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Março 2010               Índice Geral do BLOCO

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09/03/10

• "Março com 4G" (14) - "Redes WiMAX – Aspectos de Arquitetura e Planejamento" + "Indústria móvel passa por outra mudança dramática"

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Prosseguimos com o evento virtual "Março com 4G", uma parceria informal entre a ComUnidade e o Portal e-Thesis.

01.
Conforme combinado, estamos "iluminando" hoje um trabalho técnico publicado inicialmente  site comunitário WirelessBR e depois no  Portal e-Thesis (clique nos links para acessar o trabalho).
Há muita leitura interessante, mesmo para os leigos, entre as fórmulas e gráficos que fazem a alegria da engenheirada.  :-)
Mais abaixo está apenas o Sumário; no prosseguimento vamos transcrever alguns tópicos iniciais do trabalho Redes WiMAX – Aspectos de Arquitetura e Planejamento.

02.
Mais abaixo ainda está esta matéria, enfocando a "industria", na esteira das transcrições de ontem:
Fonte: e-Thesis
[18/02/10]  Indústria móvel passa por outra mudança dramática - por PRTM

03.
Estamos no nono dia do Evento.
As páginas comunitárias e do Portal e-Thesis registram significativo aumento de visitas, mas os 4880 participantes, com raras exceções, precisam enviar as colaborações, aproveitando as enxurradas das Águas de Março, antes da chegada de Abril...  :-)
Animação, ComUnidade!
Obrigado!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa


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Redes WiMAX – Aspectos de Arquitetura e Planejamento

ÍNDICE GERAL

1. INTRODUÇÃO

1.1.  Apresentação do Escopo e Objetivos
1.2.  Resumo de Motivações para Novos Padrões de Redes Sem Fio

2. ASPECTOS SISTÊMICOS

2.1.  Aspectos das Tecnologias Abordadas
2.1.1.  Banda Larga
2.1.2.  OFDM
2.1.3.  Sistema de Antenas Adaptativas (AAS)
2.1.4.  Modulação Adaptativa
2.1.5.  Arquitetura de rede
2.2.  Sistemas WiMAX
2.2.1.  IEEE 802.16 rev 2004
2.2.1.1.  Designações do WiMAX 802.16 rev 2004
2.2.2.  IEEE 802.16e
2.2.2.1.  Estrutura de quadro TDD
2.2.2.2.  Algumas características de camada PHY
2.2.2.3.  Gerência de Mobilidade
2.2.2.4.  Aspectos de link budget para 802.16e
2.2.2.5.  Aplicações 802.16e

3. PROPAGAÇÃO

3.1.  Considerações de propagação na faixa de 2 a 11 GHz
3.2.  Modelos de propagação
3.2.1.  IEEE 802.16 (SUI) models
3.2.2.  Modelo empírico MMDS
3.2.3.  Recomendação ITU-R P.1546-2
3.2.4.  Modelos Físicos

4. ASPECTOS DE PLANEJAMENTO
 
4.1.  Minimização de interferências intra-sistêmicas e inter-sistêmicas
4.2.  Planejamento de freqüências
4.3.  Considerações sobre planejamento de capacidade
4.3.1.  OFDM e Eficiência Espectral
4.4.  Comparativo de cobertura

5. CONCLUSÃO

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Fonte: e-Thesis
[18/02/10]  Indústria móvel passa por outra mudança dramática - por PRTM

Entre 2003 e 2009, o quadro das 30 maiores operadoras de telefonia móvel mudou drasticamente, de acordo o relatório "The Future of Mobile Telecommunications-New Operating Strategies for a New World", publicado pela PRTM, consultoria global de gestão, com sede em Londres (UK). O levantamento, primeiro no gênero, identifica que nestes seis anos, surgiram 19 novos líderes da telefonia móvel, tanto em número de assinantes quanto de receitas. Mas é a China Telecom que desponta como a maior operadora do mundo. A operadora chinesa, além de manter a posição número um em volume de assinantes- sua base cresceu de 142 milhões para 493 milhões -, em volume de negócios sua subida de posição foi flagrante. A China Telecom saiu da sexta posição (US$ 19,1 bilhões), em 2003, para o topo do ranking, com receitas de US$ 60,16 bilhões, reportadas em 2009

A Vodafone manteve no período seu reinado como líder européia entre as móveis, mas Telefônica e Telenor tiveram crescimento considerado ‘espetacular' pela PRTM. Em 2003, com receita de US$13 bilhões, a Telefônica ocupava a 11ª posição do ranking. Em 2009, ela capturou US$ 52 bilhões em receitas e a posição global de número 3, através de fusões e aquisições audaciosas, como a compra da O2. Com o apoio de investidores para gerenciar operações móveis tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, a Telefônica também estabeleceu presença na maioria dos países da América Latina.

Em 2003, a Telenor apresentou receita inferior a US$ 3 bilhões e estava na posição número 25. Mas, graças ao aumento de receita para US$ 11 bilhões, ela subiu para a 16ª posição. O principal insight da Telenor também foi crescer nos mercados emergentes, com o modelo de operação certo.

Ainda nos países emergentes, o crescimento dos mercados da Rússia, Oriente Médio, África e América Latina trouxe rápida ascensão em número de assinantes. A América Móvil reportou cerca de 180 milhões de assinantes, a Orascom/Wind, MTN e MTS mais de 100 milhões cada uma, a Zain, 70 milhões, e a VimpelCom reportou 64 milhões. Quanto aos rendimentos, por cobrar muito pouco nas chamadas de voz, é provável que de agora em diante estas operadoras tenham que conquistar o apoio dos investidores para uma futura consolidação nos mercados emergentes.

O que as vencedoras têm em comum

Um traço comum entre estes líderes é a adaptação contínua dos seus modelos de funcionamento para enfrentar novas condições de mercado, fator crucial na indústria móvel, onde o jogo pode mudar rapidamente; e os novos jogadores podem rapidamente ultrapassar os líderes de ontem.

A análise também revela que os players móveis que se encontram nas mais altas posições nos últimos cinco anos têm melhorado seus modelos de exploração em formas que os levaram a um crescimento rentável graças ao apoio dos acionistas para fazer aquisições e expansão no exterior. Telefónica e Telenor são exemplos de empresas que obtiveram êxito gerando um "boom" do uso de celulares em países em desenvolvimento, através de mudanças estratégicas em seus modelos de operação. Esta mesma tendência é evidente no surgimento de grandes operadoras multinacionais na Rússia, Oriente Médio, África e América Latina. A tendência também se reflete na consolidação do mercado dos EUA, bem como na crescente importância dos principais operadores chineses e indianos. Aqueles que não adaptaram seus modelos operacionais, incluindo alguns dos principais operadores europeus, sofreram declínio relativo.

Ameet Shah, diretor de prática telecomunicações da PRTM na Europa, Oriente Médio, África e Índia e principal autor do relatório, prevê que a indústria móvel esteja à beira de outra transição dramática, que faz pender a balança global das operadoras de telefonia móvel mais uma vez.

"Estamos prestes a fazer a mudança para o mundo do mercado de massas que o uso da internet móvel inaugurou. Mas esse mundo não é viável com os modelos e paradigmas de funcionamento dos negócios atuais", diz Shah. "A corrida é a de reinventar a operadora de telefonia móvel para ela que possa servir o mundo novo com o novo projeto que entra em foco. O desenvolvimento de redes que podem transportar volumes de 10 a 100 vezes maiores que nos dias de hoje, sem um aumento significativo nos custos operacionais, irá requerer grande investimento de capital, dirigindo um processo de consolidação maciça, que vai deixar apenas duas ou três redes em cada país"

Shah acredita também que os operadores móveis devem criar uma relação fundamentalmente diferente com seus clientes para eliminar a aquisição interminável de assinantes e o churn, simultaneamente; e simplificar excessivamente os atuais planos tarifários complexos e opacos.

O relatório argumenta que os operadores que criam os modelos de operação corretos irão aumentar desempenho e ganhar o apoio dos investidores internacionais em termos de F&A, num jogo em que a regra é racionalizar muitos operadores individuais em grupos globais. A consolidação ao longo dos próximos cinco anos vai significar que um operador pode precisar de 300 milhões de assinantes, ou US$ 50 bilhões em receita, para estar entre os top 10 mundiais em 2014.

Baixe aqui o relatório completo
 


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