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ComUnidade
WirelessBrasil
Novembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
08/11/10
• Marco Regulatório de Telecom (16) - Franklin Martins e o "Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias"
Olá, WirelessBR e
Celld-group!
01.
Mais abaixo estão transcritas estas matérias de hoje:
Fonte: Tele.Síntese
[08/11/10]
Martins propõe debate aberto sobre regulação de mídias - por Lúcia Berbert
Fonte: Convergência Digital
[08/11/10]
Governo critica poder das teles e quer aliados na radiodifusão - por Luís
Osvaldo Grossmann
Fonte: Convergência Digital
[08/11/10]
Lula deixa para Dilma Rousseff decisão de brigar por novo modelo de Comunicações
- por Luís Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
02.
Eeita, Dilma Roussef assumiu uma série de compromissos no seu primeiro
discurso.
Estamos na expectativa do que vai ocorrer com relação ao Marco Regulatório
das Telecomunicações, uma necessária e imprescindível revisão e
atualização da legislação que rege o setor.
03.
Infelizmente, este assunto foi "convergido" para "controle social
da mídia" em tempos recentes graças à 1ª Confecom e a atuação que considero
destrambelhada (tendendo para "aloprada") do Sr. Franklin Martins, já tratadas
nestes "posts":
28/10/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (15) - "Franklin Martins vai concluir proposta para
substituir lei de 1962" + BLOCO "RESISTÊNCIA" + "Manifesto em Defesa da
Democracia": mais de 100.00 assinaturas!
• Marco
Regulatório de Telecom (14) - Memória da gestação do Código Brasileiro de
Telecomunicações - por Por Octavio Penna Pieranti e Paulo Emílio Matos Martins
09/10/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (13) - Na contramão dos anseios da sociedade, Franklin
Martins elabora projeto de "controle social" da mídia
04.
Em nossos fóruns almejamos o debate técnico da legislação e a relação
de "posts" com este enfoque está mais abaixo.
Para não deixar dúvidas este problema está resumido nesta matéria, repetida
nesta mensagem:
Fonte: Telecom Online
[13/06/08]
Atualização do marco regulatório consumirá 10 anos
O "controle social da mídia" não está no foco dos nossos Grupos mas estou
acompanhando no "BLOCO Resistência" e abaixo também está uma relação de "posts"
recentes, apenas como informação.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Coleção de "post"
sobre Marco Regulatório de Telecom
02/08/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (12) - Entrevista com o conselheiro José Zunga: "Anatel,
focada no mercado, esquece os interesses da sociedade"
• Marco
Regulatório de Telecom (11) - Comentário de José Smolka sobre o mercado de
telecom e a necessidade de um marco regulatório do setor + Opinião de José
Roberto de Souza Pinto
28/07/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (10) - Convergência entre o "Marco da Internet" e o
"Marco de Telecom"? + Sugestão de "Comissão de sábios"
27/07/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (9) - José Smolka e Rogério Gonçalves continuam o debate
sobre "A Anatel é órgão de Estado ou de governo?"
(atualizado em 29/07/10)
• Marco
Regulatóri
• Marco
Regulatório de Telecom (7) - Rogério Gonçalves comenta msg de José Smolka
25/07/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (6) - José Smolka comenta o assunto: "A Anatel é órgão de
Estado ou de governo?"
• Marco
Regulatório de Telecom (5) - Rogério Gonçalves continua comentando o tema: "A
Anatel é órgão de Estado ou de governo?"
24/07/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (4) - Ethevaldo Siqueira: Marco regulatório ou projeto de
poder?
• Marco
Regulatório de Telecom (3) - Um absurdo! Sem quadros competentes e na ausência
da Anatel governo quer produzir um Marco nas vésperas das eleições
23/07/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (2) - Msg enviada por Rogério Gonçalves ao jornalista
Luiz Queiroz sobre o poder regulatório da Anatel
• Marco
Regulatório de Telecom (1) - Msg de Flávia Lefèvre: "Chance da Liberdade - Novo
Marco Regulatório das Telecomunicações"
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29/10/10
•
"Controle social da mídia" (8) - Rio e Minas também pretendem criar "conselhos"
para controle da mídia
28/10/10
•
"Controle social da mídia" (7) - "O marco regulatório de Franklin Martins" - Msg
de Helio Rosa aos Grupos da ComUnidade•
•
"Controle social da mídia" (6) - Agência das versões oficiais - Editorial
Estadão sobre a criação da União Latino-Americana de Agências Noticiosas (Ulan)
27/10/10
•
"Controle social da mídia" (5) - Valor Econômico: "Estados criam conselhos para
cercear a imprensa"
27/10/10
•
"Controle social da mídia" (4) - A luta continua - por Dora Kramer
27/10/10
•
"Controle
social da mídia" (3) - Blog do M: Brasil assina carta de compromisso da ULAN -
União Latino-Americana de Agências de Notícias, que pretende organizar e
controlar a mídia
26/10/10
•
"Controle social da mídia" (2) - Mais 3 Estados têm projetos para monitorar a
mídia + OAB repudia
•
"Controle social da mídia" (1) aprovado no Ceará: Editoriais da Folha e do
Estadão sobre o tema
09/10/10
•
Marco
Regulatório de Telecom (13) - Na contramão dos anseios da sociedade, Franklin
Martins elabora projeto de "controle social" da mídia
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Fonte: Tele.Síntese
[08/11/10]
Martins propõe debate aberto sobre regulação de mídias - por Lúcia Berbert
O debate sobre a revisão do marco regulatório da comunicação eletrônica deve
acontecer sem ideologia, porque não resolverá as questões que precisam ser
enfrentadas agora, defende o ministro Franklin Martins, da Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República. Ele acredita que um debate
público e transparente encontrará soluções para que esse setor se adapte ao novo
cenário de convergência, que impõe desafios e possibilidades e que avançará de
um jeito ou de outro. “Ou olha para frente ou a jamanta das telecomunicações
atropela a radiodifusão”, disse, lembrando que as empresas de radiodifusão
faturaram R$ 13 bilhões no ano passado, enquanto as de telecomunicações
obtiveram receita de R$ 180 bilhões no mesmo período.
Martins convocou entrevista nesta segunda-feira (8) para falar sobre o Seminário
Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias, que
acontece em Brasília nesta terça e quarta-feira, com a participação de
dirigentes das agências de regulação do setor de diversos países, além de
representantes da Unesco e OCDE e União Européia, para apresentar as
experiências adotadas peles seus países. “O objetivo é qualificar o debate
porque, para além do preconceito, todo mundo sabe que é necessário fazer
regulação do ambiente de convergência de mídias porque nossa legislação é
ultrapassada, o código de telecomunicações é de 1962, quando não havia televisão
em cores ou comunicação via satélite. De lá pra cá mudou radicalmente tudo”,
disse.
Anteprojeto
Segundo o ministro, a convergência de mídia vem dissolvendo paulatinamente e de
forma acelerada a idéia de fronteiras em telecomunicações e radiodifusão na
questão de oferta de conteúdo. “Para resolver essa questão, acreditamos que será
necessária uma pactuação na sociedade, que deverá ser precedido de um debate
público e transparente. Só assim poderemos transformar os desafios e as
possibilidades em crescimento”, acentua.
Martins disse que o governo deve concluir até meados de dezembro um anteprojeto
que trata do ambiente de convergência de mídias. “Será uma proposta de regulação
flexível porque a velocidade das transformações tecnológica nessa área aconselha
que se seja pouco rígido e pouco detalhista na lei, porque as tecnologias e
ambientes de negócios vão mudando. O essencial é que traga os princípios gerais,
liberdade de informação, neutralidade, estímulo à competição e à inovação,
proteção à cultura nacional, regional”, adiantou.
O ministro disse que ainda há dúvidas sobre que caminho seguir, se o dos Estados
Unidos e Reino Unido, que optaram por criar duas agências reguladoras para o
setor, uma para normatizar os aspectos técnicos dos meios eletrônicos, e outra
voltada para conteúdo, que fixa regras de defesa do conteúdo nacional, de
produção regional, de produção independente, princípios gerais de proteção à
privacidade. “Mas que não inclui nada sobre censura”, ressaltou.
Outro ponto que entrará no anteprojeto é a regulamentação dos artigos da
Constituição que tratam de produção nacional, regional e independente (220, 221
e 222). Porém, a participação de capital estrangeiro nas empresas do setor
somente entrará na proposta se o debate público decidir por isso. “Já existe uma
lei que regulamenta isso”, disse Martins.
O ministro disse que o anteprojeto será entregue à presidente eleita, Dilma
Rousseff, que definirá se dará prosseguimento ou não. Mas acredita que, da mesma
forma que no primeiro governo Lula foi fundamental estabelecer um novo marco
regulatório e refundar o Estado na questão da energia para se impedir novos
apagões, nesse mandato que será iniciado em janeiro, as comunicações terão um
destaque semelhante. “É necessário que tenha um novo marco regulatório que dê
segurança aos investidores, possibilidade de competição, que permita a inovação,
que garanta os direitos dos cidadãos e que promova uma grande oferta de
informações e conhecimentos, ingredientes vitais para o exercício da cidadania”,
concluiu.
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Fonte: Convergência Digital
[08/11/10]
Governo critica poder das teles e quer aliados na radiodifusão - por Luís
Osvaldo Grossmann
Se o apagão de energia de 2001 de certa forma facilitou a elaboração e um novo
modelo para o setor elétrico, o governo tenta ganhar aliados entre os
radiodifusores para um novo modelo de comunicações no país ao evocar o poder
econômico das teles.
“No ano passado, enquanto a radiodifusão faturou R$ 13 bilhões, o setor de
telecomunicações faturou R$ 180 bilhões. Se não tivermos uma nova pactuação, se
prevalecer o mercado, o mais forte vai ganhar”, disparou o ministro chefe da
Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins.
O ministro se esforça para superar a discussão ainda rasteira de que esse novo
modelo traria algum tipo de censura aos meios de comunicação, por conta da
criação de conselhos que serviriam como observatórios da mídia. “As pessoas têm
dificuldades de entrar no conteúdo qualificado, daí surgem esses ‘fantasmas’”,
disse ele.
O ministro parece preferir apostar no “fantasma” das teles, que efetivamente
assombram as emissoras de rádio e televisão graças ao uso da internet para a
transmissão de conteúdos – e, consequentemente, pela disputa de fatias cada vez
maiores do bolo publicitário.
“Com a internet, o mundo mudou. Ou a gente olha para a frente, para o futuro, ou
vamos ficar olhando para trás enquanto a jamanta das telecomunicações passa por
cima”, insistiu Franklin Martins.
Angariar algum apoio junto à radiodifusão parece mesmo crucial. Embora tenha
evitado detalhar o conteúdo do anteprojeto de lei para esse novo modelo do setor
de comunicações, Martins não escondeu que entre os alvos estão as
regulamentações de princípios constitucionais que dizem respeito aos
radiodifusores.
“É um absurdo que 22 anos depois da Constituição itens como produção regional,
produção independente e concentração de meios ainda não tenham sido
regulamentados. Os artigos que ainda estão esperando regulamentação terão uma
proposta”, disse o ministro. Tratam-se, especialmente, dos artigos 220 e 221 da
Constituição Federal.
Por outro lado, Martins sustentou que o projeto não tocará na questão do capital
dos portais de internet – ponto de atrito entre radiodifusão e teles numa
discussão se os portais que possuem conteúdo jornalístico deveriam obedecer o
limite de 30% de capital estrangeiro. “Essa é uma questão a ser definida pelo
Judiciário”, disse o ministro.
Segundo Martins, um dos pontos que ainda está em debate é a criação de uma nova
agência reguladora, especializada em conteúdo, ou se essa função será acumulada
pela Anatel. Ele lembrou que o modelo com duas agências foi o preferido pelo
continente europeu, enquanto a centralização das duas tarefas existe nos Estados
Unidos (FCC) e na Inglaterra (Ofcom).
“Já temos uma agência que regula os meios eletrônicos do ponto de vista técnico,
que é a Anatel. Alguns países optaram pelo modelo com duas agências, separando a
questão do conteúdo. Outros tem uma só para ambos. Ainda estamos discutindo se
teremos uma ou duas agências”, explicou. Acompanhe os principais trechos da
entrevista do ministro Franklin Martins, na CDTV, do Portal Convergência
Digital.
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Fonte: Convergência Digital
[08/11/10]
Lula deixa para Dilma Rousseff decisão de brigar por novo modelo de Comunicações
- por Luís Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
Assim como o início do primeiro governo do presidente Lula cuidou de um novo
modelo para o setor elétrico, o ministro chefe da Secretaria de Comunicação
Social, Franklin Martins, espera que entre os primeiros encaminhamentos da
presidente Dilma Roussef esteja o novo modelo para as comunicações.
Um anteprojeto de lei, que se espera concluído até meados de dezembro, será
entregue à Dilma Rousseff, a quem caberá a decisão sobre avançar ou não nesse
tema. “Todo mundo sabe que é necessária uma legislação para o ambiente de
convergência de mídias. A atual está defasada. A presidenta pode muito bem achar
que não cabe, mas acho que ela sabe da importância disso”, afirmou Martins.
Com a entrega de um anteprojeto para o que seria o novo marco legal das
comunicações – e que trate de telecom, radiodifusão e internet – o governo Lula
deixa para a sucessora decidir se vai ou não comprar a briga com os diferentes
atores que ainda resistem às mudanças.
“O governo, no primeiro mandato do presidente Lula, decidiu refundar o Estado na
questão da energia. Acho que agora as telecomunicações têm a mesma necessidade
de um novo marco legal”, disse Martins, que nesta segunda-feira, 8/11, concedeu
entrevista para falar de um Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas
e Convergência de Mídias, organizado pela Secom e que acontecerá nesta semana em
Brasília.
O objetivo do seminário é discutir o que outros países estão fazendo diante da
convergência de mídias e, assim, subsidiar a elaboração do anteprojeto. Mas a
comparação com o que aconteceu com o setor elétrico entre 2003 e 2004 não parece
gratuita.
Afinal, foi Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia, a responsável
pela elaboração do novo marco legal da energia. A diferença é que as
resistências à substituição do modelo criado durante o governo de Fernando
Henrique Cardoso foram de certa forma reduzidas pelo trauma do apagão de 2001.
Acompanhe os posicionamentos de Franklin Martins, na CDTV, do Portal
Convergência Digital.
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