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Março 2010               Índice Geral do BLOCO

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30/03/10

• "Março com 4G" (37) - 4G: Reflexões e previsões

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

01.
Prosseguimos com o tradicional evento virtual "Março com 4G", uma parceria informal entre a ComUnidade e o Portal e-Thesis.
O evento é um "esforço concentrado" que dura 31 dias e prossegue o ano todo com os boletins semanais "4G Etc" do e-Thesis.

02.
Transcrições de hoje:

Fonte: e-Thesis
[17/12/09]  4G: temporada de reflexão - por Andrew Mitchell

(...) Para a indústria sem fio de 4G, 2009 foi um ano de desafios e oportunidades sem precedentes. A recessão econômica de 2009 foi sentida em quase todos os setores da indústria e em quase todos os países do globo. Apesar dos tempos difíceis, a indústria sem fio como um todo continuou a sustentar uma dinâmica de inovação e crescimento em 2009. Embora a LTE tenha dominado as manchetes, a tecnologia WiMAX continuou a apresentar uma agenda saudável de roll-outs nos mercados emergentes, bem como nas áreas rurais dos EUA.(...)

Fonte: e-Thesis
[28/01/10]  Previsões 2010 para indústria sem fio: nem dor nem ganho - por Robert Syputa
(...) Embora o sentimento geral na virada de 2009 foi o de "agradecer a Deus porque acabou", o novo ano será caracterizado por um progresso contínuo, mas muito aquém do crescimento eufórico. Um dos chavões mais excessivamente usados na última década tem sido a "convergência". Convergência, em 2009, tornou-se uma realidade substancial. O crescimento dos netbooks, telas maiores do SmartPhone, maior resolução de câmeras e uma mudança acelerada em direção aos serviços de dados sem fio - incluindo planos com uso ilimitado de dados - mudaram o ponto de articulação da indústria do universo móvel para o centrado em dados. À medida que a convergência toma forma, menos ouvimos falar sobre isso, embora as conversas tenham deslocado para os detalhes dos produtos da concorrência, de novas redes, serviços e estratégias que incorporam a convergência como padrão.  (...)

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: e-Thesis
[17/12/09]  4G: temporada de reflexão - por Andrew Mitchell

Para a indústria sem fio de 4G, 2009 foi um ano de desafios e oportunidades sem precedentes. A recessão econômica de 2009 foi sentida em quase todos os setores da indústria e em quase todos os países do globo. Apesar dos tempos difíceis, a indústria sem fio como um todo continuou a sustentar uma dinâmica de inovação e crescimento em 2009. Embora a LTE tenha dominado as manchetes, a tecnologia WiMAX continuou a apresentar uma agenda saudável de roll-outs nos mercados emergentes, bem como nas áreas rurais dos EUA.

As novas instalações de serviços de WiMAX pela Clear em Portland, Oregon em janeiro, completa a cobertura em 28 cidades dos Estados Unidos. A primeira rodada de financiamento no plano de recuperação dos EUA, gerou mais de 2.200 pedidos, totalizando mais de US $ 28 bilhões. A tecnologia WiMAX se tornou um componente integrante de muitas das soluções representadas por aplicações bem sucedidas.

O desafio do acesso ao espectro 4G foi encarado em muitos países e provavelmente o mais notável, em 2009, tenha sido o complexo e muitas vezes polêmico leilão na Índia. O aguardado acesso ao espectro de 700 MHz nos EUA finalmente foi concedido após a conclusão da transição de tecnologia de DTV. Mas, embora tenha havido alguns progressos na batalha em curso para o acesso ao espectro 4G, está muito claro que os reguladores dos mercados emergentes e maduros terão de intensificar os seus esforços em 2010 e para além da tentativa de equilibrar os interesses dos operadores, e prevendo o ingresso das start-ups.

Também foi um ano interessante para a tecnologia LTE. As expectativas e as apostas são altas, com a Ericsson a avançar numa estratégia LTE, resultado de sua tentativa bem sucedida de aquisição dos ativos de CDMA e LTE da Nortel. O processo licitatório foi intenso, cheio de polêmica e resultou numa perda importante para os outros concorrentes, RIM e Nokia Siemens Networks. A possibilidade iminente de a Ericsson promover o retorno sobre seu investimento veio do anúncio da Verizon em ter Ericsson e Alcatel-Lucent como fornecedores selecionados para a sua implantação de rede 4G em 2010.

O caminho para a maior difusão de uma internet móvel ainda deve sofrer alguns solavancos e enfrentar curvas mais adiante. Embora os avanços em desempenho, consumo de energia e flexibilidade da tecnologia de rádio tenha resultado em entregas de vulto, como o Mondi da Samsung, em 2009 não foi entregue nem um smartphone 4G da rede Clear. O CEO da Clearwire, Bill Morrow, promete os novos dispositivos estarão disponíveis para a temporada de 2010.

Alguns desenvolvedores de aplicações móveis avançaram em 2009, distribuindo seus produtos através da App Store da Apple, por exemplo. Mas, nem todos no ecossistema estão satisfeitos com o atual modelo de distribuição de aplicativos. Desenvolvedores justificam suas frustrações - muitas plataformas de apoio, demasiadas restrições impostas pelas carriers; e muito pouco retorno para o esforço de superar esses obstáculos. Um movimento contínuo em direção a um ambiente móvel aberto deve continuar a ser prioridade em 2010, de modo a impulsionar a penetração que a indústria e os consumidores necessitam.

Apesar da economia áspera, o ecossistema sem fio demonstrou seu compromisso com a importância dos eventos do setor. Conferências como 4G World, CTIA Wireless 2009 e Mobile World Congress atraíram líderes inovadores, cujo pensamento está focalizado na criação de novas tecnologias e modelos de negócios que irão moldar o futuro das economias e melhorar a qualidade de vida para todos. Nos da 4G Trends tivemos o prazer de participar nestes eventos e estamos ansiosos para uma excitante e produtivo 2010.

Até nossa próxima edição de 6 de janeiro de 2010, desejamos aos nossos leitores e amigos um Natal seguro e feliz e cheio de paz e um próspero Ano Novo.

Editor contribuinte do portal 4G Trends

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Fonte: e-Thesis
[28/01/10]  Previsões 2010 para indústria sem fio: nem dor nem ganho - por Robert Syputa

Analista sênior e sócio-diretor da consultoria canadense Maravedis, especializada em BWA e WiMAX

Embora o sentimento geral na virada de 2009 foi o de "agradecer a Deus porque acabou", o novo ano será caracterizado por um progresso contínuo, mas muito aquém do crescimento eufórico. Um dos chavões mais excessivamente usados na última década tem sido a "convergência". Convergência, em 2009, tornou-se uma realidade substancial. O crescimento dos netbooks, telas maiores do SmartPhone, maior resolução de câmeras e uma mudança acelerada em direção aos serviços de dados sem fio - incluindo planos com uso ilimitado de dados - mudaram o ponto de articulação da indústria do universo móvel para o centrado em dados. À medida que a convergência toma forma, menos ouvimos falar sobre isso, embora as conversas tenham deslocado para os detalhes dos produtos da concorrência, de novas redes, serviços e estratégias que incorporam a convergência como padrão.

A convergência fixo-móvel (FMC) trouxe sua quota de distorções:

- Operadores de redes 3/3.5G foram afetados pelo aumento de demanda por banda larga.

- CTIA e outras organizações aumentaram seus pedidos para a FCC e outros órgãos reguladores para que estes liberem mais bandas do espectro. Fora leilões já previstos, como o da Índia, alguns países ou regiões estão em condições de abrir espectro suficiente para satisfazer as aspirações da indústria.

- As vendas do Apple iPhone e de outros fornecedores de ‘web-phone' ultrapassaram todas as previsões.

- Google Android, Droid, ganhou força que acelera a mudança para um triunvirato no segmento de dispositivos: dispositivos web com tela tátil, sistema operacional aberto no ambiente de aplicações, além de conteúdo on-line e app stores.

- O segmento mais quente das vendas de PC-laptop em 2009 foi o de netbook. As vendas de netbooks atingiram mais de 36 milhões de unidades durante o ano passado. Com o início da adição de dispositivos de classe netbook, os notebooks enfatizam a vida útil da bateria e os serviços móveis de dados.

- Como previsto, as redes sociais se tornaram um tema importante para os serviços sem fio e aplicações.

2010: Previsão de Tendências Wireless

Nós estamos com a cabeça em 2010 e esperamos um ambiente econômico mais estável. Embora nossas projeções para 2009 tenham acertado o alvo, o ambiente macroeconômico instável foi um desafio.

Tendências para a indústria:

Tendência 1: As inovações de dispositivos irão aumentar. A tendência para dispositivos que tiram partido das novas tecnologias de baterias apresenta-se nítida, e memórias em estado sólido se transformarão em produtos a partir de 2010. Entre estas estão as seguintes:

- EBook Readers
- Dispositivos 'slate' ou ‘tablet', incluindo dispositivos de Apple (iPad) e Dell;
- Notebooks e netbooks que carregam mais e rapidamente;
- A categoria UMD, dispositivo ultra móvel, vai finalmente tomar o seu lugar entre os smartphones e netbooks;
- 2010 pressagiará a aceleração de inovações em dispositivos, que terá lugar durante 2011-2015.

Tendência 2 - App Stores - As lojas de aplicações vão proliferar ao ponto de confundir o mercado. De maneira crescente, aplicações populares desenvolvidas ára iPhone, RIM, Android ou Symbian serão modificadas para rodarem em outras plataformas.


Tendência 3 - Os gastos do governo dos EUA com banda larga vão salvar players menores. O financiamento do governo vai ajudar a salvar os fornecedores de equipamentos sitiadas num verdadeiro colapso de suas perspectivas de negócios. Aperto, Redline e Alvarion estão entre os beneficiados.

Tendência 4 - Implantação de infra-estrutura de backhaul vai continuar. O backhaul sem fio chegará a ter ano sobre ano um crescimento de 60% em termos de dados sem fio, à medida que o crescimento se acelera. Operadoras irão implantar backhaul mais como um componente estratégico da rede, fazendo uso desta rede sem fio para balancear relação custo/capacidade.

Tendência 5- Cloud 4G (cloud computing/TIC) estará no centro do palco como um tema importante para as operadoras sem fio. O crescimento dos serviços cloud vai obrigar as operadoras a oferecer maior número de serviços gerenciados de TI que cumprem os objetivo e normas da indústria.

LTE e WiMAX: Tendências de mercado

Tendência 6 - Clearwire-Sprint vão cumprir suas metas de cobertura de mais de 100 milhões de POPs no final do ano. Escala de operações e cobertura são faotores primordiais que têm cercado as perspectivas de crescimento de assinantes - 2010 verá a Clearwire emergir como um concorrente mais digno.

Tendência 7 - Clearwire, Sprint e seus parceiros de cabo passarão para uma posição mais competitiva em relação aos operadores móveis que dispõem de ofertas de um ‘dispositivo quente'.

Tendência 8 - Batalhas legais entre os players de celular, PC, e fornecedores de produtos eletrônicos de consumo vão continuar. A batalha entre Nokia e Apple verá escaramuças adicionais como disputas por direitos de propriedade intelectual desenvolvidas no âmbito da indústria e que se chocam com o movimento de convergência.

Tendência 9 - Verizon não abrirá oficialmente a sua rede de LTE até finais de 2010. No entanto, diversos anúncios de dispositivos e "pré-inauguração" de instalações terão lugar. O que obriga a VZW se manter em LTE é a necessidade de chegar ao mercado com uma completa gama de equipamentos e a falta de pressão da Clearwire. Graças aos progressos alcançados no desenvolvimento da LTE, a Verizon pode se dar ao luxo de ser estratégico e não reacionária.

Tendência 10 - Verizon e AT&T vão continuar a batalha por cobertura e dispositivos. Os ganhos de fatias de mercado que estes dois ‘Juggernauts' experimentaram vai cair: a Sprint finalmente verá uma subida.

Outras tendências que começaram a surgir:

- SoCs vai tornar os multi-dispositivos em WiMAX mais práticos - Os fornecedores do ecossistema de WiMAX serão dos primeiros a fornecer ICs e dispositivos em LTE.

- A conectividade MyFi vai se expandir para AnyFi: computadores portáteis e outros aparelhos em breve poderão vir com capacidade de roteador embutida.

- Operadores a cabo vão ganhar fatias de mercado das operadoras móveis: embora os números continuem baixos em comparação com as normas do setor de telefonia móvel, as ‘cablecos' começam a pressionar com suas vantagens de conteúdo e experiência de presença nos lares dos usuários.
 


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