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Março 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
24/03/10
• "Março com 4G" (31) - Os "White Papers" divulgados pelo Portal e-Thesis
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
01.
Aqui estão duas definições de "white paper", coletadas na web:
- In a technological industry, is an
informational brief offering an overview of a technology, product, issue,
standard, policy, or solution - its importance, use and implementation, and
business benefits. ...
www.ventureline.com/Glossary_W.asp
- A document written in essay style that provides an in-depth analysis of a
technology, trend, product or process. White papers are predominantly
informational rather than promotional material.
www.businessgyan.com/node/734
02.
Colecionamos alguns dos "white papers" mais relevantes publicados no
e-Thesis:
Fonte: e-Thesis
[17/03/10]
O papel da banda larga sem fio óptica no ecossistema móvel - por Chetan
Sharma Consulting
Fonte: e-Thesis
[17/03/10]
A oportunidade inexplorada nos dados móveis - por Chetan Sharma Consulting
Fonte: e-Thesis
[12/02/10]
O importante papel dos modems de WiMAX - por Greenpacket
Fonte: e-Thesis
[05/02/10]
3GPP Releases 9, 10 e além - por 3G Americas
Fonte: e-Thesis
[09/02/10]
Yota: mais do que uma diferença
- por Monica Paolini
Fonte: e-Thesis
[09/02/10]
Beamforming ou não beamforming?
-
por Monica Paolini
Fonte: e-Thesis
[22/12/09]
Aplicações de WiMAX em utilities
-
por WiMAX Forum
Fonte: e-Thesis
[10/12/09]
Como incrementar oferta de WiMAX em banda não-licenciada
-
por Senza Fili Consulting
Fonte: e-Thesis
[20/11/08]
Provisionamento para operadoras de WiMAX "over-the-air"
-
por BridgeWater Systems
Fonte: e-Thesis
[02/10/08]
Cobertura de WiMAX com estações de base femto, pico e micro
-
por Fujitsu Microletronics America
Fonte: e-Thesis
[11/07/08]
White-Paper: Beamforming aumenta capacidade de redes WiMAX
-
por Fujitsu & Cisco
Fonte: e-Thesis
[11/04/08]
White-paper: WiMAX com Wi-Fi
-
por Aruba Networks
Fonte: e-Thesis
[05/03/08]
White-paper: A arte de testar o WiMAX móvel
-
por Eric Hakanson
Fonte: e-Thesis
[05/03/08]
White-paper: ASN para quem precisa
-
por SenzaFili Consulting
Fonte: e-Thesis
[12/07/07]
WiMAX: um assinante, múltiplos dispositivos
-
por Monica Paolini
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: e-Thesis
[17/03/10]
O papel da banda larga sem fio óptica no ecossistema móvel - por Chetan
Sharma Consulting
Estes são tempos excitantes para a indústria sem fio. A inovação em tecnologia,
serviços e modelos de negócios é impulsiona a indústria global a novas alturas.
Enquanto os mercados mundiais sentiam a dor de uma recessão brutal, a indústria
sem fio, em sua maior parte, contornou a crise, sobretudo nos mercados asiáticos
e dos EUA. 2009 foi um ano excepcional para os serviços móveis de dados e
aplicações. Cada um dos quatro trimestres excedeu US$ 10 bilhões em receita de
serviços móveis de dados e de penetração de assinatura. Este índice era de
aproximadamente 93% ao final do ano passado.
A indústria móvel passa por significativa transição para estar centrada em voz e
dados, com os consumidores gastando 90% do seu tempo a falar e 80% do tempo a
usar dados móveis e jogos. Os principais condutores de tal evolução são:
melhores dispositivos como o iPhone, Droid, PRE, Negrito etc.; as redes de maior
capacidade como WCDMA, HSPA + e EV-DO Rev A, com taxa fixa de preços de dados; e
o aumento da conscientização dos consumidores por aplicações e serviços móveis.
Isso tem impulsionado o engajamento do consumidor e a subida das receitas dos
serviços de dados.
No entanto, este aumento da utilização tem um custo. Como os usuários se
acostumaram a ficar always-on, no mundo móvel sempre conectado, eles estão
consumindo enorme quantidade de dados, o que exerce pressão significativa sobre
as redes, especialmente o backhaul. Além disso, aumenta a necessidade de largura
de banda, exponencialmente, o que nos aproximado que o chairman da FCC, Julius
Genachowski, denomina de "iminente crise de espectro". À luz dos desafios de
infra-estrutura, a indústria precisa de pensar além do espectro em longo prazo,
ou estaremos num círculo perpétuo de crises. Tecnologias de transmissão
tradicionais, como fibra e ondas, irão se beneficiar de tecnologias
complementares, tais como Optical Wireless Broadband (OWB), que aumenta a caixa
de ferramentas da operadora para construir uma eficiente conectividade em banda
larga.
Este artigo discute o crescimento de dados móveis, as demandas do backhaul e o a
crise de espectro em mais detalhes. Além disso, o artigo discute os requisitos
para o backhaul suportar tráfego de próxima geração e o papel das novas
tecnologias ópticas em banda larga sem fio, para fornecer soluções de capacidade
de transmissão que são tanto econômicas quanto à prova do futuro.
Baixe
o white-paper aqui
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Fonte: e-Thesis
[17/03/10]
A oportunidade inexplorada nos dados móveis - por Chetan Sharma Consulting
Os dois últimos anos no mercado móvel global têm sido verdadeiramente
sensacionais. Mais de 1 bilhão de novas assinaturas foram adicionadas, mais de 2
mil novos aparelhos vendidos foram vendidos e as receitas dos dados móveis US$
300 bilhões em receitas de dados móveis, acordo de acordo com o Global Wireless
Data Update, 2007-2009, da Chetan Sharma Consulting. O número de novos
dispositivos apresentou crescimento a cada trimestre. O engajamento dos
consumidores está em num momento de alta. E os novos empreendimentos e os
empreendedores estão cheios de idéias e novos produtos. Dispositivos como o
iPhone, Storm, Hero, INQ1, Mytouch, Cliq, Droid, N97 e outros capturaram a
imaginação dos meios de comunicação como nunca antes. Os smartphones ou
dispositivos integrados representam atualmente cerca de 9% do mercado global,
segundo a mesma fonte. No entanto, o que muitas vezes reduz a euforia ao
smartphone são os 91% restantes do mercado e a oportunidade significativa de
dados que estes clientes permitem.
Operadoras com foco nos serviços de dados como seus serviços centrais se
beneficiaram com alta receita média por usuário (ARPU). À medida que ocorre uma
rápida transição para a fase de hiper-crescimento dos serviços móveis de dados,
os players que projetam dispositivos a preços acessíveis com serviços móveis de
dados em mente são os que irão se beneficiar de maior aumento na aprovação e na
lealdade do consumidor sustentável. No entanto, com as operadoras migrando 2G
para 3G, muitas têm perdido a oportunidade de personalizar ou introduzir novos
serviços que tiram proveito de dispositivos de mobilidade, interativos e sempre
disponíveis.
Tradicionalmente, tem havido um grande abismo entre a funcionalidade dos
featurephones e os smartphones, porém não é uma categoria emergente de
dispositivos que irá fornecer a funcionalidade de um smartphone ao preço de um
recurso de telefone. Embora o preço médio de venda ou o ASP do smartphone venha
caindo, o preço ainda é alto para uma maioria significativa da base de
assinantes globais. Os consumidores que estão à procura de um dispositivo a
menos de US$ 50 ainda querem acessar aplicações como Facebook, Twitter, buscas
no Google, fazer chamadas de VoIP etc.
Neste artigo, avaliamos a oportunidade de atrair os 91% da base de usuários
global no ecossistema móvel de dados. Vamos quantificar a oportunidade, analisar
o que significa esta oportunidade para a cadeia de valor móvel, especificamente
para os operadores móveis, e discutir os fatores de sucesso para acelerar a
migração de não-usuários ativos de dados para o reino de dados.
Baixe o white-paper aqui
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Fonte: e-Thesis
[12/02/10]
O importante papel dos modems de WiMAX - por Greenpacket
Os modems podem desempenhar papel importante no subsistema das redes WiMAX,
principalmente na melhoria da cobertura indoor. A consultoria Maravedis prevê
que haverá um acumulado 55 milhões de assinantes de WiMAX até o final de 2012 e,
embora este crescimento mereça ser aplaudido, não há preocupação significativa
em proporcionar qualidade de cobertura indoor, já que na maioria das vezes os
usuários acessam a rede ao mesmo tempo em ambientes fechados. De fato, de acordo
com Senza Fili Consulting, 75% dos operadores WiMAX estimam que mais de 80% dos
seus assinantes vão se conectar à rede WiMAX em ambientes fechados.
Um fator que contribui para coberturas indoor pobres é escala de operação do
WiMAX em alta freqüência, que torna difícil para as ondas de rádiopenetrar
através dos edifícios, por exemplo, quando os sinais podem experimentar perda de
13dB. Atualmente, o foco de inúmeras iniciativas no sistema de back-end (Radio
Access Network ou Rede Core) para otimizar a rede, acaba por manter a cobertura
indoor insatisfatória.
A Greenpacket vê que os modems WiMAX pode desempenhar papel ativo no âmbito do
subsistema e melhorar a cobertura indoor, ao contrário da percepção corrente de
que os modems apenas estendem a conectividade para os usuários finais.
Baixe aqui o white-paper
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Fonte: e-Thesis
[05/02/10]
3GPP Releases 9, 10 e além - por 3G Americas
A 3G Americas anunciou hoje a divulgação do seu relatório nos padrões do 3rd
Generation Partnership Project (3GPP) e sua evolução para a IMT-Advanced, ou 4G.
O relatório "Caminho de Inovação em Banda Larga Móvel da 3GPP para 4G: Release
9, Release 10 e Além: HSPA+, SAE/LTE e LTE-Advanced", oferece uma análise
minuciosa dos padrões tecnológicos da 3GPP do ponto de vista técnico,
empresarial e para aplicativos.
"Os padrões tecnológicos da 3GPP oferecem conectividade móvel para mais de 4
bilhões de usuários do mundo inteiro e foram desenvolvidos para continuar a
evolução em patamares maiores de desempenho com a inovação em banda larga
móvel," disse Chris Pearson, presidente da 3G Americas. "As operadoras GSM podem
escolher como evoluir suas redes, para melhor atender às necessidades dos seus
ativos e ambientes empresariais com benefícios que oferecem agilidade,
facilidade de expansão e vantagens econômicas, quando optam pela HSPA+ ou LTE."
UMTS/HSPA é a principal tecnologia 3G global no mundo hoje e para o futuro
próximo e foi escolhida pela maioria das operadoras e assinantes sem fio. Em
termos globais, a demanda por serviços sem fio de dados está incentivando o
crescimento da tecnologia HSPA com mais de 303 redes comerciais HSPA em operação
hoje e assinaturas de UMTS/HSPA estimadas em 454 milhões, de acordo com a
Informa Telecoms and Media no final de 2009. A Informa também relatou que até o
fim de 2012, o número de assinaturas globais de UMTS-HSPA deve atingir quase 1,4
bilhões; até o fim de 2013, assinaturas globais de UMTS-HSPA devem passar de 2
bilhões e chegar a 2,8 bilhões o fim de 2014. As assinaturas GSM-UMTS-HSPA
representam a base para evoluções futuras do Release 9, Release 10 da 3GPP, e
além disso com a HSPA+, LTE e LTE-Advanced.
"O consumo de dados sem fio está crescendo mais do que nunca," disse Adrian
Scrase, Chefe do Centro de Competências Móveis da 3GPP. "O uso de smartphones
está registrando volumes maiores e a boa experiência desses usuários está
rapidamente aumentando a demanda e uso de aplicativos de dados sem fio. Por sua
vez, isso cria uma situação onde precisamos de inovação contínua com o apoio de
um caminho tecnológico eficiente e bem sucedido da 3GPP."
O Release 9, que deve ser concluído em março de 2010, oferece maior
funcionalidade dos recursos e maior desempenho em HSPA e LTE. O relatório também
analisa outras opções MIMO e de operadoras múltiplas para a HSPA e recursos e
avanços para apoiar os serviços de emergência, serviços de localização e
serviços de transmissão para a LTE. Outros avanços no Release 9 incluem suporte
para Home NodeB/eNodeB (ou seja, femtocells), Self-Organizing/Self-Optimizing
Networks (SON) e a evolução da arquitetura IP Multimedia Subsystem (IMS).
Enquanto o trabalho do Release 9 chega mais perto do fim, grandes avanços foram
constatados nos trabalhos da 3GPP no Release 10, que inclui a LTE-Advanced. Na
realidade, a 3GPP enviou uma proposta em outubro 2009 baseado em LTE-Advanced
para o processo de avaliação e certificação da IMT-Advanced, dirigido pela
International Telecommunication Union (ITU). A ITU definiu os requisitos que
devem decidir e certificar tecnologias como IMT-Advanced, ou 4G, oficialmente e
avaliar as propostas apresentadas por organizações normativas para uma possível
certificação ainda em 2010; as especificações tecnológicas certificadas para a
4G/IMT-Advanced devem ser publicadas no início de 2011.
Como parte do release 10, alguns dos principais avanços tecnológicos na
LTE-Advanced incluem sinais agregados, avanços em antenas múltiplas e relays.
Caso a LTE-Advanced seja certificada para atender aos requisitos da IMT-Advanced,
a 3GPP deve terminar a especificação do Release 10 até o fim de 2010.
Baixe o white-paper
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Fonte: e-Thesis
[09/02/10]
Yota: mais do que uma diferença
- por Monica Paolini
Fundadora e presidente da Senza Fili Consulting. Especialista em tecnologias sem
fio, trabalhou na Analysys Consulting. PHD em Ciência Cognitiva pela
Universidade da Califórnia, em San diego (EUA), MBA da Oxford University (RU) e
BA/MA em Filosofia na Universidade de Bolonha (Itália).
A Yota anda muito ocupada. Primeiro prestador de serviços russo a implantar uma
rede de WiMAX móvel, a Yota captou mais de 350 mil clientes em seis meses desde
o seu lançamento comercial, em junho de 2009; e continua a subscrever 3 mil
clientes por dia. Além disso, é o primeiro provedor de serviços de ter lançado
uma WiMAX/smartphone GSM. Embora em expansão no mercado interno, a Yota também
lançou uma rede WiMAX em Manágua, Nicarágua, e planeja novas redes na
Bielo-Rússia e Peru.
Na prestação de novos serviços "greenfield" para o mercado de telecomunicações,
a implantação de uma nova tecnologia e um novo tipo de serviço, o sucesso Yota é
notável. A empresa evitou a tendência comum entre os operadores de mercados
emergentes, de se concentrar em conectividade de banda larga fixa de base em
áreas carentes. Ao contrário, oferece conectividade de banda larga móvel nas
cidades onde a 3G está disponível, e onde a banda larga fixa, incluindo fibra
residencial em algumas áreas, está disponível e barata.
Exploramos neste documento o que tornou possíveis as realizações da Yota, e o
que está no cerne da sua abordagem única do mercado. Olhamos para o mercado em
que opera, a forma como constrói e amplia sua rede, e na proposição que oferece
aos seus clientes em termos de serviços, equipamentos, conteúdos e aplicações.
Também ampliamos o escopo para acompanhar as atividades da Yota em mercados fora
da Rússia e olhar as perspectivas futuras.
Baixe aqui o documento
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Fonte: e-Thesis
[09/02/10]
Beamforming ou não beamforming?
-
por Monica Paolini
Fundadora e presidente da Senza Fili Consulting. Especialista em tecnologias sem
fio, trabalhou na Analysys Consulting. PHD em Ciência Cognitiva pela
Universidade da Califórnia, em San diego (EUA), MBA da Oxford University (RU) e
BA/MA em Filosofia na Universidade de Bolonha (Itália).
As operadoras de WiMAX que implantam novas redes, ou ampliam as existentes,
enfrentam múltiplas escolhas na seleção dos equipamentos de estação de base.
Como podem os operadores de WiMAX escolher a solução de hardware mais rentável e
com o mais rápido retorno sobre o investimento (ROI)? Respondemos a esta
questão, analisando os requisitos de capex e opex para um período de cinco anos,
usando a rede de acesso rádio (RAN), com entrada, saída múltipla (MIMO),
beamforming (BF), e uma combinação de MIMO e BF.
Equipamentos MIMO são menos caros, mas exigem maior número de estações de base.
BF e BF + MIMO, além dos custos dos equipamentos. Mas, exigem que menos sites de
células para fornecer a mesma cobertura e capacidade.
Apesar do aumento dos custos de equipamentos RAN, o BF reduz o total do capex e
opex, pois requer poucos sites da célula. No caso do BF, menos 49% de células
são necessárias em um ano, e menos 20% em cinco anos. Para o caso BF + MIMO, a
redução de sites é ainda maior, variando de menos 57% no ano um para 34% no ano
cinco.
Menos células resultam numa redução de 20% nos custos de RAN, ao longo de cinco
anos, no caso BF, e numa redução de 34% para o caso BF + MIMO.
Baixe aqui o white-paper
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Fonte: e-Thesis
[22/12/09]
Aplicações de WiMAX em utilities
-
por WiMAX Forum
As aplicações verticais apresentam um importante novo mercado para
operadoras de WiMAX. O WiMAX não é apenas a tecnologia sem fio que pode suportar
aplicações verticais, mais é particularmente bem provido para entregá-las por
causa de seu alto desempenho, baixo custo por bit, Qualidade de Serviço e
capacidade de segurança. A proposta de valor das aplicações verticais - como
rastreamento de ativos, gestão de frotas, monitoramento e controle remoto,
contadores inteligentes e apoio à força de trabalho móvel - é convincente. As
operadoras de WiMAX podem obter fluxo constante de receitas geradas pela baixa
rotatividade dos clientes corporativos. Para a empresa, a conectividade sem fio
proporciona redução de custos e maior eficiência operacional. Fornecedores
também se beneficiam pelo aumento nas vendas de módulos sem fio e dispositivos,
bem como da própria e infra-estrutura de vendas.
Para o sucesso do mercado e da entrega de aplicações verticais, as operadoras
devem desenvolver competências específicas para as indústrias que querem servir,
ou trabalhar com outros players do ecossistema WiMAX, que já têm essa
competência. Uma série de modelos de negócios pode e vai ser aprovada pelo
mercado como um todo, mas só será eficaz se as operadoras, seus parceiros e
clientes ouvirem uns aos outros de modo a elaborar aquilo que funcione melhor em
cada situação.
Baixe o white paper aqui
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Fonte: e-Thesis
[10/12/09]
Como incrementar oferta de WiMAX em banda não-licenciada
-
por Senza Fili Consulting
As bandas de espectro não-licenciadas tornam possível para as operadoras que não
têm acesso ao espectro licenciado implantar redes de banda larga sem fio.
Tradicionalmente, os fornecedores têm desenvolvido soluções específicas para o
licenciamento de operadores isentos, muitas vezes baseados em tecnologia
proprietária, que limita a flexibilidade e capacidade de atualização das suas
redes. Com o IEEE 802.16e WiMAX, as operadoras isentas de licenciamento tem
acesso à mais avançada tecnologia de banda larga sem fio no mercado hoje e podem
aproveitar o mesmo desempenho, o ecossistema e o volume de escala capaz de
competir, em âmbito nacional, com operadoras sem fio com espectro licenciado.
Baixe o white-paper completo aqui
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Fonte: e-Thesis
[20/11/08]
Provisionamento para operadoras de WiMAX "over-the-air"
-
por BridgeWater Systems
O WiMAX promete levar banda larga móvel ao mercado de massa. É uma grande
oportunidade para as operadoras, à medida que estejam dispostas a enfrentar os
desafios de introdução do WiMAX e impulsionar suas funcionalidades avançadas.
Assinaturas e ativação de dispositivo de gestão são duas áreas cruciais onde as
operadoras podem se diferenciar de seus concorrentes. Os assinantes de WiMAX têm
cada vez mais acesso a uma vasta gama de dispositivos (laptops, smartphones e
dispositivos de eletrônica de consumo) e podem comprá-los por canais
independentes de varejo.
Os assinantes eperam que estes novos dispositivos sejam reconhyecidos e
funcionem plenamente na operadora de rede WiMAX, sem a necessidade a justes
manuais das configurações ou downloads. Como resultado, as operadoras têm de
gerir mais dispositivos mas têm menos controle sobre eles.
Leia o white paper completo aqui
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Fonte: e-Thesis
[02/10/08]
Cobertura de WiMAX com estações de base femto, pico e micro
-
por Fujitsu Microletronics America
A Fujitsu Microeletronics America divulgou um novo white-paper durante o WiMAX
World USA 2008.O estudo "Achieving Cost-Effective Broadband Coverage with WiMAX
Micro, Pico and Femto Base Stations" traça o perfil das opções de estações de
base que podem aperfeiçoar implementações de WiMAX. Ele revê como pequenas
estações de base podem ser aplicadas em versões de escalas menores de hardware
de WiMAX, para prover acesso em banda larga sem fio de vários tipos de áreas,
tanto em locações públicas urbanas quanto em áreas rurais isoladas.
O estudo fornece uma análise específica sobre os benefícios de estações de base
femto, pico e micro. O relatório também detalha o novo WiMAX SoC da Fujitsu,
desenhado especificamente para atender os requerimentos destes segmentos
emergentes de tecnologia.
Veja aqui o PDF
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Fonte: e-Thesis
[11/07/08]
White-Paper: Beamforming aumenta capacidade de redes WiMAX
-
por Fujitsu & Cisco
(Com o link do documento atualizado) A Fujitsu Microelectronics America (FMA),
uma das líderes globais de tecnologia WiMAX SoC, é co-autora, em parceria com a
Cisco, de um novo white-paper. "Beamforming Boosts the Range and Capacity of
WiMAX Networks" descreve o quanto a capacidade adaptativa do beamforming pode
aumentar as vantagens da rede WiMAX. Tecnologia acessível para a transferência
de grandes quantidades de dados com confiabilidade e alta capacidade, o WiMAX
tewm no beamforming a amplificação destas vantagens, em aumento da variedade e
capacidade da rede de WiMAX a um custo de implementação relativamente baixo.
Segundo o estudo, o beanforming reduz tanto o capital quanto os custos de
exploração, dominuindo o número de estações de base e estações necessárias de
relay. Beamforming também tende a aumentar significativamente a penetração
indoor dos sinais de banda larga sem fio, mapeando o melhor caminho para
download, que podem chegar a partir de múltiplas vias a partir de um dispositivo
de assinante. o resultado é um alto sinal com pouca taxa de rápido que permite
ao usuário altas ordens de modulação, com transmissão e decodificação comm64QAm
ou outros símbolos de alta ordem. A redução de interferência e os altos sinais
tornam possível, com a tradução do beamforming, taxas de downloads mais rápidas
e melhor serviço em geral.
Acesse o documento, na íntegra, aqui
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Fonte: e-Thesis
[11/04/08]
White-paper: WiMAX com Wi-Fi
-
por Aruba Networks
A Aruba Networks, que atua em WLAN e segurança unificada para
soluções de mobilidade tornou disponível um novo livro branco sobre WiMAX. O
estudo "It Takes Two to Tango: Using Wi-Fi and WiMAX to Deliver Broadband
Wireless Services to Fixed and Mobile Clients" explora as forças e fraquezas da
tecnologia para entregar serviços em banda larga sem fio para clientes móveis e
fixos. O WiMAX, apesar de maduro, não dispõe até agora de interoperabilidade e
enfrenta problemas de licenças de exploração que freiam seu desenvolvimento. A
situação de escala entre as empresas, ao contrário, é diferente. O estudo
demonstra que o WiMAX é alternativa prática aos links cabeados do backhaul e
liga pontos de acesso distantes e pessoais no coração da rede.
Associado ao Wi-Fi, o WiMAX ajuda as empresas a responder de maneira econômica
às necessidades de ligações do bakhaul e na extensão dos serviços sem fio nos
perímetros onde o cabeamento é difícil ou impossível. Uma solução dupla de WiMAX
e Wi-Fi torna-se pertinente e conveniente se estes dois tipos de rede são
administradas a partir de uma plataforma de gestão capaz de assumir
infra-estruturas heterogêneas.
"Os defensores do WiMAX destacam os vários projetos pilotos em curso, mas é
preciso constatar a quase total ausência de infra-estruturas de WiMAX em
produção", observa Peter Thornycroft, autor do estudo da Aruba. Segundo ele, a
tecnologia WIMAX está pronta a decolar, mas seu desenvolvimento enfrenta
numerosos obstáculos não técnicos. "Neste estudo, me debruço sobre estas idéias
que não caminharam sobre as funcionalidades e o crescimento do WiMAX. Analiso,
igualmente, a utilidade das bandas de freqüência que precisam de licença em
oposição às de livre uso. E explico como reforçar o desempenho do WiMAX sobre
bandas de freqüências exploradas sob licença, sobre aquelas que não necessitam e
nenhuma licença (graças ao Wi-Fi) de modo a concretizar uma cobertura em banda
larga e sem fio da rede que roda sobre uma rede local", acrescenta o analista.
A Aruba considera que o Wi-Fi e o WiMAX não se constituem dois segmentos
distintos do mercado sem fio, mas representam simplesmente dois modos
complementares diferentes de fornecer serviços sem fio em banda larga aos
clientes fixos e móveis. Ambos utilizam tecnologias comuns e apresenta, forças e
fraquezas próprias em termos de potência de transmissão, banda, canais de
espectro, ganho de antena e de administração. O estudo da empresa da Califórnia
apresenta as funcionalidades de cada tecnologia, identifica as zonas de
complementaridade e descreve como associar estes dois padrões para definir uma
solução em banda larga robusta.
Acesse aqui o
"livro branco".
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Fonte: e-Thesis
[05/03/08]
White-paper: A arte de testar o WiMAX móvel
-
por Eric Hakanson
Gerente de marketing de produtos da Divisão de Medidas de Microondas da Anritsu
Co
A última versão do padrão WiMAX aborda os serviços móveis necessários para
libertar os utilizadores das amarras de um local predeterminado. Tal como
acontece com qualquer nova tecnologia, existe a necessidade de testar o seu
hardware - nos laboratórios de pesquisa - para qualificação do produto em
conformidade com os testes do padrão na linha de produção, e para a solução de
problemas e manutenção. Testes corretos e rigorosos ajudam a garantir plena
interoperabilidade entre os equipamentos de todos os fabricantes de WiMAX.
Desde que o WiMAX foi concebido como solução de acesso sem fio em banda larga
para aplicações metropolitanas, há necessidade de enfrentar os diversos efeitos
a partir de edifícios e outras obstruções. Por isso, foram desenvolvidas versões
em OFDM utilizadas em WiMAX fixo. O WiMAX móvel emprega a modulação OFDMA, que
permite uma maior flexibilidade na atribuição de largura de banda para vários
usuários do que a TDMA, além de proporcionar menor latência.
WiMAX móvel e fixo WiMAX têm canal banda similar e compartilham vários tipos de
modulação. A principal diferença entre eles é que o WiMAX móvel foi projetado
para entregar o usuário ligações que o permitam manter ligações e conexões entre
diferentes estações base e áreas de cobertura.
Baixe o estudo completo
Fonte: EE Times Asia
http://www.eetasia.com/
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Fonte: e-Thesis
[05/03/08]
White-paper: ASN para quem precisa
-
por SenzaFili Consulting
As portas ASN (access services network) são elemento chave no core da rede
WiMAX, para o gerenciamento eficiente do tráfego da rede e base de suporte a
serviços avançados. Os operadores de WiMAX móvel precisam dos ASN para suportar
transferências ininterruptas, roaming e monitoramento local. Também os
operadores de WiMAX fixo podem se beneficiar deste tipo de gateway, sobretudo no
gerenciamento mais eficiente do tráfego 'over-the-air', adquirindo maior
capacidade com a mesma quantidade de espectro.
No caso das operadoras de WiMAX fixo, os ASN trazem interoperabilidade total ao
core da rede, tornando possível dispor de estações de base (macrocéculas,
microcélulas, picélulas e femtocélulas) de diferentes vendors dentro da mesma
rede. Os gateways ASN permitem, ainda, a implementação transparente, sofisticada
e fácil de usar da provisão aos assinantes, com soluções de billing que
diferenciam o operador que gerencia a rede de seus competidores móveis.
Como os gateways de ASN podem auxiliar operadores de redes de WiMAX fixo e móvel
que adotam o padrão 802.16e a capitalizarem as funcionalidades avançadas da
tecnologia?
Veja aqui o white paper completo da SenzaFili Consulting, "Who needs
an ASN gateway?", de autoria de Monica Paolini, fundadora e analista principal.
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Fonte: e-Thesis
[12/07/07]
WiMAX: um assinante, múltiplos dispositivos
-
por Monica Paolini
Active ImageA maioria dos serviços de comunicação é atualmente atrelada a um
contrato e um dispositivo. Por exemplo, um assinante móvel de GSM tem uma conta
pré ou pós-paga que está tipicamente associada a um SIMcard que, uma vez
inserido num dispositivo particular, indica que o serviço está ativo na conta. O
assinante pode utilizar um aparelho diferente retirando o SIMcard, mas somente
um telefone pode ser utilizado na comunicação, não importa quando. Mesmo os
pacotes de serviços especiais respeitam esta regra: eles oferecem desconto sobre
o total da conta, mas a maioria encara os dispositivos como serviços
independentes.
O WiMAX se coloca de modo a mudar tudo isso. WiMAX será incorporado a um grupo
maior de dispositivos que o GSM ou mesmo HSPA ou EV-DO. Os dispositivos
incluirão modems para desktops, laptops, telefones, consoles de jogos, M-players
e outros dispositivos de eletrônica de consumo. os usuários já têm muitos destes
dispositivos, mas a maioria destes ainda não dispõem de conectividade sem fio ou
empregam diferentes interfaces (ou seja, Wi-Fi para PCs portáteis e o GSM para
os celulares. à medida que mais dispositivos com WiMAX incorporado se tornam
disponíveis, os assinantes preferirão cada vez mais comprar os serviços que
oferecem larga conectividade, se há apenas uma pequena diferença no preço.
De início, um assinante pode ter um modem de desktop e possivelmente um cartão
para laptop. Em alguns anos, no entanto, o dispositivo primário tende a ser
móvel ou portátil (um computador portátil ou qualquer outro dispositivo
data-centric), com dispositivos de eletrônica de consumo como, M-players ou
câmeras, compondo os dispositivos secundários de conexão. Segundo nosso último
estudo "WiMAX: Ambitions and Reality", cerca de 30% dos assinantes mundiais do
WiMAX terão mais do que um dispositivo de WiMAX em 2012. Em muitos casos, estes
usuários não possuirão dispositivos múltiplos com os mesmos fatores, mas de que
usem de preferência o WiMAX como tecnologia de acesso para múltiplas aplicações
e serviços (por exemplo, um laptop e um console de game).
Múltiplos serviços por assinante é uma boa proposição para fabricantes de
dispositivos, que se traduzirão em mais vendas de dispositivos de WiMAX, e para
operadoras, que permitirão serviços mais diferenciados e, ainda, menos churn.
Mas em muitos caminhos da transição para dispositivos múltiplos perturbam os
modelos de negócios. A oportunidade do WiMAX de atrair assinantes está
condicionada à habilidade dos vendors de dispositivos e operadoras de facilitar
esta tendência, mesmo que isto exija frequentemente uma nova abordagem no
desenvolvimento de produtos e do marketing que funcione de maneira oposta às
suas práticas atuais.
A perspectiva dos fabricantes
Mais vendas de WiMAX? Este deveria ser o sonho de qualquer fabricante. Na
realidade, a situação é mais complexa: a linha do assinante é uma despesa de
telecom; o equipamento de computação e entretenimento é estável como porcentagem
de receita global para qualquer país e o WiMAX não vai mudar isso. Se os
assinantes compram mais dispositivos de WiMAX, isto significa que eles vão
deixar de comprar outros tipos de dispositivos? É pouco provável que eles usem
seus iPods apenas porque foram construídos para o WiMAX e podem ser deixados na
mesa para fazer conexão - eles querem música digital e não um dispositivo
data-centric.
Ao contrário, acreditamos que principalmente os M-players como i-POD terão WiMAX
incorporados porque a conectividade torna o dispositivo mais atraente e aumenta
sua funcionalidade. Os usuários não são suscetíveis de pensar em i-Pods como
dispositivos de WiMAX (ou de 3G ou de Wi-Fi), mas como dispositivos aos quais
estão habitados (por exemplo como um PDA ou como o M-player) com um dispositivo
adicional.
A oportunidade que surge - e o desafio - para os vendors não é representada por
um enorme aumento das vendas globais dos dispositivos, mas de dirigir com
sucesso a variedade da demanda dos tipos de dispositivos existentes. Eles
precisaram de:
Manter os dispositivos acessíveis sem reduzir seu desempenho. Esta é a
finalidade mais urgente a fim de ter o WiMAX em campo. A funcionalidad do WiMAX
deve ser incluída em eventuais dispositivos de baixo preço, limitando o impacto
da duração de bateria no aumento de capacidade.
Pouco WiMAX. Muitos dispositivos com conectividade de WiMAX não são,
primariamente, "dispositivos de WiMAX" e sua nova funcionalidade deve ser bem
incorporada. Por exemplo, num M-players, a conexão de WiMAX deverá funcionar bem
e, se o assinante tem ainda, um plano de WiMAX, o fornecedor deve ser franco
quando adicionar o dispositivo a este plano.
Otimizar dispositivos para cesso móvel. Vendors precisam ir além da adição
inicial de módulos de WiMAX em seus produtos. Novos fatores de forma que
combinam as aplicações desejadas com melhor suporte ao uso móvel (bateria de
vida longa, proporção adequada entre tamanho e peso, ou entre tela e tamanho da
placa etc.) serão necessários para acelerar a adoção.
Facilitar o uso. Segundo recente pesquisa da Pew Internet and America Life
Project, 32% dos usuários precisam de alguém que os ajude a instalar seus
dispositivos eletrônicos. Enquanto banda larga e WiMAX móvel se deslocam para
atingir o grande público, os fabricantes devem comprovar que o design da
interface do usuário está apta a atender às demandas dos novos assinantes.
Permitir aos assinantes preservar identidade única em meio a dispositivos
múltiplos. A comunicação entre dispositivos é hoje muito limitada mesmo quando
todas elas estão ligadas na mesma rede local. A capacidade de sincronização de
um laptop e um celular ou de se gerenciar as funcionalidades de um celular de um
PC frequentemente requere mais esforço do que muitos usuários estão dispostos a
fazer. Sincronização cobre poucos dispositivos e funciona irregularmente.
Com um número crescente de dispositivos, é crucial que tanto vendor quanto
operadoras capacitem os assinantes a ter suas identidades através dos
dispositivos a partir de um único plano de serviço que os permita o acesso por
conteúdo (por exemplo, música ou contatos) e por informação sincronizada (por
exemplo, e-mail e calendário). Os assinantes também devem achar fácil adicionar
novos dispositivos a um plano de uso único que os permita ter acesso aos mesmos
serviços, independente do dispositivo utilizado e trocar facilmente seu
dispositivo preferido em serviço em qualquer local e a qualquer hora. No mundo
GSM, este seria o dispositivo com o SIMcard, que poderia ser um device com o
SIMCard. Com o WiMAX ito pode estar em qualquer dispositivo ou plano de serviço.
Estas capacidades são cruciais como pontos de atração para que os assinantes
mudem para dispositivos como conectividade de dados e usem a nova (e a velha)
funcionalidade com eficácia. Se gerenciar múltiplos dispositivos se transforma
num pesadelo, e isso ocorre frequentemente hoje, a adoção global de banda larga
e do WiMAX móvel pode ser retardada porque seu valor aos assinantes fica
consideravelmente reduzido. A banda larga tem o potencial de atingir taxas de
penetração comparáveis às da volz por celular, mas os assinantes devem ainda ser
convencidos que eles precisam mais do que a conectividade sem fio básica ( por
exemplo, texto, mensagens e e-mail). A disponibilidade de dispositivos bem
projetados terá um papel crucial na adoção de banda larga móvel no mercado de
massa.
A perspectiva da operadora
A maioria das operadoras aprecia a oportunidade que vem dos dispositivos
múltiplos e planejam permitir aos assinantes adicionar novos dispositivos à sua
conta, o que reduzirá o churn, trará serviços mais atraentes e aumentará o ARPU.
Ao mesmo tempo, no entanto, elas estão acostumadas a associar cada dispositivo a
uma taxa em separado. Tal prática é suscetível de retardar a adoção de novos
dispositivos e serviços, globalmente, porque os assinantes acharão que os novos
serviços os obrigarão a pagar uma sobre taxa. Mesmo que a taxa para adicionar um
novo serviço seja nominal, ela pode impedir os assinantes de comprar dispositivo
ou de adicioná-lo ao plano, particularmente se a interface sem fio não exigida,
Por exemplo, um assinante que compra um M-player com WiMAx pode não estar
disposto a pagar mais para adicionar ao seu plano o serviço, quando ele quer
fazer o download de música no laptop e transferi-lo via Bluetooth ou USb para o
players, Pode ser inconveniente, mas não é fundamental perder esta
funcionalidade. Para a operadora o tráfego é o mesmo.
É igualmente verdadeiro que assinantes com múltiplos devices possam
compartilhá-los com outros assinantes (por exemplo, uma assinatura residencial
pode permitir a conexão todos os membros da família) ou pode gerar níveis mais
elevados de tráfego. Mas há maneiras de evitar abusos, que não o carregamento em
separado de cada dispositivo, e que também encorajam a propriedade e o uso de
dispositivos múltiplos. Por exemplo, as operadoras podem impor limites de
tráfego ou dar baixa prioridade ao tráfego de heavy users, após eles excederem
um limite predefinido. Elas podem também permitir que apenas um dispositivo
esteja em atividade num determinado ponto, a partir de uma única conta, ao mesmo
tempo em que permitem ao assinante de se deslocar rapidamente de um dispositivo
para outro (por exemplo, o dispositivo que aparece on-line numa chamada de VoIP,
mas num dispositivo que não suporta a aplicação, pode ser transferido para um
smartphone, para que ele possa responder a chamada).
A boa notícia é que o subsídio dos dispositivos se tornará um fardo menor às
operadoras. Os subsídios não tendem a desaparecer totalmente, Operadoras de
WiMAX terão que competir com outras que oferecem subsídios. Os subsídios são
ferramenta tão disseminada de vendas que apenas uma única nova tecnologia não é
capaz de ameaçar sua existência. No entanto, os assinantes não são tão
suscetíveis de querer subvenção substancial sobre dispositivos secundários, Eles
podem querem um preço inferior para um modem de desktop ou de um celular, mas
provavelmente quererão comprar o laptop ou um console de jogos que mais gostam,
e muitas operadoras não são capazes de vender estes diapositivos em primeiro
lugar.
No entanto, as operadoras móveis estão acostumadas a um alto grau de controle
sobre os dispositivos. Eles os vendem aos assinantes, os subvencionam e
controlam sua interface e funcionalidade. É o operador móvel que decide os
dispositivos que o assinante usará. A falta de entusiasmo entre os operadores
móveis pelo Wi-Fi nos celulares, por exemplo, significou que o acesso dos
assinantes a estes dispositivos ficasse atrasado por longo tempo e limitado a
apenas alguns modelos. Este nível de controle permitiu que se limitasse o acesso
ao conteúdo on-line de celulares, como num jardim murado. Tudo isso desaparecerá
com os dispositivos livres de subvenção: o assinante paga por eles e se sente no
direito de ter o controle sobre seu dispositivo móvel.
Enquanto os assinantes esperam que seus dispositivos operem com sucesso pela
rede, eles se sentirão livres para colocar o dispositivo numa nova conta com um
operador diferente e não tolerará limitações sobre as aplicações que podem ser
realizadas a partir de seus dispositivos. À medida que os assinantes não são
mais uma platéia cativa, o operador pode achar mais difícil lançar com sucesso
serviços de aplicações e pode ver seu papel limitado como um fornecedor de
internet.
A adoção do WiMAX significará à banda larga móvel mais preços razoáveis. Ela se
coloca de modo a modificar fornecedores e operadores na maneira em que evoluem
se lançam no mercado e suportam dispositivos e serviços. Ela representa uma
oportunidade única para a operadora dar maior liberdade e flexibilidade aos
assinantes e um valor percebido mais elevado nos serviços de dados por celular
que estão acostumadas a oferecer.
Texto extraído do
white paper One WiMAX subscriber, multiples devices
Monica Paolini
Fundadora e presidente da Senza Fili Consulting. Expert em tecnologias sem fio,
trabalhou na Analysys Consulting. PHD em Ciência Cognitiva pela Universidade da
Califórnia, em San diego (EUA), MBA da Oxford University (RU) e BA/MA em
Filosofia na Universidade de Bolonha (Itália) -
paolini@senzafiliconsulting.com
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