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Março 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
29/03/10
• "Março com 4G" (36) - "WiMAX em Brasília" + Coleção de notícias sobre o interessante leilão de 3G/WiMAX na Índia
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.
Prosseguimos com o tradicional evento virtual "Março com 4G", uma
parceria informal entre a ComUnidade e o Portal
e-Thesis.
O evento é um "esforço concentrado" que dura 31 dias e prossegue o ano todo com
os boletins semanais "4G Etc" do e-Thesis.
02.
Enquanto não acontece o leilão da faixa de 3,5 GHz...
Fonte: Teletime
[29/03/10]
Wixx quer alcançar 20 mil clientes de WiMax em Brasília este ano - - por
Fernando Paiva
"Enquanto não acontece o leilão da faixa de 3,5 GHz,
continuam a surgir ofertas de acesso WiMax em freqüências não licenciadas, em um
claro sinal de que existe demanda por essa tecnologia no País. Um dos exemplos
mais recentes é o da Wixx, que montou uma rede WiMax em 5,8 GHz em Brasília cujo
lançamento comercial aconteceu em janeiro. A empresa almeja conquistar 20 mil
clientes até o fim do ano, quando espera estar com um faturamento mensal próximo
a R$ 2 milhões.(...)
03.
Enquanto não acontece o leilão
no Brasil, vamos conferir o leilão na Índia!
:-)
Fonte: e-Thesis
[22/03/10]
Operadoras estrangeiras evitam leilões de 3G/BWA na Índia - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[24/02/10]
Leilão 3G/BWA na Índia é novamente adiado - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[05/02/10]
WiMAX Forum insiste em desvinculação entre leilão de WiMAX e 3G na
Índia - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[23/01/10]
BSNL fecha parcerias antes do leilão de 3G/BWA da Índia - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[12/01/10]
Índia reduz oferta de espectro para leilão da 3G - por e-Thesis
Fonte: e-Thesis
[06/01/10]
O atual estágio do leilão de 3G/WiMAX na Índia - por ABI Research
Fonte: e-Thesis
[03/12/09]
Para WiMAX Forum leilão do WiMAX na Índia deve preceder o de 3G - por
e-Thesis
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Teletime
[29/03/10]
Wixx quer alcançar 20 mil clientes de WiMax em Brasília este ano - - por
Fernando Paiva
Enquanto não acontece o leilão da faixa de 3,5 GHz, continuam a surgir ofertas
de acesso WiMax em freqüências não licenciadas, em um claro sinal de que existe
demanda por essa tecnologia no País. Um dos exemplos mais recentes é o da Wixx,
que montou uma rede WiMax em 5,8 GHz em Brasília cujo lançamento comercial
aconteceu em janeiro. A empresa almeja conquistar 20 mil clientes até o fim do
ano, quando espera estar com um faturamento mensal próximo a R$ 2 milhões.
A Wixx está usando o padrão nomádico do WiMax, o 802.16d, com equipamentos da
Alvarion e da Airspan. Considerando o que já foi investido na construção da rede
no ano passado e os projetos para os próximos dois anos, o Capex da companhia
deve girar em torno de R$ 30 milhões, relata o diretor comercial da Wixx,
Antônio Jordão. O investidor por trás da Wixx é o grupo Nelson Quintas.
A Wixx fornece CPEs nas casas e edifícios dos clientes para a comunicação com as
antenas WiMax da empresa. Esses CPEs são conectados aos computadores dos
assinantes através de cabos de rede ou roteadores WiFi, que são oferecidos em
regime de comodato não oneroso. Há também uma oferta complementar com hotspots
WiFi em alguns shopping centers e centros comerciais que podem ser acessados sem
custo adicional pelos assinantes da operadora.
A Wixx oferece para usuários residenciais velocidades de acesso de 1, 2, 4 e 6
Mbps. Segundo Jordão, um dos diferenciais da operadora é a "qualidade da
velocidade". Enquanto em outros serviços de banda larga as velocidades giram em
torno de 10% do valor nominal, na Wixx a meta é manter esse percentual entre 40%
e 80%. Ou seja: 1 Mbps da Wixx pretende ser mais rápido que 1 Mbps em outras
prestadoras de banda larga.
Expansão
O executivo explica que a empresa escolheu Brasília para montar sua rede porque
identificou através de pesquisas que há uma demanda reprimida por banda larga no
Distrito Federal. Além disso, ele entende que Brasília serve como vitrine para o
resto do País e a Wixx tem planos de expandir sua atuação para outras capitais a
partir de 2011 dependendo do sucesso da operação no Distrito Federal.
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Fonte: e-Thesis
[22/03/10]
Operadoras estrangeiras evitam leilões de 3G/BWA na Índia - por e-Thesis
Nove empresas registraram interesse em participar da licitação para espectro 3G
na Índia, antes da expiração do prazo, na sexta-feira passada. Na lista, os
players estrangeiros se fizeram notar por sua ausência. Operadoras como AT&T e
Verizon, dos EUA, e Telstra da Austrália estavam cotadas para entrar da disputa,
mas, especialistas acreditam que o custo elevado dos lances foi o fator que as
desestimulou. De acordo com o jornal local Business Standard, as atuais
operadoras Bharti Airtel, Vodafone Essar, Aircel, Reliance Communications, Tata
Teleservices, Idea Cellular, Stel, Etisalat e Videocon apresentaram pedidos
antes de 19 de março. Bharti, Reliance, Vodafone e Idea também estão entre as 11
empresas que apresentaram pedidos em separado para o leilão de Broadband
Wireless Access (BWA), que será licitado em paralelo à banda de 3G.
"Houve uma carga incremental para os novos operadores estrangeiros adquirir uma
licença de serviço unificado de acesso (UASL) de INR 1.650, além dos lances no
leilão de 3G. [Isto] teria aumentado significativamente o custo de
participação", disse Prashant Singhal, analista de telecomunicações da Ernst &
Young. Outros analistas sugerem que alguns players estrangeiros podem estar
atrás de parcerias com os novos titulares de licenças 3G numa data posterior.
O Departamento de Telecomunicações (DoT) da Índia disse que vai leiloar três
faixas do espectro 3G em 17 áreas de serviço de telecomunicações - e as quatro
restantes em cinco zonas - no leilão que começa em 9 de abril próximo. A Índia
espera arrecadar NR350 bilhões (US$ 7,6 bilhões) dos leilões, tendo fixado um
preço base de INR 35 bilhões (US$ 760 milhões) para o espectro de todo o país.
No entanto, os analistas prevêem que a elevada procura de espectro, poderá
obrigar as empresas a gastar entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão para garantir
pegada de 3G em âmbito nacional. Alguns players menores - como a Uninor Telenor
- já se decidiram por ficar de fora do processo de leilão.
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Fonte: e-Thesis
[24/02/10]
Leilão 3G/BWA na Índia é novamente adiado - por e-Thesis
O dia 9 de abril próximo é a nova data do leilão de frequências de 3G na Índia,
segundo informou hoje o Departamento de Telecomunicações (DoT) do governo
indiano. WiMAX cobrirão 20 áreas da Índia, repartidas em 22 ciclos de
telecomunicações. Será realizado um leilão separado para o WiMAX/BWA, dois dias
após o encerramento do leilão 3G, disse o governo. Segundo a Reuters, o governo
disse em comunicado que irá emitir notificação amanhã e definir a nova data
limite para apresentações das propostas para 19 de março próximo. A qualificação
dos candidatos, por sua vez, será divulgada a 30 de março e os leilões simulados
ocorrerão entre 5 e 6 abril, três dias antes do evento principal.
Os leilões cobrirão 20 zonas da Índia, repartidas em 22 ciclos de
telecomunicações. O país espera arrecadar INR350 bilhões (US$ 7,6 bilhões) com
as licitações de espectro dos leilões e o preço base fixado é de INR35 bilhões
(US$ 760 milhões) para o espectro de todo o país. No entanto, ainda segundo a
Reuters, a elevada procura de espectro, poderá obrigar as empresas obrigadas a
gastar entre US$ $ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão para garantir presença de 3G a
nível nacional.
Serão leiloados dois blocos na banda dos 2,3GHz e dois blocos nos 2.5 GHz. Um
bloco nos 2.5GHz será reservado para a MTNL (em Delhi e Mumbai) e a BSNL (em
todas as outras áreas), o que reduz para três os blocos a serem leiloados.
As principais operadoras de telefonia móvel da Índia - como Bharti e segundo
colocado Reliance Communications (R-Com) - devem correr atrás do espectro 3G em
âmbito nacional. Os operadores menores - como a nova unidade indiana da Telenor,
Uninor - devem selecionar algumas zonas específicas.
No entanto, muitos grandes players estrangeiros também estão interessados em
participar, entre eles AT&T dos EUA, a Telstra da Austrália e sul-coreana SK
Telecom. Os leilões de 3G na Índia foram adiados pelo menos três vezes desde que
a data foi definida, em janeiro de 2009, devido a questões como o preço inicial
de reserva, o número de slots a ser vendido e a quantidade de largura de banda
disponível.
Saiba mais aqui
Fonte: Mobile Business Briefing e e-Thesis
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Fonte: e-Thesis
[05/02/10]
WiMAX Forum insiste em desvinculação entre leilão de WiMAX e 3G na
Índia - por e-Thesis
O WiMAX Fórum solicitou ontem a pediu ao Grupo Ministros (eGoM) da Índia que
analisem a possibilidade de separar o leilão do espectro para serviços WiMAX da
licitação de espectro 3G. O fórum também pediu para que o processo seja
fiscalizado pelo próprio eGOM.
Esta é a segunda vez que o órgão pede a desvinculação dos leilões. CS Rao,
presidente do WiMAX Forum Capítulo Índia disse que ‘o país precisa agora de
banda larga como nunca. A juventude indiana, as empresas indianas, as pequenas e
médias empresas e os segmentos de consumidores imploram por acesso à internet de
alta velocidade real com tecnologia de banda larga sem fio 2 Mbps em média e
velocidades de pico para usuários de mais de 16 Mbps ". Rao disse que, em nome
do WiMAX Forum, foi solicitado queo eGOM licite espectro de acesso de banda
larga sem fio em 2,3 GHz imediatamente e em dissociação ao cronograma do leilão
de 3G.
O WiMAX Fórum acredita que, desta forma, os leilões envolverão menos Capex e
proporcionarão rápida implementação pelos operadores. "As teles indianas, ao
longo dos últimos dois anos, tiveram exposição suficiente de WiMAX através das
suas redes e estão em fase operacional por meio de certificados démodé espectro
de BWA e também através de consultas técnicas a redes WiMAX bem estabelecidas
nos países desenvolvidos. As telcos indianas e outros licitantes estão com seus
planos prontos para implantar BWA-WiMAX entre para lançarem serviços móveis de
banda larga entre o terceiro e o quarto trimestre de 2010", disse o Fórum em sua
carta ao eGoM.
Os ministros do eGOM haviam fixado o preço de reserva do espectro de WiMAX em
1.750 crore (metade do 3.5 mil crore fixados para o espectro 3G) e um total de
três slots para serem leiloados em todo o país.
Fonte: The Financial Express, de Nova Delhi
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Fonte: e-Thesis
[23/01/10]
BSNL fecha parcerias antes do leilão de 3G/BWA da Índia - por e-Thesis
A operadora estatal indiana BSNL está com tudo pronto para expandir sua vantagem
no espaço de banda larga móvel em WiMAX, enquanto suas congêneres privadas
aguardam ansiosamente o leilão de 3G/BWA, previsto para fevereiro próximo. Como
reporta a publicação indiana TelecomTiger, das cinco empresas que apresentaram
propostas para franquear a atual licença de WiMAX da BNSL para áreas urbanas,
quatro foram pré-selecionados pela estatal. A exceção é a E-Mall. Segundo o
acordo, a BSNL e os players pré-selecionados irão trabalhar no esquema de
partilha de receitas para oferecer serviços de WiMAX. Alvarion, Cisco e ZTE são
os parceiros tecnológicos de vários atores locais.
Entre os fornecedores destas redes que vão surgir do sublicenciamento da rede da
BNSL, a Cisco detém o provimento do maior número de círculos (ou zonas urbanas)
junto com o parceiro Teracom. Ambos estão em oito círculos: Karnataka, Madhya
Pradesh, Rajasthan, Bihar, UP (Leste), Assam, Jammu e Caxemira e área nordeste .
A Alvarion segue a Cisco, com presença em dois círculos, embora seus parceiros
locais abocanhem mais cinco círculos. A Adishwar foi selecionada no círculo de
Kolkatae a parceira Ampules em Chennai, Haryana, Bengala Ocidental e Himachal
Pradesh. O sócio da ZTE, Tech Solutions, foi selecionado em Orissa, UP (Oeste) e
Tamil Nadu.
A Soma Networks já oferece serviços de WiMAX a partir de um acordo semelhante
com a BSNL, a título experimental. A empresa oferece serviços nos círculos de
Gujarat, Maharashtra e Andhra Pradesh. E, no entanto, a Soma não apresentou
nenhum lance para concorrer à prestação de serviços de WiMAX em outros círculos.
A Huawei também não fez oferta para qualquer das áreas de círculos urbanos,
embora seja parceira da para serviços de WiMAX em áreas rurais. Isto pode
significar o irteressa de ambas em deter elas próprias espectro de WiMAX na
Índia
Os contratos das franquias anteriores foram cancelados depois que se verificou
que as empresas que as detinham, direta ou indiretamente, haviam fechados
contratos individuais, na maioria dos círculos.
A visão do mercado indiano é de que o potencial para serviços de WiMAX tendem a
ser mais lucrativos, especialmente nas zonas urbanas, uma vez que oferecem aos
provedores de serviço uma via de alta velocidade e banda larga em fio para os
consumidores de varejo, bem como do segmento empresarial, num momento em que as
instalações são em número muito reduzido. Também o Capex necessário para
configurar uma rede WiMAX em área urbana é muito menor em comparação ao que é
exigido em uma área rural.
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Fonte: e-Thesis
[12/01/10]
Índia reduz oferta de espectro para leilão da 3G - por e-Thesis
A Índia pode vender apenas três 'slots' em seu próximo leilão da 3G devido à
escassez de espectro. O documento preliminar sobre o tão esperado leilão também
adverte que os licitantes vencedores serão capazes de oferecer serviços 3G
comerciais apenas a partir de 2 de setembro de 2010. O governo indiano pretende
oferecer até três blocos de 2x5 MHz de espectro emparelhado em 2,1-GHz em cada
um dos 22 círculos de telecomunicações do país, de acordo com o projeto
apresentado no convite de participação enviado aos interessados. As carriers
estatais Bharat Sanchar Nigam Limited (BSNL) e Mahanagar Telecom Nigam Limited (MTNL)
já dispõem cada uma de bloco de 2x5 MHz de espectro. O documento, contendo todos
os detalhes jurídicos da proposta do leilão de 3G na Índia, deverá ser liberado
pelo Departamento de Telecom (DoT) esta semana.
No ano passado, funcionários do DoT haviam declarado que pelo menos quatro
empresas poderiam obter espectro de 3G. Mas, a falta de espectro causada pela
desavença entre o DoT e o Ministério da Defesa resultou na redução do número de
slots no leilão, o que demonstra que o governo não pretende esperar pela
liberação das faixas em mãos das Forças Armadas indianas se não quiser adiar o
leilão mais uma vez. A data continua marcada - 12 de fevereiro próximo.
Os licitantes vencedores terão que depositar 25% do montante da sua proposta no
prazo de cinco dias a contar da data do leilão e o restante do dinheiro no prazo
de 15 dias, de acordo com o rascunho do documento. O governo estimou ao final do
ano passado que espera uma receita líquida entre 250 bilhões de rúpias ($ 5.53
bilhões) e 350 bilhões de rúpias.
Analistas dizem que a redução do número de faixas que estão sendo oferecidas não
deve prejudicar as receitas do governo. Ao contrário, acreditam que ao criar uma
escassez artificial o governo aumentará a necessidade do espectro e, por
conseqüência, seu valor monetário. Alguns círculos de telecomunicações admitem
que existam pelo menos dez operadoras interessadas em atuar com 3G na ìndia e
haverá necessidade de mais espectro. Os operadores históricos da Índia já
enfrentam perdas de chamadas e outros problemas por causa de redes
congestionadas.
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Fonte: e-Thesis
[06/01/10]
O atual estágio do leilão de 3G/WiMAX na Índia - por ABI Research
O várias vezes adiado leilão de 3G e BWA (Broadband Wireless Access) na Índia
deve ocorrer em 2010. No entanto, espera-se que novos atrasos nos dois leilões e
na liberação do espectro, apesar das garantias do governo no cumprimento dos
prazos anunciados. Será que existe concorrência para 3G no mercado da Índia? E,
em caso de resposta afirmativa, quando? No cerne desta questão há uma guerra
interministerial entre o Departamento de Telecomunicações (DoT) e o Ministério
da Defesa, que atualmente ocupa a maior parte do espectro 3G a ser leiloado na
Índia e que, até agora, não fez grandes esforços para desocupá-lo. O Ministério
da Defesa já recebeu ordens de marchar rumo à desocupação do espectro, embora
seja improvável que irá cumprir o prazo de janeiro de concluí-la.
Assim, mesmo se as receitas de leilões sejam obtidas no tempo devido, o espectro
de 3G só será liberado em parcelas, à medida que for disponibilizado pelo
Ministério da Defesa. O fundamental é que é improvável que a concorrência nos
mercados de 3G na Índia exista antes do final de 2010. As operadoras estatais de
BSNL e MTNL provavelmente manterão seu monopólio na maioria dos mercados até
pelo menos meados de 2010.
Os problemas da 3G
As duas operadoras estatais, antes de ver revertida a situação de monopólio, já
obtiveram vantagem competitiva sobre os serviços 3G, em 2009. Mas, o volume de
novas adições ficou entre os mais baixos de todas as operadoras. Juntas, elas
adicionaram menos de um milhão de assinantes 3G desde o lançamento dos serviços
em 2009. Isto se deve em grande parte à má administração da marca, do marketing
e das ofertas de serviços, bem como de uma falta geral de confiança entre os
seus mercados-alvo, ou seja, os consumidores ricos, empresas e qualquer negócio
onde o governo atue.
O futuro do WiMAX na Índia
A boa notícia é que, ao contrário do leilão de 3G, o espectro de WiMAX estará
disponível imediatamente após o leilão e não precisa ser desocupado por qualquer
ministério relutante. A má notícia é que apenas duas bandas do espectro estão
disponíveis em cada um dos "círculos" de mobilidade da Índia, ou zonas de
exploração.
Isto significa um máximo de três jogadores de WiMAX em cada região de operação
na Índia, pelo menos no médio prazo, um dos quais será uma operadora estatal. Às
estatais já foi atribuído espectro de BWA na faixa de 2500 MHz - especificamente
2635 MHz -2655 MHz na maioria das regiões de exploração. As empresas privadas
licitantes receberão 20 MHz de espectro na banda de 2300, por um período de 20
anos.
O espectro para o BWA só será atribuído a licenciados ISP existentes ou a
terceiros que fornecem uma garantia de aquisição junto a um provedor com licença
de ISP ou UAS, antes do início das operações. O interessante é que os operadores
estrangeiros foram autorizados a participar da licitação após a apresentação de
uma garantia de que o espectro será utilizado para fornecer acesso à internet
através de uma filial indiana. No entanto, até à data, nenhum operador
estrangeiro demonstrou interesse em participar do leilão de WiMAX.
A oportunidade e o desafio
O WiMAX deve estar bom pra se lançar no mercado, talvez, em 2010. A baixa
penetração da banda larga na Índia e a dificuldade de conectividade de última
milha de acesso fixo à internet significa que o WiMAX pode ganhar uma
considerável base de usuários muito rapidamente em cima do lançamento, pois, em
muitos locais, será a única alternativa crível de banda larga.
A concorrência vai impulsionar a adoção e as receitas. Um máximo de três
operadoras em cada círculo com o investimento estrangeiro com regulamentação
flexível significa que se pode esperar lançamentos imediatos e adoção pelo
mercado mais rapidamente com os players disputando com fôlego suas fatias de
mercado.
Além disso, as obrigações de implantação foram anexadas às licenças de espectro.
As áreas metropolitanas de serviço devem ter cobertura de 90% no prazo de cinco
anos a contar da data efetiva da partilha do espectro. Todas as outras áreas de
serviços devem ter 50% de cobertura em cinco anos, incluindo as zonas rurais. O
descumprimento destas condições pode resultar em perda da licença. Isso deve
garantir uma rápida implantação da rede para além das áreas metropolitanas,
mesmo para as regiões pouco povoadas.
O que continuará a impedir o progresso do WiMAX é a disponibilidade de
dispositivos prontos a preços acessíveis e de conteúdo online localizado. Os
consumidores indianos têm demonstrado sua vontade de adotar tecnologias móveis
até um ponto determinado de preço, desde que o serviço ofereça valor a eles; a
Índia tem hoje mercado móvel de crescimento mais rápido em todo o mundo. Se as
operadoras de celular (3G) forem igualmente inovadoras tanto em preço quanto em
conteúdo em termos dos serviços móveis de banda larga, a Índia pode vir a ocupar
a posição de maior mercado de WiMAX no mundo.
Autor: Bhavya Khanna, Wireless Research Associate do ABI Research
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Fonte: e-Thesis
[03/12/09]
Para WiMAX Forum leilão do WiMAX na Índia deve preceder o de 3G - por
e-Thesis
O WiMAX Forum renovou seu apelo ao governo indiano para que o leilão aconteça na
data prevista - janeiro de 2010 - e que também tome medidas para liberar
espectro para instalações de WiMAX no espectro de 2.3/2.5 GHz. De acordo com o
WiMAX Forum, cada seis meses de atraso no processo de leilão se traduz-se em US$
1 bilhão em receitas perdidas para a economia do país.
"Os leilões de WiMAX devem ter prioridade e dissociação do processo de leilão da
3G, já que a Índia precisa de crescimento da banda larga e acesso sem fio à
Internet de alta velocidade, agora, para o desenvolvimento econômico da
sociedade indiana", disse Ron Resnick, presidente do WiMAX Forum. Segundo ele,
"a Índia tem necessidades imediatas de acesso à banda larga para satisfazer as
aspirações e expectativas da nova geração, que constituem 56% da população.
Hoje, há 500 milhões de assinantes de telefonia móvel da Índia, mas apenas 7,4
milhões têm acesso a conexões de banda larga. O WiMAX representa a única opção
viável para atingir mais rapidamente a implantação de serviços de banda larga e
atender a meta do governo de 100 milhões de usuários de banda larga até 2014".
Para o fórum, o WiMAX é a primeira tecnologia comercial especificamente
otimizada para banda larga móvel, o que significa a entrega de Internet de banda
larga em qualquer lugar e permite a um operador implantar qualquer modelo de
serviço, incluindo serviços fixos, portáteis e móveis. Além disso, o WiMAX
oferece uma forma escalável e econômica para oferecer internet de alta
velocidade em banda larga em toda a Índia. Dado o seu desempenho real em banda
larga, disponibilidade de instalação, vantagens de custo, apoio do governo e os
leilões programados para a banda de freqüências de 2,3 GHz, o WiMAX Forum prevê
que os projetos de WiMAX no mercado indiano incluam dispositivos cujo negócio
movimentará US$ 13 bilhões até 2012. Esta previsão leva em conta que haverá 19
milhões de assinantes WiMAX em 2012.
Segundo a instituição Brookings, de Washington (EUA), para cada ponto percentual
de aumento da penetração da banda larga, o emprego tende aumentar em 0,2%/0,3%
ao ano. A Indian Chambers of Commerce também previu o crescimento da banda larga
até 2014 em 100 milhões de assinantes, o que iria criar 2 milhões de empregos
diretos e 3 milhões de empregos indiretos. Aplicada à força de trabalho na
Índia, uma previsão conservadora deste modelo se traduziria na criação de mais
de dois milhões de empregos a nível nacional impulsionados por 12 milhões de
novos assinantes de banda larga.
De acordo com a Infonetics Research, o WiMAX irá acumular quase 28 milhões de
assinantes em 2013 na Índia, volume superior à base de assinantes de WiMAX no
Brasil, China e Rússia. "Como um dos maiores mercados de TIC do mundo, o governo
indiano tem percebido a importância da banda larga, e fez dela prioridade
nacional", acrescentou Resnick. "A Índia tem uma oportunidade única e de ouro
para tomar uma posição de liderança entre os países do BRIC, com prestação de
serviços de banda larga para sua enorme população enorme."
WiMAX Forum no India Telecom 2009
Ron Resnick será o orador principal do Índia Telecom 2009, que acontece em Nova
Dehli de hoja a 5 de dezembro e irá debater como o acesso em banda larga vai
alterar o panorama das telecomunicações na Índia, em termos de inclusão digital
e criação de empregos em todo o país . Sua palestra terá lugar no dia 3 de
dezembro, às 11 horas durante a Sessão da Conferência I. O vice-presidente do
WiMAX Forum , Mohammad Shakouri também participa de um painel, a 4 de dezembro.
Shakouri discutirá a abertura da cadeia de valor da internet móvel a responsável
pelas futuras receitas.
No pavilhão de exposições do evento, o fórum, com apoio do Departamento de
telecomunicações (DoT) da Índia fará demonstrações em projetos de parceria com
Samsung e Intel na faixa de espectro 2.635-2.655 GHz atribuída a MTNL para os
serviços de BWA. A Tata Communications forneceu o backhaul. Além disso,
dispositivos de vários parceiros de ecossistema, como Industrial Technology
Research Institute, Taiwan (ITRI), Cisco e Motorola serão exibidos no estande.
O WiMAX Forum também parabenizou BSNL por sua presença crescente em serviços de
WiMAX para áreas rurais e urbanas. Ao fazer tornar o WiMAX disponível hoje na
Índia, a BSNL tem atraído a atenção de muitos players importantes do
ecossistema. Das cinco empresas que devem participar da licitação indiana com
contrato de franquia com a BSNL, três são membros do WiMAX Fórum: Alvarion,
Cisco e ZTE. Além disso, muitos fabricantes de dispositivos estão compasso de
espera, a fim de lançar seus produtos nas novas redes comerciais, com preço
igual ou inferior ao praticado nos aparelhos 3G no mercado, hoje.
Os números mais recentes
Entre os mais de 300 produtos de WiMAX comercialmente disponíveis, em nível
mundial, há mais de 50 modelos de notebooks com WiMAX embutido, da parte dos
principais fabricantes de computadores.
Recentemente, o número de implementações de WiMAX atingiu 518 redes em 146
países. Em termos regionais a África lidera com 110 implantações, seguida de
perto pela região América Central/América Latina, com 102 implantações. Ásia
Pacífico atingiu 82 implantações e Europa Ocidental e Europa Oriental ,
respectivamente, 69 e 84 redes. América do Norte e Oriente Médio responderam por
51 e 20 de implantações, respectivamente.
Além de um aumento no número de redes controladas pelo WiMAX Forum, muitas redes
já estabelecidas de WiMAX de expandem rapidamente. Um exemplo é a Yota, que
alcançou 200 mil assinantes em sua rede de WiMAX na Rússia, em outubro de 2009,
lançada em julho de 2009 e que atingiu o ponto de equilíbrio. Outro é a Packet
One Networks, que alcançou 130 mil assinantes em seu primeiro ano de lançamento
do serviço. Clear, Sprint, Comcast e Time Warner Cable também têm feito
progressos na expansão de suas redes, este ano, com vários lançamentos nas
cidades dos EUA e a rede nacional dos EUA deve chegar até o final de 2009 com
200 mil assinantes. A UQ Communications, do Japão, planeja atender mais da
metade da população japonesa até o final de dezembro de 2009. Já a rede de WiMAX
móvel da coreana KT já cobre mais de metade da população daquele país.
Fonte: WiMAX Forum
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