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Março 2010 Índice Geral do BLOCO
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05/03/10
• "Março com 4G" (10) - Dois textos do Estadão: Operadoras investem na 4G e Banda larga móvel 4G deve movimentar US$ 70 bi em 2014
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
Jana de Paula <jana@e-thesis.inf.br>
data 5 de março de 2010 18:52
assunto "Março com 4G" (10) - Dois textos do Estadão: Operadoras investem na 4G
e Banda larga móvel 4G deve movimentar US$ 70 bi em 2014
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
Bem-vindo, Estadão, ao nosso "Março com 4G"! :-)
Claro, foi coincidência mas lá vai:
Fonte: Estadão - Portal
Economia & Negócios
[04/03/10]
Operadoras investem na 4G - a conexão para celular 180 vezes mais rápida -
por Sílvio Crespo, do Economia & Negócios
Fonte: Estadão - Portal Economia & Negócios
[04/03/10]
Banda larga móvel 4G deve movimentar US$ 70 bi em 2014 - por Sílvio Crespo
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Estadão - Portal
Economia & Negócios
[04/03/10]
Operadoras investem na 4G - a conexão para celular 180 vezes mais rápida -
por Sílvio Crespo, do Economia & Negócios
Previsão é que tecnologia chamada LTE chegue ao
Brasil por volta de 2014
"Olha" - é o que você vai responder quando alguém ligar perguntando onde você
está. Por que descrever o ambiente com palavras se você pode transmitir pelo
celular imagem em tempo real e em alta definição?
As operadoras de telefonia móvel estão investindo em uma tecnologia de acesso à
internet que terá uma conexão cerca de 180 vezes mais veloz do que a atual.
Segundo cálculos do engenheiro Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, as conexões móveis da 3ª geração (conhecidos como 3G,
atualmente em uso) levam em média 6 horas para baixar um arquivo de 1 gigabyte.
Já a tecnologia LTE (Long Term Evolution), ainda não implantada no Brasil, faria
o download do mesmo arquivo em 2 minutos (veja gráfico abaixo).
Para chegar a essa conclusão, Zuffo considerou uma taxa efetiva de download de
20%, ou seja, presumiu que o usuário consegue usufruir de um quinto da
velocidade máxima de download, verificada em testes. Na prática, a taxa efetiva
varia muito e depende de condições como intensidade do tráfego (número de
pessoas usando a conexão ao mesmo tempo), distância do aparelho em relação à
antena e o contrato com a operadora.
Especialistas preveem que a tecnologia 4G permitirá ao usuário assistir a um
filme de alta definição no momento em que o arquivo está sendo baixado no
dispositivo móvel. Também será possível armazenar um vídeo em um computador
remoto no momento em que as imagens estão sendo captadas pela câmera - sem
necessidade de primeiro gravar e depois descarregar. Jogar games graficamente
complexos com usuários de outros países é outra tendência para o 4G. Essa
tecnologia não ficará restrita ao celular, podendo ser usada em conexões sem fio
em computadores.
Perspectiva no Brasil
"Apesar de algumas operadoras iniciarem os testes com o LTE este ano, a
perspectiva é que ele esteja disponível para o consumidor em 2014", prevê o
engenheiro Eduardo Tude, diretor da consultoria Teleco, referindo-se ao Brasil.
No exterior, o LTE já existe na Suécia e está em fase inicial nos Estados
Unidos.
Até lá, a implantação do LTE tem que passar por alguns trâmites na Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel). Primeiro, será preciso definir em qual
das categorias de serviços listadas na Anatel o LTE se encaixa. Em seguida, é
preciso definir a radiofrequência a ser utilizada. Depois, caso haja demanda e
dispositivos em escala comercial, define-se o modelo de licitação das
radiofreqüências e depois é feito o leilão. Essas medidas são tomadas após
consulta pública.
Preço do serviço
Não existe nenhuma garantia de que o advento dessa nova tecnologia barateie o
acesso à internet, ainda que ela represente "mais um meio para competir" no
mercado, como afirma Luiz Henrique da Silva, economista da Telcomp, entidade com
o objetivo de incentivar a competição no setor de telecomunicações.
Ele argumenta que o consumidor terá mais opções, podendo escolher entre o LTE, o
WiMax (uma forma de conxeão sem fio), a tecnologia 3,5G (mais rápida que a 3G) e
a banda larga fixa, de acordo com a necessidade do usuário de mobilidade e de
velocidade de acesso. Essa concorrência poderia pressionar para baixo o preço
dos serviços, "mas é preciso ter novos players no mercado; não adianta ter só um
grupo econômico oferecer todos esses serviço numa determinada região".
E qual a chance de aparecerem novos atores nesse mercado? "É difícil. As
operadoras tradicionais levam vantagem porque já têm as antenas instaladas. Fica
mais barato [para elas] do que para um novo player." Ele acrescenta, no entanto,
que "não é impossível", pois "o Brasil é a bola da vez" e pode atrair
investimento estrangeiro.
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Fonte: Estadão - Portal Economia & Negócios
[04/03/10]
Banda larga móvel 4G deve movimentar US$ 70 bi em 2014 - por Sílvio Crespo
- SÃO PALO - Uma pesquisa da ADI Research estima que a receita com os serviços
de banda larga móvel de quarta geração, em que se inclui o sistema de conexão
chamado LTE (Long Term Evolution), somará US$ 70 bilhões em 2014.
"Para o mercado de telecomunicações, não é um valor tão grande, mas mostra que
tem um retorno positivo, tem demanda. Já está acontecendo lá fora", diz Luiz
Henrique da Silva, da Telcomp, entidade com o objetivo de promover a
concorrência no setor de telecomunicações.
Para Cristiano Laux, da consultoria Pyramid Research, "nos próximos três anos as
principais operadoras móveis ao redor do mundo investirão no LTE tal como hoje
fazem com o HSPA [tecnologia de terceira geração, anterior ao HSPA+]". Laux
estima que, "no Brasil, o fator de crescimento da banda larga móvel será três
vezes maior que o da banda larga fixa para o período de 2010 a 2014".
O erro do 3G, de novo?
Uma reportagem recente do jornal The New York Times esfria um pouco a euforia
dos que aguardam por esse serviço, afirmando que as empresas globais de
telecomunicações estão cautelosas diante do LTE. "Elas não querem repetir os
erros de uma década atrás, quando gastaram bilhões em equipamentos e licenças
para redes 3G e viram os consumidores ignorarem essa tecnologia até a Apple
lançar o iPhone, em 2007", diz o jornal.
Mas diretor corporativo da Qualcomm no Brasil, Paulo Breviglieri, não vê esse
problema no momento. "Quando a Europa definiu a frequência de 3G, houve a bolha
da internet, uma superexpectativa de crescimento. Acho que esse foi o único erro
daquela época", afirma.
A própria Qualcomm, que vende semicondutores para celulares, está investindo em
pesquisas de desenvolvimento do LTE. Breviglieri diz que duas operadoras no
Brasil planejam lançar neste ano a tecnologia HSPA+, que seria intermediária
entre a 3ª e a 4ª geração.
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