempre que o desejar. A
proposta estará sob consulta até o dia 22 de março. Até lá, a Anatel irá
promover audiências públicas para esclarecer a proposta.
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Fonte: Coluna Circuito
[08/11/09]
Pão de Açucar confirma que quer ser operadora virtual - por Cristina de Luca
A rede de supermercados Pão de Açúcar já está
com tudo pronto para se tornar uma operadora de telefonia móvel virtual, assim
que a Anatel liberar a regulamentação para a operação das chamadas
MVNOs (Mobile Virtual Networks Operators) no pais. O Carrefour também se diz
interessado em entrar no negócio. As informações foram publicadas ontem pelo
jornal Folha de são Paulo.
Segundo a Folha, a ideia do Pão de Açúcar em uma primeira fase é atrair os
clientes de seu cartão Mais a utilizarem seus serviços de telefonia. Depois,
haverá um esforço na adesão de outros clientes. Atualmente, o grupo possui cerca
de 680 mil clientes cadastrados pelo cartão. Para atingir seu objetivo, o Pão de
Açúcar terá atrativos. Um deles será transformar em créditos parte do valor das
compras realizadas por esses clientes nas suas lojas ou no site. Os créditos
poderão ser usados em chamadas telefônicas.
A regulamentação das MVNOs no Brasil já está na pauta da Anatel há algum tempo.
Mais de um ano, pelo menos. Os estudos avançaram bem, a ponto de, em junho deste
ano, durante evento em São Paulo, a superintendência de Serviços Privados da
Agência chegar a afirmar que, atendendo a pedidos das teles móveis, finalizava
uma proposta a ser encaminhada nas semanas seguintes ao Conselho Diretor da
agência reguladora. Nela, técnicos da Anatel teriam definido dois tipos de MVNOs
possíveis de serem implantados no país: (1) Revenda Credenciada, onde uma grande
rede varejista, como o Pão de Açúcar, poderia ter o seu serviço, contratado de
uma operadora, que atuaria tão somente como fornecedor de infraestrutura e de
serviços num modelo parecido com o OEM dos computadores. É o caso da Virgin, na
Inglaterra.; (2) e a da operador virtual tradicional, que contrata frequência da
operadora e é responsável por todo o resto, sendo sujeita inclusive às mesmas
regras para prestação de serviço impostas pelas agência reguladora às
concessionárias.
A intenção de todos os países que adotaram o modelo MVNO foi aumentar a
concorrência. Mas, na maioria dos casos de sucesso, as MVNOs acabaram não sendo
concorrentes da operadoras, e sim aliadas na busca de nichos de mercado.
Em 2008, corria no mercado a informação de que a GVT do Brasil era uma forte
candidata a lançamentos de MVNO. E que a Virgin estaria interessada em trazer o
seu negócio para o Brasil, a exemplo do que fez nos Estados Unidos. No fim de
2008, Hayann Balafrej, diretor comercial da Sisteer, empresa que fornece a
plataforma para a operação da Virgin na França, esteve no Brasil conversando com
empresas locais. Alguns anos antes, o Grupo RBS chegou a estudar a possibilidade
de também atuar como MVNO.
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