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22/03/10
• Geração Y (pessoas nascidas entre a década de 80 e 90) ganha força nas empresas
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Matéria interessante...
Fonte: Computerworld
[19/03/10]
Geração Y ganha força nas empresas - por Andréa Giardino
(...)
As empresas passaram a traçar estratégias diferentes para contratar pessoal, o
que acaba refletindo no tipo de perfil profissional cobiçado pelas organizações.
Nunca se valorizou tanto a geração Y (pessoas nascidas entre a década de 80 e
90) como agora e a tendência é que 2010 seja o ano dessa turma. Com orçamentos
mais enxutos, a procura tem sido por jovens que acabam de sair da faculdade. "As
empresas estão optando por formar dentro de casa. Assim, evitam grandes gastos
ao só buscar talentos seniores e resolvem o problema da falta de profissionais
no longo prazo", afirma a gerente de RH da consultoria de recrutamento TopMind,
Claudia Barronca. Prova disso é o número de oportunidades destinadas a
profissionais em início de carreira. (...)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Computerworld
[19/03/10]
Geração Y ganha força nas empresas - por Andréa Giardino
Entre as carreiras em destaque estão as de especialista em ERP e mainframe,
desenvolvedor Java e analista de Business Intelligence.
É consenso que o setor de tecnologia da informação foi um dos menos afetados
pela crise, principalmente no que diz respeito ao ritmo de contratações.
Apesar de muitos projetos congelados, as oportunidades de trabalho na área se
mantiveram ao longo dos últimos 12 meses. No entanto, o mercado já não é mais o
mesmo.
As empresas passaram a traçar estratégias diferentes para contratar pessoal, o
que acaba refletindo no tipo de perfil profissional cobiçado pelas organizações.
Nunca se valorizou tanto a geração Y (pessoas nascidas entre a década de 80 e
90) como agora e a tendência é que 2010 seja o ano dessa turma. Com orçamentos
mais enxutos, a procura tem sido por jovens que acabam de sair da faculdade. "As
empresas estão optando por formar dentro de casa. Assim, evitam grandes gastos
ao só buscar talentos seniores e resolvem o problema da falta de profissionais
no longo prazo", afirma a gerente de RH da consultoria de recrutamento TopMind,
Claudia Barronca. Prova disso é o número de oportunidades destinadas a
profissionais em início de carreira.
Na empresa brasileira de serviços em TI CPM Braxis, das 1,2 mil vagas previstas
para este ano, 700 delas são para estagiários e profissionais juniores
(analistas, programadores e técnicos). "Nossa estratégia é permitir que as
pessoas possam construir carreira aqui dentro", afirma o gerente de recursos
humanos da companhia, Alexandre Ullmann. "Preferimos trazer profissionais menos
experientes para serem treinados em aspectos técnicos, comportamentais e de
negócios para então ocuparem cargos mais altos", acrescenta.
O mesmo acontece na consultoria de TI e negócios Elumini IT que, recentemente,
abriu 100 posições para São Paulo e Rio de Janeiro. A maioria das vagas envolve
web designers, analistas de desenvolvimento e de negócios. "Uma das iniciativas
que vem ganhando força é o programa de trainee", revela Andréa Lima, gerente de
RH da Elumini. Essa ação tornou-se prioridade na companhia para a formação de
futuros talentos. "Acabamos de efetivar duas pessoas e há mais cinco vagas que
serão preenchidas", informa.
Os mais desejados em 2010
As perspectivas de novas fusões e aberturas de capital (IPOs) por parte das
empresas de tecnologia ao longo de 2010 vão refletir em novas contratações na
área de TI. A previsão é de que o número de posições dobre nos próximos 12
meses, de acordo com a empresa de recrutamento Michael Page. Para o gerente da
divisão de tecnologia da consultoria de RH, Ricardo Basaglia, a maior procura
será por especialistas em software de gestão empresarial (ERP).
Segundo ele, dois fatores contribuem para essa tendência. O primeiro é a
necessidade de sistemas mais robustos por empresas que estão preparando a
abertura de capital. O segundo deve-se à exigência de integração de sistemas no
caso das fusões e aquisições ou um redesenho do que existe em cada uma das
companhias envolvidas na transação. "Notamos grandes projetos de ERP que começam
a ser 'desengavetados' para suportar os futuros IPOs", afirma o gerente da
Michael Page. "Quem pretende abrir capital precisa, sem dúvida, se estruturar no
aspecto tecnológico", observa o especialista.
O sócio diretor da consultoria Accenture, Rodolfo Eschenbach, vai além. Na
opinião dele, haverá também uma procura por especialistas que atuem em projetos
de gestão ligados à TI verde. "A próxima onda dos ERPs terá como foco
ferramentas de controles de carbono", destaca. Eschenbach também aposta na busca
por profissionais que dominem novas tecnologias, a exemplo das mídias sociais (Facebook,
Twitter e os blogs). O executivo acredita que essa é uma área quente, já que
existem dúvidas sobre como essas ferramentas podem favorecer as companhias.
"Caberá aos profissionais tornar os sites mais inteligentes para o consumidor e
torná-los uma alternativa de marketing ou de recrutamento para as empresas",
afirma.
Apesar do crescimento das mídias sociais, há um enorme espaço para especialistas
em tecnologias mais antigas, segundo explica Claudia, da TopMind, como as
linguagens Cobol e Delphi. "Existe também uma dificuldade imensa para achar quem
entenda de mainframe, por exemplo, sobretudo porque no Brasil temos ainda uma
grande base instalada nos bancos", destaca. "O trabalho de 'caça' a esses
profissionais é intenso", acrescenta a executiva.
Que o diga a IBM. Sai ano, entra ano e a empresa continua atrás de profissionais
de TI. Os técnicos, aliás, representam o maior foco da companhia. E o perfil das
vagas acaba sendo voltado para quem está em início de carreira. Segundo a
gerente de recrutamento e seleção da fabricante, Adriana Vasconcelos, há também
uma procura por especialistas em Unix, storage, banco de dados e suporte. "Mas
há oportunidades para gerentes de projeto, em menor proporção", informa Adriana.
Esses profissionais, inclusive, estão entre os mais disputados no mercado. O
especialista em RH da empresa de recrutamento Desix, André Assef, explica que há
uma crescente preocupação com os escritórios de projetos, refletindo na
necessidade que os profissionais entendam bem de PMO (Program Management
Office), ou seja, da metodologia que vai garantir a qualidade de entrega da TI.
Balcão de oportunidades
As vagas abertas na CPM Braxis concentram-se nas seguintes áreas: Java, .Net e
infraestrutura. Demanda que repete o cenário de 2009, o qual foi bastante
positivo para a empresa. "Não paramos de contratar no ano passado, período que
continuou aquecido para nós em volume de projetos", conta Ullmann. De acordo com
o executivo, o número de vagas abertas para 2010 é o mesmo, bem como a proporção
das que permanecem em aberto por falta de mão-de-obra qualificada disponível no
mercado se mantém entre 10% e 12%.
Já na consultoria Elumini, o quadro é outro. Os sinais da crise foram percebidos
e agora a empresa comemora a retomada de projetos, principalmente em Business
Intelligence (BI) e Business Process Management (BPM). Cenário que leva a
empresa a procurar por especialistas em linguagens de programação (Java, .NET,
VB, ASP e SQL), e em BI. Para a empresa de serviços BRQ, que tem planos de
contratar 400 pessoas em 2010, 65% das oportunidades serão destinadas às áreas
técnicas, 25% a trainees, 5% à área administrativa e os outros 5% a gerentes.
Entre os profissionais cobiçados, a companhia busca programadores, arquitetos,
administradores de banco de dados (DBAs), estagiários, analistas de testes,
consultores e analistas de sistemas júnior, pleno e sênior.
"Vale destacar que a predominância é por analistas/especialistas", ressalta o
vice-presidente de operações da BRQ, Antônio Eduardo Rodrigues. Tanto que o
executivo afirma que para cada quatro profissionais contratados, três são
analistas, em sua maioria de nível pleno, focados nas tecnologias Java, .Net e
mainframe.
Quem está de olho em todos os níveis da pirâmide é a Kaizen, que atua no mercado
de tecnologia e ano passado ficou em segundo lugar no ranking de 60 Melhores
Empresas de TI e Telecom para Trabalhar, realizado pelo Instituto Great Place to
Work, em parceria com COMPUTERWORLD. O ritmo forte de projetos que já dá o tom
ao início de 2010 obrigou a empresa a reforçar sua equipe.
"Não podemos nos dar o luxo de investir na formação de talentos para longo
prazo, já precisamos de gente qualificada agora", explica o vice-presidente de
serviços e gestão de talentos da Kaizen, Daniel Dystyler. A companhia acaba de
abrir dez vagas para analistas e desenvolvedores de TI, com foco em duas áreas
de serviços: fábrica de software e infraestrutura (armazenamento de dados e
backup). Com a expectativa de que os negócios cresçam entre 40% e 50%, Dystyler
prevê um aumento de 20% a 30% no número de profissionais para este ano.
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