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Março 2010 Índice Geral do BLOCO
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05/03/10
• "Março com 4G" (09) - "Março com 4G" (09) - Dois textos de Jana de Paula: "Águas de Março, com 4G, por favor!" e "O que a 4G e o mundo IP podem fazer pela saúde"
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
data 5 de março de 2010 18:40
assunto "Março com 4G" (09) - Dois textos de Jana de Paula: "Águas de Março, com
4G, por favor!" e "O que a 4G e o mundo IP podem fazer pela saúde"
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.
Mais abaixo está o primeiro texto de Jana de Paula sobre o evento virtual
"Março com 4G", uma parceria informal entre a ComUnidade e o Portal
e-Thesis:
Fonte: Blotheco do e-Thesis
[04/03/10]
Águas de Março, com 4G, por favor
No tradicional Boletim "4G Etc" da quinta-feira, onde foi veiculado o
texto acima, anotamos também esta matéria:
Fonte: e-Thesis
[02/03/10]
O que a 4G e o mundo IP podem fazer pela saúde - por Jana de Paula
Ao debate!
02.
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"Posts" anteriores:
•
"Março com 4G" (08) - Padrão "m" ou WiMAX 2
•
"Março com 4G" (07) - Tutorial do Portal Teleco: "Redes 3G e Evolução para as
Redes 4G"
•
"Março com 4G" (06) - "Convergência LTE e WiMAX revisitada" + Atualização da
"Cartilha Eletrônica do WiMAX"
•
"Março com 4G" (05) - 4G: uma nova Guerra Mundial
•
"Março com 4G" (04) - "WiMAX e LTE: um caso de coexistência na 4G" + "WiMax e
LTE podem acabar com cobrança de chamadas de voz no celular"
•
"Março com 4G" (03) - Artigo da diretora de Comunicações de Marketing do WiMAX
Forum: "WiMAX: abra o seu mundo"
•
"Março com 4G" (02) - José Smolka indica dois artigos: "Sprint and Verizon
head-to-head in '4G' " e "Clearwire's Mexican alliance in doubt after regulator
decision"
•
"Março com 4G" (01) - Início do evento virtual, fechando o verão... + Jana de
Paula: "WiMAX ingressa numa nova etapa, mais complexa"
•
Chamada Geral (2) - Evento comunitário "Março com 4G"
•
Chamada Geral (1) para um Evento Comunitário sobre WiMAX, 4G, Etc...
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Blotheco do
e-Thesis
[04/03/10]
Águas de Março, com 4G, por favor
Conexão WiMAX
Iniciamos a 1º de Março passado mais um evento conjunto entre o e-Thesis e a
Comunidade WirelessBRASIL, parceria iniciada em 2006. Este ano, em virtude do
desenvolvimento do mercado e das novas tecnologias; e da importância que elas
adquirem no cenário corporativo e no ambiente pessoal, passamos mudamos o nome
de “e-serie WiMAX” para “4G etc.”.
A mudança foi necessária para acompanhar as transformações que as tecnologias de
4G já começam a trazer nas telecomunicações e na tecnologia de informação.
Telecom e TI caminham cada vez mais próximas. E neste ecossistema se inserem
indústrias tão variadas quanto às de entretenimento e automobilística. Isto para
não falar da crescente importância dos provedores de conteúdo e desenvolvedores
de aplicações web e, claro, dos provedores de internet.
Padrões tecnológicos como WiMAX e LTE e a série de protocolos que dão vida ao
conteúdo através do mundo IP – vídeo sob demanda, 3DTV, FTTH etc. (a lista é
extensa) - não devem mais ser apresentados e debatidos de forma estanque. A
Internet das Coisas de delineia e em breve todo e qualquer aparelho eletrônico
estará conectado, interligando pessoas e máquinas. A responsabilidade de quem
cria e define os padrões e normas de tecnologia e segurança neste ambiente e
enorme. Porque o usuário somente e apenas deseja que sua experiência seja cada
vez mais rica e os preços dos serviços mais massificados (ou seja, baratos).
A contribuição que a Comunidade WirelessBRASIL traz a este ambiente e enorme.
Diariamente, incansavelmente, o moderador dos vários grupos e do portal que
ficam sob este guarda-chuva, o engenheiro Helio Rosa, divulga as centenas de
ideias dos tomadores de decisão deste ambiente heterogêneo. Muitas vezes -
cansados de assistir a procrastinações e desmandos de alguns segmentos que
controlam parte das deliberações dos vários setores envolvidos na formulação das
políticas e normas que deverão nortear os próximos passos da sociedade
brasileira neste planeta conectado -, os combativos membros da Comunidade
WirelessBRASIL chegam as vias de fato virtuais. Mas, se nem sempre atingem um
consenso, ao menos produzem massa critica de valor. De muito valor. Que depois e
replicada pelos blogs ou aproveitada como material pelo creme da mídia
especializada.
Nestes quatro anos de parceria, eu só tenho uma queixa. Ainda não existe
ambiente regulatório definido para a tecnologia do WiMAX no Brasil. Ano a ano, a
expectativa de todos e admirável. Todos torcemos para que seja possível instalar
redes de WiMAX de grande porte no pais. Mas nada nos chega alem de iniciativas
tímidas, frágeis, com pouca consistência. E lamento que percamos tantas
oportunidades reais de levar banda larga de qualidade a uma vasta gama da
população brasileira.
Mas continuamos aqui, na tentativa de levar a quem decide – nas pranchetas e nas
salas de diretoria – o conhecimento de outras experiências já bem sucedidas. E
quem sabe, antes que as águas de marco fechem o verão, tenhamos algo concreto
para divulgar. Em 2,5GHz, por favor.
Jana de Paula
P.S. Obrigada Helio Rosa.
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Fonte: e-Thesis
[02/03/10]
O que a 4G e o mundo IP podem fazer pela saúde - por Jana de Paula
Aprove ImagemNas sociedades ocidentais o custo da saúde se torna proibitivo e a
criação do electronic health record (EHR) ou compartilhamento de arquivo médico,
aparece como necessidade. A consultoria Ovum estima que a gestão lógica de EHR
suponha o emprego associado de serviços de TI do tipo SaaS e ferramentas de
reconhecimento de voz. Nos EUA, a reforma anunciada do sistema de saúde está em
marcha e vai precisar de pesados investimentos. Os serviços de mensagens sob
todas as suas formas (IM, MM e UC) são bastante apreciados no mundo da saúde.
Ontem, o CEO da operadora Sprint Nextel, Dan Hesse, afirmou durante a
conferência anual da na Healthcare Information and Systems Management Society (HIMSS)
que o setor de saúde passa por grande transformação e a tecnologia sem fio vai
servir como fator-chave dessa mudança. Ele também observou as tendências
futuras, como o uso crescente de transações sem fio de dados e o aumento de
importância da tecnologia 4G.
A reforma do sistema de saúde dos EUA vai provocar mudanças profundas,
particularmente no varejo, mudanças estas que são acompanhadas com atenção pelo
resto do mundo. Segundo vários estudos conduzidos por organizações
profissionais, apenas 38 % dos estabelecimentos de varejo com menos de 200
empregados podem hoje assegurar o plano de saúde de seus funcionários (contra
67% de 1995). As reformas propostas pelos EUA supõem que as pequenas empresas
estejam aptas a subscrever planos de saúde ao seu pessoal e reduzir
simultaneamente seus próprios custos de gestão.
Um calendário foi proposto, com etapas intermediárias em função do número de
empregados e de empresas de menos de 25 empregados, que serão exoneradas de
novas taxas. As medidas têm por objetivo dinamizar as pequenas empresas e
estimular os funcionários a produzir mais. Elas devem fornecer uma cobertura
social a um maior número de empregados de baixos salários. Entre os seis milhões
de estabelecimentos de comércio dos EUA a maioria deverá financiar seu fundo
social, mesmo que algumas dentre elas tenham dificuldades em cobrir seu
orçamento. Esta reforma era necessária, embora alguns tivessem preferido um
financiamento social por fundos privados de preferência à opção de fundos
públicos.
Tecnologia 4G o fator de mudança na saúde
Segundo dados da California HealthCare Foundation, no ano passado, 89% dos
usuários de internet sem fio procuraram informações online de saúde. Da mesma
forma, os profissionais usam smartphones equipados com aplicações médicas para
IM, acesso seguro aos resultados laboratoriais, raios-x, sinais vitais,
medicamentos para interações medicamentosas e outros registros médicos vitais.
"Aplicações móveis sem fio na área da saúde crescem rapidamente e se transformam
na solução mais comum no ambiente hospitalar, abrindo um leque de oportunidades
para soluções de fluxo de trabalho e tornando a informação mais acessível" disse
Bujnoch Zachary, analista da empresa de pesquisas Frost & Sullivan. "Diante do
declínio contínuo do número de linhas fixas residenciais e menor disponibilidade
universal de banda larga, as com o declínio contínuo das linhas de telefone
residencial e a menor disponibilidade universal de banda larga, as tecnologias
móveis moldam-se em pedra angular da transmissão de informações no futuro da
medicina à distância", disse o analista.
A troca de informações (dados) entre os prestadores de serviços de saúde
torna-se mais intensa, aí incluídos streaming de vídeo ao vivo, serviços
on-demand e visitas ao consultório virtual. As redes sem fio vão precisar de
muito mais largura de banda para lidar com essas trocas de dados centralizadas,
de forma imediata.
Recente estudo da ABI Research prevê que serão 2,5 bilhões de dados trafegados
em dispositivos móveis no mundo até 2014. Imagine o que esses dispositivos
conectados poderiam significar para os cuidados de saúde móvel, monitoramento
remoto e de saúde em casa.
Entre os benefícios da 4G na área de saúde, Dan Hesse destacou os seguintes:
* Colaboração em tempo real-virtual entre os profissionais através dos vários
estados de um país;
* Imagens de radiologia grande acessadas de qualquer lugar para acelerar
diagnósticos e execução do plano de assistência médica;
* Cirurgia ao vivo transmitida através de uma transmissão sem fio de vídeo em
tempo real, sem necessidade de fio de uma sala de operação;
* Ambulância que transmite vídeo ao vivo, para tratar um paciente a caminho do
hospital. Estes EMTs poderiam carregar dados do paciente e transmitir em vídeo
ao vivo para o médico de serviço, encurtando o tempo de chegada do paciente à
cirurgia.
Ferramentas específicas
O Datamonitor/Ovum também divulgou um estudo sobre a evolução tecnológica
relativa à gestão em EHR. As empresas que participam deste tipo de gestão
precisam de ferramentas de TI com estreitas afinidades, de modo a fornecer
software adaptados ao uso, tais como SaaS (Software as a Service). Também foi
destacado o uso de ferramentas de reconhecimento de voz no exercício destas
atividades.
O estudo "2010 Trends to Watch : Healthcare Technology", mostra que o ano de
2010 será um ano capital na adoção de formatos EHR,dos quais participam governos
e iniciativa privada. Ao final de 2009, perto de 50 hospitais da América do
Norte e da Europa solicitaram às autoridades competentes a definição urgente de
investimentos prioritários e o EHR estava entre as realizações desejadas.
Apesar de todos os obstáculos encontrados, é fortemente provável que o EHR seja
adotado nestes países em 2010, de forma a tornar disponíveis ferramentas
indispensáveis à sua exploração, tas como SaaS e o reconhecimento de voz. Parece
que o obstáculo principal para esta adoção em longo prazo seja o custo, mas o
emprego do modelo de SaaS tende, segundo alguns especialistas, a reduzir este
argumento, sobretudo porque o conjunto de funcionalidades repousa sobre a
internet e ao servidor associado.
O pessoal ligado à saúde deve, assim, se colocar rapidamente ao nível da
informática conectada criada para os serviços médicos.
As comunicações unificadas na indústria de saúde
De acordo com a Frost & Sullivan, os EUA contabilizam 5,6 mil hospitais de
tamanho médio ou grande e perto de 5,7 mil centros de saúde e reeducação. A
necessidade de comunicações especializadas entre estes diversos organismos é
evocada pela maioria.
Vários players como Alcatel-Lucent, Avaya, Cisco, Microsoft e Siemens,
propuseram soluções para responder a esta demanda e melhorar a produtividade do
pessoal de atendimento e aumentar a satisfação dos pacientes e de suas famílias.
No entanto, segundo a Frost & Sullivan, apenas entre 30 a 35 % das instituições
de cuidados médicos dos EUA adotaram a voz sobre IP (VoIP), cifra que deve se
elevar para 45 % até 2013. No entanto, perto de 65% dos centros de saúde dos EUA
são equipados com ferramentas de comunicação sobre rede radielétrica privada (WLAN)
e se colocam nitidamente na dianteira em relação em relação a seus homólogos
ligados à área governamental, aos serviços financeiros e à prestação de serviços
de energia, no tocante ao uso de mensagens instantâneas, mensagem unificada e
comunicação unificada.
As comunicações unificadas (UC) têm papel de destaque na prática da telemedicina
e nas aplicações de comunicações na indústria. Muitos hospitais utilizam áudio
conferências, vídeo-conferência ou conferência via web na prática da medicina ou
pra informação em geral. Já que estas aplicações os permitem ganhar tempo e
economizar em créditos. A UC é frequentemente utilizada em conjunto com outros
serviços, tais como telefarmácia, que já dispõe de software próprio e de seu
próprio sistema de informação e comando. Os integradores já produziram
aplicações inovadoras em IP com os softwares necessário.
Fontes principais: Strategies Telecom & Media e Sprint Nextel
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