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15/03/10

Telebrás, Eletronet e PNBL (221) - Portal Telebrasil: Artigo sobre Relatório Trimestral da Akamai (destaque para velocidades da banda larga)

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2010 22:07
assunto Telebrás, Eletronet e PNBL (221) - Portal Telebrasil: Artigo sobre Relatório Trimestral da Akamai (destaque para velocidades da banda larga)

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

01.
Esta é um artigo interessante e oportuno no
momento em que se discute (sem conhecer) o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL):

Fonte: Telebrasil
[05/03/10]   Brasil entre os dez primeiros no endereçamento Internet; e em trajetória ascendente (Partes I e II) - por João Carlos Fonseca 

02.
Duas matérias de hoje, não transcritas nesta mensagem:

Fonte: Convergência Digital
[15/03/10]    Câmara questiona Fazenda para saber quem são os acionistas da Telebrás - por Luís Osvaldo Grossmann

Fonte: Teletime
[15/03/10]    CCTCI pode pedir formalmente explicações sobre oscilação das ações da Telebrás - por Mariana Mazza

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: Telebrasil
[05/03/10]   Brasil entre os dez primeiros no endereçamento Internet; e em trajetória ascendente – Parte I - por João Carlos Fonseca 

O Brasil, desde o terceiro trimestre de 2008, pertence ao seleto clube dos dez países que mais possuem dispositivos ligados à Internet. Ingressou no clube em 10º lugar, quando deslocou a Itália no ranking. Agora, está em nono, deixando a Espanha, na décima posição. Veja, nesta primeira parte, um panorama sobre Internet e banda larga no mundo e a nossa posição, num momento em que, por aqui, se discute o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Quem dá as informações é o Relatório Trimestral da Akamai, empresa que analisa a Internet no mundo, ao auscultar sua rede de 61 mil servidores web distribuídos por 70 países, envolvendo quase mil redes. Segundo dados do 3º trimestre de 2009, um total de 444 milhões de endereços (únicos) IP (Internet Protocol) de 226 países estiveram conectados à plataforma Akamai.

Dez países, de acordo com o relatório da Akamai lideram mundialmente o endereçamento IP. O endereço (único) IP é um número digital atribuído a cada dispositivo conectado à grande rede de computadores. Pelo ranking, em classificação decrescente do endereçamento IP dos dez países campeões situam-se: EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Coreia do Sul, Canadá, Brasil (9º lugar) e Espanha.

Ainda baseado no mesmo estudo, o mundo totaliza 444 milhões de endereçamentos IP, significando um aumento anual de 17%. EUA surgem como campeões, com 119,2 milhões de endereçamentos IP, seguido da China (49 milhões), Japão (31,6 milhões) e Alemanha (29,7 milhões). A lista prossegue com França (20,9 milhões), Reino Unido (19,4 milhões) e Coreia do Sul (15,3 milhões). O ranking dos dez mais se encerra com Canadá (11,2 milhões), Brasil (10,8 milhões de endereçamentos IP) e Espanha (10,4 milhões).

Em termos quantitativos, o número de endereçamentos IP dos EUA é mais que o dobro do segundo colocado (China) e 11 vezes maior que o do Brasil. Mas, o País é o que deteve o maior índice de crescimento (7,3%) no trimestre, superando o segundo colocado, China (6,3%).

Em termos anuais, o Brasil, com 23%, detém o maior crescimento de comunicações IP no mundo, só sendo superado pela China (30%). A média mundial do crescimento das conexão IP ao longo de 12 meses (3º trimestre de 2008 ao 3º trimestre de 2009) foi de 17%.

Já o IP per capita leva em conta a população do país. O ranking mundial desse quesito tem na liderança países europeus e os EUA. O grande desafio dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China – é a melhoria dos índices per capita da universalização do endereçamento Internet Protocol. Nenhum deles está no clube dos dez mais com conexão IP per capita. "Os índices per capita muitas vezes são os que distinguem os países desenvolvidos e constituem um desafio para os demais", observou um analista.

Conectividade média

O endereçamento IP, um dado estático, é sem dúvida importante. A velocidade da conexão, um dado dinâmico, é mais importante ainda.

A velocidade média mundial na Internet é de 1,7 Mbit/s. Os três campeões mundiais nesse quesito são Coreia do Sul (14,6 Mbit/s), Japão (7,9 Mbit/s) e Hong-Kong (7,6 Mbit/s). Os EUA ocupam o 18º lugar do ranking, com velocidade média de 3,9 Mbit/s. Cento e três países possuem Internet com velocidade média abaixo de 1 Mbit/s.

Refinando a análise rumo a uma maior granulometria, optou o relatório da Akamai por examinar a velocidade média da Internet em ambiente urbano. Classificou dez cidades em cada uma das seis regiões – África, Ásia, Europa, América do Norte, Oceania e América do Sul – que apresentam maior velocidade média web.

Ásia, Europa e América do Norte possuem, ao todo, 30 cidades com velocidade média Internet acima de 10 Mbit/s. Destaca-se a Coreia do Sul com seis cidades entre 15 e 17 Mbit/s. Os EUA têm dez cidades conectadas acima de 17 Mbit/s e, dessas, seis acima de 20 Mbit/s. As cidades campeãs da África, América do Sul e Oceania têm velocidade média de conexão Internet bem abaixo, da ordem de 1 Mbit/s a 3,5 Mbit/s .

A América do Sul possui dez cidades com velocidades médias entre 1,6 e 2,4 Mbit/s. O Brasil apresenta quatro cidades – Belo Horizonte, Campinas, Florianópolis, Curitiba – com velocidades de 1,6 a 1,9 Mbit/s. Na frente do ranking, a Colômbia e o Chile, com duas pequenas cidades, respectivamente, Pereira (500 mil habitantes) e Valparaíso (300 mil). A lembrar que Belo Horizonte tem cerca de 2,4 milhões de habitantes; Curitiba, 1,8 milhão; Campinas, 1,3 milhão; e a grande Florianópolis, 600 mil habitantes.

Conectividade acima de 2 Mbit/s (banda larga)

Se a quantidade de endereçamentos IP e a velocidade média são importantes, as velocidades praticadas nas conexões são igualmente significativas. O tráfego nas conexões IP devem ser pensado de maneira estatística. Tomada uma janela de tempo – um trimestre, por exemplo –, quantas conexões ficam percentualmente acima de determinado patamar?

Conforme dados do 3º trimestre de 2009, o relatório da Akamai classifica dez países líderes, com base no percentual de conexão Internet com velocidade acima de 2 Mbit/s, uma conexão que a empresa classifica de "broad band" (literalmente banda larga). Dos dez países vencedores, com 84% até 94% das conexões IP acima de 2 Mbit/s – vale dizer, toda a Internet do País trafega no mínimo a 2 Mbit – três são asiáticos e o restante, europeu.

Lidera o ranking da banda larga a Coreia do Sul (94% das conexões IP acima de 2 Mbit/s), seguida da Suíça (91%) e Japão (90%). Os demais países e administrações são, por ordem decrescente, Bélgica (89%), Mônaco (86%), Hong-Kong (86%), Croácia (85%), Dinamarca (85%), Romênia (84%) e Eslováquia (84%). Os EUA, com 57% das conexões IP acima de 2 Mbit/s, ficam no 35º lugar da classificação. Globalmente, 53% das conexões IP estão acima ou igualam a velocidade de 2 Mbit/s (banda larga).

A penetração média per capita da velocidade de conexão Internet acima ou igual a 2 Mbit/s (broad band) no mundo é de 0,03. Isto é, de cada 100 pessoas, três possuem banda larga igual ou acima de 2 Mbit/s. O que a média, porém, não mostra é que na Noruega são 34 conexões IP acima de 5 Mbit/s para cada 100 habitantes; na Dinamarca, 33; e na Suécia, 31. Os EUA (15º no ranking per capita) têm 23 conexões IP acima ou igual a 2 Mbit/s (banda larga).

A situação urbana indica que Ásia, Europa e América do Norte possuem 30 cidades com 95% (ou mais) de suas conexões Internet iguais ou superiores a 2 Mbit/s. A observar que nenhuma grande metrópole – Paris, Londres, Nova York ou Tóquio – está neste rol de cidades, que incluem Hodogay (Japão), Oakland (EUA) e Aveiro (Portugal), respectivamente, as duas primeiras com 400 mil habitantes e a terceira com 200 mil.

As 30 campeãs da África, América do Sul e Oceania têm cidades líderes, como Riverwood (Austrália), que possui 82% de conexões Internet acima de 2 Mbit/s, Rabat (Marrocos), com 61%; e Cucuta (Colômbia), 55%. Na América do Sul, o Brasil detém três das dez cidades líderes em percentual de conexões Internet acima de 2 Mbit/s. São elas: Curitiba (35%), Belo Horizonte (26%) e Porto Alegre, respectivamente, em 4º, 5 e 10º lugares da lista das dez mais.

Conectividade acima de 5 Mbit/s (banda larga alta)

Ainda com dados do 3º trimestre de 2009, cerca de 19% das conexões Internet no mundo foram acima de 5 Mibt/s, uma velocidade que o relatório da Akamai denomina "high broad band connectivity". O estudo classifica dez países líderes, com base no percentual de conexão Internet acima de 5 Mbit/s. Três países (e administrações) campeões da lista são asiáticos (Coreia do Sul, Japão, Hong-Kong) e os subsequentes, europeus.

Sob a ótica per capita, a penetração da velocidade de conexão Internet acima de 5 Mbit/s é de uma conexão IP para cada 100 habitantes no mundo. Na Coreia do Sul, são 23 conexões IP acima de 5 Mbit/s para cada 100 habitantes; na Suécia, 18; e nos EUA (8º no ranking per capita dos países de Banda larga alta), nove conexões.

A situação urbana indica que Ásia, Europa e América do Norte possuem 30 cidades com 74% a 92% (Iowa City, nos EUA) de conexões Internet acima de 5 Mbit/s. As 30 campeãs da África, América do Sul e Oceania – as regiões "mais fracas" da Internet – têm cidades com apenas 0,5% (Nigéria) a 26% (Marrocos) de conexões Internet acima de 5 Mbit/s.

Na América do Sul, o Brasil detém seis das dez cidades líderes em percentual de conexões acima de 5 Mbit/s. São elas: Florianópolis (5,1% das conexões acima de 5 Mbit/s), Curitiba (4,5%), Campinas (3,4%), Porto Alegre (2,8%) e Brasília (1,2%). As localidades chilenas de Valparaíso (6,2%) e Concepción (5,5%) ocupam as 1ª e 2ª posições desse ranking – antes do terremoto do final de fevereiro último.

Novamente aqui se manifesta o efeito do tamanho das cidades. O número de habitantes de Valparaíso (300 mil) e Concepción (950 mil) não se compara ao de Porto Alegre (1,4 milhão) ou de Brasília (2,4 milhões).

Sobre penetração de velocidades de conexão Internet acima de 25 Mbit/s, merecem destaques a Coreia do Sul (16% das conexões) e Hong-Kong (5,7% das conexões). Os EUA têm 1% das conexão Internet acima de 25 Mbit/s.

Conectividade abaixo de 256 kbit/s (banda estreita)

No mundo, somente 5,1% das conexões IP estão sendo feitas abaixo ou igual à velocidade de 256 kbit/s, considerada banda estreita pela Akamai. A lista dos dez países cuja conexão IP é majoritariamente (93% a 99%) "narrow band" ou banda estreita estão localizados na África Central, em ilhas da Oceania e em Cuba (6º do ranking). Os EUA, comparativamente, são o 119º país desse ranking invertido – melhor são os últimos colocados – com apenas 4,5% das conexões efetuadas em "narrow band" (abaixo ou iguais a 256 kbit/s).

O Brasil possui 20% de suas conexões IP abaixo de 256 kbit/s. Isto o coloca em situação pior dentre seis outros países da América Latina. A saber: Venezuela (11%), Argentina (9,2%), Chile (5,8%), Peru (5,5%), Colômbia (5,2%) e México (3,3%).

Conectividade e mobilidade

O relatório Akamai, do terceiro trimestre de 2009, passou a publicar estatísticas relativamente às conexões IP que puderam ser associadas a provedores móveis de Internet. Um olhar incipiente foi lançado sobre os três maiores provedores móveis de Internet nos EUA, cuja velocidade média de conexão IP se situaram em torno de 694 a 742 Kbit/s.


Fonte: Telebrasil
[10/03/10]   Brasil entre os dez primeiros no endereçamento Internet; e em trajetória ascendente – Parte II - por João Carlos Fonseca

O Brasil, desde o terceiro trimestre de 2008, pertence ao seleto clube dos dez países que mais possuem dispositivos ligados à Internet. Ingressou no clube em 10º lugar, quando deslocou a Itália no ranking. Agora, está em nono, deixando a Espanha, na décima posição. Veja, nesta segunda e última parte, um panorama sobre Internet e banda larga no mundo e a nossa posição, num momento em que, por aqui, se discute o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Um relatório não deve cingir-se a uma mera exposição de dados. Isto seria apenas erudição. Conclusões precisam dele decorrer e, se o passado não pode prever o futuro – ainda que há os que filosoficamente discordam –, tendências "longas" e curtas podem e devem ser observadas.

No caso em apreço, o relatório descrito tem como base medições auferidas "ao vivo" e trimestralmente sobre uma rede comercial de servidores Internet. Ele fornece uma amostragem do que acontece nessa rede, em termos de conexão IP (Internet Protocol).

Várias conclusões gerais emergem do relatório: 1) conexões e tráfego Internet IP refletem a leitura da conjuntura geoeconômica e geopolítica; 2) mais Internet é sinônimo de região mais desenvolvida; 3) o trio Europa, Ásia e EUA tem mais e melhor conexão Internet do que África, Oceania e América do Sul.

É preciso olhar estatísticas com cuidado: saber distinguir entre a Internet na extensão de todo um país e apenas no ambiente urbano das cidades. Países e também cidades, por sua vez, podem ser maiores ou menores em área, população e renda. É o velho problema da comparação entre os países-baleia – como os BRICs, Brasil, Rússia, Índia e China – e os países-sardinha (Luxemburgo, Panamá e Qatar).

O volume de conexões IP cresce no mundo, mas há espaço para crescer, sobretudo se for considerado o índice IP (Internet Protocol) per capita. As conexões IP podem ter maior ou menor capacidade ou velocidade de conexão. A tendência mundial, impulsionada pelos países centrais na vanguarda da tecnologia, é rumo a velocidades, densidades e mobilidades de conexões IP cada vez maiores. A conferir quando, como e aonde isso vai ocorrer.

Internet pelas regiões do mundo

Na Europa, a Internet se instalou. Alemanha, França, Inglaterra, Espanha e Itália estão na faixa de 10 a 30 milhões de conexões IP cada um, com os três primeiros apresentando boa penetração per capita, acima de 32 conexões para cada 100 habitantes. Os países nórdicos, de dimensões menores, se destacam mundialmente no per capita. Acima de 40 e até metade dentre 100 de seus habitantes já possuem endereço IP.

Na Ásia e Pacífico, China com 49 milhões de conexões IP, Japão com 31,6 milhões e Coreia do Sul com 15 milhões são os gigantes do mundo da Internet (mais que na Europa). A Coreia do Sul é, porém, o fenômeno da Internet. A cada 100 de seus habitantes, 32 possuem conexão IP. Isto é mais do que o Japão (25 a cada 100) e muito mais do que a China (quatro a cada 100 habitantes). O relatório Akamai destaca, em separado da China, Taiwan e Hong-Kong, respectivamente com 5,8 milhões e 2 milhões de conexões; IP e penetrações per capita de 25 e 29 habitantes de cada 100.

Na África se sobressaem o Oriente Médio – Israel com 1,6 milhão e Arábia Saudita com 1,1 milhão de conexões IP – e a África do Sul. Em Israel, a cada 100 habitantes, 23 possuem uma conexão Internet. Na Arábia Saudita, a penetração cai para sete pessoas a cada 100.

Os EUA constituem um caso à parte em termos de Internet. É o país com mais conexões IP no mundo (119 milhões), mais do que o dobro da China (49 milhões); quase quatro vezes as conexões IP do Japão (31,6 milhões); e cerca de dez vezes a do Canadá (11,5 milhões) e do Brasil (10,8 milhões). As conexões IP dos EUA, por si só, representam 27% do total de conexões IP no mundo.

Na América do Sul (leia-se América Latina), o Brasil é o que mais possui conexões IP (10,8 milhões), seguido do México (7 milhões). A penetração per capita da conexão Internet IP no Brasil é de seis pessoas para cada 100 habitantes. É a mesma que do México e da Venezuela. A mais alta da região é a da Argentina, com nove a cada 100 pessoas com conexão IP.

Em termos de velocidade "média" das conexões IP, Europa e EUA se situam na faixa em torno de 4 Mbit/s (banda larga). Perdem, no entanto, para os campeões asiáticos: Coreia do Sul (14,5 Mbit/s), Japão (7,9 Mbit/s) e Hong-Kong (o portal comercial da China, com 7,6 Mbit/s).

A América Latina, numa amostra de sete países, tem velocidade média na faixa de 600 kbit/s (Venezuela) a 2 Mbit/s (Chile). O Brasil com velocidade média de 1 Mbit/s perde para o Chile (2,2 Mbit/s) e para a Colômbia (1,4 Mbit/s) e se iguala a Argentina e México. Nas conexões IP per capita, temos seis conexões IP para cada 100 habitantes, perdendo para Chile e Argentina e nos igualando ao México e Venezuela.

O Brasil possui 11% das conexões IP com velocidade acima de 2 Mbit/s (banda larga) – Colômbia e Chile estão em situação melhor – e 1,4% das conexões IP com velocidades acima de 5 Mbit/s. Em termos de banda estreita, 20% das conexões IP são iguais ou inferiores a 256 kbit/s. Neste quesito, o País perde para Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

À guisa de conclusão, o Brasil começa a emergir em termos de volume de conexões IP, mas ainda precisa avançar bastante em relação a velocidade e a penetração da Internet per capita. Dito em outros termos, mostram os dados que para o Brasil, mesmo no contexto de líder emergente da América Latina, "chegou a hora da universalização da banda larga".

O que é o Relatório Trimestral

A Akamai publica um relatório trimestral sobre o comportamento da Internet. O estudo se preocupa com ataques ao tráfego da Internet, adoção de banda larga e tendências percebidas ao longo do tempo. O relatório utiliza dados como são percebidos na sua rede de servidores de Internet no mundo. A empresa – que defende a estratégia de servidores distribuídos – encaminha cerca de 20% do tráfego mundial da web.

Três temas constituem o núcleo central de seu relatório: segurança, penetração da Internet e geografia. Tabelas e mapas são utilizadas na apresentação dos respectivos dados.

No tema segurança, duas tabelas classificam os dez países que mais geram ataques ao tráfego Internet, bem como os dez "portos" de destino mais atacados. Na penetração da Internet, a classificação dos países é feita pela quantidade de endereços IP conectados à plataforma da Akamai. Tais endereços, divididos pela população do país, dão a penetração da Internet per capita. São duas óticas diferentes de avaliar a penetração da Internet e que levam a distintas classificações dos países. Nações em desenvolvimento têm, por exemplo, maior dificuldade em alcançar altos índices per capita.

O item geografia se preocupa com as velocidades das conexões Internet no mundo. Uma tabela classifica dez países pela velocidade média de suas conexões Internet. Levando em conta esse mesmo quesito da velocidade média das conexões IP, o relatório classifica 60 cidades em seis regiões do globo (África, Ásia, Europa, América do Norte, América do Sul e Oceania), com dez cidades por região.

Além de valores médios, o relatório da Akamai procura avaliar outros patamares de velocidade. Produz tabelas classificatórias – inclusive nas suas versões per capita e de 60 cidades/seis regiões – para os tráfegos IP que denomina, respectivamente de "banda larga alta" (acima de 5 bit/s), "banda larga" (acima de 2 Mbit/s) e "banda estreita" (abaixo de 256 kbit/s). A velocidade do tráfego Internet nos EUA é objeto de especial destaque no Relatório.

Esclarece a Akamai que a "banda larga" (acima de 2 Mbit/s) é suficiente para veicular a televisão standard; e a "banda larga alta" (acima de 5 bit/s), para DVD standard. Já o conteúdo de um disco ótico blu-ray tem uma velocidade máxima de 40 Mbit/s. Ao final do Relatório, um apêndice resume os dados.

Acesse aqui press-release com resumo sobre a posição do Brasil.


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