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16/03/10
• Telebrás, Eletronet e PNBL (222) - Mais notícias sobre o Plano de Banda Larga dos EUA
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 16 de março de 2010 10:04
assunto Telebrás, Eletronet e PNBL (222) - Mais notícias sobre o Plano de Banda
Larga dos EUA
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Creio que é muito importante e oportuno
tentarmos acompanhar o noticiário sobre o PBL dos EUA!!!
E discutirmos as "aderências" e "divergências" com o que seria o "PNBL deste
país", cuja gestação está sob forte neblina e cortinas de fumaça de toda ordem.
01.
No dia 11 fizemos um "post" com estas duas notícias:
Fonte: IDGNow!
[09/03/10]
Plano de banda larga nos EUA terá frente voluntária de inclusão digital -
por IDG News Service/Washington
Fonte: IDGNow!
[17/02/10]
Grupos se mobilizam nos EUA para moldar plano nacional de banda larga - por
IDG News Service
02.
No dia 12 o nosso José Roberto de Souza Pinto repercutiu:
Olá Helio e ComUnidade
Com relação a sua mensagem sobre o plano dos USA conduzido pelo FCC, tenho a
comentar:
1- Porque o nosso plano não é tratado seriamente?
2- O que eles fazem de diferente? Não são mais inteligentes.
3- Estamos subordinados ao subdesenvolvimento, pelo menos organizacional?
4- O FCC está ligado ao Congresso enquanto a ANATEL sem voz ativa está
subordinada ao Executivo.
Será que existe um diagnóstico da diferença de como fazer um PLANO e a forma de
condução?
Este seria um comparativo interessante.
03.
O PBL norte-americano deverá ser divulgado amanhã.
Assim, como ambientação, vale conferir as matérias já publicadas e também estas,
para fazer um produtivo acompanhamento dos "ecos":
Fonte: Convergência Digital
[26/02/10]
EUA prevê rede nacional de banda larga sem fio para segurança - Da redação
Fonte: Computerworld
[16/03/10]
Implantar plano de banda larga nos EUA custará US$ 15,5 bi - por Por IDG
News Service
Comentários?
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Convergência
Digital
[26/02/10]
EUA prevê rede nacional de banda larga sem fio para segurança - Da redação
Com a aproximação do prazo para que seja entregue - 17 de março- começam a
aparecer detalhes do Plano Nacional de Banda Larga preparado pela Federal
Communications Commission (FCC, semelhante a brasileira Anatel). Mas ainda não
foi discutido quem vai pagar a conta.
O relatório, requisitado à FCC como parte do plano de estímulo econômico
americano em resposta à crise financeira, será um mapa para o governo e os
parlamentares dos Estados Unidos na elaboração do que deve se transformar numa
rede de internet rápida acessível a todos os americanos.
O plano deve ser apresentado ao Congresso dos EUA em 17 de março. No que se
imagina, ele incluirá recomendações para novas regras, como a reforma do Fundo
de Universalização de Serviços, que conta com US$ 7 bilhões. Também deve embutir
políticas para a expansão da cobertura, ampliação das velocidades da banda larga
e estímulo a competição.
Na semana passada, integrantes da FCC começaram a dividir algumas informações
sobre o projeto, a partir da divulgação de um relatório preliminar do plano. A
agência sublinhou algumas metas específicas como maiores velocidades para a
banda larga, uma nova rede wireless nacional e tecnologias que permitirá aos
consumidores controlarem pela internet, o uso de energia elétrica em suas casas.
Até aqui, ainda são poucos os detalhes específicos dessas iniciativas, em
especial os detalhes de quem vai pagar por esse plano ambicioso. O governo deve
entrar com alguma parte, mas o setor privado também será convidado a contribuir
com grande parte da fatura.
As metas
No relatório, a FCC diz que vê o acesso à internet em banda larga como uma forma
de criação de empregos, de promover melhorias na qualidade da saúde, redução da
dependência de importações de energia, melhor educação e fortalecer a segurança
pública e nacional.
No caso da criação de empregos, a agência entende que uma infraestrutura robusta
de banda larga ajudará no treinamento profissional e será uma ferramenta para
que as pessoas encontrem postos de trabalho. Também acredita que parcerias
público-privadas são um dos caminhos para financiar esses projetos.
Em saúde, a FCC acredita que a banda larga pode facilitar a troca de dados
médicos, assim como permitir monitoramento e diagnósticos remotos. Com a remoção
de certos regulamentos, a FCC calcula que essa infraestrutura de banda larga
pode economizar até US$ 700 bilhões nos próximos 15 a 25 anos.
No campo da eficiência energética, a FCC propõe a integração da infraestrutura
de banda larga com o smart grid do setor elétrico como forma de ajudar os
consumidores a reduzirem seu consumo de energia. Com esse acesso integrado, as
pessoas poderiam ligar ou desligar de forma remota utensílios domésticos, por
exemplo, assim como fazer monitoramento do consumo e tomar decisões melhores
sobre o uso da eletricidade.
Também começam a aparecer detalhes sobre a proposta de uma rede wireless
nacional voltada para a segurança pública e primeiros socorros. O presidente da
FCC, Julius Genachowski, disse que a FCC recomendará no Plano Nacional de Banda
Larga que o governo invista cerca de US$ 18 bilhões nos próximos 10 anos para
construir e financiar a operação dessa rede.
"O setor privado simplesmente não vai construir uma rede nacional de primeira
qualidade de banda larga interoperável para a segurança pública com seu próprio
dinheiro", comentou Genachowski.
Nesse plano, o governo faria novos leilões de espectro na faixa de 700 MHz. Esse
espectro seria dividido com a segurança pública, que teria prioridade de uso no
caso de emergências.
Também como parte do plano a FCC recomenda melhorias no acesso em banda larga
para escolas primárias e secundárias. E já decidiu, por unanimidade, modificar
as regras do Fundo de Universalização para que as escolas que recebem recursos
do programa possam oferecer acesso a comunidade em seus computadores depois das
aulas.
Genachowski também defendeu que as velocidades da banda larga precisam ser mais
rápidas. Na semana passada ele disse que 100 milhões de lares americanos tenham
acesso com pelo menos 100 Mbps em 2020. Isso significa velocidades pelo menos 10
vezes mais rápidas que a utilizada atualmente pela maioria dos americanos.
O plano da FCC tem como um dos objetivos pavimentar o caminho para que os
Estados Unidos sejam líderes em banda larga. Os EUA têm sido criticados por
ficarem atrás de outros países quando o assunto envolve serviços e
infraestrutura de banda larga. Algumas parte do país contam com redes robustas,
outras não. E mesmo em áreas onde a banda larga está disponível, muitos
americanos preferem não assinar o serviço.
A FCC recentemente publicou resultados de uma pesquisa que indicou que 93
milhões de americanos, cerca de um terço da população, não têm acesso à internet
banda larga em casa. O principal motivo é o custo do serviço e a falta de
conhecimento de como esses serviços podem beneficiar os consumidores.
Erguer a infraestrutura, reduzir os custos dos serviços e educar os consumidores
não será barato. Em setembro, a FCC estimava que poderia custar mais de US$ 350
bilhões construir a infraestrutura e financiar os programas para conectar os
americanos.
Quanto exatamente será pago com dinheiro dos impostos e quanto virá em
investimentos privados ainda é incerto. Parte do Plano Nacional de Banda Larga
também vai tratar de regulamentações e desregulamentações que poderão encorajar
investimentos e fomentar inovações.
Até aqui, a FCC não disse muito sobre esses pontos. Por exemplo, ainda não
mencionou quais políticas serão modificadas ou reguladas para encorajar a
competição. Tampouco deixou claro que outras mudanças pretende fazer no Fundo de
Universalização de Serviços, formado com taxas nas contas de telefone.
As companhias telefônicas e operadores de cabo demonstram preocupação com a
possibilidade da FCC modificar a regulação das linhas de internet. Alguns dos
maiores provedores, como AT&T e Verizon, encaminharam uma carta à FCC
argumentando que as regras nesse front não devem ser mexidas.
Membros da FCC têm dito que o plano não vai incluir a exigência para que
empresas de telefonia e cabo compartilhem suas infraestruturas de banda larga
com competidores, como sonham defensores dos consumidores.
Mas algunm tipo de compartilhamento de rede pode fazer parte do plano, segundo
relatou recentemente o Wall Street Journal. Por exemplo, uma proposta exigiria
que as telefônicas oferecessem parte das redes a preço de varejo para rivais que
desejem prestar serviço para pequenas empresas.
As empresas sustentam que qualquer nova exigência que as force a compartilhar
infraestrutura vai afetar os investimentos, o que é exatamente o oposto do que a
FCC espera alcançar com a política regulatória.
*Com tradução do CNET.News
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Fonte: Computerworld
[16/03/10]
Implantar plano de banda larga nos EUA custará US$ 15,5 bi - por Por IDG
News Service
Programa prevê criação de rede nacional de banda larga gratuita e sem fio,
serviço com velocidade de 1Gbps para órgãos públicos e de 100Mbps para 100
milhões de lares em 10 anos.
A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (Federal Communications
Commission) recomendará a implantação de uma rede de banda larga sem fio
gratuita ou de baixo custo em todo o território norte-americano. Para isso, o
projeto, que será realizado nos próximos dez anos, receberá investimentos de
pelo menos 15,5 bilhões de dólares para ser implantado nos próximos dez anos. O
anúncio é parte do plano nacional de banda larga daquele país que será divulgado
oficialmente nesta terça-feira.
O plano nacional de banda larga da FCC estabelece como meta a oferta de serviços
com velocidade de 1Gbps para instituições como hospitais, escolas e prédios
públicos em todo o território dos Estados Unidos. Além disso, o programa prevê
serviços com velocidade de 100Mbps acessíveis para 100 milhões de lares também
ao longo da próxima década.
O programa também pede ao congresso o financiamento de uma rede nacional de
banda larga sem fio para agências governamentais, a um custo entre 12 bilhões de
dólares e 16 bilhões de dólares. Além disso, a iniciativa pretende liberar
500MHZ de espectro para banda larga sem fio nos próximos dez anos.
"O plano nacional de banda larga é um planjamento para o século 21 para
estimular o crescimento econômico, criar empregos, educar nossas crianças e
proteger nossos cidadãos e exercer nossa democracia", declarou o chairman da FCC,
Julius Genachowski, em comunicado. "Trata-se de um plano de ação, que é
necessária para realizarmos as mudanças exigidas pela competitividade global e
aproveitar a banda larga para ajudar a endereçar tantas questões nacionais que
são importantes".
Por anos, a indústria de TI dos EUA pediu ao governo daquele país para criar um
plano nacional de banda larga. Embora os números possam ser questionados,
críticos da administração do ex-presidente George Bush dizem que os Estados
Unidos estão atrás de muitas outras nações industrializadas em relação a adoção,
preço e velocidade da banda larga.
O plano apresenta inúmeras maneiras dos Estados Unidos aumentarem a implantação
e a velocidade da banda larga, embora não indique especificamente como levará
serviços de 100Mbps à maioria da população. O programa quer reduzir os custos de
implantação da banda larga ao promover mudanças de regras. A FCC terá de alterar
taxas de telecom no atacado, bem como os valores de acesso especial pagos a
grandes operadoras de telecom por grandes conexões entre edifícios e centrais de
comutação. A FCC também vai estabelecer padrões para medir o desempenho de
serviços de banda larga e buscará formas para exigir que provedores divulguem
dados relacionados à performance de acordo com o plano.
Para ajudar na implantação da banda larga, a FCC poderia transformar o plano,
cujo custo é alto, no Fundo Universal de Serviços (Universal Service Fund - USF),
que atualmente subsidia em grande parte o serviço de telefonia tradicional.
Assim, o USF seria um fundo para banda larga. O programa de 4,6 bilhões de
dólares ao ano seria transformado no novo Connect America Fund over 10 years. A
FCC espera investir 15,5 bilhões de dólares na implantação da banda larga nos
próximos 10 anos. Para poderem se candidatar ao fundo, os provedores de serviços
de banda larga teriam de oferecer produtos de pelo menos 4Mbps.
O congresso poderia destinar uma verba adicional de 9 bilhões de dólares se
quisesse acelerar o desenvolvimento da banda larga em todo o país. O Connect
America Fund é além dos 7,2 bilhões de dólares que o congresso aprovou para a
implantação da banda larga no ato American Recovery and Reinvestment Act,
aprovado no início de 2009.
Além da soma do USF, a FCC promete identificar espectro que pode ser usado para
um serviço de banda larga sem fio disponível nacionalmente de forma gratuita,
com baixo custo ou patrocinado por publicidade. O espectro para este serviço
pode vir de realocações que a FCC pretende realizar nos próximos dez anos. A
comissão poderia realizar um leilão com a condição de que o vencedor tenha de
prover um serviço gratuito ou de baixo custo.
"Muitos consumidores que não podem pagar por qualquer serviço de banda larga ou
de acesso à internet poderiam passar a contar com uma infraestrutura de
comunicação do século 21 - especialmente importante quando informações de
interesse público, incluindo notícias e dados locais, são cada vez fornecidas
online", ressalta o plano.
A FCC também poderia permitir que os atuais programas de baixa renda fossem
incluídos no USF para subsidiar o serviço de banda larga para a população
carente. O plano vai estimular dezenas de procedimentos oficiais da FCC e a
agência precisará ter alguma autoridade por parte do congresso para colocá-lo em
prática, disseram membros da Comissão.
O custo do plano pode variar entre 12 bilhões de dólares e 25 bilhões de
dólares, dependendo de gastos adicionais que o congresso teria de destinar. Mas
o objetivo do programa de alocar 500MHz de espectro - a maioria a ser vendido em
leilões que serão realizados nos próximos 10 anos -, poderia pagar qualquer
estimativa de gastos, avalia um membro da FCC.
Avaliação do mercado
Vários grupos de tecnologia elogiaram o programa. A FCC produziu um "plano
equilibrado, abrangente e voltado para o futuro que pode atender bem o país",
avalia o presidente do grupo de direitos digitais Public Knowledge, Gigi Sohn.
"Os Estados Unidos precisavam de um plano deste tipo há muito tempo para ficar
no mesmo estágio de outros países e este programa, se implantado, cumprirá com
este objetivo".
O programa é um bom primeiro passo em direção a uma política que permitirá aos
Estados Unidos competir melhor em nível global, afirma o presidente e CEO do
Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação (ITI), Dean Garfield. Segundo
ele, é provável que os membros do ITI não apoiem cada parte do plano, mas o que
ele já viu é positivo. "O que podemos esperar é um planejamento para irmos
adiante, o início de uma conversa", acrescenta Garfield.
Nas últimas semanas, a FCC recebeu uma série de avaliações que pediam o
estabelecimento de metas mais amplas no plano. Já houve também uma série de
reclamações de que o programa não vai longe o suficente ou que incluirá novas
regras para provedores de banda larga, observa o presidente da Fundação de
Tecnologia da Informação e Inovação, Rob Atkinson. No entanto, ele espera que
disputas políticas não atravessem o caminho de um plano que, de forma geral, é
sólido.
Outros especialistas questionaram se o plano é realista. O programa estabelece
uma velocidade de 4Mbps para serviços que quiserem aderir ao USF, mas essa
velocidade é baixa se comparada à meta da FCC para a maioria do país, diz o
diretor da prática de telecom da consultoria de gerenciamento PRTM, Daniel Hays.
"O sumário do plano não indica como esse nível de velocidade permitirá que os
norte-americanos em áreas rurais permaneçam competitivos com aqueles que
obtiverem 100Mbps", critica. Hays também questiona se a FCC será capaz de
liberar 500MHz de espectro nos próximos 10 anos.
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